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O economista Paulo Rebelo de Castro fez as vezes da oposição nesta segunda-feira (10), durante a reunião suprapartidária em homenagem aos 50 anos do ex-governador Eduardo Campos (PSB), que acontece no Recife. Ao discursar, Rebelo pontuou a crise econômica nacional e a inércia do governo federal diante do atual quadro.

Com duras palavras, o estudioso disse que "o Brasil merece mais" do que aquilo que tem hoje. "Quando Brasília se lembrar do Brasil queremos saber o que eles farão. Nós sabemos a agenda que Eduardo faria", observou.

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Segundo Rebelo, o governo "agora nos empurra a mais grave crise financeira" já vista e Eduardo Campos poderia modificar esse quadro, pois ele "não fazia política com falsa euforia". "Podemos sair porque estamos embalados do lema que Eduardo nos deixou: não vamos desistir do Brasil", cravou. E convoca: "está aí o dia 16 de agosto. Vamos empurrar as portas de Brasília".

Citando a má gestão econômica e a falta de um conselho gestor federal, o economista pontuou que entre as soluções políticas para o país está o atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmim (PSDB). "Se tem um homem que se ombreia a Eduardo Campos é Geraldo Alckmim. Chega de enrolação", disparou.

No evento, o economista não foi o único a pontuar críticas à gestão da presidente Dilma, mas ao contrário do prefeito Geraldo Julio, por exemplo, não poupou as palavras diante do ministro da Defesa, Jaques Wagner, e do líder do PT no Senado, Humberto Costa. Este, inclusive, deixou a cerimônia antes de acabar.

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