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A série "The Snoopy Show", que comemora os 70 anos da tirinha "Peanuts", do cartunista Charles Schulz (1922-2000), ganhou um novo trailer. O novo desenho estreia na Apple TV em 5 de fevereiro e terá seis episódios.

No trailer, é possível ver o momento em que o cãozinho Snoopy e Charlie Brown se encontraram pela primeira vez e iniciaram uma forte amizade. Durante a série, Snoopy buscará por aventuras que enlouquecerá seu tutor, como andar de moto, escalar montanhas e esquiar na neve.

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A tirinha "Peanuts", também conhecida no Brasil como "Minduim", foi publicada de 1950 a 2000, marcou a história dos quadrinhos e influenciou o trabalho de futuros personagens, como "Garfield" (1978), "Mafalda" (1973) e "Calvin e Haroldo" (1995).

Em comemoração aos 70 anos da clássica tirinha de jornal "Peanuts", conhecida no Brasil como "Minduim", o serviço de streaming Apple TV+ lançará a série "The Snoopy Show" em fevereiro de 2021. A atração que traz um dos cachorros mais populares do mundo retomará às origens do desenho em 2D e terá aventuras inéditas.

No vídeo de lançamento é possível ver o carismático Snoopy aprendendo truques novos e causando muitas confusões sobre a tutela de Charlie Brown. Também estão confirmados os amigos dos personagens e o famoso passarinho Woodstock.

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Confira o trailer:

"Peanuts" foi publicado de 1950 a 2000 pelo cartunista Charles Schulz (1922-2000). A tirinha de Snoopy marcou a história dos quadrinhos e é considerada como uma das mais influentes da mídia.

Franklin, o primeiro personagem negro de Peanuts, a famosa história em quadrinhos sobre as aventuras de Snoopy, comemora nesta terça-feira (31) seus 50 anos de existência, graças a uma professora de Los Angeles ansiosa para ver mais diversidade racial nas publicações infantis.

Nascido em 31 de julho de 1968, em momentos de forte tensão racial nos Estados Unidos, Franklin foi o primeiro menino negro a se unir às aventuras de Charlie Brown, seu cachorro Snoopy, sonhador e filósofo, e seus amigos.

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Após o assassinato de Martin Luther King em abril de 1968, as tensões raciais não diminuíram em um Estados Unidos marcado pelo Movimento pelos Direitos Civis.

"Desde a morte de Martin Luther King, me pergunto o que posso fazer para mudar as condições em nossa sociedade que levaram a esse assassinato", escreveu em 15 de abril Harriet Glickman, uma professora de Los Angeles, em uma carta dirigida ao criador de Peanuts, o americano Charles Schulz.

A tirinha cômica Peanuts, publicada diariamente nos jornais desde 1950, já era muito popular naquele momento.

"Acredito que é possível fazer algo através das histórias em quadrinhos" para conseguir melhores relações interétnicas, continuou. "Acredito que introduzir meninos negros no grupo de personagens de Schulz poderia ter algum impacto".

Sua carta agora é exibida no Museu Charles M. Schulz, na Califórnia.

Alguns dias depois, o desenhista lhe respondeu explicando que estava ciente do problema mas que, como ele não era negro, tinha medo de "tratar de forma paternalista nossos amigos negros".

Harriet Glickman continuou enviando-lhe cartas para pedir a inclusão em sua história em quadrinhos.

Finalmente, no dia 31 de julho, Charlie Brown apareceu na praia conversando com Franklin, que logo se tornaria uma parte importante de sua história junto com Lucy, Schroeder e Linus.

"Toda a sua família está na praia, Franklin?", perguntou-lhe Charlie Brown neste primeiro encontro. "Não, meu pai está no Vietnã", respondeu.

"Meu pai é barbeiro", continuou Charlie Brown. "Esteve em uma guerra, mas não sei qual".

Na indústria dos comics, dirigida principalmente à classe média branca dos Estados Unidos, o personagem de Franklin era então uma novidade.

Dois anos antes, o primeiro super-herói negro da Marvel, Pantera Negra, havia feito sua primeira aparição, criado pelos mestres do gênero, Stan Lee e Jack Kirby.

A reação foi majoritariamente positiva, disse Schulz mais tarde, embora um editor do sul do país tenha lhe escrito queixando-se de que Franklin e Charlie Brown iam à escola juntos.

Uma porção de fofura chegará em breve nas telas do cinema. Um dos personagens mais lindos da história dos desenhos, a turminha do Snoopy, ganhou seu primeiro longa-metragem - e em 3D. A produção ficou a cargo de Craig Schulz, um dos filhos de Charlie Schulz, criador dos Peanuts. Em entrevista ao jornal USA Today, Craig afirma que os fãs já vêm pedindo há muito tempo este longa, mas que agora será o momento certo de lançar. A data de lançamento está prevista para o dia 6 de novembro de 2015, nos Estados Unidos, ano em que a história completará 65 anos de existência. 

Sucesso na TV e principalmente nos quadrinhos, o longa será sobre "um garoto de cabeça redonda e seu cão", afirma o filho do cartunista, Shulz, em entrevista ao site Slashfilm. Ainda não foram divulgadas muita coisa sobre o longa, apenas que o Snoopy será visto com o Charlie Brown, Woodstock e Patty Pimentinha, leia-se Turma do Minduim, e não falará em Peanuts, tudo indica que se comunicará por pantomima, ou seja, teatro gestual. No longa ainda não se descarta um interesse do cachorro pela poodle Fifi. 

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Segundo os produtores do filme, esta não será uma versão atualizada da história. "Snoopy não fará rap, ninguém fará twerking, estamos em boas mãos. Voaremos com Snoopy em seu mundo de fantasia", contou o diretor, Steve Martino, em entrevista a um site internacional. O filme, que ainda não tem nome definido, tem direção de  Steve Martino (de A Era do Gelo 4  Horton e o Mundo dos Quem),  roteiro de Craig Schulz, Bryan Schulz (neto de Charles e filho de Craig) e Cornelius Uliano.

Para matar a saudade e ficar ainda mais ansioso para a estreia, a 20th Century Fox Animation e Blue Sky Studios, de Rio e A Era do Gelo, divulgaram os primeiros teasers da produção na terça-feira (18):

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