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No último domingo (30), um dia após a notícia do falecimento do filho do técnico Abel Braga, os filhos de Claudemir Peixoto, treinador do Penapolense, morreram em um acidente de carro, no interior de São Paulo. Um menino de 10 anos e uma adolescente de 14, além de um sobrinho do técnico, de 12 anos, estavam no banco traseiro do carro e morreram. Outro garoto de 13 anos foi socorrido em estado gravíssimo com traumatismo craniano.

O carro era conduzido pela esposa de Claudemir, que foi socorrida e liberada, assim como uma outra passageira que estava no banco da frente. A causa do acidente ainda é desconhecida. Os filhos do treinador haviam passado o fim de semana em Cesário Lange, interior do Estado, e retornavam para São Paulo. 

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O Penapolense declarou luto de três dias e emitiu uma nota oficial por meio de sua página no Facebook. Confira:

O presidente do Clube Atlético Penapolense, Luiz Gomes Mariano decretou luto oficial na equipe tão logo recebeu a notícia da morte do casal de filhos do treinador Claudemir Peixoto vítimas de um acidente automobilístico na tarde deste domingo. Um veículo com atletas, diretores e comissão técnica irá partir na madrugada desta segunda-feira para São Paulo, onde ocorrerá o velório. Conforme informação da Imprensa, no acidente, além dos filhos de Claudemir Peixoto, ambos adolescentes, também faleceu um terceiro envolvido, que segundo seria amigo da família. Os nomes não foram divulgados. A terceira vítima fatal também seria menor de idade. O acidente ocorreu na tarde deste domingo (30) na rodovia Castello Branco, em Tatuí (SP). Segundo a polícia, a motorista perdeu o controle e capotou o veículo com seis pessoas por cerca de 50 metros. Uma adolescente de 14 anos e dois meninos, de 12 e 10 anos, que estavam no banco traseiro do carro morreram. Outro garoto, de 13 anos, foi socorrido em estado gravíssimo com traumatismo craniano, informou a polícia.

A motorista e a filha dela, que estava no banco do passageiro, na frente do carro, e é mãe de duas vítimas, foram socorridas e liberadas. A causa do acidente é desconhecida. O acidente foi na pista sentido interior-capital. A família é de São Paulo e voltava para casa após passar fim de semana em Cesário Lange. Os filhos de Claudemir Peixoto haviam ficado até sexta-feira em Penápolis e foi levado por ele até Cesário Lange, onde o treinador seguiu viagem até Rio Claro onde na noite de sábado o Penapolense derrotou o Velo Clube. A diretoria, chocada com a informação da qual pegou a todos de surpresa, se solidariza com a família neste momento de dor ao mesmo tempo em que deseja que todas tenham força para superar este momento de dor.

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O São Paulo estreou neste domingo no Campeonato Paulista com uma boa vitória sobre o Penapolense, no estádio Tenente Carriço, em Penápolis (SP), por 3 a 1. Com gols de Michel Bastos, Luis Fabiano e Reinaldo, a equipe tricolor levou a melhor em um jogo marcado pelo forte calor. Com o gol marcado, o centroavante chegou aos 200 com a camisa tricolor e está cada vez mais perto de quebrar novas marcas, já que só perde na artilharia histórica do clube para Gino Orlando, com 233 gols, e para Serginho Chulapa, com 242.

Em começo de temporada, as equipes traziam novidades ou desfalques importantes. No caso do Penapolense, os principais nomes da equipe eram o meia Wellington Bruno, que teve passagem recente pelo Flamengo, e o volante Washington, ex-Palmeiras.

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No lado do São Paulo, o que chamava mais a atenção eram os desfalques do meia Paulo Henrique Ganso e do volante Souza, ambos entregues ao departamento médico. A vaga de Ganso ficou com Thiago Mendes, recém-contratado do Goiás. A de Souza ficou com Maicon.

O JOGO - A primeira finalização de maior perigo foi do Penapolense, que se mostrava um pouco mais agressivo em campo. Aos 6 minutos, o atacante Diego Rosa recebeu bom passe pela esquerda, mas não aproveitou a excelente chance, chutando a bola muito acima do gol de Rogério Ceni.

A equipe da casa aproveitava bastante o fator campo e calor que fazia na primeira etapa no interior paulista. Aos 9 minutos, Rogério Ceni voltou a ser acionado, depois de uma bola cruzada e rasteira na área que quase chegou aos pés do atacante Crislan, não fosse a intervenção do ídolo tricolor.

Aos 13 minutos, o São Paulo abriu o marcador em seu primeiro lance mais agudo de ataque. Depois de receber a bola de Alan Kardec pouco antes da entrada da área, o meia Michel Bastos mandou um chute forte, sem chances para o goleiro Leandro Santos. A bola estufou as redes e fez a festa da torcida são-paulina em Penápolis.

Com o gol, o São Paulo equilibrou um pouco mais a partida, disputada com sol escaldante. O Penapolense voltou a chegar com perigo somente aos 20 minutos, quando Diego Rosa aproveitou a bobeada da zaga tricolor, recebeu a bola na entrada da grande área e chutou na rede, mas pelo lado de fora.

Aos 29 minutos, a equipe da capital quase ampliou o marcador. Depois de receber bola alçada na área, Alan Kardec se livrou do marcador e chutou rasteiro para desvio decisivo da zaga rival para fora.

As equipes seguiram até o fim da primeira etapa com alguns lances isolados de ataque não agudos. As dificuldades de começo de temporada eram visíveis e, além deste detalhe, o calor intenso atrapalhava e fazia os jogadores recorrerem com frequência às garrafinhas de água a cada lance parado.

Aos 40 minutos, o São Paulo ainda teve uma boa chance com Luis Fabiano. Ele recebeu cruzamento rasteiro de Michel Bastos e só não fez o gol porque o goleiro Leandro Santos fez importante defesa, espalmando a bola para a linha de fundo.

Na volta para o segundo tempo, o técnico Muricy Ramalho substituiu Alan Kardec por Jonathan Cafu. O Penapolense quase empatou antes de se completar o primeiro minuto da etapa inicial, depois de uma grande jogada do meia Rafael Costa, que teve chute defendido por Rogério Ceni.

O que a torcida de Penápolis não esperava é que o São Paulo devolvesse o lance de perigo de uma maneira tão rápida e em forma de gol. No lance seguinte, Michel Bastos cruzou com categoria para Luis Fabiano, que não perdeu a oportunidade e tocou para os fundos das redes, fazendo a festa pelo seu 200.º gol.

Foi um balde de água fria na equipe do Penapolense. Não por acaso, o técnico Narciso mudou os planos e esgotou as três substituições permitidas antes dos 20 minutos, trocando o volante Gilmak pelo volante Fernando; o meia Rafael Costa pelo atacante Rafael Ratão; e Diego Rosa também pelo atacante Dimba.

Enquanto o Penapolense tentava reverter o placar com as modificações, o São Paulo administrava a partida com lances isolados que levavam perigo ao goleiro Leandro Santos. Aos 20 minutos, Jonathan Cafu roubou a bola e tocou para Luis Fabiano arrematar. O chute cruzado, que contou com desvio do goleiro, passou muito perto do gol adversário, mas seguiu para a linha de fundo.

Aos 25 minutos, a equipe do interior paulista teve uma boa oportunidade de marcar com o meia Wellington Bruno. Ele recebeu a bola fora da grade área e arriscou um chute que levou certo perigo para Rogério Ceni, mas foi para a linha de fundo. Aos 32, depois de começar a ganhar mais território em campo, o Penapolense chegou ao primeiro gol. Após um passe de Dimba para o centro da área, o atacante Crislan chutou para o fundo das redes tricolores e fez a torcida local ter a esperança do empate.

Quando se imaginava um eventual placar igualado em Penápolis, o São Paulo chegou ao terceiro gol, aos 40 minutos. Depois de uma jogada pela esquerda, o lateral Reinaldo, que havia acabado de entrar no lugar de Carlinhos, cruzou para a área. A bola desviou nas pernas do zagueiro rival Jaílton, enganou o goleiro e morreu no fundo do gol, decretando o placar final da partida.

Na próxima rodada, o São Paulo receberá o Capivariano no estádio do Pacaembu, nesta quarta-feira, às 19h30. O Penapolense enfrentará o Red Bull Brasil, em Campinas, no estádio Moisés Lucarelli, no mesmo dia e horário.

FICHA TÉCNICA

PENAPOLENSE 1 x 3 SÃO PAULO

PENAPOLENSE - Leandro Santos; Arnaldo, Jailson, Gualberto e João Lucas; Gilmak (Fernando), Washington, Rafael Costa (Rafael Ratão) e Wellington Bruno; Crislan e Diego Rosa (Dimba). Técnico: Narciso.

SÃO PAULO - Rogério Ceni; Bruno, Rafael Toloi, Edson Silva e Carlinhos (Reinaldo); Denilson, Maicon, Thiago Mendes e Michel Bastos; Alan Kardec (Jonathan Cafu) e Luis Fabiano (Alexandre Pato). Técnico: Muricy Ramalho.

GOLS - Michel Bastos, aos 13 minutos do primeiro tempo; Luis Fabiano, a 1, Crislan, aos 32, e Reinaldo, aos 40 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Dimba (Penapolense); Thiago Mendes, Bruno e Denílson (São Paulo).

ÁRBITRO - Guilherme Ceretta de Lima.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Tenente Carriço, em Penápolis (SP).

Acabou neste domingo, pelas mãos do ídolo Narciso, a série invicta do Santos. Sem perder desde 17 de novembro do ano passado, a equipe da Vila Belmiro conheceu seu primeiro revés em 2014 neste domingo, em Penápolis, vítima da Penapolense, que goleou por 4 a 1 pela oitava rodada do Paulistão. Leandro Damião não só passou em branco como cometeu o pênalti que permitiu à equipe da casa abrir o placar aos 9 minutos de jogo.

O resultado é pior para o São Paulo do que para o Santos. Isso porque o Penapolense foi a 15 pontos e passou a equipe tricolor (13) na liderança do Grupo A. Quarta, em Penápolis, recebe a Portuguesa para tentar a quinta vitória seguida. Já o Santos segue líder do Grupo C, com 19 pontos e folga de cinco sobre o São Bernardo, segundo colocado. Quinta o rival é o Atlético Sorocaba, na Vila.

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O JOGO - A partida começou com tudo. Logo com 3 minutos, Mena cruzou da direita e três santistas foram para a bola. Geuvânio atrapalhou Cícero e, na pequena área, perdeu ótima chance, mandando no travessão. Cinco minutos depois, Alexandro invadiu a área pela direita e foi calçado por Leandro Damião dentro da área. Pênalti que o rodado Guaru não desperdiçou.

Por mais alguns minutos a partida foi movimentada. Geuvânio quase marcou sem querer, num cruzamento errado, mas Samuel estava esperto e mandou para escanteio. O goleiro trabalhou também muito bem em cabeceio de Gustavo Henrique, praticamente à queima roupa. Do outro lado, Aranha fez lambança. Ao tentar interceptar um contra-ataque, pegou fraco na bola ao invés de dar chutão e, por sorte dele, Douglas Tanque errou o chute com o gol vazio.

Depois dos 23 minutos o jogo caiu muito de qualidade. E seguiu sonolento até os 44, quando o Santos empatou. Geuvânio levantou na área e Cícero cabeceou de peixinho para deixar tudo igual.

Assim como na primeira etapa, o segundo começou bom. E o enredo foi parecido. Com 4 minutos, Alan Santos arriscou de meia distância e Samuel pegou a primeira boa chance santista. Mas, novamente, quem marcou foi o Penapolense. Aos 6, Alexandro tocou para Guaru na área e o meia só rolou para Douglas Tanque, artilheiro da base do Corinthians, mandar para o gol.

Para não perder a invencibilidade, o Santos partiu para o ataque e ameaçou com Alan Santos, novamente de longe. Mas, aos 22, Gustavo Henrique fez falta dura no meio-campo, levou o segundo amarelo e acabou expulso.

Com um a menos, o Santos acabou sendo goleado. Aos 39, Alexandro levantou para Petros, que bateu forte na saída de Aranha. Dois minutos depois, um contra-ataque fulminante acabou com Alexandro indo para as redes. Ainda deu tempo de, no finalzinho, Petros levar o vermelho por bater boca com Arouca.

FICHA TÉCNICA:

PENAPOLENSE 4 X 1 SANTOS

PENAPOLENSE - Samuel; Rodnei, Jaílton, Gualberto e Rodrigo Biro; Petros, Liel, Guaru (Phil) e Washington; Douglas Tanque (Neto) e Alexandro (Lucas). Técnico - Narciso.

SANTOS - Aranha; Cicinho, Neto, Gustavo Henrique e Mena; Arouca, Alan Santos e Cícero; Geuvânio (Rildo), Thiago Ribeiro (Gabriel) e Leandro Damião (Stéfano Yuri). Técnico - Oswaldo de Oliveira.

GOLS - Guaru, de pênalti, aos 9, e Cícero, aos 44 minutos do primeiro tempo. Douglas Tanque, aos 6, Petros, aos 39, e Alexandro, aos 41 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - José Claudio Rocha Filho.

CARTÕES AMARELOS - Mena e Alan Santos.

CARTÃO VERMELHO - Gustavo Henrique e Petros.

RENDA - R$ 219.125,00.

PÚBLICO - 6.353 pagantes.

LOCAL - Estádio Tenente Carriço, em Penápolis.

O Palmeiras soube se aproveitar da vantagem numérica diante do Penapolense, nesta quinta-feira, e manteve-se com 100% de aproveitamento no Campeonato Paulista. Com um a mais desde o fim do primeiro tempo, após a expulsão de Heleno, o time de Gilson Kleina teve a tranquilidade necessária para chegar à quarta vitória na competição ao fazer 1 a 0 no Pacaembu. Marquinhos Gabriel marcou o único gol da partida.

O resultado manteve o Palmeiras na liderança do Grupo D, agora com 12 pontos, cinco à frente do segundo colocado Mogi Mirim. A equipe de melhor campanha no Paulista até o momento volta a campo no domingo para o clássico com o São Paulo, no Pacaembu. O Penapolense, por outro lado, é o quarto do Grupo A, com apenas três pontos, e pega no domingo o Mogi Mirim, em casa.

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Na primeira partida sem Henrique, negociado para o Napoli, o Palmeiras não teve a mesma capacidade de criação das primeiras três rodadas, principalmente no truncado primeiro tempo. A expulsão de Heleno, no entanto, deu aos donos da casa espaço para chegar ao gol. Depois da boa estreia contra o Atlético Sorocaba, Marquinhos Gabriel voltou a mostrar serviço e melhorou a equipe ao entrar na vaga de Valdivia no intervalo.

O JOGO - O Palmeiras começou com o controle da partida e levou perigo duas vezes antes dos 20 minutos. Aos sete, após cruzamento de Juninho, Leandro dominou no peito e a defesa do Penapolense, ao tentar tirar, quase marcou contra. Aos 17, Valdivia roubou a bola na intermediária e, mesmo com Leandro livre, resolveu arriscar de fora, mas jogou por cima.

O time do interior acertou a marcação e conseguiu equilibrar o duelo. A posse de bola era toda do Palmeiras, mas os contra-ataques eram perigosos. Um deles saiu aos 24 minutos, quando Petros recebeu e arriscou de fora, exigindo boa defesa de Fernando Prass.

A forte marcação de ambos os lados resultava em muitos cartões - foram quatro amarelos antes dos 20 minutos. Logo no início, Heleno recebeu o seu por entrada dura em Lúcio. Aos 41 minutos, ainda no primeiro tempo, o volante do Penapolense foi para o vestiário mais cedo por solada nas costas de Wesley.

Com um a mais o Palmeiras teve mais espaço e quase marcou com Mazinho, que aproveitou rebote do coleiro Samuel Pires, mas jogou na rede pelo lado de fora. No início do segundo tempo, o time da casa criou sua melhor chance até então. Logo aos dois minutos, após escanteio batido da direita, Marcelo Oliveira cabeceou no travessão. Na sobra, Lúcio isolou.

Aos 11, Marquinhos Gabriel, que entrou no intervalo na vaga de Valdivia, aproveitou bobeira da zaga, roubou e bateu, mas parou em Samuel Pires. Na sobra, Leandro quase marcou, mas Gualberto afastou. Dois minutos depois, o Palmeiras criou boa jogada pela direita, Wesley tocou para Wendel, que, mesmo sem ângulo, arriscou. O goleiro do Penapolense apareceu outra vez para evitar o primeiro.

O jogo era de ataque contra defesa, com os dez jogadores do Penapolense da intermediária para trás quando o Palmeiras tinha a bola. De tanto insistir, o time da casa finalmente abriria o placar aos 21 minutos. Marquinhos Gabriel achou Alan Kardec, que, pela direita, tentou o cruzamento. Samuel Pires rebateu e o próprio Marquinhos Gabriel mandou para a rede.

O gol relaxou o Palmeiras, que passou a tocar a bola no campo de ataque, esperando o tempo passar. Wesley parecia ser o único que buscava o segundo gol e quase marcou em dois chutes de longe. Quando a vitória parecia garantida, o Penapolense assustou em um contra-ataque. Lucas avançou pela esquerda e cruzou para Rafael Ratão, que desviou cruzado. A bola passou em frente ao gol.

 

FICHA TÉCNICA:

PALMEIRAS 1 X 0 PENAPOLENSE

PALMEIRAS - Fernando Prass; Wendel, Lúcio, Wellington e Juninho; Marcelo Oliveira, Wesley, Valdivia (Marquinhos Gabriel) e Mazinho (Felipe Menezes); Alan Kardec e Leandro (Serginho). Técnico: Gilson Kleina.

PENAPOLENSE - Samuel Pires; Rodnei, Jaílton, Gualberto e Rodrigo Biro; Heleno, Liel (Fernando), Washington, Petros e Guaru (Rafael Ratão); Alexandro (Lucas). Técnico: Narciso.

GOLS - Marquinhos Gabriel, aos 21 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Flávio Rodrigues de Souza.

CARTÕES AMARELOS - Juninho, Leandro, Wendel, Serginho (Palmeiras); Gualberto, Rodrigo Biro (Penapolense).

CARTÃO VERMELHO - Heleno (Penapolense).

RENDA - R$ 410.187,50.

PÚBLICO - 11.232 pagantes.

LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

O São Paulo acertou a contratação do atacante Silvinho, que defendeu o Penapolense no Paulistão, e já o inscreveu para a disputa da Libertadores, ocupando o lugar do volante Casemiro, que está emprestado para o Real Madrid. "Como o prazo se encerrava nesta terça, avançamos na negociação, concluímos e já inscrevemos o jogador", explica João Paulo de Jesus Lopes, vice-presidente de futebol do clube.

Silvinho é um atacante de velocidade, que atua pelos lados do campo, e chega para ser mais uma opção para o técnico Ney Franco. Contra o próprio São Paulo, em duelo no último domingo, no Morumbi, válido pelas quartas de final do Paulistão, ele foi muito bem e infernizou a zaga - o jogo terminou com vitória são-paulina por 1 a 0.

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"Já vínhamos acompanhando alguns jogadores do futebol do interior e ele chamou a nossa atenção. É um jogador que pretendemos utilizar, mas claro que a opção de escalação é do técnico", afirma João Paulo de Jesus Lopes.

O Boletim Informativo Diário da CBF oficializou nesta terça-feira a contratação pelo São Paulo do jogador que está com 22 anos. Silvinho nasceu em Guajará-Mirim, em Rondônia, e foi formado nas categorias de base do Corinthians. O atleta pertence ao Grupo DIS.

O São Paulo sofreu, chegou a ser vaiado por parte da torcida, mas conseguiu a vaga nas semifinais do Campeonato Paulista neste domingo. A equipe venceu o Penapolense por 1 a 0, no Morumbi, e fará um clássico diante do Corinthians no próximo final de semana para decidir uma vaga na decisão da competição. O gol salvador foi marcado contra, pelo zagueiro Jaílton, após boa jogada de Osvaldo.

Líder da primeira fase do Paulista, o São Paulo teve mais dificuldade que o esperado diante do oitavo colocado, mas conseguiu a vaga. Agora, as atenções estarão voltadas para a Libertadores, já que o time do técnico Ney Franco inicia as oitavas de final diante do Atlético-MG na quinta-feira, no Morumbi, às 20h15.

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A principal novidade do São Paulo era a presença de Luis Fabiano. Recuperado de lesão na coxa esquerda, ele voltava a figurar na escalação depois de seis partidas fora. O atacante sofreu muito com a marcação adversária, chegou a colocar duas bolas no travessão, mas não deixou sua marca.

O JOGO - Mesmo diante de um Morumbi com bom público empurrando o time da casa, o Penapolense não se intimidou e complicou bastante a vida do São Paulo no início da partida. A equipe do interior não afrouxava na marcação e até levava perigo nas raras vezes em que ia ao ataque. Em uma delas, aos 14 minutos, Liel veio pelo lado direito e encheu o pé de longe. Rogério desviou.

Aos poucos, o São Paulo passou a ficar mais com a posse de bola e criar boas jogadas, principalmente pelo lado esquerdo, com Thiago Carleto. Aos 24 minutos, o lateral recebeu pela intermediária, avançou e encheu o pé. A bola passou rente à trave. Com a dificuldade para entrar na área, a equipe da casa arriscava de longe, como aos 31, com Osvaldo, que exigiu boa defesa de Marcelo.

Os chutes de longa distância eram o único meio de levar perigo ao gol adversário, mas Marcelo impedia que as chances se transformassem em gols. Aos 39, Denilson aproveitou boa jogada de Jadson e bateu pelo lado direito, mas o goleiro fez outra grande defesa. Depois, foi a vez do próprio Jadson arriscar e parar em Marcelo.

O Penapolense conseguia segurar o São Paulo e apostava nos contra-ataques com o veloz Silvinho. O atacante infernizava a vida de Lúcio, aos 42 minutos fez bela jogada para cima do zagueiro e atrasou para Guará. Sozinho, o meia isolou ótima oportunidade.

O time do interior voltou melhor para o segundo tempo e já não se preocupava exclusivamente em não levar gols. Pelo contrário, foi para cima e levava bastante perigo ao São Paulo. Aos dois minutos, Jaílton cabeceou após cobrança de falta e parou em Rogério Ceni. O goleiro voltou a salvar os mandantes aos oito, após bom chute de Silvinho.

O São Paulo estava encurralado e as primeiras vaias já eram ouvidas no Morumbi. Aos dez minutos, foi a vez de Fernando quase marcar, em chute forte, de longe, que passou raspando o travessão. Em uma esporádica ida ao ataque, o time da casa quase marcou com Luis Fabiano, que cabeceou cruzamento de Jadson no travessão.

A oportunidade animou a equipe, que acordou e foi para cima. Aos 15 minutos, Osvaldo quase abriu o placar em chute colocado de fora da área. O jogo ficou equilibrado. De um lado o Penapolense via que podia surpreender, do outro, o São Paulo se via nervoso, pressionado pelas vaias da torcida.

Aos 22 minutos, Luis Fabiano acertou outra bola no travessão, após erro da defesa adversária. O gol são-paulino estava amadurecendo e saiu aos 26 minutos. Osvaldo fez bela jogada pela esquerda, passou por Niander e cruzou para área. Jaílton tentou afastar, mas tocou contra o próprio gol.

As vaias da torcida se transformaram em gritos de "olé" com a vantagem e a tranquilidade voltou aos jogadores do São Paulo. O Penapolense ainda tentava ir para cima, mas agora era o time do interior que estava nervoso e pressionado. Sérgio Mota ainda teve uma grande oportunidade, da linha da pequena área, mas Rogério fez uma defesa incrível e garantiu a vitória.

 

FICHA TÉCNICA:

SÃO PAULO 1 X 0 PENAPOLENSE

SÃO PAULO - Rogério Ceni; Paulo Miranda (Rodrigo Caio), Lúcio, Rafael Toloi e Thiago Carleto; Wellington (Douglas), Denilson, Jadson (João Schmidt) e Paulo Henrique Ganso; Osvaldo e Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco.

PENAPOLENSE - Marcelo; Niander, Jaílton, Gualberto e Rodrigo Biro; Liel, Fernando (Sérgio Mota), Heleno (Eric) e Guaru; Fio (Geuvânio) e Silvinho. Técnico: Pintado.

GOLS - Jaílton, contra, aos 26 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Rafael Toloi, Wellington, Osvaldo, Denilson (São Paulo); Jaílton, Niander (Penapolense).

ÁRBITRO - Wilson Luiz Seneme (SP).

RENDA - R$ 686.085,00.

PÚBLICO - 32.995 torcedores.

LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

O Corinthians ficou no empate com o Penapolense por 1 a 1, nesta quarta-feira, no estádio do Pacaembu, pela 15.ª rodada do Campeonato Paulista, mas conseguiu ganhar duas posições na tabela de classificação. Com as derrotas de Botafogo e Palmeiras - para Ponte Preta e Mirassol, respectivamente -, o time alvinegro chegou aos 26 pontos e subiu para a quinta colocação. Está invicto há 13 jogos, porém este é o oitavo empate da equipe na competição.

Para o Penapolense, o resultado representa muito para a equipe que debuta no Paulistão. Com 21 pontos, o time de Penápolis alcançou o oitavo lugar e segue na briga pela classificação às quartas de final. Além disso, está muito perto de conseguir uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro - a quarta divisão nacional.

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Na 16.ª rodada, o Corinthians terá neste domingo o clássico contra o São Paulo, às 16 horas, no estádio do Morumbi. O Penapolense joga neste sábado, às 18h30, contra o Mirassol, no estádio José Maria de Campos Maia, em Mirassol.

O JOGO - O Corinthians repetiu, nesta quarta, o enredo da partida contra o Guarani, em Campinas, no último domingo. Na base da pressão, mesmo com uma escalação cheia de jogadores reservas, o time alvinegro foi ao ataque nos primeiros minutos e foi recompensado com o gol. Aos quatro minutos, Romarinho sofreu falta na intermediária e fez a cobrança rápida na esquerda para Emerson. O atacante recebeu na ponta e cruzou à meia altura na pequena área. No ímpeto de tentar tirar a bola, o volante Heleno cabeceou para trás e enganou o goleiro Marcelo.

Com a vantagem no placar, o Corinthians resolveu cadenciar a partida. Pouca coisa de bom era criada no ataque - apenas mais uma jogada pela ponta em que o zagueiro Jailton quase marcou outro gol contra - e o jogo ficou muito disputado no meio de campo. O Penapolense tentava lançamentos para o centroavante Val Baiano, mas nada levava perigo ao gol de Júlio César.

Na segunda etapa, assim como em partidas anteriores, o Corinthians nitidamente se poupou em campo e preferiu tocar a bola e esporadicamente tentava alguma jogada de ataque. Na melhor delas, aos 18 minutos, Romarinho foi derrubado na entrada da área e, na cobrança, Chicão chutou rasteiro à direita do gol adversário.

Só que o mesmo zagueiro corintiano, aos 29 minutos, teve participação decisiva no gol do Penapolense, que castigou o jogo enfadonho do Corinthians. Tentando fazer a linha de impedimento em um ataque da equipe do interior, deu condições para Silvinho receber livre na entrada da área. O atacante dominou e bateu rasteiro na saída de Júlio César.

Depois do empate, o Corinthians tentou acordar para a partida e até criou uma boa oportunidade com Jorge Henrique, aos 35 minutos, em que seu chute do lado direito da área passou raspando a trave direita de Marcelo. Mas ficou nisso e o jogo terminou mesmo na igualdade por 1 a 1.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 1 x 1 PENAPOLENSE

CORINTHIANS - Júlio César; Edenílson, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Guilherme Andrade, Guilherme (Giovanni) e Romarinho; Jorge Henrique (William Arão), Guerrero e Emerson. Técnico: Tite.

PENAPOLENSE - Marcelo; Luis Felipe, Jailton, Biro e Rodrigo Biro; Heleno, Liel (Neto), Fernando e Guaru (Sergio Mota); Silvinho e Val Baiano (Geuvânio). Técnico: Pintado.

GOLS - Heleno (contra), aos 4 minutos do primeiro tempo; Silvinho, aos 29 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Guilherme Andrade, Guilherme e Fábio Santos (Corinthians); Marcelo, Biro, Geuvânio, Luis Felipe e Jailton (Penapolense).

ÁRBITRO - Adriano de Assis Miranda.

RENDA - R$ 357.042,66.

PÚBLICO - 12.866 pagantes.

LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

Não foi fácil para o São Paulo, mas o time conseguiu derrotar o Penapolense por 2 a 0 nesta noite, no Estádio Tenente Carriço, em Penápolis, com gols de Rhodolfo e Ademilson. A equipe da capital entrou e saiu do campo como líder do Campeonato Paulista, somando agora 22 pontos. Já o Penapolense encerrou a 10.ª rodada do Campeonato Paulista na nona colocação, estacionado nos 13 pontos.

Com reservas e "ex-lesionados", Ney Franco poupou os titulares e contou, pela primeira vez, com Fabrício, Ganso e Cañete juntos desde o começo da partida. Outra novidade foi o atacante Wallyson, contratado em janeiro, que fez sua estreia no segundo tempo.

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Apesar de ter aberto o placar já no comecinho do jogo, não foi fácil para São Paulo sair vitorioso. Com vários lances perigosos e belas oportunidades de gol, foi por pouco que o Penapolense, que teve a estreia no banco do ex-são-paulino Pintando não arrancou um empate.

O JOGO - O primeiro tempo foi quente e começou com toda a pressão em cima do time da casa. A bola já sacudiu a rede na primeira finalização do São Paulo, aos 4 minutos, com Rhodolfo. Na cobrança de falta de Cañete pela esquerda, o zagueiro aproveitou toque de Fabrício dentro da área para abrir o placar.

O gol assustou, mas não reprimiu o Penapolense. Aos poucos, a equipe foi se recuperando e devolvendo a pressão. Aos 20 minutos, o placar quase se igualou com um gol contra, quando Silvinho bateu falta da esquerda para a área. A bola passou por todo mundo e bateu na coxa de Ganso, foi para trás, tocou na trave e então saiu pela linha de fundo.

O lance deu mais gás aos mandantes, que quatro minutos depois quase marcaram. Após bate-rebate na área do São Paulo, Silvinho pegou a sobra e bateu forte, mas a bola passou por cima do gol de Denis. A essa altura da partida, o São Paulo contava com apenas duas finalizações, enquanto o Penapolense já somava cinco.

Aos 37 minutos, Rodrigo Biro colocou entre as pernas de João Filipe, invadiu a área, cortou para a direita e bateu firme. O chute, porém, foi no meio do gol e Denis conseguiu realizar a defesa.

Para a segunda etapa, os mandantes retornaram ao campo com Felipe Alves no lugar de Magrão, enquanto o time da capital voltou com Wallyson substituindo João Filipe - e ainda sofrendo pressão. Tanto que aos 2 minutos Rhodolfo já levou amarelo, o quinto do São Paulo até então.

A forte marcação não pareceu intimidar, e o Penapolense já apareceu aos 4 minutos com outra bela oportunidade de empatar: Neto cobrou falta da direita na direção de Biro. Mas o zagueiro apareceu e testou para fora. Foi por pouco.

Na iminência de tomar um gol, o São Paulo tentou reagir, mas parecia conseguir mais cartões amarelos do que finalizações eficientes. Ademilson apareceu aos 8 minutos com um chute que explodiu na trave e saiu na linha de fundo, ainda não sendo suficiente para ampliar a vantagem e tranquilizar o time.

Enquanto isso, o Penapolense chegava cada vez mais perto de empatar, com vários lances perigosos, mas que não vingavam ao final. Até que, aos 23 minutos, os visitantes conseguiram, enfim, aumentar o placar. Ademilson apareceu recebendo um lançamento longo e dominando. Depois, cortou para o meio e mandou no ângulo. Roni caiu mal e ficou longe da defesa.

O segundo gol era o que faltava para aliviar o lado do São Paulo, e a tensão foi aos poucos se dissipando no Estádio Tenente Carriço. O Penapolense seguiu com garra até o fim e ainda finalizou algumas vezes, mas não foi desta vez que o time de Pintado conseguiu bater os são-paulinos.

FICHA TÉCNICA:

PENAPOLENSE 0 x 2 SÃO PAULO

PENAPOLENSE - Roni; Luis Felipe, Biro, Gualberto, Rodrigo Biro e Liel; Anderson Carvalho, Neto (Fernando) e Guaru; Magrão (Felipe Alves) e Silvinho (Fio). Técnico - Pintado.

SÃO PAULO - Denis, João Filipe (Wallyson), Rhodolfo, Edson Silva e Carleto; Rodrigo Caio, Fabrício (Lucas Farias), Maicon e Paulo Henrique Ganso; Cañete (João Schmidt) e Ademilson. Técnico: Ney Franco.

GOLS - Rhodolfo, aos 4 minutos do primeiro tempo, e Ademílson, aos 23 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Fábio de Jesus Volpato Mendes.

CARTÕES AMARELOS - Maicon, João Filipe, Cañete, Edson Silva, Rhodolfo e Fabrício (São Paulo); Guaru (Penapolense).

PÚBLICO - 8.851 (total).

RENDA - Não disponível.

LOCAL - Estádio Tenente Carriço, em Penápolis (SP).

Os garotos do Náutico conseguiram um bom resultado na primeira partida da Copa São Paulo de Futebol Júnior 2013. Neste domingo (06), no estádio Tenente Carriço, em Penápolis (SP), os alvirrubros aplicaram 3x0 no Penapolense. Renato, duas vezes, e Liniker marcaram os gols para o Timbu.

O resultado deixa o Náutico, momentaneamente, na liderança do grupo F. Juventude e Portuguesa ainda duelam, neste domingo (6).

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Na Copinha, passam para a próxima fase os primeiros dos 25 grupos e os sete segundos colocados com melhor pontuação.

A próxima rodada do grupo F, será quarta-feira (09). O Náutico joga contra o Juventude, às 20h (de Brasília), e o Penapolense encara a Portuguesa, às 18h. Os dois jogos serão no estádio Tenente Carriço.

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