Tópicos | perícias

As perícias realizadas pelo Instituto de Criminalística e pelo Instituto Médico Legal (IML) apontaram que o jogador Daniel Corrêa de Freitas, de 24 anos, morreu por causa de um profundo corte em seu pescoço e que foi arrastado por pelo menos 20 metros do porta-malas do carro onde foi jogado até a plantação de pinus, na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Os laudos serão anexados ao inquérito, entregue ao Ministério Público na tarde de quarta-feira (21).

Segundo o diretor do IML, Paulino Pastre, há evidência de que os cortes foram feitos com instrumentos bem afiados. "Mostra que foi utilizado instrumento cortante altamente afiado e que impregnou lesões bem severas e profundas cortando a musculatura cervical profundamente e na região genital também fazendo um corte de bordas lisas e perfeitas de forma tal que foi um instrumento afiado", disse à Rádio BandNews.

##RECOMENDA##

Já o delegado Amadeu Trevisan, responsável pelas investigações, afirmou que a perícia também mostrou que o corpo de Daniel foi arrastado por mais de uma pessoa. "Ele foi agredido violentamente e no local (onde encontraram o corpo) mostraram que foi levado por pelo menos duas pessoas por 20 metros. Os outros que estavam no carro podem ter ajudado. Quando Daniel foi tirado ele teve ajuda, possivelmente dos três que estavam juntos, ao menos um dos três", avaliou.

Foram indiciados pelos crimes o empresário Edison Brittes, sua mulher Cristiana, sua filha Allana, e os jovens Eduardo da Silva, Ygor King, David Willian da Silva e Eduardo Purkote. Todos estão presos.

O número de licenças médicas de professores e servidores da rede estadual de educação de São Paulo caiu 30% no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo período de 2013. As licenças são o maior motivo de ausência de professores na rede pública. A queda é motivada pelo novo sistema de perícias médicas, segundo o governo. Entre janeiro e março, houve 13.954 licenças por motivo de saúde na rede. No mesmo período do ano passado, foram 20.036.

Com 300 mil servidores (230 mil deles, professores), a Educação responde pelo maior grupo de funcionários da administração direta do Estado - cerca de 400 mil (sem contar a Polícia Militar). No meio do ano passado, a Secretaria de Educação criou um departamento de perícias próprio para analisar casos dos profissionais da rede - em afastamentos superiores a 15 dias.

##RECOMENDA##

O Departamento de Perícias Médicas do Estado (DPME), que atende todo funcionalismo, acabava sobrecarregado. Alguns atendimentos demoravam até seis meses - o que, para o professor, adiava o retorno à escola.

Foram criadas 35 unidades de perícias e outras 13 serão implementadas. O modelo surgiu depois de conversas com o Ministério Público Estadual (MPE), que desde 2011 tem inquérito para apurar o alto nível de absenteísmo da rede. Em 2012, a média de ausências de professores foi de 27 dias. Hoje, cerca de 10% dos professores estão afastados por motivos de saúde.

Segundo a secretária adjunta de Educação do Estado, Cleide Bochixio, o novo modelo reduziu as licenças ao acelerar o processo. "Se tem um atendimento rápido, o sujeito tira o período de licença para fazer o tratamento e volta de imediato", diz ela, que afirma que o atendimento ficou mais humanizado.

O novo modelo também tem refletido em índices maiores de indicação contrária ao diagnóstico inicial. Das 31.450 perícias realizadas pela secretaria no segundo semestre do ano passado, cerca de 5,6 mil, ou 18%, tiveram indicação contrária ao primeiro médico, segundo relatório encaminhado ao MPE.

Exemplo

O professor Paulo Lucchini, de 39 anos, teve uma lesão no pulso e está há dois meses de licença. Na nova perícia, teve o tempo de licença reduzido. "Tive de imobilizar e o médico havia me dado três meses. Depois, na perícia, o médico disse que eram dois. Ainda não sei se vou precisar operar", diz ele.

Casos psiquiátricos, como estresse e síndrome do pânico, respondem pelo maior volume de doenças dos professores - que resultam afastamento. A indicação contrária ao diagnóstico inicial foi maior nesses casos do que na média. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Centro de Perícias Científicas Renato Chaves confrontou, até o final da tarde desta quinta-feira (14), as informações do código genético de oito vítimas do acidente do bimotor (modelo Carajás), que aconteceu nesta terça-feira (12), em Almerim, oeste do Pará, com o material coletado de seus familiares. Esse processo de identificação é conhecido como DNA Florense.

Um grupo de legistas, peritos e odontolegistas estão trabalhando intensivamente na seleção do material para verificar o que pode ser melhor na identificação dos corpos, já que eles se encontram em alto grau de carbonificação. 

##RECOMENDA##

“Até o momento não conseguimos finalizar as identificações, porque foram encontrados dois corpos fragmentados, ou seja, só os ossos ou pela queimada, o que dificulta o reconhecimento”, revela o assessor de imprensa do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Nil Muniz. 

O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) é  responsável pelas averiguações. O Seripa informou que enviou uma equipe ao local para apurar as causas do acidente. Os corpos das vítimas chegaram à Belém, às 18h50, desta terça (12).

VÍTIMAS – Das dez pessoas que morreram no acidente, uma era o piloto que comandava o bimotor e as outras nove eram funcionários da empresa CESBE S.A. Segundo a companhia, a Fretaxi Aéreo, empresa responsável pelo bimotor, atendia a CESBE na rota Belém/Monte Dourado (PA), desde outubro de 2011. A empresa de engenharia lamenta a morte dos funcionários. 

Confira o pronunciamento na íntegra da CESBE:

A Cesbe S.A. Engenharia e Empreendimentos lamenta profundamente o acidente com uma aeronave fretada pela empresa para transportar funcionários do Aeroporto de Belém (PA) até o Aeroporto de Monte Dourado (PA).

A aeronave era fretada junto à companhia de táxi aéreo Fretax, que atende a Cesbe neste trajeto desde outubro de 2011.

Infelizmente não houve sobreviventes entre tripulantes e passageiros. As autoridades locais já iniciaram as investigações para apurar as causas do acidente.

Desde as primeiras horas em que soube do acidente, a Cesbe constituiu uma equipe com o objetivo de acompanhar de perto todos os passos que envolvem o caso. Entre outras medidas, o apoio logístico no resgate das vítimas, bem como o suporte e auxílio aos familiares dos funcionários envolvidos no acidente.

A Cesbe se solidariza com as famílias das vítimas e informa que não medirá esforços para prestar toda a assistência necessária.

Curitiba, 13 de março de 2013.

A Direção.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando