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A OGX comunicou, nesta segunda-feira (18), que recebeu da Petronas notificação referente à rescisão de contrato relativo a venda de participação de 40% nas concessões dos blocos BM-C-39 e BM-C-40, localizados na Bacia de Campos.

Segundo o fato relevante, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a OGX submeteu o assunto à análise de seus advogados e avalia a adoção das medidas legais cabíveis. A OGX havia informado, em 31 de outubro, que o acordo assinado em maio com a Petronas poderia acabar em litígio. Segundo a companhia, o fato de a petroleira malaia não ter desembolsado o montante previsto na compra de 40% dos blocos BM-C-39 e BM-C-40, no campo de Tubarão Martelo, "provavelmente vai gerar um processo arbitral".

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Anunciado em maio deste ano, o negócio com a Petronas previa o pagamento imediato de US$ 250 milhões e um segundo aporte de US$ 500 milhões com a entrada em produção de Tubarão Martelo. Em agosto, a Petronas condicionou o pagamento ao equacionamento financeiro da OGX. Na época, a petroleira de Eike Batista divulgou nota afirmando entender que "a Petronas não tem direito a adiar o fechamento financeiro da transação" por considerar que as condições do negócio não contemplam a reestruturação de dívida.

A Petronas Dagangan, unidade de varejo da petroleira estatal malaia Petronas, planeja gastar 700 milhões de ringgits (cerca de US$ 229 milhões) para manter os ativos domésticos e expandir as operações internacionais em 2013. O valor dos investimentos é superior aos 500 milhões de ringgits de 2012.

A unidade comprou da holding no último anos seis companhias que atuam no segmento downstream (refino, distribuição e comercialização de petróleo) na Malásia, Tailândia, Filipinas e Vietnã, totalizando US$ 62 milhões. A empresa espera que as operações internacionais respondam por de 5% a 8% da receita anual nos próximos cinco anos, de menos de 1% atualmente. As informações são da Dow Jones.

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