Na cidade de Piracuruca, Piauí, um eleitor de Jair Bolsonaro (PSL), identificado como Rodrigo Magalhães, de 29 anos, foi morto por um policial após exibir uma arma de fogo durante carreata e fazer ameaças. Rodrigo era natural de São Paulo, mas tinha voltado há pouco tempo para as terras piauienses, onde mora sua família.
Ao site "180 graus", a Secretaria de Segurança do Piauí confirmou através de nota que Rodrigo foi morto pelo policial militar Tertulino Luis de Carvalho. O PM estava no mesmo grupo de WhatsApp que a vítima e recebeu ameaças após repercussão de um vídeo onde o eleitor de Bolsonaro foi flagrado por populares conduzindo seu veículo com uma pistola nas mãos.
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A Polícia Civil diz que na rede social Rodrigo foi recriminado pelos colegas por conta de sua atitude. Não gostando das recriminações, começou a reagir de forma agressiva e ameaçando, inclusive, o policial.
Após as ameaças, o PM Tertulino Luis informou a ação aos seus superiores, depois se deslocou até o prédio da Companhia de Polícia Militar do município onde solicitou diligência. No trajeto, Tertulino diz ter visto o veículo do Rodrigo e o seguiu.
Segundo a Civil, o PM solicitou que Rodrigo parasse o carro, mas a vítima reagiu apontando uma espingarda calibre 12 em direção ao policial. Minutos depois o militar alvejou o eleitor de Bolsonaro com dois tiros fatais.
"O policial foi encaminhado até a delegacia de polícia civil, onde prestou esclarecimentos condizentes com a situação fática vista no local de crime, que apontavam para a legítima defesa do policial", diz a Civil.
Ao site, a polícia afirmou que após os trabalhos periciais o perito responsável apresentou um simulacro de pistola (Air Soft), várias esferas de plásticos (munições de Air Soft) e quatro munições calibre 12 todas encontradas no interior do veículo.
Além disso, apresentou a espingarda calibre 12 encontrada próximo ao corpo da vítima e a munição que estava dentro da arma, constatando que a espoleta da munição apresentava sinal de impacto, o que indica a probabilidade de Rodrigo ter disparado contra o policial. "Por alguma falha da arma a munição não deflagrou, o que confirmou ainda mais os indícios de legítima defesa", apontou a Polícia Civil.
Um áudio das ameaças relatadas pelo policial militar foi divulgado nas redes sociais. "Se eu quisesse ter matado qualquer desgraça ontem, já estaria havendo o velório. Já estava sendo velado ou já teria sido enterrado ou já teria desaparecido (sic)", disse Rodrigo Magalhães. Confira.
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