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Até o final do próximo ano, 120 escolas indígenas brasileiras serão ampliadas, reformadas ou construídas. A afirmação é do ministro da educação, Aloizio Mercadante, que participou do lançamento do Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais (Pntee), nesta segunda-feira (25), em Brasília.

O programa foca na proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas, no contexto educacional. A ação visa um planejamento de um conjunto de ações ministeriais de apoio técnico e financeiro à educação escolar indígena, em que cada iniciativa será articulada por governos estaduais, municipais, instituições de ensino superior, organizações indígenas, entre outras instituições.

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“Cuidar com mais carinho das escolas indígenas não tem nenhum peso orçamentário”, disse Mercadante, conforme informações do MEC. “A dificuldade maior é o acesso. Especialmente na Amazônia, onde, em alguns casos, é preciso distribuir lanchas. No caso de povos isolados, por exemplo, só se chega de avião. Por essa razão precisamos de parcerias com a Funai e com os governos dos estados para compartilharmos os custos”, completou o ministro, em depoimento ao Ministério.

De acordo com o MEC, até o ano passado, existiam 2.872 escolas indígenas distribuídas em 385 cidades brasileiras. Desse total, 2.864 eram públicas. Ainda segundo a instituição, a quantidade de alunos matriculados no total de unidades chegava a 205.787, para um número de 12.362 professores.  A Região Norte tem 63% dessas escolas, assumindo a primeira posição. O Nordeste aparece logo em seguida, com 21% desses estabelecimentos.

 

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