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A Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (23), um mandando de busca e apreensão em investigação que apura o tráfico internacional de uma criança africana para o Brasil, com a finalidade de adoção ilegal.

A investigação iniciou-se em junho de 2023 em razão de suspeitas quanto à origem biológica da criança, atualmente com 11 meses de idade. A partir de diligências realizadas, a Polícia Federal apurou que a vítima teria ingressado no Brasil com documentos falsos, em fevereiro de 2023.

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Com a ação dessa sexta-feira, a PF busca novos elementos de prova para o completo esclarecimento dos fatos e a identificação dos pais biológicos da criança com a coleta de material genético para futura realização de exame de DNA.

A decisão judicial, expedida pela 2º Vara Federal de Santa Maria, proibiu a investigada de ausentar-se do país.

Os crimes apurados no inquérito policial são tráfico internacional de pessoas com a finalidade de adoção ilegal e uso de documento falso, cujas penas podem chegar a 13 anos de reclusão.A Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (23), um mandando de busca e apreensão em investigação que apura o tráfico internacional de uma criança africana para o Brasil, com a finalidade de adoção ilegal.

A investigação iniciou-se em junho de 2023 em razão de suspeitas quanto à origem biológica da criança, atualmente com 11 meses de idade. A partir de diligências realizadas, a Polícia Federal apurou que a vítima teria ingressado no Brasil com documentos falsos, em fevereiro de 2023.

Com a ação dessa sexta-feira, a PF busca novos elementos de prova para o completo esclarecimento dos fatos e a identificação dos pais biológicos da criança com a coleta de material genético para futura realização de exame de DNA.

A decisão judicial, expedida pela 2º Vara Federal de Santa Maria, proibiu a investigada de ausentar-se do país.

Os crimes apurados no inquérito policial são tráfico internacional de pessoas com a finalidade de adoção ilegal e uso de documento falso, cujas penas podem chegar a 13 anos de reclusão.

Da assessoria

Conhecida como a maior investigação criminal da história do mundo, a Operação Lava Jato tem quatro anos de duração e mais de 188 condenados, entre políticos, empreiteiros, empresários, doleiros e lobistas. As investigações começaram no dia 17 de março de 2014, com a deflagração da primeira fase que resultou na prisão de 24 pessoas pelos crimes de lavagem e desvio de dinheiro e evasão de divisas, a primeira das 50 fases decorrentes da operação.

As investigações alcançaram repercussão internacional, sendo comparadas com a operação “Mãos Limpas”, ocorrida na Itália em 1992. Analistas afirmam que instaurou-se no Brasil um sistema de cleptocracia, onde o Estado brasileiro foi saqueado e governado por corruptos, que distribuíam as benesses do governo entre partidos e construtoras mediante trocas espúrias que envolviam empresas estatais, sendo a Petrobras a mais atingida com o esquema.

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Investigação e Justiça

A operação está sob a competência da 13º Vara Federal do Paraná, que tem como juiz titular, Sérgio Moro. Responsável pelas ações penais em primeira instância, o magistrado detém um total de 40 processos sentenciados contra 123 réus, com 188 condenações que somadas chegam a 1.861 anos e 20 dias de pena. Com base nas informações repassadas pela Justiça Federal do Paraná, desde a aceitação da denúncia até a divulgação da sentença, o tempo médio de trâmite das ações da Lava Jato sob tutela de Moro são de nove meses e 10 dias. A agilidade com que o juiz dá andamento aos processos vem surpreendendo e até causando críticas ao seu trabalho.

O episódio que teve maior proporção na operação foi a prisão do ex-presidente Lula; após a defesa ter o pedido de habeas corpus preventivo negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal Regional da 4º Região (TRF4), no dia cinco de Abril, enviou um ofício à 13º Vara Federal do Paraná autorizando o início de cumprimento da pena, após 22 minutos Sérgio Moro expediu o mandato de prisão contra Lula. Os desdobramentos da operação já atingiram os cinco últimos presidentes da República.

A Lava Jato segue colecionando números. Nesses quatros anos, a força-tarefa já expediu 953 mandatos de busca e apreensão, com 227 conduções coercitivas e 289 pessoas denunciadas por participação no esquema. As investigações envolvem mais de 30 empresários, tendo já levado à prisão, nove donos das dez maiores empreiteiras do país: Marcelo Odebrecth (ex-presidente da Odebrecth), Dalton Santos (ex-presidente da Camargo Corrêa), Léo Pinheiro (ex-presidente da OAS), Ildefonso Colares Filho (ex-presidente da Queiroz Galvão), Otávio Azevedo (ex-presidente da Andrade Gutierrez) e Ricardo Pessoa (dono da UTC Engenharia). Além desses, nomes expoentes do empresariado brasileiro foram parar atrás das grades, como Eike Batista, fundador do grupo EBX, e os irmãos Joesley e Wesley Batista, sócios do grupo J&F.

Dinheiro e Partidos

Segundo dados da Polícia Federal (PF) o esquema de corrupção extorquiu R$ 40 bilhões dos cofres públicos. Para dar dimensão prática ao número, avalia-se que se o valor descoberto fosse devolvido à população, cada brasileiro receberia R$ 196, tendo em vista que o Brasil tem uma população estimada em 204 milhões de habitantes segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Estima-se que por meio de acordos de colaboração e leniência, R$ 12 bilhões sejam ressarcidos aos cofres públicos, tendo já R$ 1,9 bilhão já devolvido. Cinco investigados se comprometeram a devolver R$ 472 milhões entre contas no exterior, imóveis e bens. São eles:

·         Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras, vai devolver US$26 milhões em contas na Suíça e Ilhas Cayman; US$ 181 mil, R$ 762 mil e € 10,9 mil apreendidos em sua residência; uma lancha no valor de R$ 1,1 milhão; um terreno em Mangaratiba (RJ) estimado em R$ 3,2 milhões e uma caminhonete Range Rover de R$ 300 mil;

·         Alberto Youssef, doleiro e empresário, R$ 50 milhões;

 

·         Júlio Camargo e Augusto Ribeiro, executivos da empreiteira Toyo Setal, R$ 50 milhões;

·         Pedro Barusco, ex-gerente de serviços da Petrobras, R$ 289 milhões.

O grupo Odebrecth publicou uma carta dirigida à população onde admite irregularidades cometidas em contratos feitos com a União e se compromete a devolver R$ 3,8 bilhões aos cofres públicos no decorrer de 20 anos. Avalia-se que com o dinheiro desviado apenas para a empreiteira daria para construir 40 hospitais públicos em todo Brasil.

A legenda mais atingida pela Lava Jato foi o Partido Progressista (PP), com 31 políticos investigados, seguida pelo MDB e PT, com sete cada. Ao todo, a operação investiga 14 siglas partidárias, tendo chegado à prisão de nomes poderosos da política brasileira. Além do PP, MDB e PT, também são alvos políticos do PSDB, DEM, PC do B, PTC, PSB, SD, PR, PPS, PRB, PTB e PSD.

O repasse dos valores das empreiteiras para os políticos era realizado de diversas maneiras, o que mais surpreendeu nas investigações foi a divulgação de uma planilha com mais de 200 nomes, feita pela Odebrecth, com codinomes que os políticos beneficiados com o esquema recebiam. Entre os envolvidos estão:

·                   Amigo – Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP)

·                   Amante ou Coxa - Gleisi Hoffman (PT-PR)

·                   Drácula - Humberto Costa (PT-PE)

·                   Bruto - Raul Jungmann (PPS – PE)

·                   Bronca - Paulo Rubem Santiago (PSOL – PE)

·                   Belém ou M&M - Geraldo Alckmin (PSDB – SP)

·                   Avião - Manuela D’Ávila (PCdoB – RS)

·                   Atleta - Renan Calheiros (MDB – AL)

O país segue mergulhado em um caos político, vendo serem desvendadas suas maiores mazelas. O cenário está polarizado. Enquanto muitos brasileiros agregam nas investigações a esperança de combate intensivo à corrupção, outros têm ressalvas a maneira pela qual a Polícia Federal (PF), o Ministério Público (MP) e todos os entes envolvidos na operação conduzem os processos. Segundo o procurador Deltan Dallagnol, as próximas eleições serão a prova de fogo da Lava Jato, seu resultado irá decidir se a força-tarefa continua ou é enterrada. O Brasil aguarda ansioso pelas cenas dos próximos capítulos.

 

Por Fabio Filho

A Polícia Federal de Pernambuco realizou a maior apreensão de metanfetamina da história no Aeroporto Internacional dos Guararapes. Em flagrante delito, duas pessoas foram presas transportando 7,4 Kg da droga. Os suspeitos foram identificados como Edson Santana e Silva, de 21 anos, morador da cidade de Chapecó, Santa Catarina, e Glória Oliveira da Silva, 19, residente em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul.

Os dois foram presos na madrugada desta quarta-feira (22). Em depoimento à Polícia Federal, Edson informou que tinha conhecido um traficante em uma festa eletrônica em Santa Catarina, que lhe fez uma proposta de ir até Amsterdã, Holanda, buscar a metanfetamina. Como a viagem deveria ser feita entre um casal, chamou Glória, que havia conhecido em uma casa de shows, para fazer o serviço junto com ele.

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Depois de pegar a droga em Amsterdã, foram para Portugal e logo em seguida para o Brasil, desembarcando no Recife, onde foram presos após demonstrarem bastante nervosismo e inquietação, o que levou a PF a suspeitar dos indivíduos - constatando em suas malas a quantidade jamais apreendida no Aeroporto dos Guararapes. A droga seria entregue em São Paulo. Ambos não informaram quanto ganhariam assim que concluíssem o tráfico.

Segundo informações da PF, a substância ilícita é da mesma categoria da cocaína, sendo também conhecida como cristal. Os usuários fazem uso desta substância cheirando, fumando ou injetando com seringas. Os efeitos desta droga geralmente duram cerca de 6 a 8 horas, mas podem durar até 24 horas.

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ESTATÍSTICAS DE APREENSÃO:

Esta é a 13ª apreensão de drogas neste ano de 2017 no Aeroporto dos Guararapes. Até agora foram realizadas 16 (dezesseis) prisões (nove homens e sete mulheres) e apreensão de 23,3Kg de cocaína, 43Kg de Skunk, 11,4Kg de Haxixe e 10,4Kg de metanfetamina e 30 quilos de maconha.

A Polícia Federal realiza a 29ª Fase da Operação Lava Jato nesta segunda-feira (23) em Brasília, Pernambuco e no Rio de Janeiro. Um mandado de busca e apreensão está sendo cumprido na residência de um empresário no bairro de Apipucos, na Zona Norte do Recife. 

Intitulada Repescagem, a operação cumpre, ao todo, seis mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e dois mandados de prisão temporária. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba-PR em procedimento que investiga os crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa envolvendo verbas desviadas do esquema criminoso envolvendo a Petrobrás.

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Um dos investigados nesta fase é o assessor do ex-deputado federal José Janene e tesoureiro do Partido Progressista. Ele também foi denunciado, juntamente com o deputado, na ação penal do Mensalão, acusado de sacar cerca de R$1,1 milhão de propinas em espécie das contas da empresa SMP&B Comunicação Ltda., controlada por Marcos Valério Fernandes de Souza, para entregar a parlamentares federais do Partido Progressista.

Na ocasião, foi condenado no julgamento pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem. Houve prescrição à corrupção. Já quanto à lavagem, ele foi posteriormente absolvido no julgamento dos sucessivos embargos infringentes sob o argumento de atipicidade. 

De acordo com a Polícia Federal, surgiram elementos probatórios que apontam sua participação também no esquema criminoso envolvendo a Petrobrás. As investigações apontam que ele continuou recebendo repasses mensais de propinas, mesmo durante o julgamento do Mensalão e após ter sido condenado, o que teria ocorrido até pelo menos o ano de 2013. A operação foi batizada Repescagem por envolver um investigado já processado no Mensalão. 

28ª Fase - Na 28ª Fase da Lava Jato, os policiais prenderam preventivamente o ex-senador Gim Argello (PTB-DF). Argello teria recebido R$ 5,35 milhões das empreiteiras UTC e OAS. 

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