Tópicos | Política segmentada

Crítica quando o assunto é política pública para o segmento LGBT, a vereadora do Recife, Michele Collins (PP), afirmou que muitas vezes ela é má-interpretada diante de postura que adota. Em conversa recente com o LeiaJá, a progressista disse que ao contrário do que pensam ela "não odeia homossexual".

"As pessoas falam: ‘ah você é homofóbica’, não eu não sou homofóbica. A homofobia é uma doença. É de quem odeia homossexual. Eu não odeio homossexual. Eu amo essas pessoas. Para mim são seres humanos normais e extraordinários. Agora quando fala relacionada a política pública voltada para este grupo específico e aí vem uma militância pequena, mas que faz um barulho grande para defender que aquilo tem que ser apenas para a aquela parcela, não concordo. A pessoa pode ter seu relacionamento sexual do jeito que quiser, com quem quiser e como quiser”, salientou. 

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“Alguém tem que falar, não é que eu sou contra é porque eu tenho coragem de falar. É necessário o debate e a liberdade de expressão dos dois lados. Eles têm quem os defenda e nós vamos defender a política igualitária para todos", acrescentou. 

Como reforço a tese contrária para políticas públicas segmentadas, a parlamentar, na última semana, colocou-se contrária ao voto de aplauso a um Centro de Referência em Cidadania LGBT da prefeitura do Recife. “Se formos ter centro de referência para um público específico, estamos negligenciando o restante da população. Precisamos fazer políticas públicas para toda a população. Todo recurso deveria ser aplicado de forma igualitária. Eu sou favor de que os direitos são iguais para todas as pessoas. As políticas públicas não devem ser discriminatórias”, frisou na ocasião.

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