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Teve início na manhã desta segunda-feira (7) a obra de dragagem e derrocagem de aprofundamento do canal de acesso do Porto de Suape. A obra possibilitará um aumento de quatro metros na profundidade do canal - de 16m para 20m. O custo total da obra, com conclusão prevista para o fim de 2012, será de R$ 278 milhões, sendo R$ 200 milhões do Governo do Estado em parceria com a Petrobras e R$ 78 milhões da Secretaria Especial dos Portos. O canal hoje tem seis quilômetros de extensão e 210 m de largura.

O projeto visa tornar o Complexo Industrial Portuário de Suape mais atrativo para as empresas que operam no Estado, e, com a dragagem, poderá receber qualquer tipo de navio, incluindo os grandes petroleiros, que abastecerão a Refinaria Abreu e Lima e os navios de minério a partir de 2013.

“Suape não é mais um porto só dos pernambucanos, dos nordestinos ou dos brasileiros. Suape é um porto do mundo, estratégico para logística global e que vai ganhar mais relevo com a duplicação do canal do Panamá”, destacou o governador Eduardo Campos.

Secretário de Desenvolvimento de Econômico, Geraldo Júlio, ressaltou a consolidação do Complexo. “É o terceiro mês competitivo em que Suape movimenta mais de um milhão de toneladas de cargas. Estamos concretizarando uma movimentação de carga por ano acima dos 11 milhões de toneladas. Também batemos recorde em movimentação de contêineres. Esse ano chegaremos a mais de 430 mil”, detalhou.

O governador Eduardo Campos saiu em defesa do Pólo de Confecções do Agreste no caso dos contêineres apreendidos no porto de Suape com lixo hospitalar vindo dos EUA, na tarde desta terça-feira (18). Após uma reunião com cerca de 40 empresários, autoridades policiais, vigilância sanitária e representantes das principais cidades que compõem o Pólo, o governador prometeu rigor e agilidade nas medidas que serão adotadas de agora em diante.

“Não podemos permitir que um contrabandista daqui e outro lá dos EUA perturbem um arranjo produtivo que gera 150 mil empregos”, disse Eduardo. Ele informou que irá acionar o Ministério das Relações Exteriores para que o governo americano seja notificado do caso e tome as providências necessárias. No final da tarde, o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, foi ao consulado americano no Recife para tratar do assunto.

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O governador fez duras críticas à fiscalização aduaneira americana, que permitiu o envio de material contaminado para o Porto de Suape. “Nós temos 22 mil empresas que estão sofrendo hoje por causa de uma irresponsabilidade lá nos Estados Unidos da América, que foi onde o erro começou”, bateu. “Se alguma (fiscalização) falhou, foi a americana, pois o produto passou pelas rodovias de lá, pelos portos de lá, e quem pegou o contrabando foram as autoridades daqui. É preciso punir toda a cadeia criminosa e ela começa nos EUA”, declarou o governador.

Uma comissão formada por representantes do Governo do Estado, das cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Caruaru e da cadeia têxtil de Pernambuco se reunirá na próxima sexta-feira (21), às 10h, novamente no Palácio do Campo das Princesas, para apresentar as primeiras ações tomadas em conjunto.

As medidas consideradas prioritárias se dividem entre ações policiais, de saúde e de comunicação. Os procedimentos investigativos que estão sendo realizados pelas polícias Civil e Federal ganharam o apoio do Ministério Público.

Uma forte campanha publicitária será lançada na mídia local e nacional para “limpar a imagem” do centro comercial. As peças serão aprovadas até a próxima terça-feira (25). “Vamos investir o que for necessário para convidar o Brasil a vim fazer as suas compras de fim de ano aqui no Pólo de Confecções do Agreste, que é formado por gente honrada, séria, por bons produtos. Vamos fazer do limão uma limonada”, garantiu Eduardo.

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