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Cerca de oito mil funcionários divididos em PTA (setor elétrico), POY ( fabricação de tecidos e malhas) e o PET (setor de resinas),  da empresa Odebrrecht paralisaram as obras na Petroquímica Suape, em Ipojuca, Região Metropolitana do Recife, nesta terça-feira (19). Eles reivindicam melhores condições de trabalhos, o pagamento do adicional de periculosidade de 30%, além da implantação das normas de segurança.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), a manifestação começou com os trabalhadores da Planta de Ácido Tereftálico (PTA), porque eles protestaram pedindo o pagamento do adicional periculosidade, devido a ligação da alta-tensão nas obras da PTA no ano passado.

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A Odebrecht entrou em negociação com os funcionários, em que foi decido quais os grupos vão receber o benefício e a partir de quando. Foi agendado nesta última segunda-feira (25) uma assembleia onde seriam discutidos todos os pontos reivindicados. Já os trabalhadores da POY e PET também começaram a pedir o adicional, apesar de não correr risco de acidentes em redes de alta-tensão, mas acreditam que necessitam receber o beneficio.

Segundo a assessoria de comunicação, a Odebrecht não vai falar sobre o assunto debatido hoje na reunião. A diretoria da empresa esteve com Representantes e trabalhadores do Sintepav-PE.

Ainda nesta terça, outro grupo de trabalhadores entrou em greve. Cerca de 400 operários do Consórcio Cabeços, da empresa Andrade Gutierrez e OAS, decidiram parar com os trabalhos devido a um acidente que matou um operário nesta última semana. Ele estava em uma balsa que tombou, onde a vítima não resitiu e faleceu no local.

Esses funcionários operam nas obras de proteção e abertura de acesso ao porto interno de Suape. De acordo com a assessoria da Andrade Gutierrez, a empresa ainda não sabe qual atitude tomar. 

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