Tópicos | Práticas Carnavalescas do Estado de São Paulo

A partir de uma decisão unânime do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), as "Práticas Carnavalescas do Estado de São Paulo" passaram a ser consideradas patrimônio cultural imaterial paulista. O registro da aprovação foi publicado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa na edição da última quarta-feira (5), no Diário Oficial.

A princípio, a Liga Independente das Escolas de Samba (LigaSP) propôs o reconhecimento dos desfiles das agremiações no Carnaval como patrimônio cultural imaterial paulista. Entretanto, de acordo com o entendimento do Condephaat, órgão que oficializa as solicitações e protege bens históricos, era necessário abranger de forma mais ampla as manifestações carnavalescas. Para o Conselho, tais práticas significam "saberes, fazeres e uma identidade coletiva, que criam relações de pertencimento".

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Ainda de acordo com a avaliação do Condephaat para aprovar o Carnaval de São Paulo como patrimônio, foi observado que as escolas de samba são locais em que práticas culturais coletivas ligadas ao próprio ritmo e à produção do Carnaval estão dispostas desde o surgimento dos cordões. Os primeiros blocos carnavalescos, que deram início ao que hoje conhecemos como desfiles são entidades históricas de sociabilidade das camadas mais pobres da população. Originadas em sua maioria por negros, as agremiações se tornaram símbolos de um modo legítimo de celebrar experiências e expressões culturais.

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