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O ministro da Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, afirmou neste sábado (1º) que novas restrições na Inglaterra só serão impostas "como último recurso", apesar do grande aumento de casos, e considerou que seria necessário aprender a "conviver com" o coronavírus.

O Reino Unido, um dos países mais atingidos pelo vírus com mais de 148.600 mortes na pandemia, está registrando recordes de casos sucessivos, com mais de 189.000 diagnósticos em 24 horas na sexta-feira (31).

As hospitalizações também estão aumentando, apesar de as autoridades insistirem que a variante ômicron parece causar formas menos graves que a delta, a cepa predominante anterior.

"O número [de pessoas] nas unidades de cuidados intensivos se mantém estável e, neste momento, não acompanha a trajetória que vimos no ano passado neste mesmo período, durante a onda alfa", escreveu Sajid Javid em uma coluna publicada no jornal Daily Mail.

Com o país em "uma posição muito mais forte" graças a uma campanha maciça de doses de reforço da vacina anticovid, o governo decidiu não colocar mais restrições durante as festas de fim de ano.

Dando ênfase ao "enorme custo sanitário, social e econômico dos confinamentos", o ministro considerou suficiente a estratégia de vacinação aliada a um arsenal de tratamentos e testagem maciça da população.

Não obstante, admitiu que o sistema de saúde ficaria "inevitavelmente" sob pressão nas próximas semanas devido ao "forte aumento" das hospitalizações.

Adiantando-se a essa possibilidade, o serviço público de saúde, conhecido pela sigla NHS, anunciou que já tinha começado a montar estruturas temporárias com centenas de leitos para se preparar para o "pior cenário".

Físicos americanos revelaram nessa quinta-feira (22) a criação do relógio atômico experimental mais preciso do mundo, com variação inferior a um segundo em 13,8 bilhões de anos, a idade estimada do Universo. O relógio funciona com átomos de itérbio e raios laser, o que permite uma regularidade de pulsação dez vezes superior a registrada nos relógios atômicos atuais.

Em comparação a um relógio de quartzo, o novo dispositivo é 10 bilhões de vezes mais preciso. O dispositivo tem importantes implicações potenciais, como na medida do tempo universal, na aferição dos GPS e sobre sensores de distintas forças, como gravidade, campos magnéticos e temperatura, explicou à AFP Andrew Ludlow, físico do Instituto Nacional de Normas e Tecnologia (NIST) e um dos principais autores do estudo, publicado na revista americana Science.

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"Trata-se de um progresso importante na evolução dos relógios atômicos da próxima geração atualmente desenvolvidos no mundo", destacou Ludlow. Como os demais, os relógios atômicos mantêm a medida do tempo baseando-se na duração do segundo, que corresponde a um fenômeno físico que se reproduz regularmente, mas enquanto os relógios mecânicos utilizam o movimento de um pêndulo, os atômicos se baseiam na frequência sempre constante da luz necessária para fazer vibrar um átomo de césio, a referência internacional atual.

Os últimos relógios atômicos se baseiam em 10.000 átomos de itérbio resfriados ligeiramente acima do zero absoluto (-273,15 graus Celsius). Estos átomos estão presos em tramas óticas formadas por raios laser.

Outro lazer pulsa 518.000.000.000.000 vezes por segundo, criando uma transição entre os dois níveis de energia nos átomos que assegura uma vibração de uma regularidade inclusive maior que a de um átomo de césio e poderá conduzir a uma nova definição internacional do segundo e, por consequência, do tempo universal.

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