Entre os diversos monumentos históricos que existem na cidade de São Paulo, destacam-se oito palácios, todos eles com importância histórica.
Todas essas construções fazem parte do patrimônio histórico da cidade de São Paulo e têm em comum o fato de todos já terem sido tombados em algum momento e prestarem algum serviço para o estado.
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“Nós historiadores achamos importante o tombamento de prédios, mas também queremos que esses prédios mantenham suas funções, que as pessoas possam vivenciar situações nesses locais e não apenas ficar visitando quadros e objetos de museus”, diz o historiador e professor Adriano Sgrignero.
Esses prédios podem ser considerados como lugares da memória. “Quando se escolhe que esses prédios sejam preservados, também escolheu preservar um tipo de memória. A grande discussão é que esses locais preservam o legado de uma elite, mas onde está a preservação de um local que não é uma elite? Não estou tirando a importância desses locais, mas também é importante correr atrás de outros lugares”, questiona Sgrignero.
É importante destacar que esses locais carregam a ideia de patrimônio, portanto, eles não devem sofrer alterações, pois devem representar um determinado momento, e manter o mesmo uso de quando eles foram construídos. “Os prédios são de grande importância para a memória de São Paulo, mas são apenas um recorte de um determinado tempo, não representam o todo”, afirma.
Quando construções como essas são preservadas, o que é lembrado são as técnicas, hábitos, modo de fazer e viver. “Além de todo o conhecimento relativo a ele, pois o que está sendo lembrado nesses locais é a memória de quem venceu”, finaliza.