Tópicos | prédios históricos

Entre os diversos monumentos históricos que existem na cidade de São Paulo, destacam-se oito palácios, todos eles com importância histórica.

Todas essas construções fazem parte do patrimônio histórico da cidade de São Paulo e têm em comum o fato de todos já terem sido tombados em algum momento e prestarem algum serviço para o estado.

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“Nós historiadores achamos importante o tombamento de prédios, mas também queremos que esses prédios mantenham suas funções, que as pessoas possam vivenciar situações nesses locais e não apenas ficar visitando quadros e objetos de museus”, diz o historiador e professor Adriano Sgrignero.

Esses prédios podem ser considerados como lugares da memória. “Quando se escolhe que esses prédios sejam preservados, também escolheu preservar um tipo de memória. A grande discussão é que esses locais preservam o legado de uma elite, mas onde está a preservação de um local que não é uma elite? Não estou tirando a importância desses locais, mas também é importante correr atrás de outros lugares”, questiona Sgrignero. 

É importante destacar que esses locais carregam a ideia de patrimônio, portanto, eles não devem sofrer alterações, pois devem representar um determinado momento, e manter o mesmo uso de quando eles foram construídos. “Os prédios são de grande importância para a memória de São Paulo, mas são apenas um recorte de um determinado tempo, não representam o todo”, afirma.

Quando construções como essas são preservadas, o que é lembrado são as técnicas, hábitos, modo de fazer e viver. “Além de todo o conhecimento relativo a ele, pois o que está sendo lembrado nesses locais é a memória de quem venceu”, finaliza.

Além de ter tirado a vida de mais de 280 pessoas, o terremoto que atingiu a Itália na última quarta-feira (24) danificou bens culturais: 293, sendo 50 deles de maneira quase ou irreversível. As informações são da Agência Ansa.

Em Amatrice, a cidade mais afetada pelo sismo, pelo menos 11 edifícios históricos desabaram, incluindo duas basílicas (San Francesco e Sant'Agostino), seis igrejas (San Giovanni, Sant'Agnese, Santa Maria del Suffragio, San Giuseppe, Sant'Emidio e del Crocifisso), o Arquivo Municipal, a Biblioteca Municipal e o Museu Cívico. Além disso, outros quatro monumentos estão gravemente danificados: as portas Romana e Ascolana, a Torre Cívica e o Arco San Francesco.

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Já em Arquata del Tronto, segunda cidade mais atingida, a igreja Santa Croce ficou completamente destruída, enquanto outras duas (Santissima Annunziata e Santissimo Salvatore) estão com avarias sérias em seus tetos e campanários.

Na vizinha Urbino, terra do pintor renascentista Rafael Sanzio, o famoso domo local registrou leves danos nas paredes, mas não corre riscos. Também foram detectados problemas em igrejas e museus de Ascoli Piceno, Montegallo, Montemonaco, Tolentino, San Ginesio, Gualdo Tadino, Valle Castellana, Rocca Santa Maria, Campli, Torano Nuovo, Teramo, Isola del Gran Sasso, Norcia, Sellano e Cerreto di Spoleto.

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