Tópicos | Prêmio de Jornalismo

O bom jornalismo é um dos principais instrumentos de uma sociedade democrática, desenvolvida e justa. Por isso, com o objetivo de valorizar e incentivar a imprensa brasileira na cobertura jornalística de um tema que é um dos pilares de uma nação, a educação, a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) segue para a segunda edição do Prêmio ABMES de Jornalismo. As inscrições estão abertas desde a última quinta-feira, 1º de março, e vão até 8 de junho de 2018.  

A iniciativa irá reconhecer os melhores trabalhos relacionados ao tema com oito prêmios em dinheiro, no valor bruto total de R$ 100 mil, distribuídos em oito categorias: Impresso (Nacional e Regional), Internet (Nacional e Regional), Rádio (Nacional e Regional) e TV (Nacional e Regional). Os vencedores das categorias nacionais recebem R$ 15 mil (cada) e das categorias regionais R$ 10 mil.

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Os finalistas serão anunciados em 6 de julho e a cerimônia de premiação acontecerá em 7 de agosto, em Brasília/DF. Poderão ser inscritas matérias e reportagens jornalísticas que tratem da educação superior no Brasil e que tenham sido publicadas entre 1º de junho de 2017 e 31 de maio de 2018.

A primeira edição do Prêmio ABMES de Jornalismo -  Em 2017, quando foi lançada a primeira edição da premiação, a iniciativa contou com a inscrição de 225 reportagens que foram avaliadas por um júri especial, formado por três membros imortais da Academia Brasileira de Letras: Arnaldo Niskier, Marcos Vilaça e Merval Pereira.  Participaram jornalistas de todo o País, com reportagens publicadas em veículos de dezenas de municípios espalhados pelas cinco regiões brasileiras. 

As reportagens vencedoras do prêmio apresentaram diversas abordagens sobre as temáticas propostas no regulamento. Na categoria regional, foram vencedores jornalistas da TV Record de Santa Catarina; da Rádio CBN da Paraíba; do Correio Braziliense, no Distrito Federal; e O Tempo, de Minas Gerais. Na categoria nacional, venceram reportagens da TV Globo, Folha de São Paulo, Revista Época; Estadão; e Rádio Gaúcha. 

Um dos vencedores da primeira edição na categoria nacional, o jornalista Paulo Saldaña, da Folha de São Paulo, afirmou que ter trabalhos reconhecidos por prêmios é sinônimo de orgulho e ânimo extra para um profissional. “Premiações sérias e independentes, com critérios claros de avaliação, têm o potencial de engajar profissionais em torno de uma temática. No caso de assuntos específicos como a educação, pode colaborar muito para a ampliação e qualificação da cobertura”. 

Sobre a inciativa – O crescimento e o desenvolvimento da cobertura jornalística sobre a educação superior particular ajudam a contribuir na busca permanente de melhoria do setor, gerando benefícios sociais, políticos, econômicos e culturais para todas as regiões brasileiras. Neste sentido, o Prêmio ABMES de Jornalismo pretende valorizar e dar mais visibilidade ao relevante papel dos jornalistas, além de contribuir para o fomento do debate e a participação social em torno de programas governamentais, como Fies, ProUni e Pronatec.

Segundo o diretor presidente da ABMES, Janguiê Diniz, iniciativas como a do Prêmio ABMES de Jornalismo ajudam a reforçar a importância do papel social da educação superior particular que, atualmente, é responsável por 80% das matrículas do setor. “Este gritante percentual demonstra a enorme contribuição para o processo de formação de profissionais qualificados para atender às demandas do mercado de trabalho, bem como fazer parte do desenvolvimento das carreiras profissionais, e atingindo regiões e cidades distantes onde o setor público não está presente”, observa.

Segundo salienta o executivo, a simples existência de uma faculdade em um município, por exemplo, é capaz de gerar impacto no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e aumentar a renda de sua população. “Além disso, temos de pensar na grande quantidade de pessoas que conseguiram conquistar a profissionalização por meio do tão sonhado diploma e tiveram as vidas transformadas. Sem a democratização do acesso à educação superior, não existe mobilidade social”.

*Da assessoria

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