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A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) postergou para o dia 19 de novembro as inscrições para o Prêmio Delmiro Gouveia de Economia Criativa, proposto pela Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da instituição. A premiação contemplará com R$ 900 mil os nove estados do Nordeste. Cada estado receberá o valor de R$ 100 mil para projetos de caráter criativo e inovador. O baixo custo e a quantidade de beneficiados serão fatores fundamentais a serem levados em conta nos critérios de premiação. Estima-se que sejam escolhidos 90 projetos, no mínimo. Gratuitas, as inscrições devem ser realizadas por meio de formulário, no site da Fundaj.

Depois de conceder todas as informações e documentos exigidos, é preciso escolher uma área. É permitida a inscrição de projetos sem um número limitado, porém somente um será escolhido. Para participar como pessoa física, o interessado deve ser maior de idade, brasileiro nato ou naturalizado. Já para pessoa jurídica, há restrição apenas para a natureza governamental, havendo  possibilidade de participação que vai de entidades privadas a ONGs. O edital do I Prêmio Delmiro Gouveia de Economia Criativa pode ser acessado neste link.

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O edital abrangerá diversas áreas da economia criativa, como: artesãos, artistas, coletivos de cultura, audiovisual, produtos tecnológicos de interesse cultural, espetáculos de arte, projetos voltados ao patrimônio material e imaterial. Ações de apoio a manifestações culturais, sendo pesquisas ou atividades de acesso à cultura, também se enquadram entre as ações que podem concorrer ao concurso, como também trabalhos dos gêneros: cinema, fotografia, ilustração, instalações artísticas e intervenções urbanas.

O diretor da Dimeca, Mario Helio, conta que o objetivo do prêmio é encontrar, reconhecer e premiar projetos favoráveis à economia criativa de baixo custo que auxiliem os estados nordestinos. "Um prêmio amplamente inclusivo, diversificado porque atinge praticamente todas as áreas da economia criativa. Desde o artesanato até o game, esperamos que as pessoas que trabalham com soluções concretas para problemas concretos, tanto propostas que já foram desenvolvidas e estão em vias de acontecer, todas estas ideias são bem-vindas”, ressalta, de acordo com a assessoria.

Para intensificar os resultados da ação, capacitações de economia criativa e empreendedorismo cultural estão previstas na finalidade do Prêmio. No dia 4 de dezembro, o resultado final do prêmio será publicado no Diário Oficial da União (DOU) e na página e canais da Fundaj e do Ministério da Educação (MEC). A emissão do empenho poderá ser feita pelos ganhadores no período de 8 a 31 de dezembro.

Na tarde desta quarta-feira (28), a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) realizou a cerimônia de lançamento do Prêmio Delmiro Gouveia de Economia Criativa, que contemplará 90 projetos de baixo custo nos nove estados do Nordeste brasileiro, com R$ 100 mil para cada um deles. As inscrições estão abertas a brasileiros natos e naturalizados maiores de 18 anos e devem ser feitas virtualmente, através do site da Fundaj, até o dia 9 de novembro. 

A cerimônia de lançamento foi realizada na Sala Calouste Gulbenkian, campus Casa Forte da Fundaj, no Recife, e contou com as presenças do ministro da Educação, Milton Ribeiro, do presidente da Fundaj, Antônio Campos, do secretário estadual de Cultura, Gilberto Freyre Neto, entre outros convidados. Segundo o diretor de Memória, Educação e Cultura da Fundaj, Mário Hélio Gomes, o propósito do prêmio é localizar, reconhecer e premiar iniciativas benéficas à economia criativa de baixo custo que beneficiem os estados do Nordeste. 

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“Um prêmio amplamente inclusivo, diversificado porque atinge praticamente todas as áreas da economia criativa. Desde o artesanato até o game, esperamos que as pessoas que trabalham com soluções concretas para problemas concretos, tanto propostas que já foram desenvolvidas e estão em vias de acontecer, todas estas ideias são bem-vindas”, disse ele. 

A criação do prêmio, de acordo com Mário Hélio, é a primeira iniciativa da Fundaj no sentido de apoiar a inovação e haverá também a criação de um observatório de economia criativa. “Será um observatório permanente. Estruturamos esse observatório de uma forma que não haja somente participação de técnicos e estudiosos da Fundação Joaquim Nabuco, mas que tenha também participação da sociedade. Será um observatório colaborativo que integra uma série de ações de valorização permanente da economia criativa. O prêmio é apenas o início disso”, afirmou o diretor da Fundaj. 

Antônio Campos, presidente da Fundaj, afirmou que o Nordeste do País tem na economia criativa uma grande força de desenvolvimento. “Esse prêmio visa prestigiar iniciativas em economia criativa que possam, com baixo custo, ajudar a vida dos nordestinos e brasileiros, neste quinhão do Brasil. A economia criativa é um dos desenvolvimentos principais do Nordeste. É impossível pensar o Nordeste sem sua criatividade, e o nordestino sem sua resistência, resiliência. Da gastronomia à produção de softwares, do artesanato a música", declarou Campos.

O secretário estadual de Cultura, Gilberto Freyre Neto, destacou as razões pelas quais o empreendedor cearense Delmiro Gouveia foi o homenageado escolhido para dar nome ao prêmio. “Nós somos uma referência em que a cana-de-açúcar conheceu o massapê e esse encontro tem criatividade e inovação. Foi a partir de experimentos desenvolvidos aqui no nosso Estado que a gente financiou, durante 300 anos, o projeto de país”, disse ele. 

Presente na cerimônia, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, falou de temas como corrupção e educação sexual para crianças antes de afirmar que vai direcionar verbas públicas do orçamento do MEC à Fundação Joaquim Nabuco. “Vamos fazer com que o recurso público possa ser usado de maneira inteligente. (...) Eu encaminhei o orçamento para que uma verba considerável possa ser enviada para a nossa fundação”, disse o ministro.

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