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Os serviços de táxis entraram em greve na manhã desta quinta-feira (16) na cidade de Roma devido à votação no Senado italiano de uma emenda do "Milleproroghe", um decreto de lei que é criado a cada 12 meses para resolver problemas urgentes na Itália até o fim do ano, enquanto em Turim e Milão centenas de taxistas estão aderindo a protestos contra a chamada "anistia do Uber".

As paralisações e manifestações estão acontecendo nesta quinta devido ao voto do Senado a um projeto de emenda que abre o caminho para multinacionais como o serviço de motoristas Uber no país. Por isso, nos aeroportos romanos de Fiumicino e Ciampino o número de táxis é quase zero, quase mil taxistas se encontram em um ato em frente ao Palazzo Madama, em Turim, e outras praças italianas também serão tomadas pelos carros brancos até o final do dia.

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"A margem para repensar [os protestos] é risível, isso pode abrir próximos panoramas de luta, que serão estabelecidos durante a assembleia da categoria prevista para o dia 22 em Roma, antes da passagem definitiva [do decreto] pelo Parlamento", afirmou o porta-voz nacional da associação Federtaxi, Federico Rolando.

Já as organizações sindicais de taxistas de Milão exigiram um "encontro urgente" com a nova prefeita da cidade, Luciana Lamorgese, depois que o Senado se propôs a votar a emenda ao decreto "Milleproroghe" que, segundo os motoristas "leva o relógio de volta oito anos" e que "se a medida por aprovada, abrirá o caminho a uma série de ações abusivas no setor do transporte de pessoas", favorecendo assim aplicativos como o Uber.

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