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MACEIÓ (AL) - Em mais uma tentativa de barrar o aumento da tarifa do transporte urbano em Maceió - que será decidido no dia 1º de julho -, cerca de 1.500 manifestantes fecharam ruas do Centro, entre elas, a Avenida Fernandes Lima, nessa quinta-feira (27). Em boa parte do percurso não houve confronto com a polícia, mas um pequeno grupo se destacou da maioria, por atear fogo em uma pilha de lixo em um local que não estava previsto bloqueio por parte dos manifestantes.

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A caminhada durou cerca de seis horas e os manifestantes se concentraram na Praça Centenário, por volta das 15h, e foram em direção ao Palácio do Governo, que fica no centro da cidade. Outro grupo retornou para a avenida Fernandes Lima, bloqueando todo o trânsito na região e seguindo em direção ao bairro do Tabuleiro dos Martins, mas pararam próximo ao cruzamento da Rua Miguel Palmeira, no Farol, onde terminou próximo às 22h.

A grande novidade foi a participação de policiais civis, militares, os bombeiros militares, funcionários do Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas e várias outras classes. De acordo com Josimar Melo, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas, afirmou ter mobilizado a classe para reivindicar nas ruas a aprovação das Propostas de Emendas à Constituição (PECs) 300 e 446, que determinam piso salarial nacional para policiais civis e militares, além de cobrar a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).

Segundo a estudante universitária e uma das organizadoras do protesto, Poliana Belo, o fato da manifestação ser ainda por conta da passagem de ônibus urbano é por ela ainda poder aumentar. “O problema é que, mesmo que digam antes que não vai aumentar, muitas vezes termina acontecendo o contrário. E não é só por isso, há também a questão do passe livre. Queremos que, nos finais de semana, o transporte público seja gratuito para toda população, assim como seja feita a desapropriação do terreno invadido no bairro de Santa Lúcia para que as famílias possam construir moradias definitivas, e sejam implantadas mais políticas públicas de combate à violência”, afirmou.

Não há informações de um novo protesto previstos para os próximos dias na capital alagoana.

Os protestos contra Wall Street continuam nos Estados Unidos e no final de semana devem ocorrer também no Canadá e em alguns países europeus. Mas em várias cidades as autoridades desmontaram os acampamentos erguidos pelos manifestantes.

Dezenas de policiais da tropa de choque empurraram manifestantes para fora do Capitólio do Estado do Colorado (a sede do legislativo) na capital Denver nesta sexta-feira. Os manifestantes se afastaram sem reagir.

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Muitos dos manifestantes gritavam "pacífico" enquanto eram afastados de seu acampamento. Os oficiais usaram algemas de plástico em alguns manifestantes.

Autoridades começaram a retirar dezenas de barracas durante a madrugada. Mais tarde, oficiais com capacetes e cassetetes avançaram sobre os manifestantes, que estavam de mãos dadas ao redor das barracas. A principal rua que leva ao centro da cidade, ao longo de um parque, foi isolada, prejudicando alguns serviços de ônibus.

A ação teve início depois que as autoridades deram como prazo final as 23h de quinta-feira para os manifestantes deixarem o parque, local onde ocorreram as manifestações contra Wall Street na cidade

Já em Nova York, a limpeza oficial da praça em Manhattan onde os manifestantes estão acampados há um mês foi adiada na manhã desta sexta-feira, arrancando aplausos da multidão.

O vice-prefeito Cas Holloway disse que a proprietária do parque privado, a Brookfield Office Properties, cancelou a retirada. Apoiadores dos manifestantes, dentre eles integrantes de sindicatos, começaram a chegar ao parque ainda de madrugada, numa demonstração de solidariedade.

Animados aplausos foram ouvidos em meio à multidão em Nova York quando o anúncio do adiamento da retirada circulou e um pequeno grupo logo iniciou uma marcha segurando vassouras, dizendo que iriam limpar Wall Street, que fica a alguns quarteirões de distância.

A Brookfield, uma empresa imobiliária, havia planejado limpar o parque e permitir que os manifestantes voltassem, mas sem os equipamentos que usam para dormir e acampar no local. A companhia disse que as condições sanitárias e de segurança no parque eram ruins.

As exigências dos manifestantes são amplas, mas eles estão unidos em responsabilizar Wall Street e interesses corporativos pelos problemas econômicos que, afirmam, todos os norte-americanos, excesso os mais ricos, enfrentam desde o colapso financeiro. As informações são da Associated Press.

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