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Alojados na Câmara Municipal de Petrolina, Sertão do Estado, desde o último dia 27 de agosto, um grupo com aproximadamente 15 pessoas deve desocupar o plenário da Casa Plínio Amorim nesta quinta-feira (5). O presidente da Casa, vereador Osório Ferreira Siqueira (sem partido), enviou uma portaria interna determinando a saída dos manifestantes de forma ‘pacífica’ até no máximo às 13h, desta quinta.

Os jovens que estão na Câmara Municipal reivindicam a criação das Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPIs) para investigar superfaturamento do São João de Petrolina e ainda os valores da construção do Hospital de Traumas do município.

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De acordo com a assessoria de imprensa da Casa Legislativa, não foram acatadas pelo judiciário nenhuma das solicitações de Siqueira em relação à reintegração de posse do prédio da Câmara e, por isso, o vereador apresentou a portaria. Na visão jurídica, a retomada do espaço cabe à Câmara de Petrolina, por se tratar de uma decisão administrativa. Caso os protestantes não acatem a ordem da portaria, serão tomadas outras providências.

Uma das justificativas da presidência é que como o grupo ‘Resistência Petrolinenses’ está instalado no plenário da Câmara, onde dormem, fazem suas refeições, e até, andam de skate, entre outras atitudes suspeitas, impedem o funcionamento da Casa. Segundo o Regimento Interno, o presidente da Câmara tem a prerrogativa de poder “determinar a retirada de todos os assistentes se a medida for julgada necessária”.

Procurado pela equipe de reportagem do LeiaJá para esclarecer melhor os fatos e falar sobre o tempo em que a Casa Legislativa está com as atividades parlamentares comprometidas, como a realização de sessão plenária, por exemplo, a assessoria do vereador Osório Siqueira disse que estava em uma reunião e não poderia atender no momento. 

A criação da CPI do São João de Petrolina foi aprovada ainda no mês de agosto, restando apenas a instauração por meio da composição dos vereadores.

Confira vídeo dos manifestantes dentro da Câmara. As imagens foram cedidas pela assessoria de imprensa:

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MACEIÓ (AL) - Em mais uma tentativa de barrar o aumento da tarifa do transporte urbano em Maceió - que será decidido no dia 1º de julho -, cerca de 1.500 manifestantes fecharam ruas do Centro, entre elas, a Avenida Fernandes Lima, nessa quinta-feira (27). Em boa parte do percurso não houve confronto com a polícia, mas um pequeno grupo se destacou da maioria, por atear fogo em uma pilha de lixo em um local que não estava previsto bloqueio por parte dos manifestantes.

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A caminhada durou cerca de seis horas e os manifestantes se concentraram na Praça Centenário, por volta das 15h, e foram em direção ao Palácio do Governo, que fica no centro da cidade. Outro grupo retornou para a avenida Fernandes Lima, bloqueando todo o trânsito na região e seguindo em direção ao bairro do Tabuleiro dos Martins, mas pararam próximo ao cruzamento da Rua Miguel Palmeira, no Farol, onde terminou próximo às 22h.

A grande novidade foi a participação de policiais civis, militares, os bombeiros militares, funcionários do Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas e várias outras classes. De acordo com Josimar Melo, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas, afirmou ter mobilizado a classe para reivindicar nas ruas a aprovação das Propostas de Emendas à Constituição (PECs) 300 e 446, que determinam piso salarial nacional para policiais civis e militares, além de cobrar a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).

Segundo a estudante universitária e uma das organizadoras do protesto, Poliana Belo, o fato da manifestação ser ainda por conta da passagem de ônibus urbano é por ela ainda poder aumentar. “O problema é que, mesmo que digam antes que não vai aumentar, muitas vezes termina acontecendo o contrário. E não é só por isso, há também a questão do passe livre. Queremos que, nos finais de semana, o transporte público seja gratuito para toda população, assim como seja feita a desapropriação do terreno invadido no bairro de Santa Lúcia para que as famílias possam construir moradias definitivas, e sejam implantadas mais políticas públicas de combate à violência”, afirmou.

Não há informações de um novo protesto previstos para os próximos dias na capital alagoana.

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