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O líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO), afirmou nesta quarta-feira, 25, que a bancada deve declarar apoio à candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff na próxima semana, adotando postura totalmente oposta à da cúpula do partido, que anunciou segunda-feira, formalmente, o rompimento da aliança e a adesão à campanha do tucano Aécio Neves à Presidência.

"A tendência é a bancada fechar apoio à Dilma", disse o parlamentar ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, após se reunir com os deputados da legenda em Brasília para discutir o tema. Um novo encontro da bancada do PTB deve ocorrer na próxima quarta-feira, 04.

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Caso se confirme a declaração de apoio, os deputados vão repetir o mesmo gesto ocorrido em 2010, quando a direção do PTB formalizou apoio à candidatura presidencial do PSDB, mas a bancada resolveu apoiar a chapa PT-PMDB.

Segundo o líder do PTB, na reunião de hoje ficou decidido que os deputados do partido vão aguardar a conclusão das convenções estaduais, prevista para acontecer na próxima segunda-feira, 30. Apesar da possibilidade de a bancada declarar apoio à candidatura de Dilma, Jovair Arantes assegura que a decisão do presidente nacional da legenda, Benito Gama, de engajamento na campanha de Aécio não será alvo de uma queda de braço na convenção nacional do PTB, prevista para ocorrer na sexta-feira, 27.

"A executiva recuou do apoio à presidente, a bancada não. Mas a decisão nacional já foi tomada. Não adianta contrapor isso agora para não criar uma guerra interna", considerou o deputado ao se referir sobre a decisão de Benito Gama anunciada no último sábado de debandar da aliança com Dilma e integrar a coligação presidencial do PSDB.

A terceira plenária do Projeto Pernambuco 14, liderado pelo senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco Armando Monteiro (PTB), reuniu lideranças políticas, todo o Sertão do Moxotó, em Arcoverde. Pouco antes de finalizar o evento, que aocnteceu nessa quinta-feira (8), o petebista defendeu uma política mais afirmativa do Estado em favor da interiorização do desenvolvimento.

“Pernambuco cresceu, mas acentuou os seus desníveis. Todos melhoraram, mas as distâncias se acentuaram, as distâncias sociais, a distribuição da riqueza e do processo de desenvolvimento do Estado, que passou a ser mais concentrado ainda em algumas regiões que tinham melhor infraestrutura”, afirmou, ao lado do deputado federal João Paulo(PT), pré-candidato a senador.

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“O Nordeste tem metade da renda nacional, mas Pernambuco tem um terço da renda do Sudeste e o pernambucano do Sertão tem um terço da renda da área metropolitana. E aí tem que haver uma ação firme e indutora do Estado para reverter esse quadro. A lógica do investimento é perversa porque só procura os locais que têm mais infraestrutura e melhor oferta de mão de obra. Ou há uma ação firme do Estado, no sentido de corrigir essas distorções, ou esses desequilíbrios vão crescer ainda mais”, acrescentou.

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