Tópicos | ração na tigela

Licenciado da presidência da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT/PE) para concorrer ao cargo de deputado federal pelo PT, Carlos Veras também se manifestou, nesta segunda-feira (24), contra o ‘funk do Bolsonaro’ entoado durante uma marcha realizada por apoiadores do candidato à Presidência da República nesse domingo (23), no Recife. Para Veras, a música, que faz referência a CUT, é um “brutal desrespeito”. 

“Chamar as trabalhadoras e os trabalhadores brasileiros de ‘mortadelas’ e as mulheres de ‘cadelas’ é de um brutal desrespeito que nem mesmo as cidadãs e os cidadãos, por mais conservadores que sejam, podem concordar com tamanha afronta à honra, às ideias e aos ideais das pessoas”, avaliou o petista. 

##RECOMENDA##

Para Carlos Veras é necessário elevar o nível de debate em torno de propostas que “ajudem a retirar Brasil do abismo onde se encontra e construirmos uma nação cujo nível do debate não seja a quantidade de pelos no corpo de uma mulher, mas o direito da mulher sobre seu próprio corpo; um debate que não se restrinja à mortadela, mas se amplie para o direito de todas as brasileiras e brasileiros à segurança alimentar com mesa farta e alimentos de qualidade”.

A Marcha da Família com Bolsonaro reuniu centenas de simpatizantes do presidenciável na orla da Praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Vestidos, em sua maioria, de verde e amarelo, os que participaram do evento que tinha como proposta defender a moral e os bons costumes, mas resultou em disparos de ofensas contra mulheres de esquerda e feministas. 

Carlos Veras também salientou que as manifestações eram legítimas, mas deveriam seguir “os princípios do respeito às pessoas e coletivos que têm perspectivas diversas de mundo, bem como se fundamentar em bases pacíficas que promovam e fortaleçam a democracia em nosso País” e lembrou da caminhada que o PT fez na capital pernambucana no último sábado em prol da candidatura de Fernando Haddad (PT). 

O líder da CUT em Pernambuco ainda disse que era “oportuno, mais uma vez, alertar a sociedade brasileira sobre as consequências nefastas de se alimentar a intolerância, o ódio e a violência como soluções para uma nação que ainda sofre com acentuadas desigualdades de classe, raça, etnia, gênero e orientação sexual e com as mazelas da pobreza e do analfabetismo”. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando