Tópicos | Rafael Henzel

A Chapecoense comunicou nesta quarta-feira que a partida contra o Criciúma, marcado para as 19h15 e válida pela terceira fase da Copa do Brasil, será realizada na Arena Condá. O clube havia solicitado à CBF o adiamento da partida em função do falecimento do jornalista Rafael Henzel, mas a sua solicitação foi negada duas vezes.

"Em caráter oficial, a CBF informou a manutenção da partida entre Chapecoense x Criciúma, válida pela terceira fase da Copa do Brasil, para as 19h15 desta quarta-feira (27). A Chapecoense realizou dois pedidos para que o jogo fosse adiado, mas não houve o aceite", anunciou a Chapecoense em publicação no seu perfil no Twitter.

##RECOMENDA##

Henzel passou a ter ligação direta com a Chapecoense após ser um dos seis sobreviventes do acidente com o avião que transportava a equipe catarinense para o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana de 2016 contra o Atlético Nacional, - com a tragédia que matou 71 pessoas, a decisão não foi realizada e o clube brasileiro acabou sendo declarado campeão.

Para a Chapecoense, não havia clima para a realização do jogo. Além disso, o clube alegou também que o adiamento será uma ação de respeito aos familiares e amigos do jornalista. Agora, com a decisão da CBF de manter o jogo, Henzel será homenageado durante a partida desta quarta-feira.

O jornalista de 45 anos faleceu na noite desta terça em razão de um mal súbito sofrido quando jogava futebol com amigos e colegas de profissão. Seu corpo está sendo velado nesta quarta-feira no Centro de Cultura e Eventos de Chapecó. O cortejo até o cemitério vai começar às 16 horas. O corpo será levado pelo caminhão do Corpo de Bombeiros. O sepultamento será às 17h.

Único jornalista a sobreviver à tragédia, ele trabalhava na rádio Oeste Capital e havia retomado as suas atividades no veículo de comunicação após sobreviver à tragédia que abalou o futebol mundial.

Poucas horas após a morte do jornalista Rafael Henzel, a diretoria do Chapecoense informou nesta terça-feira (26) que pediu à CBF o adiamento do jogo contra o Criciúma, agendado para a noite desta quarta (27), pela ida da terceira fase da Copa do Brasil. A partida está marcada para as 19h15, na Arena Condá, em Chapecó (SC).

Segundo o clube, o pedido foi negado inicialmente. Portanto, o confronto está mantido para esta quarta. Mesmo assim, o clube avisou que fará nova tentativa para adiar o jogo. "Entendendo que não há clima para a realização da partida e, em consideração a tudo que Henzel fez e representou para a Chapecoense, bem como por respeito aos familiares e amigos, o clube entrará com uma nova solicitação de adiamento e aguardará o posicionamento da CBF", informou a diretoria da Chapecoense.

##RECOMENDA##

Publicamente, a CBF não se manifestou. O Criciúma lamentou a morte do jornalista, porém não comentou o pedido de adiamento do rival. "O Criciúma lamenta profundamente o falecimento do jornalista Rafael Henzel. Ele, que faleceu na noite desta terça-feira, foi um dos sobreviventes no acidente trágico da Chapecoense na Colômbia em 2016. O Criciúma presta condolências aos amigos e familiares de Rafael Henzel nesse momento tão difícil", registrou o clube do sul de Santa Catarina.

Ainda nesta terça, a prefeitura de Chapecó decretou luto oficial de três dias. "Neste momento de dor, a Administração Municipal de Chapecó se solidariza com os familiares, amigos e colegas de profissão do Rafael, ratificando os votos de pesar pela grande perda e agradecimento à dedicação e trabalho prestado ao Município", disse a prefeitura, em comunicado.

Henzel será velado a partir das 7 horas desta quarta-feira no centro de eventos da cidade. Um dos seis sobreviventes da tragédia aérea da Chapecoense, ocorrida em novembro de 2016, o jornalista de 45 anos faleceu na noite desta terça em razão de um mal súbito sofrido quando jogava futebol com amigos e colegas de profissão.

De acordo com o Hospital Regional do Oeste, ele deu entrada no pronto-socorro com uma parada cardiorrespiratória. "Todas as medidas para ressuscitação cardiorrespiratória foram adotadas, resultando inexitosas", informou o hospital. A morte aconteceu às 21h10.

LUTO - Clube que enfrentou a Chapecoense na final da Copa Sul-Americana de 2016, o Atlético Nacional lamentou nas redes sociais a morte do jornalista. "Lamentamos profundamente o falecimento de Rafael Henzel, jornalista brasileiro que estabeleceu uma relação próxima com a nossa equipe e a nossa cidade. Um abraço forte a toda a sua família e amigos #SempreEmNossosCorações", registrou o time de Medellín.

A equipe colombiana criou fortes laços com o Brasil e com a Chapecoense após a tragédia sofrida pelo time brasileiro quando viajava de avião até a cidade de Medellín para a disputa da segunda partida daquela final. Torcedores e clube promoveram diversas homenagens às vítimas. E a diretoria do Atlético fez questão de pedir à Conmebol que concedesse o título daquele torneio à Chapecoense.

Um dos sobreviventes do acidente aéreo da Chapecoense, o jornalista catarinense Rafael Henzel morreu na noite desta terça-feira após sofrer um enfarte fulminante. O narrador esportivo, de 45 anos, passou mal durante partida de futebol com os amigos, na cidade de Chapecó. Ele era casado e tinha um filho.

A morte foi confirmada pela Rádio Oeste Capital, onde ele trabalhava. "Ele veio a falecer na noite desta terça, dia 26 de março. O Rafael jogava futebol com amigos no início da noite de hoje e acabou sofrendo um enfarte fulminante. E foi conduzido ao Hospital Regional de Chapecó e foi confirmado há poucos instantes o falecimento do nosso colega, jornalista e narrador", anunciou a rádio.

##RECOMENDA##

Henzel foi uma das seis vítimas que sobreviveram no acidente aéreo que causou a morte de 71 pessoas no voo que levava a delegação da Chapecoense para a Colômbia para a disputa da final da Copa Sul-Americana, no fim de novembro de 2016.

Único jornalista a sobreviver à tragédia, ele trabalhava na Rádio Oeste Capital e havia retomado suas atividades normalmente no veículo de comunicação um ano após sobreviver à tragédia que abalou o futebol mundial.

Ao voltar a trabalhar, lançou em maio de 2017 o livro "Viva como se estivesse de partida", cujo complemento é "um relato otimista e emocionante do jornalista que sobreviveu à tragédia da Chapecoense". No mesmo ano, passou a atuar como comentarista da RBS TV, afiliada à TV Globo, nas transmissões dos jogos da Chapecoense na Copa Libertadores daquele ano - para a qual o time catarinense entrou por ter sido considerado o campeão da Sul-Americana, mesmo sem jogar a partida da volta.

Em comunicado, o clube de Chapecó lamentou a morte do jornalista. "A Associação Chapecoense de Futebol vem a público a fim de manifestar o profundo pesar e toda a consternação pela notícia do falecimento do jornalista Rafael Henzel, ocorrido na noite desta terça-feira", registrou o clube.

"Durante a sua brilhante carreira, Rafael narrou, de forma excepcional, a história da Chapecoense. Tornou-se um símbolo da reconstrução do clube e, nas páginas verde e brancas desta instituição, sempre haverá a lembrança do seu exemplo de superação e de tudo o que fez, com amor, pelo time, pela cidade de Chapecó e por todos os apaixonados por futebol. Desejamos, de todo o coração, que a família tenha força para enfrentar mais um momento tão difícil e esta perda irreparável. Os sentimentos e as orações de todos os chapecoenses, torcedores e ouvintes, estão com vocês."

Em Recife, para trabalhar na partida entre Sport x Chapecoense, o jornalista Rafael Henzel aproveitou a ocasião para lançar o seu livro 'Viva Como se Estivesse de Partida' na livraria Saraiva, Zona Sul do Recife. Na noite desta quarta-feira (12), o sobrevivente da tragédia com o avião que levava a equipe da Chape para a final da Copa Sul-Americana em novembro de 2016, autografou alguns exemplares e atendeu o público presente.  De volta ao trabalho, Rafael conta que retomar suas funções e viajar foi um dos remédios para sua recuperação.

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

"Eu me motivei a trabalhar, tanto que já na Colômbia prometi a mim mesmo que iria voltar em 40 dias. Achava que isso me motivaria a melhorar, isso foi muito importante. Ajudou na recuperação, hoje estou bem e fazendo a profissão que me auxilia demais", contou.

Hoje, o jornalista é visto como um representante do clube catarinense Brasil afora e conta que a relação está ainda mais estreita. Entretanto, garante que não se deixa levar por preferências quando está trabalhando. "Sempre tive uma grande ligação com a Chapecoense, era daqueles garotos que esperava o portão abrir para entrar de graça, ou vendia sorvete no estádio em dia do jogo para comprar ingresso. A gente precisa entender, não pode perder o profissionalismo pelo acidente. Sou uma pessoa justa, em tudo que devo analisar e debater", disse Henzel.

Uma das lições que Rafael leva consigo e busca passar em sua obra é não se deixar abater pelas dificuldades que a vida impõe. O carinho recebido de pessoas que nem imaginava conhecer, serve de inspiração para incentivar seus leitores. "Nunca me passou pela cabeça deixar de trabalhar. Fui motivado pelas pessoas, motivei outras e o livro é sobre motivação. Das experiências com pessoas que é algo fantástico. Eu busco atingir as pessoas naquilo que elas podem melhorar no cotidiano. Muitas vezes focamos muito nos problemas e esquecemos que as soluções existem", destacou.

Ter voltado ao local do acidente, meses após a tragédia mudou a forma que o jornalista enxerga sua existência. O episódio também serviu de combustível para a criação do livro. "Vai se naturalizando com a passagem do tempo. A volta ao local do acidente foi algo indescritível. Encarar aquela caminhada árdua e descobrir que você foi um objeto de um milagre, isso faz muito bem. Você só agradece, não questiona. Fui agraciado e preciso levar isso para outras pessoas", completou Rafael Henzel.

LeiaJá também

---> Rafael Henzel lança livro sobre a tragédia da Chape

---> Sobreviventes visitam local do acidente com o avião da Chapecoense

O jornalista Rafael Henzel foi um dos seis sobreviventes da tragédia com o avião da Chapecoense, que aconteceu em novembro do ano passado e vitimou 71 pessoas, entre jogadores, convidados, dirigentes e membros da imprensa. Rafael esteve no programa 'Mais Você', da 'Tv Globo', na manhã desta terça-feira (20), para falar sobre o lançamento do seu livro 'Viva como se estivesse de partida'. Na obra, o jornalista detalha momentos antes do acidente, conta momenotos do resgate, além das mudanças na sua vida após a tragédia. 

Durante a entrevista, Rafael chegou a se emocionar em vários momentos ao lembrar do acidente, mas que estava alegre por ter sobrevivido. "Nesses sete meses, a gente sofreu muito com tudo. Mas por outro lado, é muita felicidade por estar aqui. Por estar vivendo, por poder fazer as mesmas coisas. Às vezes eu estou na minha casa, e depois que eu voltei da Colômbia, eu fico observando as coisas, e penso: poxa, vida. Que chance", afirmou.

##RECOMENDA##

No livro, Rafael fala do seu retorno ao trabalho como radialista, que aconteceu em janeiro deste ano. Na obra, o jornalista também fala do carinho e da solidariedade que recebeu de todas as pessoas de dentro e de fora do Brasil. O exemplar é cheio de mensagens motivadoras e com caráter de esperança. 

LeiaJá também

--> Força Chape: imagens do acidente e de resgates na Colômbia

--> Polícia confirma 76 mortos em avião da Chapecoense

--> Um mês após acidente, Chapecoense se reconstrói aos poucos 

--> Sobreviventes vão a Medellín com a Chape e se emocionam

Pouco mais de cinco meses depois de protagonizar a maior tragédia da história do futebol, a Chapecoense voltou a Medellín. Nesta segunda-feira (8), o elenco do clube catarinense desembarcou na cidade colombiana para a segunda partida da decisão da Recopa Sul-Americana, diante do Atlético Nacional, quarta-feira (10), no Estádio Atanásio Girardot.

Mas não foram apenas os integrantes do elenco da Chapecoense que viajaram com o clube nesta segunda. Sobreviventes do acidente aéreo de novembro do ano passado, Jackson Follmann, Alan Ruschel, Neto e o jornalista Rafael Henzel desembarcaram no Aeroporto Internacional José María Córdova e foram recebidos com muita festa pelo povo colombiano.

##RECOMENDA##

"Voltar a este país tão querido me remete a diversas memórias, sendo uma delas o meu renascimento. Renasci na Colômbia, em torno de um misto de sentimentos. Minha gratidão será eterna! Gracias, Colômbia", escreveu Follmann em sua página no Instagram.

O ex-goleiro também postou um vídeo no qual mostrava a recepção de crianças e funcionários do aeroporto a ele e Alan Ruschel. Um pouco depois, Rafael Henzel e Neto desembarcaram com a mesma festa, recebidos por aplausos. Todos eles viajaram acompanhados de seus familiares.

Como aconteceu quando o Atlético Nacional chegou a Santa Catarina, para a disputa da primeira partida da final, o elenco da Chapecoense também foi recebido com honrarias, inclusive com um carro de bombeiros jogando água no avião do clube brasileiro, em sinal de boas-vindas.

Follmann, Alan Ruschel, Neto e Rafael Henzel foram os únicos brasileiros sobreviventes do acidente aéreo que deixou 71 mortos, sendo boa parte deles integrantes da delegação da Chapecoense, em novembro do ano passado. Henzel já voltou a exercer seu ofício de jornalista, enquanto Neto e Ruschel lutam para retomar a carreira. Já Follmann teve a perna direita amputada.

Em campo, a Chapecoense terá a chance nesta quarta-feira de conquistar o segundo título em menos de uma semana. Campeã catarinense no domingo, a equipe venceu o jogo de ida com o Atlético Nacional por 2 a 1, em casa, e pode empatar ou perder por um gol, desde que o placar seja superior a 2 a 1, que levantará o troféu da Recopa.

Nessa terça-feira (7), a Chapecoense entrou em campo, pela primeira vez na sua história, pela Copa Libertadores da América. A estreia diante do Atlético Zulia não poderia ter acontecido de melhor forma. Uma vitória por 2 a 1 com gols de Reinaldo e Luiz Antônio para o time catarinense selaram o início com pé direito do Verdão da Arena Condá. A equipe lidera o grupo 7 do torneio que também conta com o Lanús, da Argentina, e o Nacional, do Uruguai, que ainda irão estrear nesta quinta-feira (9).

A participação na competição foi conquistada após o Atlético Nacional, da Colômbia, ceder o título de campeão da Copa Sul-Americana, após o trágico acidente ocorrido no dia 29 de novembro. Dos sobreviventes, apenas o narrador Rafael Henzel esteve diretamente ligado ao duelo, participando da transmissão da Rádio Oeste Capital, da cidade de Chapecó. Emocionado, o jornalista comemorou bastante nos dois gols marcados pela equipe comandada por Vágner Mancini. 

##RECOMENDA##

Por meio da sua conta do twitter, Henzel, inclusive, agradeceu aos diversos elogios que recebeu de torcedores que acompanharam sua transmissão do duelo:

[@#podcast#@]

Apesar de não ter viajado para Venezuela, o zagueiro Neto, que ainda se recupera do acidente assistiu da sua casa ao primeiro jogo da Chapecoense na Libertadores e comemorou, por meio de um vídeo, o primeiro gol da equipe marcado por Reinaldo.

[@#video#@]

Como forma de homenagear as vítimas do acidente aéreo da Chapecoense, a transmissão da Globo do Jogo da Amizade entre Brasil e Colômbia, na noite desta quarta-feira (25), teve uma participação especial. O radialista Rafael Henzel, um dos sobreviventes da tragédia, narrou a partida ao lado de Galvão Bueno, arrancando mensagens de apoio dos telespectadores que acompanham o amistoso. A partida é realizada no estádio Engenhão, no Rio de Janeiro.

Durante a transmissão, Galvão dividiu a narração dos lances. Parte das jogadas ficava sob sua descrição, enquanto que Rafael Henzel complementava. Nas redes sociais, Henzel agradeceu a iniciativa e enalteceu o quão é importante a união dos amantes do futebol para a recuperação da Chape. Confira um trecho da transmissão da Globo:

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Nessa terça-feira (24), em sua página oficial no Facebook, Galvão anunciou a parceria, e ainda brincou almejando que Henzel poderia narrar gols da seleção brasileira. Rafael agradeceu o convite e ainda destacou que a participação tem o objetivo de levar uma mensagem de vida e paz para os telespectadores. 

Toda renda do jogo entre a seleção brasileira e a Colômbia será revertida para os familiares das vítimas do acidente. Patrocinadores da Globo também doarão verba para a Chapecoense.  

A tragédia com o avião onde viajava o time da Chapecoense comoveu todo o país. Nos quatro cantos, clubes e entidades se mobilizaram em prol da equipe catarinense e foram feitas promessas de valores e jogadores cedidos. Até o momento, entraram na conta do clube R$ 220 mil, com destaque para o Sport Club do Recife, que foi responsável por quase metade do valor.

Um dos sobreviventes do vôo, o jornalista da Rádio Oeste Capital FM 93,3, da cidade de Chapecó, Rafael Henzel, divulgou que do total arrecadado, R$ 98 mil vieram do Sport. O clube pernambucano, por meio do então presidente João Humberto Martorelli, ofereceu a renda da última rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Figueirense, à Chapecoense, e sugeriu que outras equipes também o fizessem. Porém, até o momento, poucos parecem seguir o exemplo.

##RECOMENDA##

Está marcado para o dia 25 um amistoso entre Brasil x Colômbia com a renda inteira voltada para o clube catarinense. A Confederação Brasileira de Futebol prometeu ainda doar R$ 5 milhões para o Verdão do Oeste.

LeiaJá também

---> Em homenagem, clubes mudam escudo para o da Chape

---> Sport confirma velório de Cléber Santana na Ilha do Retiro 

---> Torcedores rubro-negros homenageiam Cléber Santana

 

Um dos seis sobreviventes do acidente aéreo da Chapecoense, o jornalista Rafael Henzel vive um estágio evoluído de sua recuperação. Depois de receber alta na noite de segunda-feira (19) e se mostrar em ótimas condições físicas, o profissional agora quer justiça. Ele cobrou uma posição do governo brasileiro em relação a punição dos responsáveis pela morte de 71 pessoas na tragédia do fim do mês passado.

"Aguardo ansioso para que a Justiça brasileira, o Ministério Público não deixe passar. Precisamos tomar providências. Não podemos ter um desastre aéreo assim. Que a Justiça consiga punir os responsáveis", declarou em entrevista ao SporTV na manhã desta terça.

##RECOMENDA##

Além de cobrar punição aos responsáveis pelo desastre no voo da LaMia, Henzel também mostrou preocupação com o futuro da Chapecoense. O jornalista foi taxativo ao criticar a postura dos outros clubes brasileiros, que inicialmente prometeram auxiliar o time catarinense com o empréstimo de alguns jogadores, mas, até agora, pouco fizeram.

"Quando eu ouvi a história de que os outros clubes queriam ajudar, eu achei uma balela. Sinceramente falando, ninguém quer ajudar ninguém. Se você pegar um jogador que não será utilizado nem no seu time reserva e oferecer para a Chapecoense, isso não é ajuda. Você está só se livrando de um jogador que não faz parte dos seus planos. Trazer um jogador para cá e pagar parte do salário dele seria aí uma ajuda", comentou.

Apesar disso, Henzel acredita na volta por cima da Chapecoense. "Eu acho que a Chapecoense vai buscar jogadores específicos que conhecem a realidade do clube. O Grolli surgiu aqui, foi para o Grêmio, para o Cruzeiro, e está voltando. A Chapecoense tem um limitador, não faz loucura para contratar jogadores. A folha era um terço da folha do Internacional, por exemplo. A Chapecoense precisa, e naturalmente vai surgir, de um líder como o Cleber Santana. Ele era um líder que não falava, só olhava para os outros. Ele tinha a admiração dos outros jogadores, era um líder nato dentro do grupo."

Henzel sofreu diversas fraturas no acidente, inclusive uma no pé esquerdo, que precisou ser submetido a cirurgia recentemente. Uma infecção hospitalar na Colômbia também atrasou um pouco o retorno do jornalista ao Brasil, o que aconteceu no início da semana passada, duas semanas após a tragédia nas cercanias de Medellín, para onde ia o avião que levava a Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana.

O jornalista Rafael Henzel recebeu a visita de Ilaídes, mãe do goleiro Danilo, uma das 71 vítimas fatais do acidente com o avião da Chapecoense, na noite dessa segunda-feira. O encontro ocorreu pouco antes de ele ter alta do Hospital Unimed, em Chapecó. Ao lado da mulher e do filho, o radialista deixou o local às 21h48 (de Brasília), de cadeira de rodas e se levantou para entrar em um carro particular.

"Antes de deixar o hospital, uma surpresa. Dona Ilaídes, mãe do eterno Danilo, veio me dar um abraço. Que as narrações que fiz quando de suas defesas heroicas possam ficar de lembrança de nosso ídolo. Mulher de garra. Exemplo", escreveu o jornalista em sua página no Facebook. Ele publicou ainda uma foto com a camisa da Chapecoense ao lado da mãe de Danilo.

##RECOMENDA##

Antes da visita especial, Henzel concedeu entrevista coletiva. O jornalista se emocionou e mostrou muita vontade de voltar à profissão, inclusive a tempo de trabalhar no primeiro jogo do clube catarinense em 2017.

"Tenho minha data: dia 9 de janeiro, eu quero voltar a trabalhar. E dia 25 de janeiro, eu quero narrar Joinville x Chapecoense. Não sei como eu vou subir naquelas cadeiras lá, se eu estarei com alguma dificuldade para caminhar, por causa das lesões. Mas não quero saber, dia 25 vou estar lá. Eu não vou deixar passar. Tenho um dever muito grande com a comunidade de Chapecó, que acreditou em mim. Se eles acreditam, eu vou fazer", declarou.

No dia 25, a Chapecoense estreará na Copa da Primeira Liga, justamente diante do Joinville. Por conta dos ferimentos da queda do avião, Henzel ainda não sabe exatamente as condições físicas que terá na data, mas isso não parece preocupar o jornalista, que prometeu se esforçar na recuperação para cumprir sua meta.

O jornalista Rafael Henzel foi o segundo brasileiro sobrevivente da queda do avião da Chapecoense a conceder entrevista coletiva, depois do jogador Alan Ruschel. Nesta segunda-feira, ainda no Hospital Unimed, em Chapecó, ele falou com a imprensa, se emocionou e mostrou muita vontade de voltar à profissão, inclusive a tempo de trabalhar no primeiro jogo do clube catarinense em 2017.

"Tenho minha data: dia 9 de janeiro, eu quero voltar a trabalhar. E dia 25 de janeiro, eu quero narrar Joinville x Chapecoense. Não sei como eu vou subir naquelas cadeiras lá, se eu estarei com alguma dificuldade para caminhar, por causa das lesões. Mas não quero saber, dia 25 vou estar lá. Eu não vou deixar passar. Tenho um dever muito grande com a comunidade de Chapecó, que acreditou em mim. Se eles acreditam, eu vou fazer", declarou.

##RECOMENDA##

No dia 25, a Chapecoense estreará na Copa da Primeira Liga, justamente diante do Joinville. Por conta dos ferimentos da queda do avião, Henzel ainda não sabe exatamente as condições físicas que terá na data, mas isso não parece preocupar o jornalista, que prometeu se esforçar na recuperação para cumprir sua meta.

"Vou para casa, mas vou focar completamente no tratamento que resta, para eu voltar com tudo e com força, para dia 9 voltar a trabalhar na rádio e, a partir do dia 25, se deus quiser, acompanhar todos os jogos da Chapecoense", disse.

Henzel sofreu diversas fraturas no acidente, inclusive uma no pé esquerdo, que precisou ser submetido a cirurgia recentemente. Uma infecção hospitalar na Colômbia também atrasou um pouco o retorno do jornalista ao Brasil, o que aconteceu no início da semana passada, duas semanas após a tragédia nas cercanias de Medellín.

"Eu acordei e a primeira coisa que eu falei foi: 'O que é isso?'. Achei que era um sonho, que alguém ia me acordar, dizer que pousamos. E não era isso. Eu consegui ver as luzes, chamei, não tinha nenhum socorrista próximo. Eles estavam no alto. Os socorristas desceram, me retiraram por trás. Fui carregado, tinha pedra, árvores, os caras paravam porque era muito pesado", lembrou do momento do acidente.

O jornalista também relatou os momentos que antecederam a queda do avião, que levava a Chapecoense para a primeira partida da decisão da Copa Sul-Americana e matou 71 pessoas. "Mudei de lugar quatro vezes. Sentava ao lado de um e conversava, depois em outro lugar. Até que sentei junto com o Djalma e começamos a conversar. Até o momento em que se apagaram as luzes. Eu lembro que a única coisa que falei era que o pior já tinha passado. Na minha cabeça, iria retomar os motores. A gente imaginava que havia uma autonomia para isso. E quando perguntávamos, falavam que em mais dez minutos chegaríamos, depois mais dez. De dez em dez, perdemos 71 vidas."

O zagueiro Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel chegaram na noite dessa terça-feira (13) a Chapecó, procedentes da Colômbia, onde sobreviveram a um acidente aéreo que matou 71 pessoas há duas semanas, a maioria integrantes da equipe da Chapecoense.

Ainda em recuperação, os dois foram levados de ambulância para um hospital de Chapecó, onde houve muita emoção de parte de familiares e torcedores, em meia a dezenas de jornalistas.

##RECOMENDA##

Alan Ruschel, 27 anos, continuará no Brasil a recuperação da lesão na coluna, após ser operado na Colômbia, enquanto Rafael Henzel seguirá em observação por suas fraturas no pé e no punho.

'Os pacientes estão estáveis clinicamente, nos quartos, sendo atendidos pelo corpo clínico do hospital", informou o médico da Chapecoense Carlos Mendonça. Segundo o médico, tanto Alan Ruschel como Rafael Henzel "não devem permanecer por muito tempo no hospital, mas tudo dependendo de como será a evolução deles". "Vai depender da resposta clínica, acredito que a presença dos pacientes aqui no hospital vai ser curta."

O goleiro Jackson Follman, outro sobrevivente do acidente em Medellin, chegou na madrugada dessa terça a São Paulo, onde foi operado de uma fratura na segunda vértebra cervical. Com 24 anos, ele sofreu um amputação da perna direita como consequência do acidente aéreo ocorrido em 28 de novembro nas montanhas em torno de Medellín. A aeronave levava a Chapecoense à Colômbia para disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.

Apenas o zagueiro Neto segue internado na Colômbia, e o jogador de 31 anos pode regressar ao Brasil na quinta-feira (15), segundo o médico Edson Stakonski.

O jornalista Rafael Henzel, um dos seis sobreviventes à tragédia que matou 71 pessoas na Colômbia na semana passada, deixou a Unidade de Terapia Semi-Intensiva do Hospital San Vicente Fundación, neste sábado (10), em Rionegro, depois de 13 dias internado. Ele agora segue sua recuperação no quarto.

"Bom dia, amigos. Treze dias de Colômbia. Novo avanço. Da UTI para o semi-intensivo, do semi para o quarto. Ele me salvou. Obrigado, Senhor", postou o jornalista da Rádio Oeste Capital em suas redes sociais.

##RECOMENDA##

Na sexta, os médicos disseram que ele e lateral Alan Ruschel devem em breve deixar o Hospital San Vicente, para continuarem o tratamento em Chapecó (SC). "Estamos organizando a transferência, tem que montar uma grande logística. Ainda não temos uma data ainda, mas já estudamos aspectos como a segurança da aeronave, o equipamento, a equipe, o trajeto e o tempo de voo", afirmou o intensivista do clube, Edson Stakonski. Os médicos querem transportar os pacientes com segurança, para não correr o risco do estado de saúde deles piorar.

O objetivo é levar os dois primeiros diretamente para Chapecó. Ambos ainda precisam de mais cuidados médicos, como é o caso de Henzel, que terá de se recuperar de uma lesão no pé direito. Ele chegou a ter pneumonia, mas já respira normalmente.

A junta médica formada por colombianos e brasileiros até brincou que Ruschel e Henzel já precisam de atenção para que não abusem da melhora da condição médica. Os dois conversam bastante e devem ser transferidos no mesmo voo, até para facilitar a logística de transporte.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando