Tópicos | Livraria

Neste domingo (11), a Livraria do Jardim se transformará no campo de batalha de semideuses. O dia será marcado pela presença dos fãs das obras do escritor norte-americano Rick Riordan. A ocasião celebra a saga Percy Jackson e os Olimpianos, realizando atividades e dinâmicas temáticas da série literária.

O evento gratuito é fruto da parceria do Jardim Espaço Plural junto aos Semideuses, grupo de fãs que existe desde de 2019, conhecido por sua paixão pelas aventuras de Percy Jackson e de seus amigos. E é justamente essa paixão que será celebrada neste encontro, paixão essa presente na programação que busca fazer referências a saga incluindo, inclusive, atividades que o próprio protagonista participa em seus treinamentos e aventuras.

##RECOMENDA##

Durante o dia, haverá separação dos times, promovendo atividades com pontuações cumulativas para definir um time vencedor. Dentre as atividades haverá: sorteio, bate-papo, correio de Íris, caça a bandeira, concurso de cosplays que acontecerão dentro da livraria. Já no jardim, haverá o Coliseu, um combate 1X1 que segue as regras da Swordplay e a tradicional Caça à Bandeira.

A participação no evento é gratuita, mas é necessário realizar uma inscrição prévia por meio do site Sympla. Para garantir um lugar na Livraria do Jardim, os interessados devem se inscrever o quanto antes e confirmar sua presença.

Confira a programação:

11h até 11h20: Abertura + Distribuição de senhas para sorteio + Batepapo + Início da coleta das cartas para o Correio de Íris + Separação dos times laranja e azul 

11h55 até 12h15: Game dislexia - Edição especial dia dos namorados 

12h20 até 12h35: Correio de Íris 

12h40 até 13h30: Concurso cosplay

13h35 até 14h20: Caça a bandeira

14h25 até 14h45: Coliseu

14h50: Encerramento

Da assessoria

[@#galeria#@]

Belém ganha uma nova livraria de rua. A livraria Travessia, localizada na avenida Alcindo Cacela, tem como público-alvo, segundo o idealizador, o professor Pedro Gama, pessoas que estão atrás de uma boa história e também aquelas que estão em busca de conhecimento, filosofia e artes.

##RECOMENDA##

O acervo da Travessia é variado. Vai desde um espaço com livros infantis até literatura clássica e filosofia, entre outros. O ambiente também conta com música, plantas, livreiros e atendentes dispostos a dar dicas e a ouvir a necessidade do cliente. Tudo isso torna o ambiente mais aconchegante.

“O diferencial da Travessia é o acervo. Desde que eu pensei esse projeto, eu imaginava assim, uma livraria de sensibilidade. Não vendemos livros de autoajuda, direito ou religiosos. Nós vendemos boas histórias”, afirmou o professor. “Nossa proposta de negócio é promover esse acesso a uma literatura que fique com o leitor. Histórias temporárias ensinam lições permanentes."

Docente do ensino médio, o professor Pedro Gama enfatiza que, apesar de sempre ter sido um sonho seu trabalhar com livros, a Travessia nasceu como uma necessidade. “Senti que nossa cidade estava órfã de um lugar onde o acervo é a prioridade. Eu precisava montar uma livraria nesse formato, pois eu me sentia só. A livraria é um lugar para combater a solidão’’, disse Pedro.

Pedro diz que considera desleal a comparação entre o conceito de livraria física e espaços no ambiente digital, pois são propostas divergentes. A livraria, segundo o professor, não é um supermercado, é um espaço de encontros, um local que vai muito além de algoritmos. “Aqui não temos livreiros, temos farmacêuticos literários. Para cada dor, uma história.’’

O professor também fala sobre a leitura ser um autocuidado. “A impressão que tenho é que a leitura é um momento de autocuidado, é um momento em que você precisa aceitar sua companhia. O processo de leitura é quando você dá nome aos seus sentimentos”, disse Pedro Gama.

Sobre os obstáculos enfrentados para o incentivo à leitura, o professor afirmou que o que mais o preocupa hoje em dia é a ausência de políticas públicas que formem novos leitores. “Nós vivemos em um país onde o preço do livro é equiparado ao resto do mundo. Temos muitas desigualdades sociais que são irrevogáveis e essas desigualdades sociais transformam o livro em um objeto de luxo. A minha preocupação em relação à leitura são as políticas públicas que incentivam o acesso ao livro’’, ressaltou Pedro.

Pedro Gama revelou que Travessia não é um nome aleatório, mas uma referência a seu livro preferido. “Travessia é uma alusão ao livro da minha vida, ‘Grande sertão: veredas’ (de Guimarães Rosa): o real não acontece nem na chegada nem na saída, acontece no meio, e é uma palavra forte na obra, pois é a última palavra do livro”, finalizou.

Serviço

A livraria Travessia fica na avenida Alcindo Cacela, 1404, entre José Malcher e Magalhães Barata. Horário de funcionamento: das 9 às 20 horas, de terça a sábado. O espaço também promove encontros e leituras em grupo, no porão (veja aqui).

Da Redação do LeiaJá Pará (com produção e reportagem de Fernanda Santos).

 

 A Livraria Baluarte abre suas portas na primeira semana de dezembro com uma unidade na Avenida Cláudio Gueiros, no Janga. O empreendimento anunciou que está com cerca de 30 vagas abertas para atuação em diversos setores.

Os cargos envolvem as áreas de vendedor externo, vendedor interno, gerente, caixa, estoquista, design gráfico, serviços gerais e assistente de e-commerce. Os interessados devem ter disponibilidade de horário para trabalhar e experiências em lojas do ramo como papelarias, editorias e outras livrarias.

##RECOMENDA##

Para se concorrer, os candidatos devem enviar seus currículos para o endereço de e-mail rhbaluarte2022@gmail.com, lembrando de especificar qual função deseja realizar.

A livraria em Paulista oferecerá livros didáticos, material escolar, de limpeza e papelaria em geral, além de mobiliário comercial e industrial. A marca também deseja expandir para uma área de café e outra para apresentações culturais em uma segunda fase da empresa.

Nesta terça-feira (1), a Livraria Cultura comunicou o fechamento de sua última loja no Recife. O anúncio foi feito por meio das redes sociais da unidade, localizada no Shopping RioMar, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife.

“Viemos comunicar o encerramento das atividades da nossa filial do shopping Recife Riomar. No entanto, a nossa relação não acaba por aqui. Ainda queremos proporcionar a você experiências que transformam. Por isso, continue conosco através do nosso site e redes sociais”, diz a nota publicada nas redes sociais da loja.

##RECOMENDA##

Em um dos comentários de seguidores da página da livraria, a conta oficial comunicou que o último dia de funcionamento foi a última segunda, 31 de janeiro.

[@#video#@]

A unidade do RioMar já não consta na relação de lojas pelo site da Cultura. A empresa ainda possui três livrarias em São Paulo e uma no Rio Grande do Sul.

Em julho de 2018, o Recife já havia perdido a primeira unidade da livraria Cultura instalada em Pernambuco. A loja, localizada no Paço Alfândega, havia sido inaugurada em 2004, e era referência na venda de livros, jornais, revistas, CDs, LPs, DVDs, blu-rays, brinquedos e material de papelaria.

A crise que se instalou em diversas livrarias e editoras de todo o Brasil já existe há alguns anos e por diversos fatores. Além da competição com livros disponibilizados em plataformas digitais, dos impostos sobre os livros que dificultam o acesso à cultura e do fechamento de livrarias que são referência no mercado, a pandemia surgiu como mais uma ameaça a esse setor.

Em Belém, a livraria Fox – com 34 anos de existência completados na última quinta-feira (13) – é um exemplo da crise literária no país e corre o risco de fechar as portas. “O mercado de livros vem sofrendo queda de vendas no Brasil desde 2014. A pandemia veio arrasar mais ainda com o nosso mercado, pois o isolamento obrigatório e necessário nos tirou os clientes de dentro da loja”, explica a empresária Deborah Miranda, sócia-proprietária da livraria.

##RECOMENDA##

Deborah conta que as vendas diminuíram 80% nos primeiros meses da pandemia. Para tentar mudar esse cenário, os livreiros criaram um site e continuaram a vender pelo Instagram e Whatsapp.

A campanha “Abra um livro pra Fox não fechar”, iniciada e divulgada nas redes sociais pelo autor paraense Edyr Augusto Proença, foi recebida com surpresa. “Soubemos por clientes que entravam e mencionaram a postagem do Edyr. A notícia foi recebida com muita surpresa pela repercussão extremamente positiva. Sabíamos que a Fox faz parte cultura da cidade, mas percebemos também uma imensa relação de afeto do público com a empresa”, relata Deborah.

Deborah Miranda fala que a livraria é necessária para a formação de leitores, para aprofundar saberes, e acredita que a Fox cumpre esse papel em Belém.

“Acho que a importância de uma livraria em qualquer lugar é de necessidade básica para a formação de leitores, de aprofundamento de conhecimento para quem o busca. No nosso caso, pensamos ter cumprido esse papel, e também com muito orgulho fizemos isso na nossa cidade, que amamos. Somos papa-chibés e temos muito orgulho disso”, afirma.

O escritor e jornalista Edyr Augusto é cliente e amigo dos donos da livraria e relata que já sabia o que estava acontecendo com a Fox. “O Tito Barata (jornalista) recebeu telefonema de Antônio Moura, poeta, dizendo que precisávamos fazer algo. Tito me ligou e fiz uma postagem dando a ideia de cada um ir lá comprar um livro, enquanto pensávamos em outras ações”, conta.

Um grupo que leva o nome “Amigos da Fox” foi criado no Whatsapp e várias pessoas entraram com sugestões que pudessem contornar a situação. Edyr também revela que algumas figuras renomadas na área da cultura demonstraram apoio e que levou um susto com o retorno imediato do público à campanha. “A livraria ficou lotada em todos esses dias, em uma prova de carinho das pessoas”, complementa.

Edyr define a livraria Fox como um foco cultural de resistência e afirma que defendê-la é também defender a cultura. “A Fox é a livraria que vende livros de autores paraenses. Um local agradável para encontrar amigos. E vende também livros de todos os gêneros”, destaca.

A Fox é onde ocorre todos os anos a Feira Literária do Pará (FliPA), tendo sido organizada pela primeira vez em 2014. Segundo o escritor e editor Filipe Larêdo, a feira é um ponto de encontro de diversos escritores, editores e influenciadores paraenses. “Pessoas que gostam de literatura comparecem à Fox para falar com os autores, conhecer os editores, trocar uma ideia. Porém, a pandemia prejudicou todos os eventos e naturalmente a FliPA não pôde ser continuada”, explica.

Filipe conhece a livraria desde quando ainda era criança. Ele relata que sempre teve o costume de visitar a livraria e que sempre foi encantado com a curadoria da Deborah Miranda. “Tem uma seleção de livros muito bons. Lá é um dos poucos lugares em que se consegue comprar livros de autores paraenses”, conta.

O escritor comenta sobre a importância da Fox e afirma que ela, assim como outras livrarias, tem um papel fundamental na disposição de livros. “Quando a livraria é física, em especial a Fox, quando é uma livraria de rua, você tem um ambiente voltado para aquele usufruto e isso faz com que a pessoa se sinta acolhida pela literatura, rodeada de livros selecionados pelo livreiro”, diz.

Filipe também aborda a necessidade de as pessoas irem às livrarias que existem na cidade, prestigiarem a literatura e o mercado local. Além disso, afirma que Belém ficará órfã de livrarias de rua caso a Fox deixe de existir. “Acho fundamental que as pessoas estejam se reunindo para salvar uma livraria. Espero que ela consiga se recuperar utilizando os mecanismos que as redes sociais têm a sua disposição”, acrescenta.

O escritor Franciorlys Viana também aderiu à campanha. “A Fox acolheu minha literatura, sem reservas, desde o primeiro livro. 'Fantasilhoso', por sinal, se esgotou por lá. Tenho 'Ojos', salvo engano. Como não citar a FliPA? Uma feira que surgiu como contraposto à prima rica, a Pan-Amazônica. E no seu processo de amadurecimento, fortaleceu bastante os laços (quase sempre frágeis) entre leitores, leituras e outras dores”, conta.

A jornalista Dedé Mesquita também se posiciona em defesa da Fox e descreve a livraria como um ponto de livros, leituras e encontros que ultrapassa a simples área do comércio. “É um 'Café Central' moderno. Por lá, gerações como a minha, as anteriores, os jovens escritores, passam, se cruzam, criam, dialogam, fervem de transformações e cultura”, diz.

Dedé também afirma que a considera não somente uma livraria, mas um espaço de militância pela literatura produzida em nossa terra. Frequentadora desde a inauguração da Livraria Fox – quando ela ainda era locadora de filmes –, a jornalista tem uma relação próxima e de muito carinho com o lugar. “Eu tenho um amigo – que hoje é um dos sócios da Fox –, ele passou em casa e disse: ‘olha tem uma inauguração da locadora da minha prima, bora lá?’ E eu fui na inauguração da Fox. Então, a relação que eu tenho com a Fox é muito próxima. Sempre gostei muito de cinema e tem uma locadora que sempre primou pela qualidade que eles tinham de filmes. Sempre foi uma coisa muito importante para mim”, conta.

Dedé Mesquita relata que chegou a trabalhar na Fox. “Eu trabalhei na Fox entre 1992 e 93. Tem muita gente que me conhece dessa época porque eu era a atendente. Eu recebia as pessoas para indicar filmes e também fazia inscrição e conversava com as pessoas” revela.

Ela também tem boas lembranças e amigos que fez na Livraria Fox. “A gente acaba se apegando com as coisas que a gente viveu, são lembranças, são amigos que a gente fez lá. Tenho amigos que eu fiz na Fox e são meus amigos até hoje, isso é uma coisa muito bacana”, afirma Dedé.

Para Dedé, a livraria é importante pelo apoio à cultura e aos autores locais. “A Fox é a cara de Belém. A Fox é a livraria, atualmente, que mais tem livros de obras paraenses, tem uma feira literária só de livros paraenses. Qualquer pessoa que tiver seu livro pode negociar com a Fox, fazer lançamento do livro e ela não cobra nada por isso”, diz.  “Por tudo o que a Fox representa, faço coro ao apelo do Edyr Augusto: A FOX NÃO PODE PARAR”, conclui.

Por Carolina Albuquerque e Isabella Cordeiro.

[@#video#@]

 

O Shopping Cidade e a Livraria Leitura, em Belo Horizonte-MG, foram condenados a indenizar um jovem em R$ 7 mil. O rapaz, que em julho de 2014, data do ocorrido, era menor de idade, foi acusado de roubar um livro que lhe pertencia em uma abordagem considerada exagerada.

O autor da ação relatou que fazia um passeio pelo shopping com a mãe enquanto aguardava uma sessão de cinema. Ele resolveu ler um livro no espaço de leitura da livraria quando foi abordado. Segundo ele, o vendedor perguntou se gostaria de tirar a nota fiscal do livro que carregava, mas o jovem disse que o livro era dele.

##RECOMENDA##

Ao sair da livraria para assistir ao filme, o menor foi abordado por dois seguranças que o acusavam de ter pego o livro da loja sem pagar. Ele só foi liberado após o gerente confirmar que não houve furto, cerca de duas horas depois da detenção. Os seguranças também se recusaram a chamar a mãe dele.

Em sua defesa, a livraria alegou que não acusou o garoto de crime e que não mantém seguranças em seu estabelecimento. O shopping disse que os seguranças foram acionados pelo fiscal da livraria e que não houve aproximação exagerada.

De acordo com os autos, entretanto, a abordagem foi inadequada, expondo publicamente o menor. "Eu estava trabalhando, quando um funcionário da Leitura, bastante eufórico, foi ao encontro do garoto, que, segundo ele, havia roubado um livro. Ele dizia que tinha visto o garoto pegar o livro", disse uma testemunha.

Para o juiz João Luiz de Oliveira, responsável pela sentença, a abordagem foi infundada e arbitrária, sem algo que pudesse confirmar a suspeita de furto. Segundo o magistrado, o simples fato de ele portar um livro dentro de livraria jamais seria suficiente para justificar o fato.

O juiz destacou também que o fato de não terem pedido o documento de identificação, deixando de averiguar que o jovem era menor de idade e deveria estar acompanhado de um representante legal, não está em conformidade com o exercício regular do direito. "Diante do abalo psíquico sofrido, em razão da conduta das empresas, acusando indevidamente um menor de idade de praticar furto e sem a presença dos pais, entendo por fixar a indenização em R$ 7 mil por danos morais", concluiu.

A livraria da Praça, localizada em Casa Forte, área central do Recife, resolveu inovar os seus serviços neste período de quarentena e criou o ‘Delivery de Livros’. Com a iniciativa os clientes podem realizar pedido dos livros e recebê-los em casa. Estão disponíveis livros para todas as idades.  

A compra deve ser realizados através do Whatsapp da Livraria no (81) 3019 0259. O valor de serviço varia de acordo com o preço dos livros comprado e os pedidos acima de R$ 30 não é cobrada a taxa de entrega.

##RECOMENDA##

 

Sobre a hipótese de disputar a Prefeitura do Recife, o ex-prefeito e deputado estadual João Paulo (PCdoB) disse que não tem nada descartado e que está à disposição do partido. No entanto, o deputado aponta que está aproveitando o seu mandato para se encontrar com a base social de Pernambuco. 

João Paulo participou na noite desta terça-feira (12), do lançamento do livro “Por Que Lutamos?”, da ex-deputada federal Manuela D´Ávila na Livraria Leitura, situada no Shopping Tacaruna, que fica no bairro de Santo Amaro - Zona Norte do Recife.

##RECOMENDA##

Sobre a possível continuidade do PSB comandando o Recife, o ex-prefeito diz que o momento exige “uma unidade muito grande e que tenhamos muita maturidade na condução desse processo”. João Paulo acredita que o pior que possa acontecer seria uma "divisão de forças". 

“Por isso entendo que nós vamos caminhar para sempre que for possível ter uma unidade das forças que foram para o segundo turno com Haddad”, diz o deputado - possivelmente se referindo sobre a união dos partidos contra a ascensão da extrema-direita no país.

No próximo dia 22, na Livraria Jaqueira, Bairro do Recife, acontecerá uma palestra gratuita com a professora de design thinking Bete Regueira Fraga. Capitaneado por Bete, o evento vai abordar a criatividade e aprendizagem socioemocional. Além do bate-papo, que vai das 19h às 21h, haverá no auditório sorteios e uma participação especial da banda Pohlmann.

Os interessados na ministração de Bete Regueira Fraga poderão se inscrever no site Sympla. Promovido pela plataforma Educo, que tem como propósito ajudar os pais a educarem os filhos, o encontro marcará também a segunda fase do projeto, com o lançamento de um novo site, sem contar com o início das assinaturas e de uma parceria com as escolas. 

##RECOMENDA##

No dia do evento, instrutores do Ello Criativo irão desenvolver atividades com crianças de três a 12 anos. 

Serviço

Palestra "Como potencializar a criatividade e explorar a aprendizagem socioemocional"

22 de outubro (terça-feira) | Das 19h às 21h

Livraria Jaqueira Paço Alfândega - Rua Madre de Deus, s/n, Bairro do Recife

Entrada gratuita

A livraria Saraiva e o Grupo Ativista Literário para Mulheres Ansiosas (C.A.L.M.A.) promovem, neste sábado (8), na loja do Shopping Recife, a leitura do livro 'Hibisco Roxo' (Companhia das Letras), da autora Chimamanda Ngozi Adichie. O evento é gratuito e será realizado às 15h.

O livro conta a história de Kambili, uma adolescente que mostra como a religiosidade católica de seu pai, famoso industrial nigeriano, destrói lentamente a vida da família. Enquanto narra as aventuras e desventuras de Kambili e de sua família, o romance também apresenta um retrato contundente e original da Nigéria atual.

##RECOMENDA##

Com o objetivo de criar um espaço seguro para reunir mulheres ansiosas com desejo de praticar a autodescoberta, desenvolver senso crítico e estimular o sentimento de acolhimento por meio da leitura, o Grupo C.A.L.M.A. organiza encontros mensais com temas diferentes para que experiências e sentimentos possam ser compartilhados.

Serviço

Clube da Leitura C.A.L.M.A sobre o livro Hibisco Roxo

Neste sábado | 15h

Livraria Saraiva do Shopping Recife

Rua Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem

Entrada gratuita

*Da assessoria

[@#galeria#@]

Uma livraria localizada na cidade do Rio de Janeiro fez uma postagem em suas redes sociais, nesta quinta-feira (16), sobre um livro que supostamente seria enviado ao ministro da Educação, Abraham Weintraub. A obra, entretanto, teve uma parte, literalmente, rasgada. A justificativa para o defeito seria a difícil situação das livrarias no Brasil.

##RECOMENDA##

A postagem, no Facebook, já conta com mais de dez mil curtidas. Além do livro rasgado, a livraria também enviou uma carta ao ministro. A obra é "A Metamorfose", do escrito tcheco Franz Kafka, anteriormente confundido com "Kafta" pelo representante da pasta. "Antecipadamente, pedimos desculpas pelo corte de 25% no livro, mas a situação das livrarias brasileiras está difícil. Temos certeza que isso não impedirá sua leitura atenta e apaixonada", diz o bilhete.

Confira abaixo a carta na íntegra:

"Rio de Janeiro, 16 de maio de 2019.

Excelentíssimo sr. Ministro da Educação Abraham Weintraub

Conhecendo seu apreço pela educação, em especial pela leitura de Franz Kafka, tomamos a liberdade de enviar para vossa excelência um exemplar de uma nova edição do grande clássico do escritor tcheco de expressão alemã, A metamorfose. 

Antecipadamente, pedimos desculpas pelo corte de 25% no livro, mas a situação das livrarias brasileiras está difícil. Temos certeza que isso não impedirá sua leitura atenta e apaixonada.

Com a mais sincera estima,

Livreiros da Leonardo da Vinci"

Em menos de um mês, duas das maiores livrarias do País entraram em recuperação judicial, com dívidas que, somadas, chegam perto de R$ 1 bilhão. A Cultura recorreu à medida no fim de outubro. Na sexta-feira foi a vez da líder Saraiva seguir o mesmo caminho. Ainda que editoras e outros varejistas do setor insistam que não se trata de uma crise de demanda por livros - que está em discreta expansão -, os problemas das duas varejistas obrigam o mercado editorial a desarmar uma bomba a poucas semanas do Natal: a missão agora é convencer o cliente acostumado a comprar livros nessas duas empresas a procurar o produto em sites, clubes de assinatura ou outras redes.

Não se trata de um volume pequeno: Saraiva e Cultura respondem por cerca de 35% das vendas do setor. Diante da necessidade, redes regionais, grandes sites de varejo eletrônico - do Brasil e dos EUA - e até as próprias editoras estão virando opções para ajudar os livros a chegar às mãos do consumidor. "Vivemos um paradoxo, pois não se trata de falta de leitores - esse é um problema crônico, mas que não se agravou", diz Cassiano Elek Machado, diretor editorial da Planeta. "Mas vamos passar por essa travessia do deserto, porque existe demanda pelo livro."

##RECOMENDA##

Embora a estratégia da Planeta seja evitar concorrer a sua rede de distribuição, há grandes editoras que pensam diferente. Um dos grupos mais tradicionais do País, a Record vai estrear um e-commerce próprio antes do Natal. A ideia era estrear a novidade na Black Friday, mas a vice-presidente da companhia, Sônia Machado Jardim, diz que a opção foi resolver falhas técnicas, para evitar problemas em dezembro.

Além do novo site, a Record - que concentra 15 selos, em diferentes segmentos - também está lançando um clube de assinaturas, com curadoria de escritores. Nesse sentido, a empresa segue o caminho da Intrínseca, que lançou em outubro o Intrínsecos, em que assinantes têm acesso a edições especiais, em capa dura, de obras que só serão lançadas posteriormente. "É mais uma opção de receita", disse Jorge Oakim, fundador da Intrínseca, que insiste que a crise é das varejistas, e não dos livros. De janeiro a outubro, a Intrínseca acumulou alta de 23% em vendas, na comparação com o mesmo período de 2017.

Na web

Além dos testes de venda direta pelas editoras, os grandes sites de e-commerce também devem abocanhar parte das vendas da Saraiva e da Cultura, segundo fontes do setor. Para algumas grandes editoras, a americana Amazon já representa cerca de 15% do faturamento - e oferece a vantagem de comprar livros, em vez de pegá-los em consignação. Neste fim de ano, gigantes brasileiras, como Americanas.com e Submarino, também reforçaram aquisições de títulos. Procurada, a B2W não quis comentar.

Embora a Amazon não revele sua participação de mercado, o diretor da área de livros da gigante americana no Brasil, Mário Meirelles, diz que a receita com o segmento foi recorde na Black Friday 2018. "O crescimento está relacionado ao aumento do número de títulos oferecidos e também ao atendimento", diz. "A Black Friday é a nossa data de maior volume em vendas. Começamos o planejamento no início do ano, para garantir que a disponibilidade de produtos e a experiência de atendimento fossem as mesmas de um dia comum."

Rivais. Embora a venda direta e a busca pelos canais online sejam opção às redes tradicionais, há empresas que no varejo físico também conseguem obter bons resultados. Uma das companhias vistas pelo mercado editorial como candidata a assumir parte do espaço da Saraiva é a Leitura, hoje vice-líder do setor, com 70 lojas. Em entrevista ao Estado na semana passada, o presidente da Leitura, Marcus Teles, disse já ter iniciado negociações com shopping centers para assumir até cinco lojas que a Saraiva encerrou.

Outra rede de médio porte, a Livrarias Curitiba, atualmente com 29 lojas, a maior parte delas no Paraná e em Santa Catarina, começa a ocupar espaços em São Paulo sem medo da concorrência já estabelecida.

"Buscamos espaço ainda não ocupado, com aluguel mais barato do que o cobrado nos shoppings de primeira linha", explica Marcos Pedri, diretor comercial da Livrarias Curitiba e membro da família que fundou o negócio há 55 anos. A Curitiba chegou em solo paulista pelos shopping Aricanduva e Tucuruvi, na capital, e por Taboão da Serra. A empresa também abriu uma unidade em Diadema.

Todas essas áreas tinham um ponto em comum: eram "território virgem" para livrarias. Pedri diz que o fato de o preço do livro ter caído nos últimos anos acabou abrindo uma oportunidade para o produto cair no gosto da classe C. "Seremos beneficiados pelos problemas enfrentados pela concorrência."

Para garantir um discreto crescimento - de 5% a 10% -, tanto a Leitura quanto a Curitiba vêm apostando em lojas simples, de porte médio e longe dos endereços "classe A". O modelo das chiques megastores virou coisa do passado, segundo Teles. O nome do jogo, na atual situação, é a austeridade.

Acordo

Depois de sofrer com atrasos no pagamento tanto da Cultura quanto da Saraiva - que, apesar da dilatação de prazos dos fornecedores, tiveram de recorrer à recuperação judicial -, as editoras bateram o martelo: agora só aceitam enviar livros para as duas redes se tiverem algum tipo de garantia de recebimento.

Foi o que aconteceu no acordo fechado com a Saraiva na última quinta-feira: ao apoiarem a recuperação judicial da líder em vendas no País, as editoras aceitaram adiar o recebimento de débitos antigos, mas exigiram garantias claras daqui para frente. Pelo acordo, todos os livros enviados à Saraiva deverão ser pagos à vista. É assim que funcionará para as encomendas para o Natal, por exemplo.

Segundo apurou o Estado, um contrato parecido, com garantias claras de recebimento, é esperado também da Cultura. As negociações com a rede se estenderam pela sexta-feira, segundo uma fonte ligada à empresa. No entanto, um ponto dificultaria a construção de um entendimento: a situação de caixa da rede da família Herz, que não permitiria pagamentos imediatos de grande porte.

Outra questão que pesaria contra a companhia seria o próprio acordo com a Saraiva. Embora resolva apenas o problema de curto prazo relacionado às vendas de fim de ano, ele tira das editoras uma pressão muito maior do que a exercida pela Cultura. Apesar de ter fechado quase 20 pontos de venda nas últimas semanas, a Saraiva tem uma presença espalhada pelo País, com 85 unidades em funcionamento, enquanto a Cultura está restrita a algumas capitais, com 15 lojas.

Débitos

Embora a Saraiva tenha chegado à recuperação judicial com uma dívida de R$ 674 milhões, seus débitos são proporcionalmente menores em relação à capacidade de faturamento da empresa. A Cultura, em seu plano de recuperação judicial, informou um endividamento de R$ 285 milhões. O resultado equivale a 42% do valor total da dívida da Saraiva.

Apesar de afirmarem que as editoras têm todo o interesse em negociar, fontes do mercado já se questionam se a Cultura teria lastro financeiro para garantir o fornecimento de livros nas próximas semanas.Procurada, a assessoria de imprensa da Cultura não retornou os contatos da reportagem até o fechamento desta edição.

Estratégias

O trabalho de startups brasileiras mostra que existe espaço para abordagens criativas na hora de vender livros - e que pensar fora da caixa pode gerar lucros. Entre os modelos já consagrados está o da Tag Livros, clube de livros criado em Porto Alegre, em 2014, e que prevê faturar R$ 26 milhões em 2018 - valor equivalente a cerca de um décimo da receita estimada pelo mercado para a Livraria Cultura (a empresa deixou de divulgar dados em 2016).

Gustavo Lembert, sócio-fundador da Tag, engrossa o coro dos que defendem que a crise que as livrarias é de canal de venda, e não de falta de leitores. "Ainda vemos grande demanda por livros", diz o empreendedor. Ele defende a aproximação direta com os leitores: "O contato com nossos leitores rompe a lógica historicamente praticada pelas editoras, que viam as livrarias, e não o leitor, como seus clientes. As dificuldades da Saraiva e da Cultura vão obrigar as editoras a mudarem de pensamento."

A Ubook é outro exemplo de empresa que detectou uma demanda que os grupos estabelecidos do mercado editorial jamais conseguiram desenvolver no Brasil: os livros em áudio. O presidente da Ubook, Flávio Osso, diz que resolveu investir no negócio depois de detectar que as pessoas gostariam de ler mais, mas não faziam isso por falta de tempo. Disponível por meio de um aplicativo, o Ubook mantém parceria com grandes editoras e também produz conteúdos exclusivos, encomendados conforme a demanda percebidas entre os clientes.

Entre as editoras parcerias da Ubook está a Todavia. Criada em 2017, a Todavia já nasceu antenada com as novas formas de comercialização: mantém um site de vendas diretas de seus títulos e se associou à startup por acreditar que o livro pode chegar ao consumidor em diferentes formatos. "O varejo passa por uma transformação muito importante, e acreditamos que o audiobook é um formato viável, uma nova forma de as narrativas chegarem às pessoa", diz Marcelo Levy, diretor comercial da editora.

Criada em 2014, a Ubook tem hoje 6 milhões de usuários ativos e aproximadamente 25 mil livros disponíveis em inglês, espanhol e português. "O nosso modelo de audiolivro é complementar a outras formas de literatura. Não acreditamos que iremos substituir outros formatos. Até porque, em alguns momentos, como em frente a uma lareira, em um momento de descanso, é difícil substituir o livro tradicional."

Crianças. A Storymax, fundada em 2013 por Samira Almeida, dedica-se à criação do hábito da leitura em crianças. A empreendedora Samira Almeida trabalhou em uma editora de livros infantis por 12 anos - e percebia constante queda nas vendas. Por isso, decidiu criar uma solução para trazer os livros para os celulares e tablets, cada vez mais usados pelas crianças.

Logo no início das atividades da Storymax, alguns aplicativos foram vendidos para escolas americanas. A empresa já fez parte do Google Campus (programa que seleciona startups com potencial para receber apoio do Google por um semestre) e acumula vários prêmios, incluindo dois Jabutis. A companhia não revela faturamento, mas estima ter alcançado 120 mil leitores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Livraria Saraiva lançou uma página exclusiva de biografias e autobiografias, com livros nacionais, importados e digitais com descontos de até 60%. A navegação separa os títulos por "Mais vendidos", "Não autorizados" e "Grandes clássicos biográficos". Os clientes que usarem o cupom EBOOK20 no site recebeu 20% de desconto em livros digitais.

 Por Denise Siqueira

##RECOMENDA##


O mês de julho bate à porta da criançada que não vê a hora de se divertir. Os estudos obrigatórios e as responsabilidades educativas determinadas pelos pais serão colocadas temporariamente de lado. Com programas pagos e gratuitos, ou até aproveitar o período de descanso com criatividade em casa, as férias prometem agitar todas as idades.

Pensando nisso, o LeiaJá separou algumas opções para os pais e filhos aproveitarem bastante cada detalhe que as férias proporcionam.

##RECOMENDA##

Teatro

Os teatros de Santa Isabel, Luiz Mendonça, Barreto Júnior, Joaquim Cardoso e Experimental Roberto Costa (em Paulista) farão a alegria da garotada que for prestigiar a 15ª edição do Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco. A programação do evento, que compõe de 15 espetáculos e se estende por todo o mês de julho, traz os clássicos "A Bela e a Fera" e "Alice no País das Maravilhas". No sábado (30) e domingo (1º), o Teatro de Santa Isabel, localizado no bairro de São José, abre o festival com o musical "Os Saltimbancos". Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). 

Show

Sucesso na TV, Patati e Patatá irão se apresentar para o público pernambucano. No dia 21 de julho, às 16h, os palhaços sobem ao palco do Teatro Guararapes, em Olinda, com um espetáculo recheado de sucessos do universo infantil, como “Dança do Macaco”, “Lôro”, “Ronco do Vovô”, “Tindolelê”, “Piuí Abacaxi” e “Ursinho Pimpão”. Os ingressos para o show da dupla vão de R$ 42 a R$ 104. Mais informações pelo telefone (81) 3182.8020.

Livraria

Com ingresso único de R$ 20, a Livraria Praça de Casa Forte, na zona norte do Recife, disponibilizará de muita música, histórias e oficina de gastronomia. A abertura do evento será no dia 3 de julho, às 16h, e ficará por contra da Patrulha Canina. No dia 7 de julho, a chef Denise vai ensinar para as crianças como fazer brigadeiro. Mais informações pelo telefone (81) 3019.0259.

Interatividade

O Espaço Ciência, localizado no Complexo de Salgadinho, em Olinda, disponibilizará de um roteiro totalmente gratuito durante as férias de julho. As crianças poderão aprender brincando através de oficinas e atividades diferentes, como trilha ecológica, passeio de barco, exposições e dezenas de experimentos interativos, além de contação de histórias. Para aproveitar a programação, os visitantes terão que retirar a senha na recepção. Mais informações pelos telefones (81) 3241.3226 / 3183.5524.

Tecnologia

Entre os dias 5, 12, 19 e 28 de julho, a CESAR School, escola de inovação do CESAR, vai abrir suas portas para o conhecimento da tecnologia. Serão realizadas 10 oficinas, que vai de construção de uma página da web até aplicação aplicadas de metolodogias de Design Thinking para resoluções de problemas, além de técnicas de xilogravuras para a elaboração de carimbos em borrachas escolares. Cada oficina sai pelo preço de R$ 95. Mais informações pelo telefone (81) 3419-6700.

Shoppings

Para os pais que desejarem deixar os filhos brincando enquanto fazem compras, os shoppings Recife e Plaza prometem conquistar a garotada. O Shopping Recife montará uma estrutura dedicada aos apaixonados por aventuras. A diversão estará presente em espaços temáticos, como o Hotel Transilvânia, a Fábrica de Slime, a arena Hado e o Futebolha. Os ingressos custam a partir de R$ 10.

Já quem vai passar pela zona norte do Recife, a pedida é visitar a 19ª edição da Fazendinha do Shopping Plaza. Das 15h às 21h, as crianças terão a oportunidade de sentir como é o clima do campo, além de participar das mais variadas atividades. Shows e apresentações teatrais também integram a programação. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 7.

A compra de livros didáticos costuma ser motivo de preocupação para a maioria dos pais ou responsáveis por crianças e adolescentes em idade escolar, diante dos gastos de Natal, ano novo, material escolar e matrícula já causarem “danos” ao orçamento, além do alto custo que esses livros costumam ter. Nesse cenário, os sebos, que costumam vender livros usados (e até novos) por preços mais baixos costumam atrair quem quer trocar, comprar ou vender livros didáticos economizando. O LeiaJá foi até a Praça do Sebo, que fica no centro do Recife, para saber se nesses lugares os preços são realmente melhores do que nos colégios e livrarias tradicionais. Confira:

Comodidade versus Economia

##RECOMENDA##

Flávia Regina tem um filho de 11 anos e veio pela primeira vez aos sebos, pois costumava comprar os livros escolares na própria escola, obtendo um desconto ao fechar o valor inteiro junto com a matrícula. No entanto, para 2018, o colégio não dispunha do material necessário para o ano em que o menino está. Assim, Flávia decidiu procurar o material em sebos por ter percebido, segundo ela, que é possível conseguir fazer uma economia grande em relação aos valores cobrados em livrarias. Segundo ela, “a diferença é muito grande, pelo que pesquisei e com os preços que estou vendo aqui, espero conseguir uma economia de cerca de 50 a 70% no valor total, de todos os livros que meu filho precisa”, disse ela.

Apesar de estar contente com a economia, Flávia também diz que a necessidade de deslocamento para chegar aos sebos e para fazer pesquisas de preços envolve um custo com combustível ou passagem de ônibus. Ela também destaca que a comodidade, a rapidez e a praticidade de fazer a compra do material na escola no mesmo momento da matrícula é um ponto positivo.

Cuidados com o estado dos livros

Ana Cláudia, que tem uma filha que fará o 6º ano do ensino fundamental neste ano de 2018, estava procurando os livros da menina em sebos pelo segundo ano consecutivo e enxerga a diferença de preços como um fator decisivo. Apesar disso, ela se diz cuidadosa e, enquanto falava com a nossa equipe, olhava atentamente os livros que comprava página por página. Ana Cláudia explicou que em 2017 comprou os livros no sebo, mas todos eram novos. Optando pelo material de segunda mão desta vez para economizar mais, ela afirmou que “tem que olhar tudo direitinho para não comprar o livro danificado nem muito riscado, se não a criança pode reclamar e se sentir desestimulada a estudar”, explicou a mãe.

[@#galeria#@]

Comprador experiente

Genideibson Xavier tem dois filhos, um no 1º e outro no 4º ano do ensino fundamental e sempre faz compras nos sebos não só para a os estudos dos meninos mas também para toda a família. Frequentador de sebos há cerca de cinco anos, ele explica que consegue economizar bastante tanto nos livros didáticos quanto com outros tipos de leitura como, por exemplo, material para estudar para provas de concursos públicos ou romances. Genideibson destaca a diferença de preço, que ele afirma perceber em cerca de 50%, como um fator determinante para que ele opte pelos sebos.

Trocar no sebo ou no colégio?

Maria Das Graças tem um filho que vai cursar o 7º ano do ensino fundamental em 2018. Com dois livros didáticos do 6º ano que desejava trocar pelos que o menino precisará em este ano, ela encontrou ofertas para troca, mas que não estava satisfeita com os valores. Sua próxima tentativa, explicou ela, seria recorrer a outros pais e familiares de alunos da escola de seu filho para buscar um bom negócio.

20 anos de sebo

Cátia Sales é vendedora da praça do sebo há 20 anos e trabalha junto com sua nora e alguns dos seus cinco filhos. Antes dela, o seu pai, que já faleceu, já tinha uma banca de sebo há muito mais tempo, antes mesmo do espaço da praça ser destinado aos comerciantes de livros. A tradição familiar, segundo ela, fez muito bem à educação de suas filhas, que adquiriram o hábito da leitura desde pequenas, seguem gostando de livros e tirando boas notas.

Cátia explica que os bons preços, a possibilidade de trocas, de parcelamento do valor e a variedade de títulos e gêneros de livros faz com que ela tanto tenha clientes fidelizados que começaram comprando livros para seus filhos na escola e hoje adquirem o material deles para a universidade. Além de cultivar clientes, segundo ela, as facilidades e oportunidades de economia que os sebos oferecem também vêm atraindo mais pessoas ao longo dos últimos anos.

[@#galeria#@]

LeiaJá também

--> Como escolher a melhor escola para seu filho?

--> Notas baixas: entenda como é possível ajudar os filhos?

Será inaugurada sábado (9) a primeira livraria em São Paulo destinada a promover a literatura produzida por mulheres negras. O projeto foi batizado de Livraria Africanidades e o espaço batizado com o nome de Lá do Mato pela idealizadora do projeto, Ketty Valêncio, de 34 anos. Ela é formada em biblioteconomia e pesquisadora das questões de gênero e étnico-raciais. O local também servirá para oferecer treinamentos e workshops para empreendedoras e é o primeiro do tipo no Brasil.

“Nossa intenção é a celebração, já que criar um espaço de acolhimento e fortalecimento é uma forma de resistir. A maioria dos espaços que sempre estamos é de dominação masculina, de controle e queremos o oposto, ou seja, o espaço trará segurança para que possamos realizar atividades juntas, favorecendo a autonomia e o protagonismo”, disse Ketty Valêncio ao site Geledés.

##RECOMENDA##

Além do espaço físico, há também a possibilidade de comprar as obras através site mantido por ela (http://www.livrariafricanidades.com.br).

 

Livraria Africanidades - Inauguração

Data: 09 de dezembro das 14h às 20h

Endereço: Rua Aimberê, 1.158, Perdizes – São Paulo, SP

Informações: http://www.livrariafricanidades.com.br/

Em uma noite de autógrafos bastante prestigiada, nesta quinta-feira (23), o cientista político Adriano Oliveira e o estatístico Carlos Gadelha lançaram o livro "O Eleitor é um Enigma?", na Livraria Jaqueira. A obra convida os leitores a refletirem sobre temas como o que desejam os jovens eleitores, para que servem as pesquisas eleitorais e quais as ações que possibilitam os gestores públicos a alcançarem popularidade.

Adriano declarou que a expectativa é que o material possa dar uma contribuição, principalmente, por 2018 ser um ano eleitoral. “Esta é mais uma obra feita em parceria com Carlos Gadelha. Podemos considerar mais uma contribuição no que condiz a decifrar o eleitor e a expectativa com o ano de 2018. Surge uma nova obra com esse intuito de decifrar e esclarecer quem é o eleitor pernambucano, mas acima de tudo quem é o eleitor brasileiro”, explicou. 

##RECOMENDA##

Gadelha enfatizou que a publicação é toda fundamentada em trabalhos de pesquisas desenvolvidos não apenas pelos dois, como também pela equipe. “É um material que tanto serve para quem tem bastante contato com a área política como os estrategistas, bem como para os próprios eleitores. A gente aproveita esse material, esses dados e tenta interpretar o eleitor, tenta desvendar o eleitor a partir desses dados”. 

Entre os presentes, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), enfatizou que o livro é de extrema importância para os que atuam na política. "Além disso, Adriano Oliveira e Gadelha são estudiosos dedicados a essa questão de entender o eleitor, de entender a eleição, e os fenômenos da sociedade em relação às campanhas eleitorais. Eu acho que é importante mais esta obra de pessoas que vão se consolidando nessa área e já que possuem artigos publicados a nível nacional. Então, eu venho aqui para prestigiar e parabenizar por mais esta obra", ressaltou.  

[@#galeria#@]

O secretário municipal de Governo, Sileno Guedes, também prestigiou o lançamento e disse acreditar que a obra é de extrema importância no processo político eleitoral. "Eu como participante da política pernambucana, acho que quando os dois se dispõem a reunir em uma obra o que eles pensam, como eles trabalham, isso por si só já desperta a curiosidade e o interesse de compreender o cenário político do Brasil neste momento tão difícil que a gente vem atravessando. Tenho certeza que será uma grande leitura".

O servidor público Mário Filho também acredita que o livro contribui no atual momento político. "Vivemos hoje uma situação política muito conturbada no país e quanto mais a sociedade estiver se preparando para escolher os seus políticos, melhor. Eu acho válido mais esta contribuição para que a gente possa compreender melhor as intenções de cada político de forma a fazer boas escolhas. Sem dúvida, as pessoas que tiverem a oportunidade de ter acesso ao material com certeza terão uma mudança no seu ponto de vista e nas suas escolhas no próximo ano", acredita Mário.

 

“Para mim é uma grande satisfação, um grande orgulho estar aqui no livro de dois amigos. Não é o primeiro da dupla de muito sucesso e também não será a última. É uma oportunidade de a gente saber o que os cientistas políticos que trabalham com eleições no estado estão produzindo. Tenho certeza que será um sucesso e que esta obra ganhará asas e se tornará uma referência”, declarou o vereador André Regis (PSDB). 

A frase comum é que tudo acaba em pizza. Pelo menos em São Paulo, as coisas estão caminhando para o "tudo acaba em bar". Cada vez mais aparecem pela cidade negócios que mesclam um serviço específico com o bônus: um espacinho para cervejas, petiscos e outros quetais.

É o caso da lavanderia hipster Laundry Deluxe, na Rua da Consolação, na região central. Quem já teve de experimentar lavar roupas nesse esquema self-service, muito comum no exterior, já se deparou com a questão: o que fazer enquanto a máquina está lá trabalhando? Observar o giro mecânico? Ler um livro? Usar o celular para "zapear"? "Lavanderia é um troço muito chato. Pensei então em abrir uma com uma oferta do que fazer no tempo de espera", resume o empresário Jeferson Pagliano, que abriu o empreendimento em fevereiro de 2016. Lavar um cesto de roupa na Laundry custa de R$ 30 a R$ 55. Enquanto espera, o cliente tem à disposição um bar, um restaurante, uma barbearia e até um espaço para ligar o computador e trabalhar.

##RECOMENDA##

Na Vila

Inaugurada no fim de 2015, a Patuscada segue a mesma linha. Trata-se de uma livraria, centro de eventos culturais e bar na Vila Madalena, na zona oeste da capital. O proprietário, Eduardo Lacerda, é, desde 2011, dono da Editora Patuá, uma premiada casa de publicação de livros, especialmente de poesia. "Vender livro no Brasil ainda é muito difícil, então só uma livraria não atrairia um público muito grande", comenta ele.

Antes da Patuscada, todos os lançamentos da Patuá ocorriam em bares. "Comecei a perceber que as pessoas iam por um motivo - o livro em si - e acabavam ficando por outro motivo - o bar, a cerveja, os amigos", conta. "Então decidi montar uma livraria-bar: para trazer as pessoas e fazê-las ficar."

Cervejas para a clientela têm sido atrativos também de barbearias estilosas. Neste caso, entretanto, a bebida acaba sendo uma cortesia. É o caso da Retrô Hair, com unidades na Avenida Paulista e na Rua Augusta, na região central, e estilo vintage - como o nome sugere.

Desde que abriu as portas, em 2009, cervejas e refrigerantes ficam à disposição em geladeiras para os clientes que estão esperando cortar suas madeixas - homens por R$ 75; mulheres por R$ 90 - ou uma ampla gama de serviços de barbearia, penteados, manicure e maquiagem. "Foi ideia do fundador", conta a gerente do salão, Valéria Leite.

Proprietário da bicicletaria Ciclo Urbano, na Vila Olímpia, zona sul, Leandro Valverdes aposta em um café e bar para que o freguês tenha onde esperar enquanto sua bike passa por uma revisão, por exemplo. "E, no fim de semana, quando o fluxo da loja é maior, muitos aproveitam para confraternizar, beber e comer alguma coisa em nosso ambiente", afirma ele.

A experiência já vinha do empreendimento anterior: entre 2011 e 2012, Valverdes teve um negócio também na Vila Olímpia chamado Ciclovila, que mesclava bicicletaria, café e agência de bike-courier.

Tradição

No mesmo bairro, funciona a Johnnie Wash há 12 anos. "Muito antes disso de mesclar bar com loja de outra coisa virar tendência", frisa o proprietário, Ricardo Medrano. Com 1,2 mil m², seu empreendimento é muito mais do que uma oficina de customização de motos: tem loja de acessórios e peças, serviço de lavagem para motocicletas, barbearia e, claro, bar e lanchonete. "Tenho muitos clientes que nem têm moto e mesmo assim frequentam. Porque gostam do ambiente", diz o empresário.

Mas pode dirigir depois? "Temos a preocupação de conscientizar para que isso não aconteça", ressalta Medrano. "Por isso, graças a um convênio com um aplicativo de táxis, cliente nosso tem R$ 15 grátis para voltar para casa. Aí pode deixar a moto aqui e vir pegar no dia seguinte, sem problemas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em Recife, para trabalhar na partida entre Sport x Chapecoense, o jornalista Rafael Henzel aproveitou a ocasião para lançar o seu livro 'Viva Como se Estivesse de Partida' na livraria Saraiva, Zona Sul do Recife. Na noite desta quarta-feira (12), o sobrevivente da tragédia com o avião que levava a equipe da Chape para a final da Copa Sul-Americana em novembro de 2016, autografou alguns exemplares e atendeu o público presente.  De volta ao trabalho, Rafael conta que retomar suas funções e viajar foi um dos remédios para sua recuperação.

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

"Eu me motivei a trabalhar, tanto que já na Colômbia prometi a mim mesmo que iria voltar em 40 dias. Achava que isso me motivaria a melhorar, isso foi muito importante. Ajudou na recuperação, hoje estou bem e fazendo a profissão que me auxilia demais", contou.

Hoje, o jornalista é visto como um representante do clube catarinense Brasil afora e conta que a relação está ainda mais estreita. Entretanto, garante que não se deixa levar por preferências quando está trabalhando. "Sempre tive uma grande ligação com a Chapecoense, era daqueles garotos que esperava o portão abrir para entrar de graça, ou vendia sorvete no estádio em dia do jogo para comprar ingresso. A gente precisa entender, não pode perder o profissionalismo pelo acidente. Sou uma pessoa justa, em tudo que devo analisar e debater", disse Henzel.

Uma das lições que Rafael leva consigo e busca passar em sua obra é não se deixar abater pelas dificuldades que a vida impõe. O carinho recebido de pessoas que nem imaginava conhecer, serve de inspiração para incentivar seus leitores. "Nunca me passou pela cabeça deixar de trabalhar. Fui motivado pelas pessoas, motivei outras e o livro é sobre motivação. Das experiências com pessoas que é algo fantástico. Eu busco atingir as pessoas naquilo que elas podem melhorar no cotidiano. Muitas vezes focamos muito nos problemas e esquecemos que as soluções existem", destacou.

Ter voltado ao local do acidente, meses após a tragédia mudou a forma que o jornalista enxerga sua existência. O episódio também serviu de combustível para a criação do livro. "Vai se naturalizando com a passagem do tempo. A volta ao local do acidente foi algo indescritível. Encarar aquela caminhada árdua e descobrir que você foi um objeto de um milagre, isso faz muito bem. Você só agradece, não questiona. Fui agraciado e preciso levar isso para outras pessoas", completou Rafael Henzel.

LeiaJá também

---> Rafael Henzel lança livro sobre a tragédia da Chape

---> Sobreviventes visitam local do acidente com o avião da Chapecoense

A Livraria Cultura disponibiliza em seu site, para download gratuito, um acervo de 10 mil livros digitais que podem ser lidos em diversas plataformas como IOS, Android, Windows. O site traz livros nacionais e internacionais de diferentes gêneros.

Autores como Gayle Forman ("Se Eu Ficar"); Kiera Cass ("A Seleção"); Machado de Assis ("Dom Casmurro"); Eça de Queiroz ("Os Maias") e Fernando Pessoa ("A Mulher do Vizinho") estão na lista.

##RECOMENDA##

Para baixar o catálogo de livros digitais basta fazer um cadastro completo no site da livraria. Alguns livros que também estão disponíveis são: "Sejamos Todos Feministas" (Chimamanda Adichie), "Bravura Indômita" (Charles Portis), "Antes de Aprender Fotografia" (Juan Ignácio Torres), "A Pátria de Chuteiras" (Nelson Rodrigues), "Othelo" (William Shakespeare) e outros.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando