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A BMW do Brasil avisou hoje (30) aos proprietários dos modelos X1 sDrive18i, X1 sDrive20i GP, X1 sDrive20i X Line e X1 xDrive25i Sport, fabricados entre 2 de setembro de 2016 e 13 de março de 2017, a agendarem em uma concessionária da marca para verificação e, se necessário, a substituição do revestimento do painel dianteiro.

No comunicado, a empresa informa que o airbag é colocada dentro do painel dianteiro desses veículos e o revestimento defeituoso pode impedir a completa abertura do dispositivo em caso de necessidade. O mau funcionamento pode levar a ocorrência de danos físicos e materiais aos ocupantes do veículo e a terceiros.

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Para mais informações e identificação dos chassis dos veículos envolvidos, os clientes podem entrar em contato pelo telefone 0800 019 7097.

Ford Motor Company

A Ford Motor Company Brasil também soltou um comunicado, nesta terça-feira (30), para os proprietários dos modelos Troller T4 2015 e 2016, produzidos entre 26 de maio de 2014 e 27 de maio de 2016, a agendarem em uma concessionária da marca, a partir de 20 de julho, a substituição da tubulação do freio dianteiro do lado direito.

“Foi detectado que, na hipótese de falha do alternador, poderá ocorrer o funcionamento irregular do motor e, em casos extremos, o seu desligamento inesperado, comprometendo as condições de dirigibilidade do veículo e aumentando o risco de colisão, com consequentes danos físicos e materiais ao condutor, passageiros e terceiros”, afirma o comunicado da montadora.

A empresa ainda informa a possibilidade de interferência entre a tubulação do freio dianteiro do lado direito e a abraçadeira de fixação da mangueira do intercooler do motor, o que pode resultar no desgaste da tubulação e vazamento de fluido de freio.

Para agendamento, consulta dos números de chassis envolvidos e mais informações, os clientes podem entrar em contato com a Ford pelo telefone 0800 703 3673.

A Ford do Brasil anunciou ontem recall para 7.996 picapes Ranger 2013 e 2014. Defeito na abraçadeira pode provocar vazamento de combustível que pode levar a um incêndio.

Já a Chrysler do Brasil comunicou dois recalls. Um deles é para 1.044 unidades do Jeep Grand Cherokee 2014 para reprogramação do software da central eletrônica. Há riscos de perda de controle da direção. O outro é para 3.280 unidades dos modelos Town & Country 2008 a 2010, 300C 2008, Dodge Journey 2009 e 2010 e Jeep Grand Cherokee 2008. O problema nesses casos é no módulo de ignição, que pode levar a uma alteração da posição da chave durante a condução, o que gera riscos de colisões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Um total de 109 campanhas de recall foram recebidas em 2013 pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ). Trata-se de um recorde, informa o governo. Em 2012, foram 67 campanhas desse tipo. Houve, portanto, uma alta de mais de 62% na quantidade de recalls de um ano para o outro. As informações fazem parte do Boletim Saúde e Segurança do Consumidor, divulgado nesta quarta-feira (15) pela Senacon.

Em 2011 foram 76 campanhas semelhantes. Em 2010 havia sido alcançado o recorde anterior, com 78 chamamentos. A série apresentada hoje conta com dados desde 2003. Conforme o balanço divulgado nesta quarta-feira, de 2003 a 2013 foram realizados 627 processos de recall. "A campanha de recall não é apenas um dever legal das empresas, mas também um indicativo de que as relações de pós-venda com o consumidor devem ser pautadas pelo respeito e transparência", disse secretária Nacional do Consumidor, Juliana Pereira.

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De acordo com a Senacom, lideraram a lista de chamamentos no ano passado os setores de veículos, com 58 ocorrências; e de motocicletas, com 9 casos. Mas o órgão destaca que a lista de produtos que apresentaram algum defeito tem se diversificado ao longo do tempo. A Senacom ressalta que em 2013 houve recall de produtos de higiene pessoal, medicamentos, umidificador de ar, removedor de esmaltes, cadeiras infantis e de plástico.

Juliana ressaltou a importância da cooperação com os órgãos de saúde, fortalecida no ano passado. "Trata-se de um novo salto para a proteção da saúde e segurança dos consumidores. A cooperação com os profissionais de saúde e o registro das informações de acidentes trarão novos subsídios para a atuação dos órgãos de defesa do consumidor, que poderão investigar a existência de defeitos nos produtos e serviços", avaliou. Em 2013 foi firmado o acordo de cooperação com o Ministério da Saúde para a criação do Sistema de Informações de Acidentes de Consumo, que receberá informações dos profissionais de saúde sobre acidentes causados por produtos ou serviços disponíveis no mercado.

A Senacom lembra que o Código de Defesa do Consumidor determina que nos casos de produtos que apresentem defeitos, colocando em risco a saúde e a segurança do consumidor, a empresa deve fazer uma campanha de chamamento, para que o defeito seja corrigido. Esse procedimento é conhecido como recall e não tem nenhum custo para os consumidores.

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