Tópicos | regime semi-aberto

Detentos do regime semiaberto do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Dr. Edgard Magalhães Noronha, de Tremembé, no interior paulista, foram contratados para exercer funções de ajudante geral, pedreiro, pintor e serralheiro na cidade de Pindamonhangaba. As vagas de trabalho foram oferecidas a 40 reeducandos.

O programa é uma parceria entre a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap). Os contratados ocupam funções e auxiliam na zeladoria do município, na limpeza, conservação e manutenção de espaços públicos da cidade. Cumprindo o expediente de segunda a sexta-feira, das 7h até 16h, com uma hora de almoço, os detentos recebem um salário mínimo e têm direito à reparação de pena, prevista na Lei de Execução Penal. A cada três dias de trabalho, é descontado um dia na pena.

##RECOMENDA##

Determinado à ressocialização, um dos admitidos é Dionísio, 40 anos, que demonstra satisfação com a oportunidade. "Já trabalhei como pintor antes, mas nunca de forma profissional. É uma forma de ganhar dinheiro e enviar para minha família", declara.

São seis as frentes de trabalho nas quais os presos prestam serviços de pintura urbana e predial, na construção civil, de roçada e de serralheria em pontos estratégicos do município de Pindamonhangaba.

Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) fechou, recentemente, parceria com o objetivo de aproveitar a mão de obra carcerária. O convênio foi firmado com a fábrica de bicicletas Zummi, instalada no município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Inicialmente, apenas três reeducandas do regime semiaberto estão sendo contempladas.

“Para trabalhar, as reeducandas devem apresentar bom comportamento e ser disciplinada. O segundo passo é passar na avaliação da equipe psicossocial. Por fim, acompanhamos de perto a forma como está se saindo no emprego”, informou a psicóloga Simone Aragão.

##RECOMENDA##

De acordo com o secretário da Seres, Romero Ribeiro,este tipo de iniciativa é fundamental no processo de ressocialização. “É importante capacitar a reeducanda para que tenha acesso ao mercado de trabalho. Isso ajuda evitar que ela cometa um novo crime”, ressaltou o gestor. “Estamos buscando novos parceiros para ampliar o atendimento nesta área”, concluiu Ribeiro, segundo informações da assessoria de imprensa.

Com informações da assessoria.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando