Tópicos | relações étnico-raciais

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) inaugurará, na próxima sexta-feira (20), o Núcleo de Políticas de Educação das Relações Étnico-Raciais (Núcleo Erer), um dos destaques das atividades da Semana da Consciência Negra. O espaço tem o intuito de promover políticas no âmbito da comunidade acadêmica e na sociedade como um todo. O evento de inauguração está marcado para as 14h e contará com uma live no YouTube da UFPE.

Ainda sobre o núcleo, a coordenadora do projeto, a professora Conceição Reis, destaca que uma das propostas é combater desigualdades. “A ideia é promover a igualdade nas relações e combater as desigualdades em todas as áreas da UFPE”, comentou a docente, conforme informações da assessoria de comunicação da instituição de ensino.

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“A gente vai poder perceber outras realidades e possibilidades dentro da Universidade, além de pensar políticas que possam favorecer quase metade da população de cotistas, entre esses a população negra e indígena”, acrescentou a coordenadora do Núcleo Erer.

A Prefeitura de Guarulhos abriu as inscrições para o curso “Educação para as relações étnico-raciais e as diretrizes estabelecidas pelas leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08”. As inscrições vão até o dia 21 de maio e são oferecidas 50 vagas para professores e servidores municipais. Os interessados devem se inscrever pelo Portal do Servidor, no site http://portaldoservidor.guarulhos.sp.gov.br/, na aba “ESAP” e acessar o catálogo de cursos.

 O curso ocorre nos meses de maio a julho. E o objetivo é ensinar os profissionais da educação e os demais servidores sobre os negros, indígenas e migrantes.

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As aulas serão ministradas por sete especialistas, entre historiador, assistente social, especialista em gestão pública, psicólogo, relações internacionais e socióloga.

Serviço

ESAP (Escola de Administração Pública Municipal – Guarulhos)

Endereço: Avenida Monteiro Lobato, 734 – Centro Educacional Adamastor

Telefone: 2472-5423 / 2408-1183 / E-mail: esap@guarulhos.sp.gov.br

Inscrições: Portal do Servidor (portaldoservidor.guarulhos.sp.gov.br), na aba “ESAP” e acessar o catálogo de cursos.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) é a primeira instituição de ensino superior pública a aplicar a disciplina de relações étnico-raciais, como prevê a Lei nº 11.645/08. A norma inclui, no currículo oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Na próxima segunda-feira (25), será realizada a aula inaugural da cadeira, com a palestra da ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Matilde Ribeiro. O evento iniciará às 10h, no Salão Nobre a UFRPE, no bairro de Dois Irmãos, no Recife.

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Por meio da Resolução n°217 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, a universidade oficializou a iniciativa no ano passado. Segundo a UFRPE, a instituição foi a primeira a realizar um concurso público para professor da disciplina.

 

Por meio da uma portaria normativa, o Ministério da Educação (MEC) instituiu, nesta sexta-feira (30), que programas e ações da pasta devem incluir a educação para as relações étnico-raciais, o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Além disso, a portaria estabeleceu o prazo de 90 dias para que as instituições federais vinculadas, autarquias e secretarias proponham as ações necessárias à incorporação dos requisitos agora definidos.

A educação no contexto das relações étnico-raciais deve fazer parte da formulação e produção de materiais didáticos e paradidáticos, bem como nas linhas e eixos que abrangem o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. De acordo com o MEC, o intuito da iniciativa é promover a igualdade racial e combater atitudes racistas.

Ficou definida também a instituição da coleta do quesito raça-cor nos instrumentos de avaliação do Ministério da Educação e no censo escolar. Segundo Ministério, a portaria orienta que o preenchimento do campo raça-cor deverá respeitar o critério de autodeclaração, conforme os padrões utilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e que já constam nos formulários do sistema de saúde – branca, preta, amarela, parda ou indígena.



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