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A deputada estadual Luciana Santos assumiu a presidência do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) nesse domingo (31). A pernambucana foi eleita pela maioria dos votos da direção do Comitê Central durante a 10ª Conferência Nacional da legenda. A parlamentar vai ocupar o cargo deixado por Renato Rabelo que esteve à frente do PCdoB nos últimos anos. O Comitê também aprovou o nome de Walter Sorrentino como vice-presidente.

“O socialismo é capaz de fazer contraposição ao individualismo e a todas as mazelas atreladas à lógica do lucro e da busca desenfreada pelo capital”, pregou a nova presidente, durante o discurso de posse. A Conferência, além da nova direção, definiu os rumos do partido para enfrentar a crise política e econômica nacional.

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Participaram da posse da deputada lideranças do PCdoB como o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e o vice-prefeito de Recife, Luciano Siqueira. Além deles, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o líder do governo na Assembleia de Pernambuco, Waldemar Borges, ambos do PSB, estiveram na cerimônia.

Na presença da presidente Dilma Rousseff, o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, fez críticas ao projeto de terceirização, conseguindo arrancar aplausos da presidente, mas também defendeu "o grande esforço do governo Dilma em proteger a economia nacional em tal situação de crise". "A presidente começou a procurar saída com medidas estruturantes", disse, durante a abertura da 10ª Conferência Nacional do partido, na capital paulista.

Rabelo criticou também o papel da oposição de trabalhar "para o quanto pior, melhor" e disse que é preciso evitar medidas antidemocráticas. Segundo ele, é preciso trabalhar pela defesa do mandato legítimo e constitucional da presidente Dilma. "Eles querem derrubar a presidenta, nós queremos sustentá-la", afirmou.

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Apesar das críticas em relação à terceirização, Rabelo defendeu que o ajuste proposto pelo governo é necessário por conta de um período de crise internacional. "Acredito que a presidente tenha nitidez quanto à alternativa a seguir", afirmou. Segundo ele, o apoio ao ajuste está ligado ao compromisso do governo em manter seus compromissos sociais. "É preciso de um ajuste que permita a retomada do crescimento, voltado para o progresso social", afirmou.

As inserções partidárias do PCdoB que iniciaram nesta semana e vão ao ar nesta quinta-feira (26), saem em defesa da presidenta Dilma Rousseff (PT). Na fala do presidente nacional da sigla, Renato Rabelo, ele faz uma abordagem da conjuntura política, comenta o projeto nacional de desenvolvimento e se diz confiante na recuperação do crescimento econômico. As veiculações aparecem no intervalo das programações de rádios e TV’s em todo o país.

Além de Rabelo, a vice-presidenta do PCdoB e deputada federal (PE), Luciana Santos, esclarece como uma reforma política democrática, proibindo o financiamento das campanhas eleitorais por empresas, pode combater a corrupção e, ao mesmo tempo, diminuir a influência do poder econômico nos resultados eleitorais.

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Quem também aparece nas gravações é a líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ). A pós-comunista defende a Petrobras, dizendo que é uma das maiores empresas do mundo, importante para a economia, para a geração de empregos e para a implementação de políticas sociais no Brasil e enfatiza: “Vamos defender o que é nosso!”

Outros políticos presentes na inserção são o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, a senadora Vanessa Grazziotin, o primeiro governador comunista de um estado no Brasil, o Maranhão, Flávio Dino e o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo.

A propaganda partidária desta quinta-feira terá duração de 10 minutos e vai ar às 20h30 nas emissoras de televisão aberta e às 20 horas nas rádios. 

 

 

O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, passa o final de semana no Ceará. Ele deverá se encontrar no final da tarde deste sábado (15), com o governador Cid Gomes (PROS). Os dois vão conversar sobre as eleições de outubro. A tendência do partido, segundo Renato Rabelo, é seguir apoiando a reeleição da presidente Dilma Roussef. "Achamos que a reeleição dela garante a continuidade e o avanço de uma alternativa de país que nós defendemos", afirmou.

Pela manhã, Renato Rabelo se reuniu com parlamentares e lideranças sociais para debater o cenário político deste ano. Ele disse que tem percorrido o Brasil em busca de formar alianças priorizando os partidos que apoiam Dilma. "Mas claro que cada estado tem uma particularidade diferente", comentou.

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"No Maranhão, por exemplo, temos uma grande possibilidade de eleger o primeiro governador pelo PCdoB", comenta, referindo-se ao ex-deputado Flávio Dino, que tenta se lançar candidato contra a família Sarney.

No Ceará, ele veio buscar o apoio do governador Cid Gomes à reeleição do senador Inácio Arruda (PCdoB). O pedido esbarra no duelo que tem sido travado entre o senador Eunício Oliveira (PMDB), que tenta se firmar como candidato ao governo cearense, e o grupo de Cid Gomes, que quer um nome do PROS como cabeça-de-chapa.

A indicação de Inácio para disputar a reeleição espera a definição do imbróglio. Isso porque o deputado José Guimarães (PT), que já demonstrou interesse em disputar a única vaga no Senado, tem conversado com Cid e Eunício. O ideal para Guimarães seria reunir os dois numa chapa, o que garantiria palanque único para Dilma no Ceará. Vencendo esta possibilidade, a reeleição de Inácio estaria ameaçada.

O presidente do PCdoB, Renato Rabelo, e o ministro do Esporte, Orlando Silva, se reunirão com a presidente Dilma Rousseff às 17h30, no Palácio do Planalto. Nesse encontro, Rabelo informará a presidente que Orlando não tem mais condições de permanecer no cargo e que cabe a ela definir o nome do sucessor. Embora alguns parlamentares do PCdoB defendam o deputado Aldo Rebelo para o cargo, a direção do partido não pretende levar um nome ainda. O presidente do PCdoB vai dizer à presidente que Orlando não tem mais condições de ficar.

Após reunião para definir um posicionamento do partido, Rabelo afirmou que o PCdo B está tranquilo e que Orlando Silva foi atacado injustamente. "É um ministro jovem, com grande êxito no Ministério, foi atacado de forma injusta em uma tentativa de expô-lo", afirmou. "Vamos tratar a questão politicamente. Já enfrentamos desafios, embates muito mais complicados do que esse", disse.

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