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O papa Francisco, que se submeteu a uma cirurgia de cólon há dois meses, garantiu que não "passou por sua cabeça" renunciar, negando assim rumores a este respeito em uma entrevista na qual também anunciou uma viagem à Grécia, Chipre e Malta.

"Nem passou pela minha cabeça", declarou o papa em uma longa entrevista transmitida nesta quarta-feira (1º) pela rádio espanhola Cope.

"Não sei de onde tiraram na semana passada que eu iria apresentar minha demissão!", exclamou.

"Sempre que um papa fica doente, há uma brisa ou um furacão de conclave", acrescentou ele, rindo, ao explicar que mantém distância dos boatos e que só lê um jornal italiano e nunca assiste televisão.

Ao ser questionado sobre como ele estava, o papa respondeu com um sorriso que "ainda está vivo" e prestou uma homenagem especial a um enfermeiro italiano "com muita experiência".

"Ele salvou a minha vida! Me disse: 'Você tem que ser operado'. Havia outras opiniões", como o uso de antibióticos, contou o pontífice argentino, acrescentando que o enfermeiro lhe deu explicações claras sobre a sua saúde.

Francisco lembrou ainda que uma enfermeira já havia salvado sua vida uma vez em 1957 na Argentina ao dobrar a quantidade de antibióticos que seu próprio chefe havia prescrito para tratar uma infecção pulmonar grave.

O papa argentino, de 84 anos, foi submetido a uma cirurgia em 4 de julho para remover uma parte de seu cólon, em uma intervenção que estava programada e realizada sob anestesia geral.

Além disso, Francisco sofre de ciática crônica que o faz mancar e que lhe causa fortes dores, motivo pelo qual teve de renunciar em várias ocasiões a cerimônias oficiais.

- Viagem à Grécia, Chipre e Malta -

Ainda na entrevista, o papa anunciou que visitará em breve Grécia, Chipre e Malta.

"Agora está no programa a Eslováquia. Depois Chipre, Grécia e Malta", afirmou o pontífice, que reiterou a decisão de priorizar "os países menores" da Europa, adotada desde o início de seu papado em 2013.

Ao ser questionado sobre uma possível visita à Espanha em 2022 para o Ano Jubilar de Santiago de Compostela, Francisco não descartou a possibilidade, mas tomou a precaução de explicar que isto não garante uma visita de Estado.

O papa viajou, por exemplo, a Estrasburgo para pronunciar um discurso no Parlamento Europeu, sem fazer uma visita oficial à França.

"Fui a Estrasburgo, mas não fui à França. A Estrasburgo eu fui pela UE. E, se vou a Santiago, vou a Santiago, mas não para a Espanha, que fique claro", declarou à rádio do episcopado espanhol.

Francisco, simpatizante das "periferias" e das comunidades católicas pequenas mas fervorosas, recordou que sua primeira viagem na Europa foi para a Albânia.

"Primeiro a Albânia e depois todos os países pequenos. Eu quis fazer esta opção: primeiro para os países menores", comentou.

O papa já havia anunciado a viagem à Eslováquia, que visitará de 12 a 15 de setembro, após uma escala de algumas horas em Budapeste, durante a qual presidirá a missa de encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional.

A breve escala na Hungria não é uma visita de Estado, mas está prevista uma reunião com o presidente Janos Ader e com o primeiro-ministro Viktor Orban.

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou que não pensa em renunciar ao cargo, apesar dos problemas sofridos pela rede social nos últimos meses. "Este não é o plano", afirmou Zuckerberg em uma entrevista para a CNN Business ao ser questionado se deixaria o comando da empresa.

O executivo também defendeu a número 2 da rede social, Sheryl Sandberg, muito criticada por sua gestão das crises que afetaram o gigante da internet. "Sheryl é uma parte realmente importante desta empresa e está liderando muitos esforços em muitas das grandes questões que temos", disse.

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Nos últimos meses o Facebook foi acusado de não ter impedido a interferência russa através de sua plataforma durante as eleições americanas de 2016. Também se viu envolvido no caso Cambridge Analytica, no qual os dados do usuário da rede social foram utilizados para ajudar o então candidato Donald Trump. Além disso, uma falha de segurança expôs os dados privados de milhões de usuários.

O jornal New York Times informou esta semana que o Facebook não revelou tudo o que sabia sobre a interferência russa e que contratou uma empresa de comunicação para divulgar informações negativas sobre outras companhias do Silicon Valley para desviar a atenção.

"Muitas coisas que estavam neste artigo, nós falamos antes com os repórteres e afirmamos a eles que de tudo o que vimos, aquilo não era verdade e eles escolheram publicar mesmo assim", declarou Zuckerberg.

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