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Na tarde deste sábado (11), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitou os documentos apresentados pelo órgão sanitário chinês para liberação dos lotes da vacina Coronavac retidos desde o dia 4 de setembro. Por meio de nota, o Instituto Butantan lamentou a decisão e informou que solicitou nova reunião com a Agência para apresentar o resultado da inspeção remota, realizada no sítio fabril da biofarmacêutica chinesa Sinovac durante a última semana.

“Vale ressaltar que todos os lotes da vacina CoronaVac passaram por rigoroso controle de qualidade do Instituto Butantan e foram certificadas pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade (INCQS), órgão da Fiocruz do Governo Federal, responsável pela avaliação da qualidade de todos os imunizantes distribuídos no Brasil, e pelo próprio departamento de qualidade da biofarmacêutica chinesa Sinovac. As vacinas foram validadas e, portanto, tiveram a qualidade garantida e atestada para a utilização na população. Só no Estado de São Paulo, por exemplo, quatro milhões de doses foram aplicadas sem qualquer registro de intercorrência”, diz o posicionamento do Butantan.

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A Anvisa suspendeu o uso de pelo menos 25 lotes da Coronavac envasados em local de fabricação não aprovado pelo órgão. Pelo menos 13 estados brasileiros, além do Distrito Federal, confirmaram o recebimento das remessas e distribuição para os municípios.

De acordo com o Butantan, o imunizante, que já foi aplicado 1,2 bilhão de vezes no mundo, foi produzido no mesmo parque fabril da Sinovac que atende a China e a Indonésia. “O corpo técnico do instituto, reconhecido internacionalmente por sua seriedade, não atuaria, em hipótese alguma, para burlar qualquer rito sanitário. Por tudo isso, o time de profissionais do Butantan tem convicção da qualidade e da eficácia do produto, interditado por medida cautelar da Anvisa”, ressalta outro trecho da nota.

Dezenas de passageiros procedentes do Reino Unido estavam bloqueados nesta segunda-feira (21) nos aeroportos da Alemanha. A situação é o resultado da decisão do governo de suspender, a partir da meia-noite de domingo (20), os voos a partir deste país em consequência da descoberta de uma nova cepa de Covid-19 mais contagiosa.

Em Hannover, a medida surpreendeu 63 passageiros que chegaram em um voo procedente deste país, que não foram autorizados a sair do aeroporto.

Todos foram obrigados a passar por um teste de diagnóstico de Covid-19, organizado por profissionais de saúde que adotaram medidas extremas de segurança, e aguardar os resultados, provavelmente nas próximas horas.

O aeroporto instalou camas improvisadas em um terminal para ajudar os passageiros a passar a noite. "Nosso objetivo é impedir que a nova cepa do vírus entre na região", afirmou um dos diretores da Autoridade Sanitária local, Andreas Kranz, à agência de notícias dpa.

Entre os passageiros bloqueados, o clima era tenso. "Estamos no aeroporto de Hannover e estamos retidos contra nossa vontade, passamos por exames e nos proibiram de sair enquanto aguardamos os resultados", reclamou a alemã Manuela Thomys em um vídeo divulgado pelo jornal Bild.

A situação era similar no aeroporto de Stuttgart, mas com um grupo menor de passageiros procedentes do Reino Unido, que foram levados para um centro de diagnóstico.

Os passageiros serão autorizados a sair apenas com o resultado negativo do exame, mas serão obrigados a permanecer em quarentena.

A Alemanha integra o número cada vez maior de países que suspenderam os voos procedentes da Grã-Bretanha.

A descoberta no Reino Unido de uma nova cepa de coronavírus muito mais contagiosa que as anteriores preocupa as autoridades europeias.

Uma carga de 600 respiradores comprados pelo Consórcio Nordeste ficou retida no aeroporto de Miami, nos Estados Unidos. Os equipamentos tiveram a venda cancelada por uma fornecedora chinesa, no início da semana, que, sem maiores detalhes, apenas alegou que os respiradores teriam outro destino. As informações são da Folha de São Paulo.

O contrato foi assinado pelo governo da Bahia, que atualmente lidera o consórcio. Os respiradores custariam R$ 42 milhões, que não foram pagos, em decorrência do cancelamento.

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Na última quinta (2), os Estados Unidos negaram as acusações de que teriam comprado máscaras médicas que já haviam sido vendidas pela China. Em coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, chegou a afirmar que as compras em massa de insumos feitas pelo governo norte-americano prejudicou a aquisição de equipamentos para o Brasil.

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