Tópicos | Ricardo Valois

Morreu, na noite dessa quinta-feira (12), o ex-vice-prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Ricardo Cézar Valois de Araújo, aos 66 anos de idade, após lutar contra um câncer durante 13 anos. Ele estava no Hospital da Unimed, no Recife, há cerca de um mês, mas a situação agravou devido a uma infecção urinária. Ricardo Valois nasceu no Jaboatão, no dia 23 de novembro de 1956, e deixa a esposa Rosário Mergulhão Valois, os filhos Ricardo e Raphaela, e quatro netos.

O corpo do ex-vice-prefeito será velado no Cemitério Memorial Guararapes, no Jaboatão, a partir das 10h desta sexta-feira, e a cremação está marcada para as 15h, durante uma cerimônia reservada para a família.

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Ricardo Valois exerceu dois mandatos de vereador por Jaboatão, entre os anos de 2009 e 2016. Neste período, foi primeiro-secretário e presidente da Câmara Municipal. Nas eleições municipais de 2016, não concorreu à reeleição, sendo eleito vice-prefeito na chapa encabeçada por Anderson Ferreira, pelo PR (atual PL), mandato que cumpriu até 2020. Com a reeleição de Anderson, Valois foi chefe de gabinete da Prefeitura e vinha ocupando o cargo de assessor especial do prefeito Mano Medeiros.

Antes de entrar na carreira político-partidária, Ricardo Valois dedicou parte da sua vida ao Clube Náutico Capibaribe. No time do coração, foi vice-presidente em 2001, quando o alvirrubro conquistou o título de campeão estadual do centenário, e presidente entre 2004 e 2007. Na sua gestão, o Náutico sagrou-se campeão pernambucano, em 2004, e subiu para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro em 2006, onde permaneceu em 2007. Além de político e apaixonado pelo Náutico, Ricardo Valois atuava no ramo da construção civil. Ele era respeitado e conhecido nos meios político, do futebol e empresarial por sua cordialidade, seriedade e ética.

O prefeito Mano Medeiros lamentou a morte do amigo Ricardo Valois, com quem trabalhou nos últimos oito anos. “Além de muita saudade, Valois deixa um legado de intensa dedicação ao setor público, em especial para Jaboatão, onde foi vereador, vice-prefeito e ocupou cargos que lhe deram oportunidade de realizar grandes ações em prol da população. Valois também deixa o exemplo de amor pela vida. Mesmo nos momentos mais difíceis, sempre se mostrava bem-humorado e disposto a continuar trabalhando. A certeza que fica é que Ricardo Valois cumpriu sua missão e deixou a sua marca de seriedade, ética e trabalho”, falou o gestor.

 

O candidato a vice na chapa de Anderson Ferreira (PR), Ricardo Valois, também é investigado na Operação Caixa de Pandora, deflagrada na manhã desta sexta-feira (14) pela Polícia Civil. A operação investiga os crimes de peculato, abandono de cargo público, falsificação de documento público e associação criminosa com atuação na Câmara de Vereadores de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Nesta manhã, 354 policiais civis foram acionados para cumprir 48 mandados de busca e apreensão domiciliar. Entre os alvos, 19 são vereados e cinco deles foram reeleitos nas eleições deste ano.  Neco (PDT), que é candidato a prefeito e está no segundo turno contra Anderson Ferreira, também teve a casa investigada e acusou a operação de ser uma armação.

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Por nota, a Coligação muda Jaboatão, de Anderson Ferreira e Ricardo Valois, disse ter certeza que a justiça será feita. No texto, a coligação diz também apoiar a investigação e a rigorosa apuração procedida pelo Ministério Público e pela polícia. 

É verdade que até hoje a Batalha dos Aflitos repercute como um dos jogos mais inusitados da história do futebol. Para o Grêmio, terminou em redenção. Pelo lado do Náutico, o choro foi o resultado final. Mas também é fato que a tristeza não ficou entranhada nos alvirrubros. Pelo menos, não a ponto de comprometer a temporada seguinte. Pois é. Em 2006, ano subsequente à Batalha dos Aflitos, o Timbu não sentiu a ressaca, subindo para a Série A. E o principal: comparando os 10 anos anteriores ao confronto com o Grêmio à década que se encerra neste ano, os alvirrubros se mantiveram na elite nacional por mais tempo no período pós-derrota para os tricolores gaúchos.

Entre 1995 e 2005, o Náutico figurou entre os principais times do Brasil apenas na temporada 2000. E sem tantos méritos como viria a ter depois. Afinal, naquele ano, o Campeonato Brasileiro foi representado pela Copa João Havelange, torneio que não apresentava moldes seletos para listar seus participantes. Foram reunidos 116 times, de três divisões, numa só disputa. Aí, sim, o Náutico apareceu entre os inscritos.

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Já na década seguinte à Batalha dos Aflitos, apesar do revés histórico ante os gremistas, o Náutico apresentou uma trajetória mais estável no futebol nacional. Contando com campeonatos brasileiros mais disputados, na fórmula de pontos corridos – modelo adotado a partir de 2003 –, o Timbu pôs o escudo alvirrubro entre os melhores do país nas temporadas 2007, 2008, 2009, 2012 e 2013.

Um dos alvirrubros que participaram do reerguimento do Náutico depois da Batalha dos Aflitos foi o presidente da época do fatídico duelo, Ricardo Valois, que liderou o clube nos biênios 2004-2005 e 2006-2007. O ex-mandatário contou à reportagem do Portal LeiaJá como aconteceu a recuperação do Timbu diante da Batalha, e ressaltou a persistência dos diretores daquela temporada na missão de recolocar o time na elite brasileira.

“Não havia tempo para lamentações. O futebol não nos permite prolongar sofrimentos. Então, na segunda-feira seguinte ao jogo, reuni minha diretoria e dei a todos a opção de acreditar no projeto ou abandonar o barco. Todos quiseram permanecer, e o resultado foi o acesso logo no ano seguinte”, relembrou Valois. E confirmou a tese de que o fatídico revés terminou marcando uma transição de patamares positiva nos anos seguintes: “Após aquele dia, o clube cresceu, de forma geral. Além de subirmos de divisão, investimos no Centro de Treinamento, melhoramos o centro administrativo alvirrubro e muitas outras mudanças”.

O ex-presidente afirmou que, desde que acompanha o Náutico, sempre costumou ver o clube se superar nos momentos de maior dificuldade, e pôs o dia 26 de novembro de 2005 como referência neste aspecto. “Sempre é assim. Quando todos acham que vamos jogar a toalha, surpreendemos. Foi o caso do jogo com o Grêmio. Particularmente, também posso destacar que tive peito para me candidatar novamente ao Executivo, e venci”, orgulhou-se. O histórico, no entanto, não motiva Valois a tentar novamente a presidência, como o próprio alvirrubro afirmou ao fechar suas declarações sobre o duelo histórico: “Não penso em voltar. Acho que o clube precisa se oxigenar, mesmo”.

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Apresentado por Ricardo Valois, o novo treinador do Náutico, Zé Teodoro chegou aos Aflitos. Diferentemente de todas as outras contratações do clube alvirrubro, nesta segunda-feira (17) quase todos os membros do colegiado alvirrubro, formado por 17 homens, compareceram a sala de entrevistas para acompanhar a apresentação do novo comandante. Zé é um velho conhecido dos pernambucanos. No Timbu foi o responsável pelo último título do Náutico, o Campeonato Pernambucano de 2004. 

"Ele não é uma aposta. Se me perguntassem se estamos fazendo uma aposta, eu diria que não. Zé Teodoro é um investimento. É um treinador vitorioso, que foi campeão aqui em Pernambuco três vezes e também no estado do Ceará", disse Valois.

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Zé, já passou pelos três clubes do Recife. Sabe do momento do Náutico e espera grandes resultados na Série A, primeiro desafio do treinador.  "Estou muito feliz de ter voltado ao Náutico. É uma casa onde no passado comecei um trabalho também em meio à desconfiança de todos e conseguimos obter grandes resultados. Fui vencedor e estou retornando para a casa que eu sempre gostei", disse o treinador.

O treinador reforçou que está mais experiente desde a sua última passagem pelo Timbu. "Hoje eu me sinto mais preparado e mais maduro do que em 2004. Estou chegando em um clube estruturado e bem diferente. As pessoas que estão aqui são mais experientes e bem mais organizado", finalizou Zé Teodoro.

Os vereadores da cidade de Jaboatão dos Guararapes (Região Metropolitana do Recife), após se reunirem com a mesa diretora, decidiram extinguir a verba indenizatória paga mensalmente no valor de $ 4 mil, a cada um dos 27 parlamentares. Dessa forma o presidente da casa, Ricardo Valois (PT), afirma que haverá uma economia de R$ 108 mil. A proposta deve ser votada nesta terça-feira (19), no plenário da Câmara.

“Fizemos a reunião da mesa diretora com os vereadores na semana passada e por estarmos passando por uma situação financeira difícil, ficou decidido pela extinção dessa verba”, contou o presidente da Câmara, ao afirmar que essa decisão terá efeito retroativo em relação ao mês de janeiro, fevereiro e março.

“Essa verba ajudava no custeio do material usado no gabinete dos vereadores e nossa decisão será retroativa aos meses anteriores, pois não recebemos os valores relativos ao mês de Janeiro”, disse Ricardo Valois.

Questionado sobre a fim de outra verba, o auxílio-paletó (14º e 15º salários), ele respondeu: “Em Jaboatão nós não temos o auxílio-paletó.” Com a retomada dos trabalhos legislativos, a emenda parlamentar, após ser lida às 15h no plenário da Câmara, passará pela votação dos vereadores.

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Depois de ter renunciado o mandato no final de dezembro, o prefeito reeleito da cidade de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), Elias Gomes (PSDB), se ausentará novamente da prefeitura juntamente com seu vice, Heraldo Selva. Com isso, o presidente da câmara municipal, Ricardo Valois (PT), fica como chefe do executivo. Dessa vez, o tucano passará 15 dias fora da gestão municipal porque vai tirar férias com menos de 20 dias após a posse. A transmissão oficial do cargo ocorrerá nesta quarta-feira (16), às 12h30 no gabinete municipal.

Em dezembro, Elias renunciou a administração da prefeitura por 10 dias justificando que queria homenagear o vice da época, Edir Pinto (PPS), que não seguiu na gestão em 2013. Outra justificativa de Gomes sobre a saída do cargo já no final do mandato foi que ira refletir e se preparar para o segundo mandato.

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A mudança de companheiro foi uma solicitação do governador Eduardo Campos (PSB), que em troca do apoio ao tucano durante as eleições, pediu o cargo de vice. O indicado a assumir a vaga de Edir foi Heraldo Selva (PSB).

Mesmo após a posse de Heraldo Selva em 1º de janeiro, quem ficará à frente da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes nesse período de 15 dias será o presidente da Câmara Municipal, Ricardo Valois (PT). O atual vice, que deveria assumir a função, também estará de licença por um período de 15 dias, por motivos pessoais. Por isso, o PT comandará a cidade pela primeira vez na história de Jaboatão.

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