Tópicos | Sâmia Bomfim (PSOL-SP)

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), sancionou, no dia 27 de janeiro, a Lei  17.301, que pune qualquer forma de discriminação por parte de pessoas físicas e jurídicas contra a população LGBTQI+.

 "Toda e qualquer manifestação atentatória ou discriminatória praticada contra homossexuais, bissexuais, travestis ou transexuais no .município de São Paulo será punida nos termos desta Lei", diz o texto da lei de autoria da atual deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). 

##RECOMENDA##

De acordo com o texto, as punições vão desde advertências até multa em valor ser regulamentado pela administração pública da cidade, e também a cassação de alvará de funcionamento, no caso dos estabelecimentos comerciais. 

Uma vez sancionada, a lei tem três meses para ser regulamentada pela prefeitura. 

A lei considera que são atos homofóbicos:

I - praticar qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória;

II - proibir o ingresso ou permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público;

III - praticar atendimento selecionado que não esteja devidamente determinado em lei;

IV - preterir, sobretaxar ou impedir a hospedagem em hotéis, motéis, pensões ou similares;

V - preterir, sobretaxar ou impedir a locação, compra, aquisição, arrendamento ou empréstimo de bens móveis ou imóveis de qualquer finalidade;

VI - praticar o empregador atos de demissão direta ou indireta, em função da orientação sexual do empregado;

VII - inibir ou proibir a admissão ou o acesso profissional em qualquer estabelecimento público ou privado em função da orientação sexual do profissional;

VIII - restringir o acesso ou o uso de transportes públicos, como ônibus, metrô, trens, táxis e similares;

IX - recusar, negar, impedir ou dificultar a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de ensino público ou privado de qualquer nível;

X - praticar, induzir ou incitar, pelos meios de comunicação social ou de publicação de qualquer natureza, a discriminação, preconceito ou prática de atos de violência ou coação contra qualquer pessoa em virtude de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero;

XI - fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que incitem ou induzam à discriminação, preconceito, ódio ou violência com base na orientação sexual do indivíduo.

Está marcada para às 14h, desta terça-feira (9), a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, onde está prevista a apresentação do parecer do relator, Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), sobre a admissibilidade da reforma da Previdência e, desde antes das 10h, parlamentares formam uma fila na entrada da sala do colegiado para garantir seus discursos sobre o assunto.

O deputado Coronel Armando (PSL-SC) foi o primeiro a chegar. Os deputados Pedro Uczai (PT-SC), Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Erika Kokay (PT-DF) estão entre os que decidiram enfrentar a fila para assegurar a possibilidade de fala.

##RECOMENDA##

"Sou a primeira deputada da oposição na fila de inscrição para falar na CCJ hoje. A reunião, marcada para as 14h, vai começar a discutir o parecer sobre a legalidade da reforma da previdência. Esse ataque aos direitos do povo e aos mais pobres é inaceitável. O PSOL votará contra", escreveu Sâmia Bomfim no Twitter.

"Depois do ministro Guedes não responder nenhuma pergunta da oposição e mostrar o seu despreparo e descontrole na semana passada, continuamos prontos para barrar o fim da aposentadoria", também expôs Erika Kokay.

A proposta da reforma da Previdência é considerada prioritária pelo governo federal.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando