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Um saxofonista inexperiente queria poder contar com um público para acompanhar seus shows. Por isso, ele decidiu realizar uma exibição para vacas, em um pasto de em Lafayette, no Oregon, Estados Unidos. O músico tocou clássicos de Stevie Wonder e George Michael para atrair as ouvintes, no último dia 26 de junho.

Devagar, as vacas se aproximaram de Rick Hermann, de 53 anos, e formaram uma plateia frente ao cercado para ouvir "Isn't She Lovely", de Stevie Wonder; e "Careless Whisper", de George Michael. "Este é o meu primeiro show com plateia. Ouvi dizer que a música pode domar animais", afirmou ao Daily Dot.

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A Polícia Federal (PF) prendeu um vigilante de 33 anos que estava vendendo através do site de compras da OLX um saxofone do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) em Barreiros, Mata Sul de Pernambuco. O homem também havia sido estudante da instituição. 

A prisão ocorreu na última quarta-feira (20) e foi divulgada nesta segunda-feira (25). O suspeito estava vendendo o instrumento musical por R$ 4 mil, mostrando imagens constando a numeração de tombo como pertencente ao acervo do IFPE. 

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Com essas informações, que foram passadas pelo próprio instituto de ensino, a PF se passou por um cliente interessado na compra e agendou um encontro em Barreiros, onde o vigilante vive. Ele recebeu voz de prisão em flagrante e foi autuado por receptação. Como se trata de um bem da União, é aplicada o dobro da pena prevista.

Em seu interrogatório, o homem contou que já foi aluno do IFPE e é vigilante desde 2008, tendo trabalhado lá no período de 2010 e 2015. Disse ainda ter emprestado R$ 2 mil para um aluno do IFPE que não devolveu o valor e ofereceu o saxofone, que teria sido doado pelo IFPE. Segundo a PF, o homem não confirmou a versão da doação do instrumento e passou muito tempo com ele, só recentemente tendo a ideia de vendê-lo. 

O vigilante ainda relatou que não manteve mais contato com o aluno e que teve o conhecimento que ele teria viajado para São Paulo-SP. Após a autuação, o vigilante seguiu para audiência de custódia, onde foi solto para responder ao processo em liberdade.

O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) abriu 60 vagas para cursos gratuitos de extensão nas áreas de Autocad, Informática Básica e Teoria Musical/Prática de Saxofone  no Campus Abreu e Lima. As inscrições devem ser feitas no próprio campus na próxima quinta (9) e sexta-feira (10). As aulas terão início no dia 20 de fevereiro. 

Do total de vagas,  60% serão reservadas para moradores do município de Abreu e Lima, 20% para servidores do IFPE e 20% para a população das cidades vizinhas. Os cursos de Autocad e Teoria Musical são voltados para pessoas que tenham concluído o Ensino Médio ou Técnico. Já o curso de Informática Básica tem como pré-requisito o Ensino Fundamental completo. 

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O Campus Abreu e Lima funciona nas instalações do Colégio São José, localizado na  rua Coronel Urbano Ribeiro de Sena, 81, no bairro Timbó – Abreu e Lima – PE, CEP: 53520- 200.  

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Ainda não havia jazz, blues, funk nem frevo quando ele veio ao mundo. E esses ritmos certamente não teriam a mesma alma se ousassem nascer sem o saxofone. Seu criador é Adolphe Antoine Joseph Sax, que nesta quinta-feira, 6, faria 200 anos e estaria coberto de glórias muito maiores que o tempo lhe daria se não tivesse morrido aos 80 anos, falido, amargurado e dependente de uma pequena pensão do governo francês. Um dos instrumentos mais quentes, de mecânica precisa e timbre dos mais belos, teve como criador um dos homens mais injustiçados da música.

Adolphe Sax era um garoto judeu de Dinant, Vale de Meuve, Bélgica, filho de pai carpinteiro especializado em concertos de instrumentos de sopro e metal. Uma habilidade que herdou nos genes e que o faria um aficionado em projetar novas peças enquanto estudava flauta e clarinete na Royal School de Bruxelas. Tocava e bem, com uma carreira promissora se não fosse a inquietude dos construtores. Adolphe sentia que entre os sopros dos instrumentos de madeiras e os de metais que existiam até então, algo poderia ser melhorado.

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O saxofone foi criado de uma costela do clarone. Isso em 1834, quando Adolphe inspirou-se no formato de cachimbo em algo de mecânica que percebeu ao terminar de aperfeiçoar um clarone baixo. Sete anos depois, ele criou a primeira peça da família, um sax baixo. E, a partir deste, diminui tamanhos e desceu extensões criando o barítono, tenor, alto, soprano e sopranino. Em 1846, com a prole completa, patenteou o instrumento em seu nome.

Seria a glória se não fosse a inveja. Ao mesmo tempo em que realizava o sonho de tocar um instrumento absolutamente original e de lecionar sobre ele no Conservatório de Paris, Adolphe Sax teria sua autenticidade contestada e seria perseguido por defensores da tradição que se opunham à presença da nova família nas salas de concerto. Seus territórios se expandiam rapidamente desde uma exibição na Paris Industrial Exibicion, com aprovação unânime àquele som "estranho e belo". O compositor romântico francês Hector Berlioz não se conteve: "Nenhum instrumento que conheço possui essa estranha sonoridade que fica bem no limite do silêncio".

Acusado sem sustentação de ter roubado a ideia do sax, Adolphe começou a gastar o pouco que tinha para se defender nos tribunais. Músicos tradicionalistas fizeram lobby contra sua criação, subornando outros instrumentistas para que não tocassem o sax nas orquestras. A partir de 1870, antes mesmo que Adolphe pudesse ganhar algum dinheiro com sua invenção, a patente expirou, abrindo o caminho para a fabricação em série por empresas que se tornariam referências, como a francesa Selmer Company. Adolphe Sax não desfrutou da riqueza que uma das maiores criações musicais do século 19 poderia render. Se vivesse cem anos a mais, veria seu filho ganhar o mundo.

Criado no final dos anos 1840, o saxofone esteve presente ainda na segunda metade do século 19 em composições ditas clássicas, uso que se tornou mais frequente na música moderna das primeiras décadas do século 20. No imaginário, no entanto, o instrumento está antes de mais nada associado ao jazz. E é trabalhando com esses múltiplos universos que o compositor John Adams escreveu seu Concerto, que a Osesp interpreta a partir desta quinta-feira, 14, até sábado, 16, na Sala São Paulo, pelos seus 60 anos (a apresentação desta quinta será transmitida pela internet, em concertodigital.osesp.art.br).

"É muito difícil separar o saxofone do jazz, e não há problema nisso", diz Timothy McAllister, saxofonista que será o solista das apresentações. "Afinal, o jazz e a música das bandas de bailes do começo do século 20 foram responsáveis por popularizar o instrumento. Ainda assim, é importante ver, como faz Adams, o instrumento tanto como completamente emblemático do jazz e também como parte de uma tradição clássica que remonta à Europa do século 19", afirma.

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A própria relação de McAllister com o instrumento nasce da convivência de ambientes sonoros. "Escolhi o saxofone por conta da enorme popularidade que ele tinha na música pop e no rock dos anos 1980. Eu cresci na geração MTV, na época dos clipes. E o saxofone estava sempre ali. Pouco depois, descobri o smooth jazz, o jazz fusion e a partir deles fui conhecer mestres como Charlie Parker e John Coltrane", conta. "Mas quando descobri os grandes concertos para saxofone solista de Glazunov, Ibert, Villa-Lobos, Debussy, tocados por concertistas excepcionais, me dei conta de que queria seguir esse caminho."

McAllister hoje dá aulas na Universidade de Michigan e integra o quarteto Prisma, especializado na interpretação da música contemporânea. Em seu currículo, o músico contabiliza a estreia mundial de 150 obras. E, olhando esse universo, como ele diria que a música de concerto do início do século 21 trata o saxofone?

"Compositores hoje se voltam para muitas fontes. E a beleza do saxofone é sua habilidade de existir em diversos tipos de música. Compositores clássicos podem utilizar o seu enorme alcance, explorando sua paleta dinâmica para recriar desde um tratamento sinfônico até sons mais exóticos. Afinal, nas mãos de um bom músico, o saxofone pode ser tão audacioso quanto um trombone, doce como um corne inglês ou mais delicado que uma flauta. No entanto, o que atrai mais os compositores parecer ser o caráter melancólico do instrumento", diz o músico.

E como o concerto de Adams se insere nesse contexto? O compositor já definiu a obra - que foi gravada no ano passado pela Sinfônica de Saint Louis - como uma "viagem de descoberta", em que dialogam a música de seu passado e de seu presente como autor. McAllister, por sua vez, explica que o saxofone que emerge da peça é fruto da evocação de diferentes ambientes da música americana. "O som que buscamos mistura a sensibilidade do cool jazz, a escola clássica da composição nos EUA, que mantém relação com o teatro musical e a Broadway, e a sonoridade ouvida no trabalho de intérpretes da metade do século 20, que atuavam em praças como Nova York, Detroit e Chicago. Quando toco a peça, eu tento canalizar em alguns momentos o saxofone de Leonard Bernstein e, em outros momentos, Charlie Parker."

Para o saxofonista, o início da peça "lembra um filme de ação que começa já em uma cena de perseguição". "À medida que a obra assume um tom mais lento, surgem então as referências aos clubes de jazz, aos filmes noir, o que fica particularmente visível na escrita para as cordas. Depois de uma cadência, há uma passagem com toda a orquestra que se assemelha a uma dança diabólica. É de tirar o fôlego, com uma exigência muito grande tanto para o solista quanto para a orquestra. E espero que a sensação seja a mesma para a plateia", explica. "No fundo, trata-se de uma peça bastante tradicional e idiomática no modo como trata o instrumento. O virtuosismo está justamente na diversidade de paletas e sensações que ela propõe."

Nas apresentações, a Osesp vai interpretar também a Abertura da ópera Lo Schiavo, de Carlos Gomes, e a Sinfonia n.º 5 de Tchaikovsky. As duas obras fazem parte do programa da turnê brasileira que a orquestra realiza na segunda quinzena do mês, com apresentações marcadas para Rio, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte e Curitiba - a outra peça será o Concerto para Piano e Orquestra de Grieg, com solos de Dmitri Mayboroda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O belga Adolphe Sax deu seu nome ao saxofone, uma invenção que revolucionou a música, em particular o jazz e o blues, mas é um desconhecido do público. Agora, uma exposição o homenageia nos 200 anos de seu nascimento.

Nascido em Dinant, às margens do rio Meuse, em 5 de novembro de 1814, o jovem Adolphe, que se mudou com seus pais para Bruxelas, escapou de morrer afogado, de uma violenta queda de escada e de uma ingestão do verniz utilizado por sua mãe, ebanista e fabricante de instrumentos musicais famosa na Bélgica.

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Se Adolphe não tivesse tido tanta sorte, John Coltrane, Dexter Gordon, Maceo Parker, Charlie "Bird" Parker, Sonny Rollins e Stan Getz não teriam se destacado em sua arte e a história da cultura popular musical do século XX seria diferente.

O saxofone ficou conhecido longe dos clubes do Harlem americano. Foi na França, em meados do século XIX, e graças a uma grande ajuda do exército.

Em 1842, quando gozava em Bruxelas de uma boa reputação como fabricante de instrumentos e com uma patente registrada para aperfeiçoar o clarinete, Sax se instala em Paris, onde cria uma oficina para produzir instrumentos e estudar cientificamente a acústica.

Em 1845, o exército, que quer reformar sua música, organiza um grande concurso ao ar livre em Paris. Os instrumentos de Adolphe Sax, que têm uma potência sonora e uma precisão inigualáveis, se impõem frente ao projeto de seu competidor, o compositor italiano Michele Carafa.

O concurso é realizado diante de 20.000 espectadores e consolida a reputação do inventor belga, que obtém em licitação um quase monopólio da fabricação de instrumentos para as bandas militares.

Em 1846, Adolphe Sax patenteia um "sistema de instrumentos a vento, chamados saxofones".

Mas o começo do saxofone e de outros metais criados pelo belga é difícil. Pouco a pouco encontram um lugar nas orquestras de ópera, como trompete imaginada para a criação de Aída de Verdi em 1880.

O sax de Bill Clinton

O saxofone sofre também a rejeição dos músicos de orquestra, contrários a trocar este novo instrumento e à imagem muito "popular" associada aos músicos de jazz negros dos Estados Unidos, que o adotam e darão a ele fama internacional.

A história fora do comum de Adolphe Sax e de seus múltiplos invetnos é relatada na exposição "Sax200", que abriu suas portas na semana passada no Museu de Instrumentos Musicais () situado desde 2000 em um dos mais belos prédios art nouveau da capital belga.

Lá estão exibidos cerca de 200 exemplares assinados por Sax, entre eles o sax mais antigo já fabricado, um barítono de 1846 e um tenor com as cores da bandeira americana presenteado ao presidente Bill Clinton em 1994.

A exposição "Sax200" ficará aberta até 11 de janeiro de 2015.

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