Tópicos | Secretaria de Justiça de Direitos Humanos

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco (SJDH) anunciou que entrou, nesta segunda-feira (18), com uma notícia-crime, junto à Secretaria de Defesa Social (SDS), contra a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pelo metrô do Recife. O documento cobra agilidade na apuração e responsabilização pelo caso da menina Kemilly Kethelyn, de oito anos, esmagada por uma placa de concreto, após parte do muro que cerca o metrô da capital ter desmoronado. As pastas destacam também a gravidade das lesões e o atentado à vida da criança, além da dignidade da vítima e de sua família.   

O SJDH enviou, também, um ofício ao Ministério Público de Pernambuco, reforçando a importância da atuação do órgão no acompanhamento da apuração do caso.   

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“Queremos que a CBTU assuma de forma eficaz o gerenciamento de todo o entorno no metrô para que situações como essas, que, infelizmente, já são rotineiras, não voltem a se repetir e a colocar em risco a vida das pessoas que transitam na região”, informa o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.   

Segundo atualizações do Hospital da Restauração (HR), nesta segunda (18), a vítima segue internada em UTI pediátrica em estado grave, respirando com a ajuda de aparelhos. Kemilly passou por uma cirurgia na bacia, região com a fratura mais grave, mas sofreu diversas lesões traumáticas que passam por avaliação e acompanhamento médico. Apesar do estado, a criança se recupera do procedimento cirúrgico dentro do esperado.   

Nesta manhã, um grupo com cerca de 100 moradores da comunidade do Papelão e adjacentes ao bairro do Coque, na área central do Recife, se reuniram em um protesto pedindo justiça pela menina. Os manifestantes saíram da ponte Joaquim Cardoso, que liga o Coque ao bairro dos Coelhos, em direção ao Terminal Integrado do Recife. No local, a população queimou pneus e entulhos, e pediu por uma apuração mais rápida do caso, além de demandar questões antigas, como melhora no saneamento, infraestrutura das comunidades e a presença de creches, para acolher o público infantil. 

 

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