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Em Santa Catarina, familiares de uma recém-nascida denunciam à Maternidade Darcy Vargas, na cidade de Joinville, após a criança ter sofrido um corte na cabeça durante a realização do parto. O caso que ocorreu na unidade hospitalar, administrada pela Secretaria de Saúde do Estado, é investigado pela Polícia Civil.

Segundo a defesa da família, o pai da menina, enquanto acompanhava a cirurgia cesariana no dia 14 de julho, observou o momento em que a médica obstetra teria perfurado a cabeça da criança com um bisturi.

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Ainda de acordo com informações da advogada, a equipe médica informou que era um corte bem superficial e que já haviam encaminhado a bebê para sutura. Além disso, após o procedimento médico, o hospital não permitiu que a mãe tivesse contato com a recém-nascida, gerando estranheza nos familiares.

A mãe da criança, de 31 anos, teve o parto antecipado, registrando as 38 semanas de gestação, porque estava com pressão alta e tinha uma gravidez considerada de risco, por ser portadora do vírus HIV.

Após receber alta junto a sua filha, percebeu que ao passar dos dias, a criança começou a apresentar febre, sendo assim, a levou para o Hospital Infantil de Joinville, onde médicos neurologistas identificaram uma infecção e constataram que o corte tinha atingido o cérebro, havendo risco de morte.

De acordo com informações do Hospital Infantil de Joinville, a bebê apresenta um quadro de saúde estável, além disso, os familiares só poderão saber se o corte ocasionou possíveis sequelas ou danos permanentes à criança, a partir dos três anos de idade da menina.

A Polícia Civil informou que abriu inquérito esta semana para apurar lesão corporal grave ou gravíssima e a suspeita de negligência médica.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina informou que o caso será apurado internamente, porém busca "identificar se houve alguma falha na conduta tomada durante o parto".

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