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O bate-boca entre senadores na sessão de julgamento de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na manhã desta quinta-feira (25), pode ir parar no Conselho de Ética do Senado. É que os parlamentares que se sentiram ofendidos podem entrar com processo de quebra de decoro parlamentar.

As ações podem ser apresentadas pelos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO). A tensão ocorreu quando a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que "metade do Senado não tem moral" para julgar a presidente afastada Dilma Rousseff.

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Sentindo-se ofendido, Caiado disse que não era “assaltante de aposentado", em referência à prisão do marido de Gleisi, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo. Ele está sendo acusado de envolvimento num esquema de desvio de cerca de R$ 100 milhões de empréstimos consignados feitos pelos funcionários públicos federais. Gleisi, então, disse que Caiado é assaltante de “trabalhador escravo”.

Exaltado, Lindbergh chamou Caiado de canalha e pediu respeito ao PT. O democrata, então, disse que Lindbergh deveria “fazer o [exame] antidoping” e não “ficar cheirando”.

Na ocasião, outros senadores também se envolveram na discussão, o que causou a suspensão da sessão. Com os ânimos mais calmos no plenário, Ricardo Lewandowski retomou os trabalhos.

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