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Sinalizando positivamente para o próximo governo, o ministro das Comunicações Gilberto Kassab (PSD) decidiu mudar a Presidência dos Correios e nomear para o cargo o general Juarez Aparecido de Paula Cunha. O atual presidente, Carlos Fortner, deve ser remanejado para uma diretoria da estatal até o fim deste ano.

"Fiz a troca para facilitar a transição", disse Kassab em entrevista à Folha de São Paulo. "O Juarez é um general da área da ciência e tecnologia que se aposentou e eu já tinha convidado para presidir o conselho dos Correios. Ele conhece o pessoal do Bolsonaro e pensei que isso ajudaria na transição", completou.

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Juarez Aparecido é atualmente o presidente do conselho de administração dos Correios. Kassab negou, contudo, que a troca tenha sido efetuada na expectativa de ocupar cargos no próximo governo ou sinalizando alinhamento do PSD à gestão Bolsonaro.   

O governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, afirmou, nesta quarta-feira (20), que a legenda pode participar de um eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB), caso o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) seja concretizado. Apesar de não se opor a “troca de propostas” entre o peemedebista e o PSB, o governador declarou também que “não há necessidade” de pessebistas ocuparem o comando de ministérios e outros cargos na possível gestão. 

“Entendemos que é necessário conversar o país. Infelizmente o partido nunca foi procurado [pela presidente Dilma Rousseff] para discutir o país, mesmo estando em posição de independência e depois de oposição”, criticou em entrevista a uma rádio local. “O PSB tem definição de que poda ajudar o governo Temer, mas a gente pode ajudar aprovando propostas no Congresso e dando sugestões, não necessariamente ocupando cargos. Este modelo [de troca de apoio] se exauriu. A contribuição maior que o PSB pode dar é com as nossas propostas que são muito boas”, acrescentou.

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O governador defendeu que a gestão federal deveria enxugar a máquina pública reduzindo, inclusive, a quantidade de ministérios. Recém-chegado de Brasília, onde esteve nessa terça-feira (19), Paulo Câmara foi questionado sobre como estava o clima na capital federal e, segundo ele, de domingo (17) – quando foi aprovada a admissão do processo contra Dilma - para cá “piorou muito”. 

Para o pessebistas, já houve “uma piora do ambiente político e econômico desde 2015” e no segundo semestre “o Brasil parou”. “A gente tem buscado as alternativas possíveis. Espero que tão logo aja esta definição esperamos que os espíritos sejam acalmados e os objetivos sejam retomados para o bem do país”, observou. 

PSB de volta

Uma ala de militantes do PSB tem feito um movimento nas redes sociais pedindo para que a legenda volte a defender bandeiras históricas e a democracia. O grupo é contrário ao impeachment, apoiado oficialmente pelo PSB. Sobre isso, o vice-presidente nacional do partido pontuou que os militantes precisam entender que a definição não foi unanime, mas foi majoritária. 

“O partido tinha que tomar uma posição. Externei várias vezes que a condução [do processo] estava errada. A forma como Eduardo Cunha instaurou o processo foi errada, a base de chantagem. Mas tramitou seguindo os ritos do STF e o partido precisava se posicionar e se posicionou, não estamos felizes com o que está acontecendo com o Brasil”, argumentou. 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou, nesta quinta-feira (2), que pretende montar uma “equipe forte” para o comando da Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe). Segundo ele, tudo indica que quem assumirá o comando desta equipe é o atual prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB). 

“Tudo indica que sim (será Ettore Labanca). Ele está conversando com a gente, mas vamos esperar”, afirmou ao participar da abertura da 16ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenarte), no Centro de Convenções. “Temos um desafio de fazer com que a Arpe cumpra cada vez mais os seus objetivos. Conversei com algumas pessoas para a montagem de uma equipe forte. É fundamental termos cada vez mais condição e uma agência que priorize a qualidade do serviço público e ajude a regular, realmente, alguns serviços”, acrescentou Câmara.

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O governador deixou claro que pretende, com a nova equipe gestora, “profissionalizar” ainda mais a Arpe. “Vamos cumprir aquilo que a gente se propôs e fortalecer a qualidade do serviço público e a Arpe faz parte deste processo. Sabemos que demoramos, mas vamos agora tirar o atraso”, reconheceu.

Apesar do indicativo confirmado, o governador pontuou que a escolha do novo presidente da Agência não é apenas dele, mas passa também pelo crivo da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). “Arpe não é um cargo que apenas o governador decide. Passa por uma sabatina da Assembleia. Tem algumas etapas. Então, a gente só vai ter essas etapas concretizadas em agosto, quando da volta do recesso, mas estamos otimistas”, explicou.

Arrumando a casa – A sinalização positiva não tem partido apenas do governador Paulo Câmara (PSB), o prefeito Ettore Labanca também tem feito algumas ações que indicam sua ida para a gestão estadual. Nessa semana, o gestor modificou o comando de algumas secretarias do município. Uma delas, inclusive, tinha como titular o vice-prefeito Gino Albanez (PSB) que vai assumir a prefeitura com a saída de Labanca. 

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