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O Sindicato de Policiais Civis do Estado de Pernambuco (Sinpol – PE) convocou todos da categoria para se reunirem nesta próxima quinta-feira (05) em prol da realização de uma assembleia para definir uma possível greve. O evento acontecerá na sede da liderança, no bairro de Santo Amaro.

A categoria reivindica o reajuste salarial, melhorias na condição de trabalho, revisão da carga horária, substituição dos Programas de Jornada Extra por pagamento de horas extras, pagamento de adicional noturno, vale-refeição, além da estruturação das delegacias do Estado.

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O Sinpol também afirma a insatisfação da categoria em relação ao atendimento do governo. "O Governo não está honrando todo o compromisso assumido com a Polícia Civil, cumprindo apenas o que está posto na Lei, ou seja, apenas o que é reposição inflacionária. Queremos fazer valer o que foi prometido quanto às distorções salariais. O Governo afirmou que seriam movidos esforços para zerar esta questão", enfatizou o presidente do Sinpol/PE, Cláudio Marinho.

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No dia em que a Polícia Civil entrou em greve no Recife, uma passeata organizada pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol/PE) foi feita pelas ruas do centro da cidade. A concentração ocorreu na sede do sindicato, localizado na rua Frei Cassimiro, no bairro de Santo Amaro, e seguiu em direção ao Palácio Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, com o objetivo de registrar o protocolo, com o dossiê feito pela categoria em que apontam as falhas reivindicadas. 

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A paralisação foi decidida no dia 17 de maio, após a Assembleia Geral da classe receber o comunicado do Secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, que alegou não ter o que discutir financeiramente – sem nem fazer menção às reivindicações de ordem administrativas como a carga horária excessiva, a improvisação dos prédios das delegacias, entre outras. 

“Estamos mostrando que queremos negociar, mas eles não”, afirma o presidente do Sinpol, Claudio Marinho, ao ser indagado se houve outra resposta da Secretaria de Defesa Social (SDS) sobre a pauta de reivindicações entregue. “O dossiê está disponível no site do sindicato para quem quiser ver”, disse Marinho. Em 11 dias de ronda nas delegacias de todo o estado, o sindicato realizou um levantamento detalhada da maioria dos problemas que os profissionais enfrentam para trabalhar e reuniu tudo em um documento. 

Nesta segunda-feira (28), o Sinpol reuniu em sua sede entidades das classes ligadas a Segurança Pública e, no encontro, foi deliberada a criação de um Fórum Permanente para discussão do Programa Pacto Pela Vida, e de estratégias para cobrar do Governo condições de trabalho e melhorias do Programa que é considerado “frágil” por todas as categorias. 

Na passeata, membros da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS –PE), do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram prestar apoio aos Policiais Civis. “Viemos aqui apoiar a causa dos civis, porque também somos afetados como eles. Sofremos das mesmas pressões para mostrar resultados pelos programas criados que realmente funcionam para a sociedade, mas para a gente, não”, declarou José Carlos Oliveira dos Santos, diretor da ACS-PE.

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Os Policiais Civis decidiram, em assembleia nesta quinta-feira (17), no Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-PE), aderir à paralisação de 24 horas da categoria a ser deflagrada no próximo dia 30 (quarta-feira). 

Segundo o Sindicato, o ato será uma forma de protestar contra o descaso com as negociações da campanha salarial 2012. A pauta, entregue dia 16 de abril ao governo, reivindica, entre outras coisas, garantir este ano a atual estrutura do Plano de Cargos e Carreiras, que é o segundo melhor salário inicial e final de polícia do Brasil, além da valorização profissional e a qualidade nas estruturas das delegacias de polícia. 

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Em resposta à pauta, o Secretário de Administração, Ricardo Dantas, formalizou o posicionamento do Governo do Estado às demandas apresentadas, de que nada teria a negociar em relação ao reajuste salarial da categoria. "A impossibilidade de atendimento às postulações que ensejem elevação das despesas com pessoal", disse.  

Cláudio Marinho, presidente do Sinpol, informou sobre o descaso ao trabalhador e as condições precárias em que os policiais civis estão trabalhando. “É um absurdo a condição das estruturas com que temos que trabalhar. A Delegacia Municipal de Vitória de Santo Antão, por exemplo, é vergonhosa. O policial não dispõe nem de um banheiro pra fazer suas necessidades básicas, sendo assim, são obrigados a usar o banheiro da ABB que fica perto”, lamentou. 

Além das estruturas precárias, Marinho ressaltou o excesso de carga em que o policial tem que trabalhar. “Ninguém vai mais aceitar tirar hora extra para ficar fazendo evento de São João. O estado pega o policial que largou às 18h, coloca ele no ‘Pátio do Forró’, não tem hora pra largar, só saem quando acaba o evento, recebe apenas R$ 54 pela noite e ainda tem que estar no trabalho pra dar o expediente normal no outro dia. É humanamente impossível trabalhar nessas condições”, explicou. 

A partir da meia noite do dia 30, todos os serviços emergenciais como lavratura dos flagrantes, condução dos presos aos presídios e levantamento cadavérico, serão garantidos a população. Mas os serviços como investigação, diligências, ouvidas de testemunhas, registros de boletim de ocorrência e expedição de intimações serão suspensos por 24 horas. "A paralisação é um alerta ao Governo do Estado pra mostrar em que condições nós estamos trabalhando", ressaltou o presidente.

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