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O lançamento do programa estadual Juntos pela Segurança, assinado pela governadora Raquel Lyra (PSDB), na última segunda-feira (31), levantou o debate sobre segurança pública em Pernambuco. Com investimento de mais de R$ 1 bilhão, o programa tem o maior orçamento já feito para a área de segurança no estado. A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que aprovou o programa com certa urgência, a pedido do gabinete executivo, certamente se divide quanto à opinião. 

A líder da oposição, Dani Portela (PSOL), vê o programa com críticas, desde sua idealização. Durante sua avaliação acerca do primeiro semestre legislativo, a parlamentar já havia adiantado ao LeiaJá os problemas vistos nos bastidores, antes da aprovação do programa pela Casa.

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“Este projeto foi debatido às portas fechadas, sem qualquer consulta prévia ao Poder Legislativo ou às organizações da sociedade civil. Na ALEPE aprovamos, como um gesto de boa vontade, a autorização para realizar um empréstimo bilionário para implementar este programa que não recebemos nenhuma informação até a presente data”, afirmou. 

"Tenho absoluta certeza de que se um projeto ou programa contar com a participação popular e diálogo entre os deputados e deputadas não teremos nenhuma dificuldade de validar um projeto que seja considerado interessante para Pernambuco”, complementou Portela. 

Sinpol reage negativamente 

Ainda antes do início do lançamento do programa, realizado no Centro de Convenções, em Olinda, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) esteve presente com cobranças de posicionamento por parte da governadora. Ao final da cerimônia, mesmo com o anúncio de investimentos e da abertura de concursos públicos para aumentar o efetivo, o Sinpol-PE declarou que as novidades ainda foram abaixo do esperado, segundo o presidente do órgão, Rafael Cavalcanti.

“Nós esperávamos mais do projeto 'Juntos Pela Segurança'. (...) Vimos apenas a divulgação de concurso com vagas muito aquém das necessidades reais”, afirmou. 

Cavalcanti ainda declarou que vai aguardar para ver como será construído o programa, que tem previsão para ser finalizado apenas no final de setembro, e não descarta a possibilidade de greve após a passeata marcada para o dia 28 de agosto.

“Não podemos deixar o Governo empurrar nossa justa valorização com a barriga, nem permitir que continuemos com essa absurda falta de efetivo, de estrutura e, acima de tudo, de valorização salarial. Por isso que nossa passeata no dia 28 de agosto com a possibilidade de decretar uma operação padrão tem que ser extremamente forte”, finalizou. 

Presidente da Alepe aprova programa  

Por outro lado, o presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), afirma que os investimentos e anúncios feitos pela gestora são positivos, por atenderem às demandas ouvidas ainda na época da campanha eleitoral, em 2022.

“Sabemos das dificuldades que a governadora encontrou na segurança no estado. Eu mesmo, várias vezes, cobrei, na Assembleia, por mais estrutura para a Polícia Militar e para a Polícia Civil”, afirmou o parlamentar.

O que promete o Estado?

Segundo o Governo de Pernambuco, o 'Juntos pela Segurança' terá seis eixos estratégicos: prevenção à violência; cidades seguras e articulação com os municípios; polícia e defesa social; articulação com o sistema de justiça; administração prisional e, por fim, ressocialização.

A iniciativa ainda prevê articulação com municípios para atuação na prevenção e utilização da inteligência de dados para definição de metas. Desta forma, o governo irá disponibilizar dados de violência para os municípios.

O governo também projeta implantar o Ilumina Pernambuco, em parceria com a Neoenergia, para substituir 35 mil lâmpadas de iluminação pública por tecnologia LED. As lâmpadas serão instaladas nos territórios que concentram mais de 90% dos crimes violentos em Pernambuco.

Através do site juntospelaseguranca.pe.gov.br, o governo promete promover escuta sobre a segurança pública no Estado. A ideia é que a sociedade opine em relação à melhoria da segurança.

O Sindicato dos Policiais Civil de Pernambuco (Sinpol-PE) anunciou uma passeata no Centro do Recife, na tarde desta sexta (28). Os profissionais se concentram a partir das 15h, na sede do sindicato, no bairro de Santo Amaro, e devem seguir até o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual.

Os policiais cobram reajuste salarial e melhores condições de trabalho, com requalificação de delegacias e aumento do quadro efetivo. O Sinpol-PE já havia anunciado a passeata para o último dia 18, porém a baixa adesão adiou o protesto.

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Nesta semana, o sindicato participou de negociações com a gestão, na Secretaria de Administração, mas informou não ter recebido proposta ou data para a próxima reunião.

A pré-candidata ao Governo do Estado, Marília Arraes (SD), assinou carta-compromisso com os policiais civis de Pernambuco, nesta terça-feira (7), na  sede do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL/PE).

O documento assinado traz pontos como, a promoção de uma real valorização salarial, reestruturação de delegacias, modernização do trabalho e priorização da qualidade das investigações em detrimento da burocracia.

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"Fiz questão de assinar a carta-compromisso do sindicato porque conheço as necessidades da categoria e sei da importância desses profissionais para o nosso estado. Podem ter certeza que o nosso governo ouvirá as demandas da categoria para melhorar a segurança de Pernambuco", afirma.

Promessas 

No encontro, Marília também afirmou que um dos seus projetos de sua pré-campanha é valorizar os policiais, que segundo ela precisam de melhores salários, motivação e diálogo com o Governo de Pernambuco. É importante destacar que o estado é um dos mais violentos do país e o número de tiroteios no Grande Recife, cresceu 27% no mês de maio.

Por reajuste salarial e maior valorização, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) anunciou que a categoria vai entrar em estado de greve a partir da meia-noite desta quinta-feira (30). Antes da assembleia que deliberou a medida, uma comissão se reuniu pela manhã com a Secretaria de Defesa Social (SDS).

A proposta do Governo do Estado não agradou aos representantes dos policiais, que cobram maior incentivo e uma requalificação das estruturas de trabalho na Segurança Pública. 

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O Sinpol-PE já pressionava a gestão pelo aumento. Duas passeatas com policiais de diversas regiões do Estado foram realizadas no Centro do Recife e outras mobilizações como o 'lockdown' dos profissionais demosntrava a insatisfação.

 

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) anunciou que vai paralisar as atividades na manhã desta quarta-feira (15). A categoria reivindica um aceno do Governo do Estado para discutir o reajuste salarial e por maior valorização. O Tribunal de Justiça (TJPE) declarou que a suspensão é ilegal. 

O presidente do Sinpol-PE, Rafael Cavalcanti, explica que, das 8h às 12h, ficarão suspensas em todo o Estado os serviços de confecção de Boletim de Ocorrência (BO), lavratura de flagrante, lavratura de TCOs, intimações, investigações, cumprimento de mandatos de prisão, dentre outros serviços, inclusive os serviços do Instituto Médico Legal (IML). 

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"Os números da criminalidade, infelizmente, não terão o combate devido porque a gente tem mostrar de forma muito clara que esses números são dependentes da produção intelectual e investigativa da nossa base", apontou o presidente, que convocou agentes, comissários, escrivães, peritos datiloscopistas e auxiliares a mobilização.

Neste período foi agendada uma movimentação de policiais com doação de sangue e alimentos na sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

Resposta da Justiça

Na noite dessa terça (14), o TJPE atendeu ao pedido da Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) e considerou a paralisação ilegal. O desembargador Stênio Neiva Coêlho deferiu liminar para impedir o “movimento paredista" e, caso a ordem seja desrespeitada, estipulou a multa diária de R$ 100 mil.

A determinação considera que o Sinpol-PE não emitiu comunicado oficial sobre o movimento aos órgãos governamentais, nem respeitou o prazo legal de comunicação prévia de 48 horas.

“A paralisação é manifestamente ilegal e inconstitucional, e acarreta risco de dano aos serviços públicos essenciais relacionados à segurança pública no Estado, prejudicando toda a população pernambucana”, assegura parte do comunicado do TJPE.

A denúncia do Sindicato de Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) de que o governador Paulo Câmara (PSB-PE) estaria perseguindo o presidente do órgão, Áureo Cisneiros (PSOL), vai ser discutida durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa (Alepe), nesta sexta-feira (20), às 9h. 

O debate será promovido pela Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Casa, a partir de uma proposta do presidente do colegiado, o deputado Edilson Silva (PSOL). 

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Em entrevista recente ao LeiaJá, Áureo Cisneiros disse que Paulo Câmara já impetrou 14 ações administrativas após o sindicato se organizar para denunciar o que chamou de “ineficiência do governo na área da segurança pública” e, inclusive, a última delas pede a demissão do policial civil. 

“É um absurdo o que o governador faz. Estou sendo intimidado por denunciar as péssimas condições de trabalho que temos e órgãos que não funcionam. Com esse ataque ele não atinge só os policiais, mas toda população pernambucana”, disparou, ao detalhar o assunto.

A denúncia também foi repercutida na Câmara dos Vereadores, pelo líder da oposição na Casa, Rinaldo Júnior (PRB), durante a sessão plenária dessa quarta-feira (18). Segundo ele, a posição do Governo de Pernambuco é contrária à classe trabalhadora e aos movimentos sindicais.

“Não é apenas o companheiro Áureo que sofre com essa perseguição, mas todo movimento sindical de Pernambuco. Ele foi eleito pelo voto de grande parte da categoria e é uma tentativa clara de tirar a legitimidade de um líder sindical. Áureo Cisneiros já denunciou as péssimas condições do IML e de muitas delegacias que aos finais de semana são fechadas por falta de profissionais”, salientou o vereador.

O Sindicato de Policiais Civis de Pernambuco denuncia o governador Paulo Câmara (PSB-PE) por perseguição contra o presidente do órgão, Áureo Cisneiros. Segundo Áureo, o chefe do Executivo tem uma política de segurança pública "irresponsável e não oferece condições de trabalho para os policiais, cerceando inclusive, o direito de manifestação dos funcionários".

Em entrevista ao LeiaJá, o presidente do Sinpol-PE falou que Paulo já impetrou 14 ações administrativas após o sindicato se organizar para denunciar a ineficiência do governo na área da segurança pública, e que a última pede a demissão do servidor.

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“É um absurdo o que o governador faz. Estou sendo intimidado por denunciar as péssimas condições de trabalho que temos e órgãos que não funcionam. Com esse ataque ele não atinge só os policiais, mas toda população pernambucana”, disparou.

Cisneiros afirmou que o sindicato já entrou com uma ação na justiça denunciando que a Corregedoria de Polícia, um órgão público independente, está sendo usada como instrumento de perseguição política pelo governador.

Por Fabio Filho 

Mais um ato foi marcado pelo Sindicato dos Policiais Civis (SINPOL-PE) contra a reforma da Previdência. Junto a eles, outros trabalhadores da segurança pública devem se reunir na próxima terça-feira (24), na Praça do Derby, área central do Recife, às 9h. Conforme a categoria, este se trata de um grande ato unificado contra a PEC 287. 

Conforme o Sinpol-PE, “baseado no mito do déficit da Previdência Social, uma mentira descarada, o governo federal tenta convencer a população brasileira que só promovendo essa devastadora “reforma” as contas públicas serão ajustadas e, assim, outros programas e benefícios sociais não seriam cortados”. Além disso, explica que “contudo, a verdade é que a Previdência compõe o tripé da seguridade social, integrado ainda pela assistência social e saúde, tornando-se assim superavitária (arrecada mais do que gasta)”.

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Durante tentativa de primeiro ato da categoria contra a reforma da Previdência, o presidente do Sinpol-PE, Áureo Cisneiros, explica que denomina a proposta de "PEC da Morte". Por conta desse cenário, ele conta que “ir para as ruas é o único caminho, pois essa medida não afeta somente os policiais, mas todos os trabalhadores”. 

Além dos policiais civis, estará presente os trabalhadores da Ordem dos Policiais do Brasil (OPB), Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (ADEPPE), Associação dos Peritos Papiloscópicos Policiais Civis de Pernambuco (ASPPAPE), Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco (SINPEF), Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais (SINPRF), Sindicato dos Guardas Municipais do Recife e Ipojuca (SINDGUARDAS), e outras categorias. O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, João Carvalho, também afirma que trabalhadores da área irão se unir no ato. 

Contra a perseguição ao movimento sindical. Sob este mote, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) realiza uma passeata, na próxima terça (19), para pressionar o Governo do estado. Em entrevista ao Portal LeiaJá, o presidente do sindicato, Áureo Cisneiros, disse que vários processos administrativos contra a categoria foram registrados pela gestão estadual. 

“Devido às manifestações, às denúncias sobre o IML, o Governo está perseguindo a categoria. Inclusive, um processo administrativo pede minha demissão. Outros, suspensão de diretores. Além de mais de 400 contra policiais que participaram da campanha salarial de 2015”, revela Cisneiros. Para ele, a gestão encabeçada por Paulo Câmara tenta “amordaçar o movimento” e não está aberta ao diálogo. 

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A passeata da próxima semana terá concentração às 9h, na Praça Oswaldo Cruz. O destino é o Palácio do Campo das Princesas, onde a categoria pretende entregar um dossiê ao governador. Documento que será também entregue ao Ministério Público de Pernambuco. “Não vamos aceitar. Estamos calculando que cerca de mil policiais, sindicalistas e simpatizantes participarão do ato”.

Uma liminar determinando a suspensão da paralisação da Polícia Civil de Pernambuco e considerando a ação ilegal foi concedida nesta terça-feira (7) pelo Tribunal de Justiça. A decisão do desembargador José Fernandes de Lemos atendeu a petição apresentada pela Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE). O descumprimento acarretará multa diária de R$ 30 mil ao sindicato da categoria.

No pedido, a PGE-PE alerta que, ao articular uma nova paralisação, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) descumpre liminar do mesmo desembargador que, em 10 de junho, determinou a suspensão da categoria iniciada no dia 9. À época, a decisão atendeu a ação apresentada pela PGE-PE, pedindo a declaração de ilegalidade e abusividade do movimento e o retorno imediato dos grevistas à atividade. 

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Os policiais civis de Pernambuco cruzaram os braços nesta quarta-feira (8) para protestar melhores condições de trabalho. O sindicato denuncia que a categoria trabalha sem água para beber, material de limpeza e até papel para terminar os inquéritos nas delegacias. Com o ato, serviços como o Instituto de Medicina Legal (IML) e delegacias não funcionam. Apenas serão atendidas ocorrência de flagrante e local de homicídios.

Mesmo com a liminar, o Sinpol-PE pretende continuar com a paralisação até o último minuto do dia. O presidente do sindicato, Áureo Cisneiros, afirma que o ato é legítimo. “Nosso movimento continua. Não vamos arredar o pé. A Justiça decretou ilegalidade e multou o sindicato, mas não vamos desistir. O entendimento do Tribunal pode ser pela ilegalidade, mas vamos recorrer da decisão e tenho certeza que a justiça será feita”, afirmou.

Em frente ao Instituto de Medicina Legal, cerca de 200 policiais fizeram um ato por melhores salários e condições de trabalho na manhã desta quarta (8). Segundo Rafael Cavalcanti, vice-presidente do Sinpol, muitas delegacias são antigas residências, sem a estrutura adequada. Além disso, faltam água, energia e até papel constatemente. No IML, segundo ele, os peritos sofrem com a falta de material adequado e chegam a trabalhar com facas comuns e peixeiras. "O policial civil de Pernambuco tem o pior salário do nordeste. Ganhamos o salários inicial de R$ 3.200, enquanto em outros estados, há salários de R$ 6 mil, como no Maranhão, por exemplo", disse.

Na última quinta-feira (2), o sindicato fez uma passeata em que enterrou simbolicamente o Pacto Pela Vida, programa do governo estadual para reduzir os homicídios. Vestidos de preto, os policiais e delegados realizam uma passeata pelas ruas do Centro do Recife. A categoria carregou um caixão ao som da marcha fúnebre para simbolizar o ato.

“Atualmente, a farsa do Pacto pela Vida se repercute nos números, com o crescimento assustador de homicídios, roubos e demais delitos. Por isso, ou a sociedade começa a cobrar dos políticos uma atenção especial para a polícia ou viveremos um caos de insegurança já instalado entre os policiais”, comenta o presidente da Associação dos Policiais Civis de Pernambuco (Aspol-PE).

A Aspol-PE divulgou um vídeo, onde mostra as condições de trabalho da Delegacia de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata do Estado. Segundo a associação, os servidores são obrigados a dormir em alojamento com infiltrações, mofo e calor, pois o aparelho de ar condicionado encontra-se quebrado. Confira abaixo:

Com colaboração de Nathan Santos

“Pode ter greve, sim, a gente não descarta uma paralisação. O pessoal está muito revoltado, são péssimas condições de trabalho”. A afirmativa veio do presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, em conversa exclusiva com o LeiaJá. Um dia depois de a bancada oposicionista da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) apontar que mil homicídios já foram registrados em Pernambuco, nos três primeiros meses de 2015, o Sinpol garante uma “Operação Padrão” a partir da próxima segunda-feira (6).

Segundo o presidente do sindicato, a Operação não é propriamente uma greve, mas um “obedecer rigoroso às regras” da corporação. “Não vamos fazer uma Polícia de improviso, como temos feito. Para fazer condução de presos, por exemplo, só sairemos com dois policias por preso. Temos caso de uma dupla de policiais transportar três detentos”, apontou Cisneiros. Colete sem validade, sucateamento de equipamentos para investigação e falta de profissionais também são citados pelo sindicato como problemas gritantes e a falência do Pacto pela Vida.

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Na segunda-feira, a “Operação Padrão” será iniciada após a apresentação de dossiê, na sede do Sindicato, às 15h. Segundo o Sinpol, diversas delegacias estão fechando em todo o Estado, à noite e durante os finais de semana, por ausência de policiais. “Em Abreu e Lima, há cerca de 300 inquéritos sobre os saques do ano passado (durante a greve da Polícia Militar) totalmente parados. Não tem investigador suficiente. Em Carpina, os homicídios duplicaram porque a delegacia está fechando em alguns horários”. 

Áureo Cisneiros disse que a categoria lastima o crescimento da violência, mas já previa o dado. Nesta quarta (1º), o não abastecimento das viaturas da Polícia Civil também foi denunciado pelo Sindicato; problema já resolvido no próprio dia da denúncia, após intervenção da chefia da Polícia. Porém, outros dificuldades básicas, como falta de água e material de higiene nas delegacias, continuam a incomodar a categoria.

Os policiais civis de Pernambuco estão retomando nesta segunda-feira (19) a operação-padrão “Cumpra-se a Lei”. Lançada em 2012, a operação oferece uma cartilha de recomendações aos  agentes para que ajam conforme a lei, exigindo, por exemplo, que só saíam em viaturas não sucateadas e que os presos sejam ouvidos obrigatoriamente com a presença de um delegado.

Além da operação, a União dos Escrivães de Polícia de Pernambuco (Uneppe) confirmou uma passeata, às 15h da quarta-feira (21), à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e ao Palácio do Campo das Princesas para cobrar respostas sobre a pauta entregue ao governo.

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Em nota, a união destaca possuir o pior salário entre as polícias civis do país e critica a diferença de salário entre delegados e policiais, o sucateamento das delegacias e o não pagamento de direitos trabalhistas constitucionais. Uma greve após o ato não está descartada.

Ainda de acordo com a nota da Uneppe, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) seria conivente com a atual situação da Polícia Civil. Para o presidente do Sinpol-PE, Claudio Marinho, a passeata e a ameaça de paralisação são atitudes precipitadas.

“Primeiro, já realizamos uma negociação com o governo; segundo, a paralisação não foi comunicada oficialmente; e por último, não houve a participação de nenhum policial em assembleias para confirmar a caminhada e a greve”, aponta Marinho. Ele lembra que a partir de junho os policiais já estarão progredindo na carreira, com reajuste salarial.

O boato de que a Polícia Civil de Pernambuco entraria em estado de greve foi desmentindo na tarde desta sexta-feira (16), pela própria diretoria do sindicato. A comissão afirmou que, apesar da Confederação Nacional dos Policiais Civis do Brasil (Cobrapol) ter publicado a notícia, ainda não há, até o momento, nenhuma mobilização dos policiais para efetuar o ato.

Confira, abaixo, a nota na íntegra:

"A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Pernambuco (Sinpol-PE) esclarece que não existe nenhuma deliberação em assembleia por parte da categoria quanto a qualquer ato de protesto. Embora, a Confederação Nacional dos Policiais Civis do Brasil (Cobrapol) tenha publicado em seu site a indicação de uma mobilização nacional, o Sinpol-PE não foi oficialmente cientificado do ato, portanto, não houve deliberação por parte da categoria referente ao assunto."


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A segunda paralisação de advertência organizada pelos Policiais Civis de Pernambuco acontece nesta sexta-feira (25). Desta vez, o efetivo do Complexo de Delegacias de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), cruzam os braços.

Os agentes irão parar os atendimentos durante todo o dia, até às 8h do sábado (26). Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Cláudio Marinho, eles sofrem com a falta de estrutura do Complexo de Prazeres, que inclui serviços da Delegacia da Mulher, Instituto de Medicina Legal (IML) e Gerência de Polícia da Criança e Adolescente (GPCA).

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Na paralisação da unidade, apenas flagrantes e local de homicídios serão preservados. “Temos acumulados 600 requisitórios (na maioria inquéritos) que devem ser encaminhados à justiça. Eles foram devolvidos pelo Ministério Público por falta de informações”, relatou.

Segundo ele, a pressão para atingir o Pacto Pela Vida e falta de efetivo pode ter acarretado no volume de documentos devolvidos pelo MP. Ainda de acordo com Marinho, em seis anos, desde o início da gestão Eduardo Campos, 38% do efetivo pediu exoneração.

Na última quarta-feira (23), foi a vez do efetivo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) paralisar as atividades. O ato foi organizado para reivindicar o descongelamento do plano de cargos, carreiras e vencimentos (PCCV) que, segundo a Sinpol, há dois anos não é modificado pelo Governo, o fim da distorção salarial, a revisão do vale-refeição, falta de efetivo e de estrutura nas delegacias.

A segunda paralisação dos Policiais Civis acontece nesta sexta-feira (25) no Complexo de Delegacias de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. De acordo com a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol/PE), os agentes irão parar os atendimentos durate todo o dia até as 8h do sábado (26), apenas realizando o trabalho em locais de crimes e flagrantes. 

O Complexo de Delegacias de Prazeres conta com uma Delegacia da Mulher, uma de Plantão, uma de Proteção à Criança e ao Adolescente, a Delegacia de Prazeres, de Homicídios, e unidades do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB). 

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A paralisação de advertência foi organizada para reivindicar o descongelamento do Plano de cargos, carreiras e vencimentos (PCCV) que, segundo a Sinpol, há dois anos não é mexido pelo Governo, o fim da distorção salarial, a revisão do vale-refeição, falta de efetivo e de estrutura nas delegacias.

A paralisação da Polícia Civil realizada nesta quarta-feira (23), teve baixa adesão da categoria. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), o não comparecimento dos agentes foi causado propositalmente pelo Governo do Estado. O protesto foi realizado em frente ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), localizado no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife.

O Presidente do Sinpol-PE Cláudio Marinho alega que os agentes não compareceram ao protesto, por terem participado de uma ação na madrugada desta quarta. “Boa parte dos agentes participaram de uma operação durante toda a madrugada de ontem para hoje, e receberam uma folga justamente hoje. O governo já sabia que íamos realizar essa paralisação e fez isso de propósito, pois sabia que os agentes não viriam no dia de folga. Foi uma jogada”.

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Cláudio Marinho afirma ainda que o Governo entende o déficit no efetivo da polícia. “O governo reconhece tanto, que agora vai fazer com que todas as intimações sejam entregues pelos correios. Ele (Eduardo Campos) sabe que não dá pra retirar uma viatura e dois agentes, toda vez que se vai entregar uma intimação” pontua.

A paralisação de advertência foi organizada para reivindicar o descongelamento do Plano de cargos, carreiras e vencimentos (PCCV) que segundo a Sinpol, há dois anos não é mexido pelo Governo, o fim da distorção salarial, a revisão do vale-refeição, falta de efetivo e de estrutura nas delegacias.

Na noite desta quarta-feira (7) após a assembleia realizada na sede do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE), o presidente Cláudio Marinho, como resposta ao governo por não atender a pauta de reivindicações, deliberou uma passeata que será realizada no dia 15 de agosto, partindo da sede da SINPOL, às 16h, no bairro de Santo Amaro, seguindo até a sede provisória do Governo do Estado.

A pauta que foi entregue no início do ano, reivindicava o fim da distorção salarial entre o policial e o delegado, plano de carreiras para policiais, entre outras solicitações.

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Durante o dia 15 também haverá uma passeata da Polícia Militar, com objetivo de mais visualização, os dois protestos se unirão. Os policiais civis estarão usando camisas pretas, faixas e distribuindo materiais com informações sobre as atuais condições de trabalho.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol/PE) e a Associação de Peritos Papiloscópicos de Pernambuco (Aspappe) se reúnem nesta quinta-feira (2), às 11h, em frente ao Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) por conta da suspensão dos serviços prestados pela categoria devido aos problemas provocados pela chuva nos últimos dias.

De acordo com as diretorias do Sinpol-PE e da Aspappe o secretário executivo de gestão integrada da Secretaria de Defesa Social (SDS), Alciomar Goersh, não se posicionou da maneira esperada pela categoria. "São 19 anos de espera por mudanças estruturais significativas e o que presenciamos com o secretário foi apenas a apresentação de vários itens licitados para compras de materiais para o IITB”, afirma o presidente do Sinpol-PE, Cláudio Marinho.

Com informações da assessoria

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O secretário de Defesa Social de Pernambuco (SDS), Wilson Damázio, anunciou, nesta segunda-feira (23), que os policiais civis que faltarem ao trabalho a partir de hoje terão o ponto cortado. “O servidor público ganha pelo que faz. Se ele não vai trabalhar terá o ponto cortado”, afirmou.  Ainda segundo Damázio, o governo está analisando as reivindicações da categoria, mas só irá dialogar com os policiais quando a paralisação for encerrada.

A greve da Polícia Civil foi decretada na semana passada, após várias tentativas de negociação com o Governo do Estado, atos de protesto e passeatas, de acordo o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE). O Estado conta com quase 6 mil policiais civis, sendo 500 delegados, 50 médicos legistas e 130 peritos criminais.

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Durante a paralisação, por tempo indeterminado, apenas 30% dos serviços essenciais serão mantidos. Entre as reivindicações da categoria estão reajuste salarial, melhorias das condições de trabalho e nas estruturas das delegacias. Nesta quinta-feira (26), uma nova assembleia está marcada para avaliar a greve.

Confira os atendimentos que serão mantidos durante a greve:

FLAGRANTES – Todos os flagrantes na Capital e Região Metropolitana serão atendidos exclusivamente nas Delegacias de Plantão de Casa Amarela, Santo Amaro, Cordeiro, Várzea, Boa Viagem, Paulista, Prazeres e Olinda. No interior do Estado, os flagrantes serão lavrados nas Delegacias Seccionais.

PLANTÕES ESPECIALIZADOS – Os flagrantes especializados serão atendidos nas especializadas.  Delegacia de Plantão das Mulheres, plantões do GPCA e Força Tarefa. (Todos os atos decorrentes das lavraturas dos flagrantes serão concluídos, sob pena de relaxamento dos flagrantes).

LOCAL DE CRIME – Todas as equipes comparecerão aos locais de crime, coletando apenas os indícios, deixando as investigações para após o período de greve.

No Instituto de Identificação Tavares Buril – IITB:

Serão realizadas apenas as identificações Criminais, Identificações Necropapiloscópica e Representação Facial Humana, e somente para atender aos Flagrantes Delitos.

As carteiras de identidade serão confeccionadas apenas atendendo a Lei 7.116/83 (Confronto papiloscópico, classificação e subclassificação).

CONDUÇÃO DE PRESOS – As equipes irão conduzir os presos aos presídios e penitenciárias, obedecendo a proporção de 03(três) policiais para cada conduzido;

INSTITUTO DE CRIMINALÍSTICA – Funcionará normalmente, cabendo aos auxiliares de perito, exercerem suas funções dentro da operação cumpra-se a Lei;

INSTITUTO DE MEDICINA LEGAL - Funcionará normalmente, cabendo aos auxiliares de Médico Legista, exercerem suas funções dentro da operação cumpra-se a Lei;

MANDADOS DE PRISÃO – Os mandados de prisão apresentados às delegacias de polícia serão recebidos e os presos recambiados aos locais de destino;

CUSTÓDIA DE PRESOS – O CORE, fará a custódia dos presos dos casos iniciados pela Polícia Civil, obedecendo a regra de segurança na proporção de 03(três) policiais para cada 01(um) custodiado.

Confira o que para durante a greve:

Registro de Boletins de Ocorrências;

Investigações, diligências e requisitório;

Cumprimento de Mandado de Prisão;

Expedição e cumprimento de Intimações;

Atividades Cartorárias (ouvidas de testemunhas, interrogatórios, expedição de intimação);

TCO

Após os rodoviários, os policiais civis decidiram, em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (5), que a categoria será a mais nova a entrar em greve na cidade do Recife. Segundo a assessoria da categoria, nesta sexta-feira (6), um edital será divulgado em um jornal de grande circulação no Estado com o objetivo de convocar a categoria para a próxima reunião, que acontecerá no dia 17 deste mês, onde será lançado o indicativo da paralisação e, só após 72h, a greve irá começar de fato e por tempo indeterminado.

"Estas são medidas de proteção para a categoria e o sindicato. Já esperamos tempo demais por uma proposta do Governo e não houve avanços na negociação. A situação da Polícia Civil de Pernambuco é lastimável. Estamos entre os piores salários do país, faltam efetivo, equipamentos de proteção, não recebemos adicional noturno, vale-refeição, e trabalhamos em condições estruturais precárias", enfatizou Cláudio Marinho, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE)

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