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O ministro Carlos Horbach, do Tribunal Superior Eleitoral, acolheu pedido da Procuradoria Geral Eleitoral e barrou o repasse de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e do Fundo Partidário à campanha do ex-deputado Roberto Jefferson, condenado no Mensalão e em prisão domiciliar que pretende concorrer ao Planalto.

O magistrado entendeu que há 'perigo de dano em relação à liberação de verbas de natureza pública para subsidiar candidatura que, de pronto, revela-se inquinada de uma muito provável inelegibilidade'. A decisão tem validade até deliberação da Corte eleitoral sobre a impugnação feita pelo vice-procurador-geral Eleitoral Paulo Gustavo Gonet Branco ao requerimento de registro de candidatura de Jefferson.

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Ao questionar o registro de candidatura de Roberto Jefferson, Gonet Branco destacou que o ex-deputado foi condenado, no bojo da ação penal 470, do Mensalão, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele foi sentenciado à pena de 7 anos e 14 dias de reclusão, no regime semiaberto, além de 287 dias-multa. Em março de 2016, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, declarou extinta a punibilidade de Jefferson, com base em indulto presidencial assinado um ano antes, no governo Dilma Roussef.

No entanto, a PGE argumenta que a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral é 'firme' no sentido de que 'o indulto presidencial não equivale à reabilitação para afastar a inelegibilidade decorrente de condenação criminal o qual atinge apenas os efeitos primários da condenação a pena, sendo mantidos

os efeitos secundários'. Segundo Gonet Branco, Roberto Jefferson está inelegível até 24 de dezembro de 2023.

Já o pedido para obstar ao candidato o acesso aos recursos de campanha custeados pelo poder público, o vice-PGE destacou que a inelegibilidade de Jefferson 'se apresenta prontamente manifesta'. Gonet Branco apontou risco de 'prejuízo ocasionado com o dispêndio da verba pública específica com o candidato impugnado, a poucos dias do pleito'. "A verba não somente não seria a bom tempo revertida, como é inequívoco o detrimento que os gastos incabíveis trariam para candidaturas com viabilidade jurídica mínima", ressaltou.

Ao analisar o caso, o ministro Carlos Horbach ressaltou o 'pacificado entendimento jurisprudencial' de que apenas os efeitos primários da condenação são extintos com a concessão de indulto. Assim, o magistrado considerou que 'razão jurídica assiste, em princípio, ao Ministério Público Eleitoral, porquanto a causa de inelegibilidade em comento subsistirá até 24.12.2023, alcançando a eleição

do corrente ano a qualquer cargo eletivo'.

Jefferson e o PTB foram intimados a apresentar defesa sobre o entendimento de Horbach e os questionamentos da Procuradoria Geral Eleitoral. O ministro do TSE determinou, depois de as alegações do candidato e do partido serem apresentadas, a 'imediata inclusão em pauta de julgamento' para fins de referendo da liminar pelo plenário da Corte Eleitoral.

Atualmente, Jefferson se encontra em prisão domiciliar por ordem dada pelo ministro Alexandre de Moraes no bojo do inquérito das milícias digitais - investigação sobre suposta organização criminosa 'de forte atuação digital, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito'. O ex-deputado é réu no STF por incitação ao crime, homofobia e calúnia.

COM A PALAVRA, A CAMPANHA DE ROBERTO JEFFERSON

Até a publicação desta matéria, a reportagem buscou contato com a campanha do candidato à Presidência pelo PTB, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestações.

A Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) entrou nesta quarta-feira, 10, com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por propaganda antecipada e negativa na reunião com embaixadores estrangeiros. O evento, que aconteceu no mês passado, foi marcado por ataques infundados de Bolsonaro ao sistema eletrônico de votação.

O vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, pede que vídeos do discurso de Bolsonaro sejam excluídos das redes sociais e que o presidente seja multado pelo discurso em que voltou a colocar sob suspeita a segurança das urnas.

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A reunião com os diplomatas foi organizada no Palácio da Alvorada e transmitida ao vivo pela TV Brasil e pelas redes sociais do presidente. O YouTube já removeu a gravação por violar a política de integridade eleitoral da plataforma. Na ocasião, Bolsonaro fez uma apresentação com informações já desmentidas pela Justiça Eleitoral.

A manifestação da PGE diz que o presidente espalhou notícias falsas sobre o sistema eleitoral e agiu com "inaceitável hostilidade à verdade". "As passagens transcritas no início desta petição integram um conjunto de assertivas que compõe o propósito de digital que será empregado nas eleições vindouras e que tem sido adotado desde 1996", escreveu Gonet Branco.

É a primeira manifestação da PGE sobre as investidas de Bolsonaro para tentar minar a confiança nas urnas. Entre os colegas, o vice-procurador-geral Eleitoral é visto como um nome "comprometido com a democracia".

Ao acionar o TSE, Gonet Branco também disse que a liberdade de expressão não pode ser usada para "legitimar investidas contra fatos estabelecidos". "O ônus argumentativo sobe de ponto exponencialmente, não se admitindo discursos ligeiros, quando o que se afirma é capaz, por si, de lançar descrédito sobre instituição nuclear para a existência democrática, como é o sistema eleitoral", acrescentou.

O pedido foi distribuído ao gabinete da juíza Maria Claudia Bucchianeri, responsável por julgar processos que envolvem possível propaganda antecipada.

A Justiça gaúcha deu prazo de 48 horas para que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) do Rio Grande do Sul explique o pagamento de cerca de R$ 40 mil em pensão ao ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). O ex-chefe do Executivo gaúcho também aparece como réu no processo, mas ainda não foi intimado pela Justiça. A ação foi movida pelo partido Novo, que apontou supostas irregularidades no pagamento do benefício, já que a chamada aposentadoria especial vitalícia a ex-governadores foi revogada antes do pedido de renúncia feito por Leite, em março desse ano.

Conforme o juiz Fernando Carlos Tomazi Diniz, os argumentos apresentados no pedido são "ponderáveis" e há uma possível "interpretação um tanto forçada" feita pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) sobre o caso. A extinção do pagamento de pensão especial vitalícia a ex-governadores, inclusive, foi sancionada por Eduardo Leite quando ainda era chefe do executivo gaúcho, em julho de 2021. Conforme os dados levantados até agora, o ex-governador recebeu R$ 19,6 mil relativos a maio e mais parcela retroativa de R$ 20,3 mil referente a abril, totalizando rendimento bruto de R$ 39,9 mil.

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Conforme a assessoria de Eduardo Leite, "ao sancionar a lei n° 15.678/21 (que extingue a pensão especial vitalícia), o ex-governador abriu mão de receber o valor que estava previsto na legislação anterior, restando a ele o direito de receber não o valor integral da pensão, mas 65% do subsídio que recebem ex-governadores e apenas por até 4 anos. Os ex-governadores anteriores têm o direito de receber pensão vitalícia", diz a nota. Sobre a decisão judicial, a assessoria de Leite afirma que vai aguardar o posicionamento da PGE, que foi a parte intimada pela Justiça, para um novo pronunciamento. Já a Procuradoria informa que está tomando ciência do caso e em breve deve emitir posicionamento.

Eduardo Leite se tornou ex-governador após renunciar ao comando gaúcho em março desse ano, pretendendo voos maiores dentro do cenário político nacional. Ele rivalizou com João Doria dentro do ninho tucano quando o PSDB ainda previa uma candidatura própria à presidência e, depois, chegou a ser cogitado como vice de Simone Tebet na chapa da terceira via. Após idas e vindas, voltou ao páreo e é o atual candidato do PSDB ao governo do Rio Grande do Sul. A candidatura foi oficializada ainda na última segunda-feira, 14.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE – PA), no estado do Pará, divulgou a data das inscrições para um novo Concurso Público, que tem como objetivo preencher dez vagas para Procurador Geral do Estado, além da formação de cadastro reserva.  

Os profissionais selecionados terão uma remuneração mensal de R$ 10.533,99.

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Inscrições começam às 10h do dia 13 de junho e vão até às 18h do dia 1 de julho de 2022, através do site do Cebraspe. A taxa de inscrição é de R$ 270. 

Os candidatos deverão possuir gradação completo em nível superior, com bacharelado no curso de Direito, fornecido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), e inscrição regular na Ordem dos Advogados do Brasil.  

O processo de seleção acontecerá em quatro etapas, sendo prova objetiva, prevista para ser aplicada no dia 21 de agosto deste ano, a prova dissertativa e/ou discursiva e prova prática, com previsão para ocorrerem nos dias 17, 18, 24 e 25 de setembro de 2022, além de análise de títulos.

Ex-estagiários de Direito da Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE), os recifenses Cauã Gomes Ribeiro, de 23 anos e Gilberto Matheus Paz de Barros, de 26, tomaram posse como procuradores do Estado de Goiás. A cerimônia foi realizada no Palacio Pedro Ludovico.  

Os procuradores encontraram a vocação através das experiências práticas adquiridas durante o período de estágio na PGE-PE. Os dois foram aprovados no concurso da Procuradoria Geral do Estado de Goiás (PGE-GO). Kauâ e Gilberto foram classificados, respectivamente, em 14° e 26° lugar Além desta aprovação, Gilberto também foi selecionado no concurso da PGE da Paraíba, na 25° colocação.  

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O Programa de Estágio de Estudantes de Direito na PGE-PE, realiza seleções periódicas e tem atualmente 97 estagiários no Recife e nas Regionais de Caruaru, Petrolina e Arcoverde. Os estudantes são orientados por procuradores de Estado e participam do Programa de Capacitação dos Estagiários de Direito (PCED), formação continuada com palestras sobre temas atuais de advocacia pública.  

Segundo o Programa, a trajetória dos ex-estagiários foi marcada por dedicação, disciplina e emprenho. Kauã Ribeiro foi aprovado em 6º lugar no processo seletivo da PGE-PE, em 2020. De janeiro a setembro de 2021, esteve vinculado ao Núcleo de Processos Relevantes da Procuradoria do Contencioso – na sede da instituição, no Recife –, desenvolvendo suas atribuições de maneira remota, em virtude da pandemia da covid-19. 

“Olhando para trás, vejo que minha experiência como estagiário na PGE-PE foi decisiva. Tanto para que eu tomasse a decisão, no começo de 2021, de direcionar meus estudos para as provas da advocacia pública, quanto para que eu enfrentasse cada etapa da prova da PGE-GO com mais segurança”, afirma Kauã, formado pela Faculdade de Direito do Recife (FDR/UFPE). 

“A título de exemplo, uma das peças práticas da prova subjetiva da PGE-GO – ocorrida em três dias consecutivos – foi uma minuta de informações em mandado de segurança, peça que havia minutado meses antes na PGE-PE. A todo momento, contei com o apoio, confiança e total atenção do time de procuradores do Núcleo, a quem sou extremamente grato”, finaliza.  

Já Gilberto Barros ingressou na PGE-PE em dezembro de 2016, sendo o primeiro colocado da seleção para estágio de alunos de Direito oriundos da rede pública. Durante dois anos seguidos, atuou em diversas áreas no Contencioso, na Subprocuradoria Regional de Garanhuns, vinculada à Regional da PGE-PE em Caruaru. 

“Minha experiência como estagiário foi maravilhosa. Tive contato, principalmente, com as áreas administrativa e tributária, mas também atuei em causas relacionadas ao Direito do Trabalho e ao Direito Civil”, comenta. E seu bom desempenho rendeu, pós-estágio, a nomeação ao cargo comissionado de assessor, em junho de 2019. Função que ocupou até o último dia 7 de abril.

Outra recifense na PGE-GO

A também recifense Carolina Moreira Campelo, de 25 anos, foi outra aprovada no concurso da procuradoria de Goiás. Em entrevista a Associação dos Procuradores do Estado, Carolina afirmou que o que a motiva é crescer ao lado de quem ama: “Realização pessoal e profissional”, disse.

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A Procuradoria Geral do Estado da Bahia tornou pública a abertura de inscrições para contratação de novos estagiários na área de direito e gestão pública. Os interessados devem ter concluído o curso de graduação e estar cursando pós-graduação. As inscrições seguem até o dia 2 de janeiro, por meio da banca organizadora do certame.

As vagas são distribuídas em Salvador (69), Barreiras (2), Feira de Santana (4), Ilhéus (2), Vitória da Conquista (2), Juazeiro (3), Teixeira de Freitas (2) para os estagiários de direito. Já para o estágio em gestão pública, são oferecidas quatro oportunidades para Salvador.

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Os interessados devem pagar R$ 30,00 de taxa de inscrição. A seleção erá feita por meio de prova escrita, com previsão a ser realizada no dia 16 de janeiro, de caráter eliminatório e classificatório.

Os candidatos aprovados receberão uma bolsa auxílio no valor de R$ 1 mil por mês, além do auxílio-transporte para atuação de 20 horas semanais. Para mais informações, acesse o edital de abertura do processo seletivo.

A Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) apresentou, ao Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido de liminar para suspender o leilão de blocos para exploração e produção de petróleo e gás natural previsto para ocorrer nesta quinta-feira (7). 

O Estado argumenta grave risco ao meio ambiente decorrente da exploração na Bacia de Potiguar (RN e CE), uma das áreas a serem licitadas e que tem proximidade com o Arquipélago de Fernando de Noronha, território pertencente a Pernambuco protegido como Unidade de Conservação nos níveis estadual e federal.

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Na petição apresentada ao STF nesta quarta-feira (6), a PGE-PE solicita o ingresso como parte interessada na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 887, de autoria da Rede Sustentabilidade. 

Se “levados a efeito, sem a adoção das medidas de prevenção ambiental exigidas por Lei e pela própria Constituição Federal, os leilões na Bacia de Potiguar certamente resultarão em danos ambientais irreparáveis e de consequências incalculáveis para o ecossistema de Fernando de Noronha”, argumenta a PGE-PE na petição assinada pelo procurador-geral do Estado de Pernambuco, Ernani Medicis; pelo procurador-chefe da Procuradoria do Contencioso, Felipe Vilar; e pelo procurador-chefe da Regional da PGE-PE em Brasília, Sérgio Santana.

A 17ª Rodada de Licitações de blocos para exploração e produção de petróleo e gás natural foi autorizada por resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), aprovada pela Presidência da República e chancelada pelos Ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente. O leilão vem sendo questionado em diversas ações judiciais pelo país.

No pedido ao STF, a PGE-PE destaca ainda que um dos maiores riscos é decorrente das regras fixadas pela CNPE, que dispensou a realização de Avaliações Ambientais de Áreas Sedimentares (AAAS), substituindo-as por parecer conjunto dos Ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente. 

“Especificamente no que diz respeito a área da Bacia Potiguar, (o CNPE) entendeu que as avaliações quanto aos impactos ambientais já presumidos ficariam transferidas apenas para a fase do futuro licenciamento ambiental, o que, na prática, transfere todo o risco ambiental para uma fase em que já estaria realizada a licitação e definido o vencedor do leilão”.

Para a PGE-PE, a realização dos certames é um risco inaceitável por resultar em dois cenários possíveis: “Ou se imporá forte pressão sobre os órgãos ambientais para viabilizar os licenciamentos sem o devido cuidado em razão da pressão decorrente da ultimação do leilão e da existência de um licitante vencedor e de uma proposta de exploração, ou se transferirá ao empreendedor um risco incalculável de natureza ambiental que, a bem da verdade, poderá inviabilizar a exploração, o que terminará por impactar no próprio preço do leilão (subprecificação)”.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) anunciou que vai paralisar as atividades na manhã desta quarta-feira (15). A categoria reivindica um aceno do Governo do Estado para discutir o reajuste salarial e por maior valorização. O Tribunal de Justiça (TJPE) declarou que a suspensão é ilegal. 

O presidente do Sinpol-PE, Rafael Cavalcanti, explica que, das 8h às 12h, ficarão suspensas em todo o Estado os serviços de confecção de Boletim de Ocorrência (BO), lavratura de flagrante, lavratura de TCOs, intimações, investigações, cumprimento de mandatos de prisão, dentre outros serviços, inclusive os serviços do Instituto Médico Legal (IML). 

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"Os números da criminalidade, infelizmente, não terão o combate devido porque a gente tem mostrar de forma muito clara que esses números são dependentes da produção intelectual e investigativa da nossa base", apontou o presidente, que convocou agentes, comissários, escrivães, peritos datiloscopistas e auxiliares a mobilização.

Neste período foi agendada uma movimentação de policiais com doação de sangue e alimentos na sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

Resposta da Justiça

Na noite dessa terça (14), o TJPE atendeu ao pedido da Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) e considerou a paralisação ilegal. O desembargador Stênio Neiva Coêlho deferiu liminar para impedir o “movimento paredista" e, caso a ordem seja desrespeitada, estipulou a multa diária de R$ 100 mil.

A determinação considera que o Sinpol-PE não emitiu comunicado oficial sobre o movimento aos órgãos governamentais, nem respeitou o prazo legal de comunicação prévia de 48 horas.

“A paralisação é manifestamente ilegal e inconstitucional, e acarreta risco de dano aos serviços públicos essenciais relacionados à segurança pública no Estado, prejudicando toda a população pernambucana”, assegura parte do comunicado do TJPE.

No último domingo (8), foram aplicadas as provas de seleção para o Programa de Estágio de Estudantes de Direito na Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE). As aplicações foram realizadas nas cidades do Recife, Caruaru, Petrolina e Arcoverde.

Segundo o PGE-PE, compareceram 813 candidatos, que concorrem a uma das 29 vagas disponibilizadas pelo programa. Do total de oportunidades, 12 são para estudantes vindos do ensino médio das escolas públicas do Estado, mais cadastro de reserva.

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Conforme explica em nota, são 20 vagas em Recife, e três vagas para estágio nas demais localidades em que o certame foi aplicado. O exame é organizado pelo Instituto Sustente e a supervisão ficou por conta do Centro de Estudos Jurídicos (CEJ) da PGE-PE.

Ainda de acordo com a entidade, a prova foi aplicada “sem registro de anormalidades e cumprindo os protocolos sanitários devido à pandemia do novo coronavírus”, afirma PGE-PE em nota. O resultado será publicado no dia 25 de novembro, através da organizadora do exame.

O vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes, defendeu nesta terça-feira (9) a manutenção das datas das eleições municipais de 2020, apesar da pandemia do novo coronavírus. A informação consta em um ofício enviado aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que sustenta a tese da adoção de protocolos de segurança associada à possível queda do número de casos da doença - apoiada por estudos estatísticos -, permitindo que as votações ocorram nos dias 4 e 25 de outubro, de acordo com o calendário da Justiça Eleitoral.

No documento, Brill de Góes também alega a impossibilidade da prorrogação dos mandatos em curso, e afirma que caso seja "inevitável a modificação das datas", o adiamento não ultrapasse 30 dias. Neste caso, a sugestão do Ministério Público Eleitoral (MPE) é para que os pleitos sejam transferidos para 25 de outubro (1º turno) e 15 de novembro (2º turno).

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Em dia 25 de maio, ele apresentou uma petição ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que listou "elementos que considera de indiscutível relevância ao debate sobre a alteração ou não das datas do pleito", mencionando que o assunto foi tema recente de reunião entre Maia e Alcolumbre. Uma cópia do pedido, ainda em análise, também foi enviada aos presidentes da Câmara e do Senado.

Com relação à pandemia, o vice-PGE afirma ainda, no ofício, que o MPE se baseia em estudos matemáticos preditivos, sendo um deles realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a Universidade de Bordeaux, na França. Segundo a pesquisa, os números de registros da covid-19 devem se estabilizar no fim de julho, o que reforçaria a tese de que não haveria necessidade de adiamento das eleições. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal Superior Eleitoral recebeu um parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral a pedido do Partido dos Trabalhadores para que as provas do pedido de cassação da chapa Bolsonaro e Mourão no inquérito das fakes news e da CPI das Fake News sejam compartilhadas. 

Nesta terça-feira (9) o TSE vai retomar o julgamento das ações que tratam de possíveis disparos automáticos de mensagens durante a campanha eleitoral de 2018 que terminou com Jair Bolsonaro eleito. Duas ações estão tramitando no TSE sobre o tema e podem culminar na queda do presidente. 

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O pedido é para que as provas sejam compartilhada entre os inquéritos, o que pode colocar o presidente da República em situação delicada. A defesa já havia solicitado ao TSE que não aceitasse o pedido. 

O Tribunal de Justiça do Pernambuco considerou ilegal a paralisação anunciada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), prevista para começar a partir da meia-noite de sexta-feira (13). Em caso de descumprimento da decisão, o Sinpol será multado em R$ 50 mil por dia. 

A decisão do desembargador José Carlos Patriota, que concedeu uma liminar na tarde desta quinta-feira (12), atende a um pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e determinou “a suspensão da greve dos policiais civis, com a retomada, imediata, de todos os serviços inerentes a função policial desenvolvida pelos servidores grevistas”. 

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O desembargador levou em consideração os argumentos da PGE, que afirma ter um histórico de negociações com o sindicato e alega o cumprimento de acordos para atender reivindicações dos policiais nos últimos anos. A decisão também levou em consideração o interesse público, uma vez que o serviço prestado pela Polícia Civil é considerado essencial para a população. 

Ao LeiaJá, a assessoria de comunicação do Sinpol afirmou que o sindicato ainda não foi notificado da decisão da Justiça e, portanto, até o momento está mantida a paralisação que foi decidida pela categoria na última assembleia.

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Um grupo que prefere se manter no anonimato comprou e instalou uma geladeira para pessoas em situação de rua no Recife. A ação é inspirada em um projeto semelhante realizado em Goiânia, no Estado de Goiás.

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Desde a última segunda-feira (1º) o eletrodoméstico está instalado na calçada da Rua Siqueira Campos, próximo à Rua do Sol, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife. A geladeira está ligada no prédio da Procuradoria Geral do Estado (PGE).  A assessoria da PGE afirmou que a ação não é da instituição, que apenas permitiu a energização da geladeira no local.

Nesta manhã, havia garrafas de água, caixa de leite, pão e bolacha na geladeira. Um comerciante próximo e uma pessoa em situação de rua lamentaram o fato de que a geladeira estava cheia no dia anterior, mas, segundo eles, as doações foram retiradas e vendidas na rua por usuários de drogas.

Desde os 18 anos Emerson Mendes mora na rua – eventualmente morando em alguma casa quando consegue emprego. Aos 41 anos, Emerson se disse surpreso com a ação. “É algo que não é esperado, é inacreditável. É difícil alguém fazer algo por morador de rua”, disse.

Mendes costuma dormir bem ao lado de onde a geladeira foi instalada, em um colchão sob uma estrutura de madeira. Justamente nesta madrugada, ele conta, a prefeitura recolheu esses itens, além das roupas, lençol e sandálias dele. “Agora é correr atrás de alguma coisa para dormir”, resumiu. O homem, que faz bicos como eletricista e pedreiro, também faz um clamor por uma vida mais digna. “Uma casa de recuperação ajuda, mas não é o ideal. Sei também que muitos moradores de rua se dedicam às drogas. Mas isso já veio de casa, foi de lá que ele se viciou. Se em casa ele não conseguiu sair, como na rua vai conseguir? Agora está sem mãe, sem pai, sem apoio de ninguém, é mais complicado”.

A geladeira atiça a curiosidade das pessoas que passam pela rua. Uma senhora se animou com a ideia. “Era importante que avisassem para as pessoas pegarem apenas aquilo que estava necessitando naquela hora, para não levarem tudo”, ela sugeriu.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE-PE) oficializou a banca organizadora do seu novo concurso público. Por meio do Diário Oficial de Pernambuco, o órgão informou que a Centro de Seleção e de Promoção de Eventos Universidade de Brasília (CEBRASPE) terá a responsabilidade de organizar o certame.

De acordo com a PGE, o concurso público prevê 88 vagas distribuídas entre os cargos de analista judiciário de procuradoria, analista administrativo da procuradoria e assistente de procuradoria. 

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O edital de abertura do processo seletivo ainda não foi divulgado. Nesse documento, os candidatos poderão encontrar informações relevantes para o certame, tais como período de inscrições, critérios seletivos e salários mensais. 

As inscrições para o concurso da Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) foram prorrogadas até o dia 9 este mês. Os interessados em concorrer a uma das dez vagas para o cargo de procurador devem acessar o site da banca organizadora do certame e oficializar a candidatura até às 18h.

A remuneração inicial para o cargo é de R$ 13,6 mil por mês. É preciso também realizar o pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 210, até o dia 19 de fevereiro. Para fazer o concurso, também é necessário ter diploma de bacharelado em direito. 

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Anteriormente previstas para os dias 17 e 18 de março, no novo edital a previsão é que as provas sejam realizadas nos dias 24 e 25 de março de 2018. Para mais informações, acesse o edital de abertura do concurso e o ofício de prorrogação das inscrições

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse nesta sexta-feira, 1º, no Rio, que "a corrupção não é invencível". "A ditadura parecia invencível, a inflação, a pobreza extrema, e em uma geração conseguimos derrotar esses três flagelos. Acho que a corrupção não é invencível. Há chance real de mudarmos o patamar da ética pública e privada. Eu vivo para este dia".

Ao ministrar aula inaugural de um curso na Procuradoria Geral do Estado, o ministro voltou a dizer que existe uma "operação abafa" da Lava Jato, e que há quem acredite que nada mudou no País com as investigações. Ainda assim, manteve o tom otimista. "Essa corrupção sistêmica que se disseminou no Brasil abalou profundamente a autoestima da sociedade brasileira. Mas, assim espero, ela oferece a chance de um recomeço, de refundação em outros patamares", pontuou o ministro.

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"Poucos países do mundo tiveram coragem de enfrentar uma corrupção extensa e generalizada com essa determinação. É claro que há reações, operação abafa. Esse processo de enfrentamento da corrupção alcançou pessoas que se consideram imunes e impunes, e elas se articulam para não serem responsabilizadas penalmente. Em 3 anos de Lava Jato há muita gente que acha que nada mudou, e que tudo vai continuar assim", complementou.

"Pior, essas pessoas têm aliados em toda parte, nos altos escalões, nos poderes, na imprensa e até onde menos seria de se esperar... E mesmo assim eu acho que temos avanço. Às vezes não se avança linearmente, mas a gente tem avançado", continuou.

A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a aplicação de multa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao senador Lindbergh Farias (PT-RJ) por, segundo o órgão, prática de propaganda eleitoral antecipada. Ambos teriam promovido a candidatura do ex-presidente petista para as eleições de 2018.

Segundo a PGE, Lula anunciou sua candidatura em um evento em 19 de março deste ano e falou das benfeitorias que fez quando era presidente da República. O evento, na cidade de Monteiro (PB), foi chamado de “Inauguração Popular da Transposição de Águas do São Francisco” e, em seu discurdo, Lula se intitulou “pai” do projeto.

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De acordo com o subprocurador-geral da República Francisco Vieira Sanseverino, que assina as representações, o evento foi largamente divulgado nos jornais de grande circulação do país, nas redes sociais e propagandas elaboradas pelo Instituto Lula. Sanseverino aponta ainda que, em sua fala durante o evento, o discurso de Lula foi no intuito de fazer o eleitor acreditar que ele é a melhor opção para a região.

Em nota, o Instituto Lula negou as afirmações do subprocurador-geral da República. “Não houve nem antecipação eleitoral, nem lançamento de candidatura e isso ficará claro ao fim do processo”.

Lindbergh

O senador petista também teria, segundo Sanseverino, feito campanha eleitoral antecipada em favor de Lula. Lindbergh divulgou, nos dias 30 e 31 de março deste ano, duas fotos com “claras referências” à candidatura de Lula para a presidência em 2018, diz o subprocurador.

Para ele, a atitude de Lindbergh “teve por objetivo a captação de votos para seu aliado político, de forma antecipada, o que desequilibra a campanha eleitoral próxima, atingindo a igualdade de oportunidades entre futuros candidatos”. Procurado pela reportagem, Lindbergh disse que ainda não teve conhecimento do pedido da PGE.

Sanseverino indica que, nos dois casos, há desequilíbrio a campanha eleitoral futura e pede aplicação da multa prevista na Lei 9.504/97, no valor de R$ 5 mil a R$ 25 mil, ou ao equivalente ao custo da propaganda, se este for maior.

Agentes penitenciários pernambucanos realizam, nesta sexta-feira (3), uma manifestação na Avenida Conde da Boa Vista para reivindicar celeridade nas investigações da morte do colega de trabalho, Charles Souza Santos. 

A passeata, organizada pelo Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária e Servidores de Pernambuco (Sindaspe), saiu por volta às 11h30 da Praça do Derby, na área central do Recife, e segue até o Palácio da Justiça. 

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De acordo com um dos organizadores do ato, o agente Marcos Alves, no local o grupo vai “entregar um documento pedindo justiça” pela morte de Charles Santos. Ainda segundo ele, cerca de 120 servidores estaduais participam da mobilização. 

O agente penitenciário Charles Souza Santos, de 41 anos, morreu no último dia 24 de janeiro, após ser agredido por um clube de motoqueiros em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Estado. As agressões foram registradas por uma câmara de circuito de segurança e há suspeitas de que um delegado da Polícia Civil esteja envolvido no crime.

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“As pessoas que cometeram o crime devem pagar pelo que fizeram”, disparou o primo do agente assassinado, Thiago Oliveira. “Nós temos que lutar por um país mais justo porque hoje no Brasil bandido tem mais direito que cidadão”, acrescentou.

Além de celeridade na conclusão das investigações sobre o assassinato de Charles Santos, os agentes penitenciários também reivindicam mais estrutura nas penitenciárias do estado, a renovação dos equipamentos de trabalho, segurança e o reajuste dos salários. 

*Com informações de Nicole Simões

A Justiça de Pernambuco determinou o aumento da multa diária de R$ 100 mil para R$ 500 mil destinada às associações de bombeiros e dos policiais militares que insistam em promover assembleia para deliberar greve. A liminar foi expedida pelo desembargador José Fernandes de Lemos, na noite dessa sexta-feira (9), atendendo a um pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE).

Na última quarta-feira (7), o mesmo desembargador expediu a primeira liminar contra quatro associações que representam a categoria. Inicialmente, a multa para era de R$ 100 mil por dia. Por descumprir a medida judicial, na tarde dessa sexta-feira (9), durante assembleia dos policiais militares e bombeiros, na Praça do Derby, o presidente e o vice da associação da categoria, Alberison Carlos e Nadelson Leite, respectivamente, foram presos em flagrante.

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Em nota oficial enviada à imprensa, a PGE explicou que "as rés, mesmo cientes da decisão judicial que lhe proibia a realização de assembleias, reuniões e movimentos com objetivo de patrocinar a deflagração de greve de militares estaduais ou qualquer movimento que comprometa a prestação do serviço público de segurança, realizaram assembleia na data de hoje (09/12/2016)", conforme informações da nota. 

Ainda de acordo com a Justiça, o ato seguido de uma passeata pelo área central do Recife teve grande adesão de servidores militares. "Na qual restou a clara a intenção de deflagração de greve, fato que é notório, devido a sua natural repercussão social e ampla divulgação nos meios de comunicação", escreveu o desembargador, justificando a majoração da multa para R$ 500 mil por dia de descumprimento.

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No final da manhã desta quarta-feira (27), às 11h, o Governo de Pernambuco recebeu a notificação por parte do Tribunal de Justiça do estado para suspender o aumento das passagens definido em reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM). 

Apesar de a notificação exigir que o cumprimento seja imediato, as passagens não sofreram redução para os valores anteriores até o momento. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transportes, em nota, o órgão “não é parte da ação que contesta a recomposição tarifária aprovada na última reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano no dia (18)”. Por conta disso, “a notificação deverá seguir para o Estado de Pernambuco através da Procuradoria Geral (PGE), que até o presente momento não recebeu o documento”.

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Já a PGE informou que irá se pronunciar sobre a questão, inclusive, se recebeu ou não a notificação, apenas no final desta tarde através de nota. 

Com a notificação, os valores das passagens devem vigorar para o Anel A de R$ 2,80 para R$ 2,45 e o B, de R$ 3,85 para R$ 3,35.

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