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Pelo menos 29 pessoas em situação de rua foram assassinadas no estado de Alagoas nas últimas semanas. Integrantes do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) viajaram a Maceió, na última sexta-feira (29), para apurar os fatos, e denunciam que a contagem oficial de casos é menor do que a feita pelo movimento de defesa dos direitos da parcela da população que vive nessas condições.

Na ocasião, o órgão convocou uma reunião interinstitucional, com autoridades locais. O encontro contou com a presença de representantes dos três Poderes estaduais, do movimento de pessoas em situação de rua, das forças de segurança pública, das defensorias públicas e dos Ministérios Públicos. A reunião foi realizada na sede do governo de Alagoas, segundo o CNDH.

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Ainda de acordo com o conselho, foram registrados assassinatos nos dias 17, 23 e 24 de setembro. A Agência Brasil chegou a pedir informações detalhadas sobre os casos à Secretaria da Segurança Pública de Alagoas e buscou saber se já aconteceram outros homicídios com o mesmo perfil de vítima. Até o momento, não houve resposta com os dados solicitados, incluindo informações sobre a possibilidade de a polícia já ter instaurado inquéritos para investigar as circunstâncias das mortes e identificar suspeitos.

O presidente do CNDH, André Leão, contou à reportagem que a primeira chacina teve como vítimas três pessoas de uma mesma família, todas em situação de rua, que foram baleadas enquanto dormiam, na Praça de Sinimbu, no centro da capital. "Uma dessas pessoas morreu na hora. As outras duas foram socorridas, sendo que uma veio a falecer e a outra está gravemente ferida. No fim de semana seguinte, o CNDH recebeu mais uma denúncia de outras duas pessoas em situação de rua mortas. Isso chamou a atenção do conselho, porque não é possível crer que essas mortes sistemáticas sejam fatos isolados", disse.

Leão comentou, ainda, que os movimentos de defesa dos direitos das pessoas em situação de rua já contabilizam 30 casos desde o início do ano. "Durante a reunião [interinstitucional], ouvimos diversas demandas da própria população em situação de rua sobre abordagens truculentas por parte da polícia. A Secretaria da Segurança Pública também não reconhecia as 30 mortes e contabilizava apenas 17. Percebemos que havia também um problema nas próprias estatísticas da secretaria", afirmou.

"No final, existe uma constatação da necessidade de uma integração política de segurança, para melhor atendimento à população em situação de rua. Por isso, o CNDH vai expedir uma recomendação. Primeiro, para instalação de um gabinete de crise e, segundo, para que sejam adotadas medidas emergenciais voltadas à proteção dessa população", acrescentou.

No último dia 25, uma segunda-feira, o procurador-geral de Justiça de Alagoas, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, esteve com representantes de diversos órgãos para tratar da violência cometida contra a população em situação de rua, mais recentemente. Um dos encaminhamentos definidos na oportunidade foi o reforço do policiamento de agentes da chamada Ronda no Bairro, que, na avaliação do procurador-geral, teria mais condições de fazer a segurança, nesse caso, por "estar em contato direto com a comunidade". Albuquerque também defendeu a ampliação de vagas em abrigos.

O procurador-geral informou, ainda, que o Ministério Público de Alagoas deverá compor uma comissão de promotores, nas próximas semanas, para acompanhar a implementação de políticas públicas. A reunião foi uma iniciativa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e recebeu autoridades da Secretaria de Estado da Segurança Pública, Secretaria de Estado de Prevenção à Violência, Secretaria Municipal de Assistência Social, Tribunal de Justiça de Alagoas, Ordem dos Advogados do Brasil e da Defensoria Pública estadual.

A Agência Brasil também questionou a Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social sobre a escalada de violência contra a população em situação de rua, mas a pasta não respondeu até o fechamento desta matéria. A Defensoria Pública de Alagoas também foi procurada pela reportagem e não respondeu os questionamentos feitos.

Hoje (4) é comemorado o Dia Mundial dos Animais de Rua. A data tem como objetivo conscientizar e atentar a população sobre os animais que vivem em situação de risco nas ruas. Para estes animais, toda ajuda é válida. Realizar uma campanha de adoção, levar ao veterinário e ajudar uma instituição que cuida desses animais são algumas das opções para quem quer ajudar um pet de rua. 

O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de países com mais pets, com um total de 149,6 milhões de animais de estimação, conforme aponta o censo do Instituto Pet Brasil (IPB) de 2021. O país fica atrás apenas da Argentina e do México. O Instituto estima que a população de animais de estimação chegue a cerca de 150 milhões neste ano. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), metade dos lares brasileiros tem cachorros e os sem raça definida (vira-lata) são os mais populares. 

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A castração é uma das principais medidas que ajudam a reduzir a população de pets nas ruas. Quanto menor for a quantidade de animais capazes de se reproduzirem em situação de risco, menor o número de pets vivendo nas ruas. De acordo com o Hospital Veterinário do Recife (HVR), os veterinários não atendem apenas pets que possuem tutores. Uma pessoa que queira garantir a saúde, castração e cuidado com o animal pode levar ao HVR, basta ter um acompanhante. Instituições que atuam na defesa e cuidados com os animais sempre precisam de ajuda com a compra da ração, medicamentos e uma pessoa com tempo livre para direcionar os passeios. 

 

A pré-candidata ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), tratou em suas redes sociais sobre a vulnerabilidade das várias famílias que vivem em situação de rua a poucos metros do Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado.

“De dentro do Palácio o governo Paulo Câmara parece não ver o que acontece aqui fora. Falta comida, água e a casa é uma barraca improvisada. A cena é triste e se repete no estado inteiro”, afirma a pré-candidata em vídeo.

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Para Raquel, “o abandono é marca dessa gestão. Cuidar de gente, principalmente de quem mais precisa, tem que ser prioridade”.

Em seu plano de governo, a pré-candidata prometeu criar o Bom Prato Pernambucano, que deverá abrir restaurantes populares fixos e móveis para garantir alimentação à população mais vulnerável de todo estado. A pré-candidata também se comprometeu em políticas habitacionais que atendam pessoas que vivem em áreas de risco e nas ruas. Na gravação, a postulante disse que em Caruaru “encarou esse problema de frente”, durante sua gestão.

 

Um idoso em situação de rua morreu, nesta quarta-feira (18), enquanto esperava o café da manhã servido pelo Núcleo de Convivência São Martinho Lima, no bairro Belém, Zona Leste de São Paulo. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) registrou a temperatura média de 7ºC na capital nesta quarta-feira.

O presidente do Movimento Estadual da População em Situação de Rua, Robson Mendonça, disse que o homem de 66 anos, identificado como Isaias de Faria, sofreu uma convulsão já na fila.

Uma testemunha informou ao R7 que o morador não conseguiu vaga em abrigo e dormiu na rua à espera da abertura do Núcleo. A morte deverá ser investigada pelo 1º Departamento de Polícia.

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Cerca de 200 pessoas em situação de rua e moradores de comunidades próximas à Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, no bairro de Santo Amaro, região central do Recife, participaram de um evento solidário de Natal. Com carinho oferecido através da ceia coletiva, neste sábado (19), o Projeto Rua do Bem ofereceu atrações musicais, kits de higiene e roupas. 

Promovida através de doações e voluntários dos projetos Novo Jeito, Bazar do Bem e instituições parceiras, a acolhida natalina foi comemorada por Zildo do Nascimento. Há três anos em um abrigo da Prefeitura do Recife, ele conta que os serviços do evento chegaram em boa hora. "O projeto foi muito bom, porque acolheu todos os moradores de rua com corte de cabelo, doação de roupa e banho. É muita dificuldade pra gente", apontou.

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Após perder o emprego de professor de matemática, há cerca de dois meses, Edvaldo da Silva revela que entrou em depressão e deixou a casa. Em sua saga nas ruas, ele afirma que o evento recuperou sua autoestima. "Isso ajuda a gente em termo de dar um 'up' em nossa dignidade", destacou.

A proposta de ajudar a população carente foi viabilizada pela venda de roupas do bazar solidário ao longo do ano, mas também tem o objetivo de arrecadar o necessário para reformar a cozinha da paróquia, onde são feitas as refeições. "A gente é quem depende do projeto, mas eles precisam de doações pra alimentar a gente. Através da ajuda para eles, ajuda a gente", frisou Jéssica Ramos.

Ela é mãe de cinco filhos, com idades entre 8 e 14 anos, e relata que as marmitas recebidas vão levar alegria para a família. "Eu não tenho condições de trabalhar. Então o que eu pego de doação, levo pra dar a deles”, complementou.

Uma estação itinerante de higienização pessoal atenderá a população usuária de droga e em situação de rua do Recife. O trailer, que oferta banho e lavagem de mão, começa a operar nesta segunda-feira (20). A praça de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, é o primeiro local a receber o equipamento.

A estação conta com chuveiros e pias em trailer anexado à unidade móvel do Programa Acolhe Vida Recife, um serviço itinerante de abordagem social para usuários de álcool e outras drogas. "O incremento da unidade móvel do Programa Acolhe Vida Recife permitirá, além da oferta de banho, que nossas equipes deem continuidade ao acompanhamento junto aos usuários de álcool e outras drogas que têm a rua como local de moradia e que também já são acompanhados por outros serviços da rede socioassistencial da Prefeitura do Recife", diz a secretária executiva de Políticas sobre Drogas do Recife (Sepod).

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O serviço deve seguir enquanto o período de emergência causado pela Covid-19 estiver vigente. A estação funcionará das 8h30 às 16h em locais como Praça do Derby, Mercado de Afogados, Mercado da Encruzilhada, Praça do Jordão, Viaduto da Avenida Caxangá e Viaduto da Avenida Agamenon Magalhães. Durante a ação, serão entregues kits de higiene e máscaras de proteção.

Inaugurada em 2019, a unidade móvel do Acolhe Vida consiste em um micro-ônibus que leva o atendimento de prevenção, cuidado e inserção para pontos com maior demanda de usuários de álcool e outras drogas. O Programa Acolhe Vida Recife propõe atendimento baseado nos vínculos do usuário, da família e da comunidade e visa promover o cuidado especializado por meio da escuta qualificada e acompanhamento individual, assim como a realização de encaminhamentos para as redes de serviços.

Pessoas em situação de rua em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), vão fazer testes rápidos para Covid-19. A ação será realizada na próxima segunda-feira (15) a partir das 8h30.

 Profissionais do Consultório na Rua de Olinda (CR) vão visitar diversos bairros da cidade ofertando os testes para a população em situação de rua. A concentração da equipe será na sede da Secretaria de Saúde, na Avenida Ministro Marcos Freire, em Bairro Novo.

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 Caso o resultado do teste seja positivo para Covid-19, a pessoa será encaminhada para orientações e tratamento médico no Centro de Referência de Casos Leves de Covid-19. A unidade funciona no anexo da Policlínica João Barros Barreto, no Carmo.

Um homem de 36 anos que vive em situação de rua foi resgatado de uma torre de iluminação em praça em São José do Rio Preto-SP neste domingo (7). Ele estava dormindo no topo da torre.

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros receberam a informação de que um homem pretendia se jogar na estrutura. No local, os bombeiros constataram que o homem estava dormindo.

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Após conversar com os policiais e bombeiros, o rapaz desceu da torre. Ele foi encaminhado ao Hospital Bezerra de Menezes.

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O cenário imposto pela crise da pandemia acentuou a carência das camadas sociais mais vulneráveis da Região Metropolitana do Recife (RMR). Diante das recomendações sanitárias para ficar em casa e reforçar a higiene, a população em situação de rua busca alternativas para permanecer de pé e evitar ser infectada pelo novo coronavírus. O LeiaJá colheu relatos de quem tem como única opção apoiar-se no assistencialismo para superar o vírus e o preconceito.

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A suspensão do comércio não essencial e a restrição da movimentação de pessoas limitou ainda mais as possibilidades de coexistir na agitação de Recife e Olinda. Sem muita informação sobre o novo coronavírus, desabrigados olham para uma multidão mascarada, em posse de tubos de álcool gel, e tentam entender a gravidade da doença que já matou mais de 1.300 pessoas em Pernambuco.

Para uma vida em bancos de praça e sob marquises, banho e alimentação digna são luxos. Porém, o burburinho sobre as mortes decorrentes da pandemia avança e o medo fez com que buscassem ajuda da gestão pública. Em Olinda, a Casa Três Marias, no Carmo, foi disponibilizada para oferecer higienização, instrução e um lanche aos desabrigados. O município já registrou 1.330 casos confirmados e 97 óbitos, aponta a prefeitura.

No ponto de apoio, cerca de 80 atendimentos são realizados diariamente, no entanto, cerca de 25 desses optam pelo banho, revela a educadora sanitária Laís Spínola. A proposta é evitar a contaminação, ainda que seja difícil permanecer livre em um ambiente tão frágil que é a rua.  

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Quem tem fome, tem pressa

Já no Recife – município com cerca de 507 óbitos -, o Restaurante Popular Josué de Castro, no bairro de São José, permite que a fome seja combatida com a entrega mais de mil quentinhas, das 11h às 14h. O almoço geralmente é uma das refeições adquiridas em uma peregrinação diária, que os necessitados fazem em busca de alimento. 

O ex-pedreiro Danúbio Alves, de 63 anos, relata que sai da comunidade do Bode, um trajeto da Zona Sul ao Centro, para quebrar jejum. O café da manhã é servido no Armazém do Campo, com ingredientes doados por agricultores de assentamentos ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Após almoçar no restaurante popular, ele segue para a Praça do Diário, onde conta com a empatia de grupos voluntários para voltar ao barraco de barriga cheia.

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Além do poder público

Para quem não passa por essa necessidade e se comove com a condição, “a satisfação de doar, de tirar a fome de uma pessoa naquele dia, ver os olhos das pessoas quando a gente chega e ouvir: ‘meu Deus, hoje eu não sabia o que ia comer’, e de repente chega uma marmita [...] não tem nada no mundo que pague”, garante a instrumentadora cirúrgica, Ana Vieira.

Junto a oito familiares, ela encabeça o projeto Almoço Solidário, que distribui a cada quinze dias 200 refeições para quatro comunidades do Janga, em Olinda. Ela se apoia na contribuição de amigos para tocar o projeto.

Enquanto as mulheres ficam responsáveis pelo preparo, os homens dividem-se em dois carros e saem pelas ruas das comunidades fazendo a boa ação. ”A comida que faço na minha casa é a mesma que vai para a doação. É simples, mas é uma comida feita com muito amor e carinho”, assegura Ana. Para ajudar o grupo a manter o trabalho, basta entrar em contato com Freire através do contato 98324.2415.

Um grupo de católicos abriu uma casa de acolhimento para pessoas em situação de rua no Recife. O objetivo é oferecer a essa população vulnerável menos riscos de contrair a Covid-19.

 A Casa de Acolhimento e Misericórdia funciona no bairro de Afogados, Zona Oeste da capital. O domicílio tem capacidade para 16 pessoas, com três quartos, quatro banheiros, sala, capela, cozinha, varanda e quintal.

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Todos os cômodos foram mobiliados com doações da Cáritas Brasileira Nordeste 2, Paróquia Santo Antônio dos Prazeres, Comunidade Obra de Maria e Prefeitura do Recife. A alimentação no primeiro mês foi garantida pela Paróquia Nossa Senhora da Paz e pelo projeto Tribunal Solidário do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE).

O primeiro aluguel de R$ 1,4 mil foi pago por um padre. O do mês seguinte, que vence em 10 de maio, depende da captação de voluntários.

Atualmente, o seminarista idealizador do projeto, Ítalo Maciel, e outros nove homens com idade entre 25 e 50 anos estão no local. Alguns são dependentes químicos e estão sendo acompanhados por profissionais do Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) do bairro. Na residência, eles são ensinados sobre os 12 passos propostos pela Pastoral da Sobriedade. "Em caso de atendimento médico, os voluntários acompanham nas consultas e ajudam a adquirir e a fazer a correta administração dos remédios", afirma Ítalo.

No abrigo, o grupo cria galinhas e, em breve, vão cuidar de uma horta. São realizados momentos de oração, com leitura do Evangelho do dia e recitações de terços. Cerca de 15 voluntários estão envolvidos na manutenção da residência. "Não queremos impor nada rígido porque o objetivo é que eles [os acolhidos] se sintam bem à vontade. O que se exige é uma disciplina natural de uma casa em tempos de quarentena, ou seja, ninguém pode sair", diz o seminarista.

A expectativa é que seja incluída a qualificação profissional na rotina dos moradores. O projeto prevê cursos após o período de pandemia. Interessados em ajudar com doações ou como voluntário podem entrar em contato com o perfil do projeto no Instagram @casadeacolhimentoemisericordia.

Pessoas em situação de rua em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, estão recebendo alimentos vindos da horta cultivada por detentos do Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho. O CRA está colaborando com o projeto Mãos Solidárias, que atende a população vulnerável de Garanhuns. 

Os legumes e verduras das hortas estão sendo usados nas refeições servidas à população em situação de rua e famílias necessitadas, especialmente, pelo agravamento da situação durante a pandemia do novo coronavírus.

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Cerca de 30 detentos, entre concessionados - trabalhadores assegurados pela Lei de Execução Penal - e voluntários, trabalham na horta do CRA. A doação já soma 73 quilos de macaxeira, abobrinha, coentro, cebolinha, alface e couve

Um homem que vive em situação de rua e teve diagnóstico confirmado para Covid-19 fugiu do hospital na tarde da terça-feira (7) em Parintins, no Amazonas. Ele foi recapturado posteriormente pela Polícia Militar. As informações são do G1.

O paciente estava internado desde o início do mês. Segundo a Coordenação de Vigilância em Saúde de Parintins, o homem teve um surto por ser usuário de droga e estar em abstinência. 

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Ele fugiu vestindo só uma bermuda e ainda com eletrodos colados pelo corpo. Ao sair da unidade hospitalar, ele subiu em um mototáxi e deixou o local.

Novamente internado, o paciente tem sintomas leves e passa bem. Ele é um dos cinco casos confirmados da Covid-19 na cidade. Em todo o Amazonas, são mais de 630 casos confirmados.

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Em tempos de uma pandemia sem cura e o distanciamento entre pessoas, a solidariedade e o amor ao próximo são os principais remédios para manter viva a esperança de dias melhores. Para garantir que pessoas em situação de rua não sofram ainda mais com a fome, uma ONG criou a “Árvore do Bem” e, além do alimento, leva carinho em meio à covid-19. Diariamente, cerca de 30 lanches são “pendurados” e distribuídos no município de Limeira, no Interior de São Paulo.

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Mantido por doações e pelo esforço dos cerca de 30 voluntários, há seis anos o grupo Juntos para o Bem promove ações em prol da população mais vulnerável do município. Diante do contexto de isolamento domiciliar – recomendado para frear a proliferação do vírus - a idealizadora e comerciante Gislaine Honorato instalou um varal com pães em frente a sua loja, localizada na Avenida Rio Claro. "O objetivo é despertar nas pessoas o desejo de ajudar o próximo sem julgar", afirmou

No local, a partir das 19h, os lanches são pendurados e sucos são disponibilizados para que os populares possam se alimentar gratuitamente. Cada lanche é acompanhado por uma mensagem motivacional, escrita à mão em cada saco para reforçar a esperança para encarar a pandemia. "Foi a primeira vez nestes seis anos que percebi tamanha tristeza e medo da parte deles. Alguns me falavam chorando que não queriam morrer assim com esse vírus. Sensibilizada, pensei em como poderia acalmar um pouco o coração de cada um”, explicou Gislaine.

Como a Árvore do Bem sobrevive de doações, interessados em colaborar devem entrar em contato com Gislaine através do contato (19) 99204-8479.

Confira
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O Abrigo Emergencial do Recife, no bairro de São José, área central da capital, já acolhe três pessoas em situação de rua que apresentaram suspeitas de Covid-19. O espaço tem 20 dormitórios com capacidade para 120 usuários e recebe a população de rua que foi encaminhada pelo serviço de saúde com orientação para isolamento domiciliar por apresentarem sintomas do novo coronavírus. Devido à necessidade de isolamento, cada dormitório está restrito a receber um usuário.

O primeiro acolhido chegou na quinta-feira (26). João Silva Hora, de 40 anos, é natural da Bahia e foi encaminhado pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) à rede de Assistência Social há um mês e, desde então, estava acolhido em abrigo para população em situação de rua. Durante a última semana, Hora apresentou sintomas de gripe e foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Torrões. Ele recebeu a recomendação de isolamento domiciliar, pois apresentava suspeitas da Covid-19, mas não havia necessidade de internamento.

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O carioca Júlio César, de 26 anos, está no Abrigo Emergencial desde o último domingo (29). Ele estava no Abrigo Noturno Irmã Dulce há cerca de 45 dias. Lá, ele apresentou febre, tosse e dificuldade de respirar. Júlio César foi levado para a UPA da Caxangá, onde recebeu diagnóstico de caso suspeito. Ele é fumante, fazendo parte do grupo de risco.

O terceiro usuário acolhido é Roberto Rivelino, de 46 anos, que estava no Abrigo Noturno Irmã Dulce há pelo menos 15 dias. Ele também apresentou febre e tosse, sendo levado para a Policlínica de Afogados, onde houve o diagnóstico de suspeita de Covid-19. Ele chegou ao Abrigo Emergencial na segunda-feira (30).

O alojamento tem local para higiene pessoa e lavagem de roupas, além de cinco refeições diárias. A Prefeitura do Recife informou que nenhum serviço de assistência social à população em situação de rua foi suspenso na cidade. Entre as ações, está a abordagem social de rua, que realiza escutas, identificando violação de direitos e necessidades dessa população.

Para enfrentar a pandemia de coronavírus, as recomendações são redobrar a higiene pessoal e recolher-se em isolamento social dentro de casa. Mas, e aqueles que não têm residência fixa onde fazer a quarenta, como podem se proteger? Pessoas em situação de rua também estão expostas em meio a essa crise de saúde mundial e sua vulnerabilidade torna urgente que governos criem medidas rápidas e eficazes para sua proteção.

A Defensoria Pública da União (DPU) recomendou aos estados e municípios de todo o país que garantam medidas de higiene e proteção para evitar a disseminação de coronavírus entre os moradores de rua. Uma das orientações da DPU é que o serviços socioassistenciais, como casas de passagem e albergues, não sejam suspensos ou restritos durante a crise. A DPU também sugere que esses locais ofereçam álcool gel, máscaras descartáveis e orientações aos seus assistidos. 

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Na cidade de Belo Horizonte, que tem quase cinco mil moradores em situação de rua, os 11 abrigos, repúblicas e casas de passagem que recebem essa população diariamente estão sendo mantidos abertos para que homens e mulheres possam tomar banho e fazer sua higiene. Já no Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella afirmou que pode até determinar a retirada compulsória dos moradores de rua da cidade direcionando-os para abrigos e hotéis populares. No momento, eles estão passando por uma abordados por equipes de assistentes sociais que os convida a irem para os abrigos de forma espontânea. Eles também estão recebendo kits de higiene. O Rio tem cerca de 15 mil pessoas em situação de rua.

Em nota, a Prefeitura do Recife se pronunciou.

A Prefeitura do Recife informa que, embora ainda não tenham sido notificados casos confirmados ou suspeitos de Covid-19 na população em situação de rua da cidade, esses cidadãos permanecem sendo acompanhados pelo município, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos (SDSJPDDH) e da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife.

Em função da pandemia de Covid-19, um plano de ação está sendo elaborado pela Câmara Técnica de Atenção Integral às Pessoas em Situação de Rua do Recife, sob orientação do Comitê de Resposta Rápida da Covid-19, criado pela Prefeitura para elaborar estratégias para evitar a disseminação do novo coronavírus. Dentre as ações iniciais previstas, até o momento, estão à destinação de 20 vagas para isolamento domiciliar no abrigo emergencial para a população em situação de rua, nos casos que sejam encaminhados pelo serviço de saúde e a capacitação sobre a Covid-19 para os profissionais dos equipamentos voltados às pessoas em situação de rua. 

Outras informações:

A população em situação de rua também é assistida pela Secretaria de Saúde do Recife através dos Programas Consultório de Rua e Consultório na Rua. Este último é voltado à assistência integral à saúde da população em situação de rua de uma maneira geral, enquanto o Consultório de Rua é voltado mais especificamente aos usuários de drogas que estão nas ruas do Recife. As equipes são formadas por redutores de danos, agentes sociais, psicólogos e assistentes sociais, que fazem visitas diárias, durante o dia e à noite. Quando necessário, essas pessoas são encaminhadas para tratamento em unidades de saúde.

Além dos atendimentos realizados pela Secretaria de Saúde, a população em situação de rua também é atendida pela Secretaria Executiva de Assistência Social. As equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social de Rua (Seas) circulam diariamente nos territórios da cidade, realizando escutas, identificando violação de direitos e necessidades das pessoas com o objetivo de promover o acesso à rede de serviços socioassistenciais. O contato dos educadores sociais do Seas com os usuários visa promover o processo gradativo de saída das ruas, caso seja a vontade da pessoa atendida.

Outro serviço oferecido pela Assistência Social são os Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centro POP), que são equipamentos aos quais os usuários podem se dirigir para ter acesso a determinadas demandas mais emergenciais. Nos dois Centros Pop, localizados em Santo Amaro e na Madalena, a Prefeitura do Recife oferece orientação individual, bem como encaminhamentos aos demais serviços socioassistenciais e outras políticas públicas que possam contribuir para a construção da autonomia, inserção social e proteção a situações de violência.

A Praça da Independência, no centro do Recife, foi palco de uma ação de solidariedade natalina na noite desta terça-feira (24). Foram distribuídas 600 refeições para pessoas em situação de rua e vulneráveis. Uma estrutura também foi montada para que o público pudesse assistir a apresentações musicais. 

 A iniciativa é uma parceria entre a Arquidiocese de Olinda e Recife e a confraria Família Anjos da Noite, formada por pessoas de várias denominações religiosas. Esta é a quarta vez que o grupo oferece a ceia na Praça da Independência. 

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 Uma missa solene de Natal foi realizada em frente à praça, na Matriz de Santo Antônio. Após o término, o padre Dom Marcelo Gomes Costa seguiu até a praça para dar uma bênção às pessoas em situação de rua. “A mensagem que Jesus traz é ‘amai-vos uns aos outros’ e a gente está tentando colocar isso em prática”, ele disse.

A paróquia já realiza a distribuição de sopa de segunda a sexta-feira. Aos domingos, é entregue almoço. A comida desta noite foi mais elaborada, com arroz, frango e refrigerante. Crianças ganharam presentes. “Sabemos que isso não resolve a situação de vocês, mas pelo menos vocês não vão dormir com fome”, afirmou o padre.

 “Esse é o verdadeiro espírito natalino. Como a gente vai para casa, para nossa ceia, deixando tanta gente com fome?”, questiona Conceição Rodrigues, fundadora da Família Anjos da Noite. A confraria, ao longo do ano, também oferece sopa para pessoas em situação de rua, além de barbeiros, enfermeiros e dentistas. Na terceira sexta-feira de cada mês, o grupo leva uma refeição para acompanhantes de pacientes que estão na emergência do Hospital da Restauração (HR), no centro da cidade.

 Maria Bernadete, de 64 anos, que vive em um barraco e muitas vezes precisa dormir na rua, estava grata com a ceia. “Eu achei ótima. Essa ceia é muito especial para todos nós.”

Uma mulher em situação de rua morreu esmagada no bairro de Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, na noite da quarta-feira (14). Segundo a Polícia Civil, a vítima estava dormindo embaixo de um caminhão estacionado e o motorista do veículo não havia notado.

Quando o condutor deu partida no caminhão, acabou passando por cima da mulher, que não resistiu aos ferimentos. A polícia suspeita que a vítima também estava alcoolizada.

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A mulher ainda não foi identificada. A Delegacia de Jardim São Paulo está à frente das investigações.

Uma mulher que vive em situação de rua foi presa acusada de roubos no Recife. Andréa José da Silva, de 40 anos, aparece em imagens de câmeras de segurança assaltando uma estudante na Avenida Agamenon Magalhães e uma senhora na Rua Quarenta e Oito, no bairro do Espinheiro, Zona Norte da capital. Os crimes eram cometidos com o auxílio do companheiro da detida.

Andréa foi presa em flagrante na quarta-feira (10). De acordo com a Polícia Civil, ela roubou uma estudante de Direito que seguia para o estágio. "A jovem achou que era uma pessoa pedindo esmola, mas foi surpreendida quando ela [Andréa] disse que estava armada e exigiu que passasse todos os pertences", explica a delegada Silvana Carla. Próximo ao local, monitorando o assalto, estava o companheiro da suspeita, identificado como Caetano de Santana, 39, que também vive em situação de rua e tem antecedentes criminais.

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No segundo assalto de conhecimento da polícia, ocorrido em 4 de julho, Andréa usou uma faca contra uma senhora na Rua Quarenta e Oito. "Ela age com o comparsa de forma muito grave. Corre para cima da vítima e quase a atinge com a faca", destaca Silvana.

Quando a polícia se aproximava para fazer a prisão dos suspeitos, Caetano fugiu do local. Andréa resistiu à prisão e, durante o trajeto para a delegacia, tentou fugir, caiu e se lesionou, sendo encaminhada ao Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife. A mulher, que confessou o crime, passará por audiência de custódia após receber alta.

A Prefeitura do Recife anunciou, na terça-feira (4), o lançamento do programa Chegando Junto, com ações voltadas para a população em situação de rua na capital. Entre as medidas estão a criação de três restaurantes populares e um abrigo noturno.

De acordo com a Prefeitura do Recife, as ações foram pensadas devido à crise econômica enfrentada pelo país, que tem resultado no aumento da pobreza. Pelo menos desde 2016, a construção do abrigo noturno já era cobrada por ONGs, tendo sido tema de uma campanha na internet e de audiência pública na Câmara de Vereadores do Recife.

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Os três restaurantes populares serão erguidos em parceria com a iniciativa privada. As unidades servirão refeições diárias de graça para população em situação de rua. O parceiro privado poderá comercializar mais refeições a custo popular.

Já o abrigo noturno funcionará na Travessa do Gusmão, no bairro de São José, área central do Recife. A meta é que o espaço abrigue pelo menos 200 pessoas por noite. Segundo a Prefeitura do Recife, a escolha dos locais levou em consideração inspeções sobre a população de rua.

Na área de assistência social, será lançado o projeto Gera Cidadania, cujo objetivo é oferecer oficinas pedagógicas e artísticas para crianças, adolescentes e jovens, no contraturno escolar, por meio de instrutores da própria comunidade com o objetivo de promover cidadania e inclusão em áreas vulneráveis.

Nos próximos meses também haverá o lançamento do projeto Frentes de Trabalho, que consiste na contratação de moradores dos bairros para a realização de pequenos reparos de manutenção em escolas e unidades de saúde, como pintura e capinação. O pagamento será realizado através de diárias. A prefeitura destaca que o Brasil atingiu 12,5% de desempregados em abril, somando 13,2 milhões de pessoas sem trabalho.

Através da Secretaria de Saúde, serão criados os mutirões de saúde voltados para a população de baixa renda. O foco são consultas e exames para reduzir filas de espera e o atendimento nas áreas onde não há cobertura das Unidades de Saúde da Família (USFs). O primeiro mutirão será realizado nos próximos dois sábados, 8 e 15 de junho, com 1,6 mil consultas e exames ortopédicos. Nos últimos anos, com o aumento do desemprego, 100 mil pessoas perderam os planos de saúde e migraram para o SUS no Recife.

Com a desarticulação de programas do Governo Federal, como o Minha Casa Minha Vida, a gestão também desenvolveu projetos na área de habitação popular,  sendo um deles o Parceria na Sua Casa. O objetivo da ação é auxiliar moradores em pequenas reformas de até R$ 5 mil.

Já o projeto Pertencer (espaço de convivência) busca criar áreas de convivência em habitacionais da prefeitura para crianças de zero a seis anos. A Secretaria de Habitação também promoverá, diante dos cortes no Minha Casa, Minha Vida, projeto de Autoconstrução, em que fornecerá material e assistência técnica para que o recifense que não tem onde morar construa sua própria casa.

Também foram anunciados dentro do programa Chegando Junto minicursos de empreendedorismo de manicure, pedicure, corte de cabelo na máquina, mecânico de bicicleta, entre outros. Após o curso, a pessoa recebe um kit de material (ferramentas, máquina de cabelo, etc) para já começar a ganhar sua renda. Em razão de pesquisa do Instituto Locomotiva, que revela que 18 milhões de brasileiros já têm algum tipo de renda através de aplicativos, a pasta também irá ajudar os recifenses que quiserem investir para ganhar renda por app.

Redução de custos

No mesmo evento de apresentação do Chegando Junto, o prefeito Geraldo Julio (PSB) também anunciou a contenção de despesas na ordem de R$ 60 milhões. A medida, segundo a gestão, é resultado de um esforço fiscal para não afetar o funcionamento dos serviços básicos prestados pela Prefeitura do Recife. A ação implica na devolução de 75 carros, acontecendo já neste mês de junho, nova revisão de contratos e o aumento da arrecadação por meio da dívida ativa.

Em janeiro deste ano, mesmo com perspectivas de melhoras na economia, a Prefeitura anunciou um corte de R$ 50 milhões. Diante de indicativos de recessão econômica no Brasil, a prefeitura decidiu ajustar ainda mais as despesas e economizar R$ 110 milhões dos cofres públicos.

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As temperaturas devem cair consideravelmente nos próximos dias em São Paulo. Como se não fossem poucas as dificuldades de ter que viver sem um lar, muitos moradores de rua enfrentam mais este desafio para tentar sobreviver ao inverno. Apesar da boa vontade de muitas pessoas que procuram auxiliar levantando doações, como a entrega de sopas, cobertores e agasalhos pelas ruas, também é possível ajudar de outras maneiras.

A Coordenadoria de Pronto Atendimento Social (CPAS) da Prefeitura de São Paulo pode ser acionada pelo telefone 156 e funciona 24 horas por dia. Quem for solicitar o serviço da Prefeitura para auxiliar cidadãos em situação de rua não tem a obrigação de identificar-se, entretanto é de extrema importância que informe o nome do logradouro e o número aproximado no qual a pessoa esteja. Características físicas da pessoa e pontos de referência também são considerações relevantes para a localização mais precisa do morador de rua.

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As próprias pessoas em situação de rua podem, espontaneamente, procurar os serviços de acolhimento, conhecidos como albergues. Mesmo que o local já esteja lotado, o morador de rua será atendido e, estando protegido do frio, deve aguardar a abertura de uma vaga na rede de acolhimento da cidade. Não há burocracia, apenas o preenchimento de um cadastro simples com os dados básicos do cidadão.

A iniciativa vai até 20 de setembro e ganha reforço sempre que as temperaturas chegam aos 13 graus. Nos Centros de Acolhida, as pessoas em situação de rua tem acesso a camas, cobertores, travesseiros, banho, jantar, café da manhã e recebem o atendimento da assistência social da Prefeitura.

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