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Os policiais civis de Pernambuco estão retomando nesta segunda-feira (19) a operação-padrão “Cumpra-se a Lei”. Lançada em 2012, a operação oferece uma cartilha de recomendações aos  agentes para que ajam conforme a lei, exigindo, por exemplo, que só saíam em viaturas não sucateadas e que os presos sejam ouvidos obrigatoriamente com a presença de um delegado.

Além da operação, a União dos Escrivães de Polícia de Pernambuco (Uneppe) confirmou uma passeata, às 15h da quarta-feira (21), à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e ao Palácio do Campo das Princesas para cobrar respostas sobre a pauta entregue ao governo.

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Em nota, a união destaca possuir o pior salário entre as polícias civis do país e critica a diferença de salário entre delegados e policiais, o sucateamento das delegacias e o não pagamento de direitos trabalhistas constitucionais. Uma greve após o ato não está descartada.

Ainda de acordo com a nota da Uneppe, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) seria conivente com a atual situação da Polícia Civil. Para o presidente do Sinpol-PE, Claudio Marinho, a passeata e a ameaça de paralisação são atitudes precipitadas.

“Primeiro, já realizamos uma negociação com o governo; segundo, a paralisação não foi comunicada oficialmente; e por último, não houve a participação de nenhum policial em assembleias para confirmar a caminhada e a greve”, aponta Marinho. Ele lembra que a partir de junho os policiais já estarão progredindo na carreira, com reajuste salarial.

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