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O coach é um profissional que estuda para ajudar a elevar a performance de um indivíduo, grupo ou empresa através de uma metodologia específica. Esse processo tem começo, meio e fim, além de objetivos claros tanto para o coach quanto para quem o contrata, o coachee. Apesar de ainda não ser oficialmente reconhecida e regulamentada, a profissão vem apresentando um crescimento notório nos últimos anos: de acordo com a Sociedade Brasileira de Coaching (SB Coaching), o serviço tem potencial de movimentar mais de 1 bilhão de dólares anualmente. 

De acordo com o Master Coach vinculado à SB Coaching e especialista em Psicologia Positiva, Hendel Marum, o crescimento da demanda pelo serviço, junto com a falta de profissionais especializados no tema, fez com que muitas pessoas vissem que este era uma boa área para atuar. Segundo ele, havia “um mercado enorme com necessidade de desenvolvimento e a falta de profissionais que faziam isso, exceto consultores e psicólogos comportamentais, mas algumas pessoas não queriam isso, buscavam só melhorar como pessoa ou como profissional”, explicou. 

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A “febre de coaches” faz com que seja difícil para o cliente ter segurança no serviço contratado. Segundo Hendel, o grande número de profissionais no mercado e a falta de regulamentação beneficiam pessoas que não têm formação. Muitos deles fazem cursos online ou apenas leem livros sobre o assunto para conhecer algumas ferramentas de trabalho e então se vendem como coaches.

Confira uma lista de dicas para contratar um coach com segurança e não cair em “furada”: 

Diploma

Hendel explica que o primeiro ponto para avaliar a confiabilidade de um coach é a sua formação. Segundo ele, é importante que o profissional seja formado por uma instituição reconhecida no mercado de ensino do coaching e verificar se ele tem o certificado emitido por esta instituição. Além disso, é preciso avaliar se ele fez mais especializações além da formação básica. 

Busque referências 

Vá atrás de profissionais experientes, com cases de sucesso, e a quem você possa pedir contatos de ex-clientes. De acordo com o Master Coach, essa também é uma forma de se assegurar de que o serviço é sério e satisfatório. “Para um coach experiente não há problema algum citar pessoas a quem atendeu, mas se fizer uma cara estranha diante da pergunta, é um alerta vermelho”, explica Hendel.

Metodologia 

Perguntar ao coach qual é a metodologia que ele emprega no processo. De acordo com Hendel, isso te faz perceber se o profissional em questão tem o conhecimento necessário para exercer a profissão. “O processo de coach tem começo meio e fim, tem todo um método. Quem só faz cursos online e lê livros não tem uma metodologia, só um conjunto de ferramentas”, explica. 

Objetivos claros e número de sessões

Ter e apresentar ao coach objetivos claros ajuda a definir quantas sessões serão necessárias para atingir o resultado desejado. Se isso acontece e mesmo assim o coach sempre altera o número de sessões, Hendel explica que pode ser “enrolação”. Para ele, a clareza ajuda a não ter problemas. 

Abordagem do presente e futuro 

Hendel explicou que o processo de coaching, por natureza, pretende olhar para onde a pessoa está agora e para onde ela quer chegar, não cabendo aí abordagens sobre o passado, traumas, hipnose ou regressão, já que essas técnicas são da formação de psicólogos. Ele afirma que, caso um coach explique seus métodos e fale em algo que foge à atuação dos coaches, o interessado em contratar o serviço deve questionar o intuito dessas práticas e reitera que “se continuar, caia fora, não entre numa fria”. 

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Engajar-se dentro de uma empresa é uma das tarefas mais importantes para manutenção de um emprego e ascensão no mercado de trabalho. Neste sábado (20), a Campus Party Recife Weenkend, no Classic Hall, ofereceu a palestra “Bugou no pessoal? #engajamentotal”, promovido pela Sociedade Brasileira de Coaching (SBCoaching) e trouxe dicas e pesquisas para os campuseiros desenvolverem o conceito de empreendedorismo pessoal.

De acordo com a SBCoaching, o engajamento total nos afazeres profissionais é oriundo de diversos fatores, inclusive pessoais. “O engajamento total operacionaliza-se no coaching, que é o treinamento pessoal, e na psicologia positiva”, contou uma das representantes da SBCoaching, Ana Jércia Araújo de Souza. 

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Esse engajamento passa por diversos passos antes de se concretizar. “O primeiro é a conexão física, em que as pessoas estimulam os corpos a animarem-se. Depois, vêm as funções emocional, cognitiva e social”, revelou Ana.

Além disso, tal engajamento é um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. No quesito pessoal, os principais tópicos são: satisfação com a família, com a comunidade, com o crescimento e a evolução, além das saúdes físicas e psicológicas. Já na carreira, quem busca o engajamento pleno deve procurar sanar os problemas e alcançar a excelência na organização, na liderança, nos trabalhos e tarefas e na vida com os colegas e times de trabalho.

Segundo uma pesquisa realizada pela Gallup e apresentada durante a palestra, a falta de engajamento também afeta a economia. Nos Estados Unidos, a perda em um ano foi de 370 bilhões de dólares. Na Inglaterra e na França, o déficit na economia alcançou 32 bilhões de libras e 100 bilhões de euros, respectivamente.

Ainda segundo o levantamento, que entrevistou 225 mil pessoas em 142 países, apenas 24% da população mundial são engajadas ativamente. A pesquisa também mostra que 13% se consideram engajadas e 63% são desengajadas.

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