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Três milhões e 700 mil pessoas correm risco de sofrer com a fome extrema no Sudão do Sul, mergulhado, desde o fim do ano, em uma guerra civil, alertou a ONU nesta quinta-feira.

"Temos a 3,7 milhões de pessoas que já estão em grave risco de inanição", afirmou, em Genebra, Toby Lanzer, chefe das operações humanitárias das Nações Unidas no país.

"Se perdermos a temporada de semeadura, haverá um declive catastrófico na segurança alimentar", afirmou ainda, acrescentando que se a situação piorar, poderá afetar até sete milhões de pessoas em todo o país e virar a pior onda de fome no continente desde a da Etiópia nos anos 1980.

No Sudão do Sul, os agricultores devem começar a semear entre abril e maio, mas a guerra civil os impede de realizar suas atividades, cruciais para garantir a colheita em novembro e dezembro.

Os combates explodiram em 15 de dezembro de 2013 entre as forças leais ao presidente Salva Kiir e os partidários do ex-presidente Riek Machar.

Apesar do cessar-fogo acertado, os combates continuam, e mais de 800.000 pessoas tiveram que fugir dos confrontos.

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Os conflitos no Sudão do Sul provocaram uma queda de cerca de 29% na produção de petróleo do país, apontam dados oficiais do governo. Neste domingo (2), o secretário de imprensa do presidente Salva Kiir, Ateny Wek Ateny, afirmou que "o Sudão do Sul ainda está produzindo mais de 175 mil barris (de petróleo) por dia".

O número, no entanto, está abaixo da produção diária de 245 mil barris registrada antes do início dos combates, em meados de dezembro, entre forças as forças de apoio ao atual presidente e militantes leais ao ex-vice-presidente Riek Machar. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Um porta-voz dos rebeldes do Sudão do Sul disse que tropas do governo estão atacando suas posições, numa tentativa deliberada de prejudicar as conversações de paz.

O brigadeiro Lul Ruai Koang disse neste domingo (2) que as tropas estão ativamente violando o cessar-fogo assinado na semana passada. Já o porta-voz militar do governo sul-sudanês, coronel Philip Aguer, disse não ter informações sobre novos confrontos.

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Koang disse à Associated Press que comandantes rebeldes relataram que forças do governo e milícias aliadas atacaram a cidade de Leer e vilas próximas no Estado de Unity no sábado (1°), matando um número ainda não calculado de pessoas. Ele afirmou que as forças do governo também atacaram posições rebeldes do Estado do Alto Nilo.

Não é possível verificar as acusações feitas por Koang, que falou da capital do Quênia, Nairóbi. Leer é a cidade da qual a organização Médicos Sem Fronteiras saiu na sexta-feira (31), com 240 pacientes e trabalhadores. Fonte: Associated Press.

Representantes do governo e dos rebeldes do Sudão do Sul assinaram nesta quinta-feira um acordo de cessar-fogo com o objetivo de encerrar o conflito no país mais jovem do mundo, que já dura mais de um mês.

Representantes dos dois lados estavam reunidos há semanas em Adis-Abeba, na Etiópia. A trégua assinada hoje, que deve pelo menos deter por um tempo as hostilidades, foi o primeiro avanço real das negociações. Uma equipe técnica foi estabelecida para acompanhar a implementação do acordo de cessar-fogo.

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Os confrontos entre unidades rivais do exército tiveram início na capital, Juba, em 15 de dezembro. O presidente Salva Kiir acusou o ex-vice-presidente Riek Machar de tentar aplicar um golpe.

O conflito rapidamente se transformou numa guerra entre o Exército regular, que é apoiado por tropas de Uganda, e desertores e uma milícia étnica, o que também colocou a tribo dinka, da qual Kiir faz parte, contra a etnia nuer, de Machar.

Estima-se que a onda de violência tenha deixado um saldo de pelo menos 10 mil mortos e forçado meio milhão de pessoas a deixarem suas casas.

José Barahona, diretor da organização não-governamental (ONG) Oxfam no Sudão do Sul, Dosse que o acordo "dá uma segunda chance ao país mais jovem do mundo". Fonte: Associated Press.

Líderes de ambos os lados de um conflito interno que já dura um mês no Sudão do Sul informaram neste sábado (18) que estão perto de assinar um acordo de cessar-fogo. Também hoje, contudo, um porta-voz do exército revelou que as forças armadas do país recuperaram o controle da cidade de Bor, derrotando 15 mil rebeldes.

Na Etiópia, onde as conversas estão em andamento, o negociador dos rebeldes, Mabior de Garang, afirmou esperar que o acordo seja assinado na noite deste sábado. Garang disse que o pacto determina um cessar-fogo e a libertação de prisioneiros políticos.

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Em Juba, capital do Sudão do Sul, o porta-voz da presidência, Ateny Wek Ateny, declarou que acredita que o cessar-fogo seja anunciado entre domingo e segunda-feira. Ele acrescentou, entretanto, que a soltura dos indivíduos detidos não faz parte do acordo.

Os confrontos eclodiram em 15 de dezembro e se espalharam para todo o país, depois que uma unidade inteira do exército desertou. Acredita-se que milhares de pessoas tenham morrido no conflito. Fonte: Associated Press.

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou nesta quinta-feira (16) ter evidências de que crianças estão sendo usadas como soldados e atrocidades estão sendo cometidas em massa no Sudão do Sul. O conflito que já matou milhares de pessoas representa um "aterrorizante desastre de direitos humanos", afirmou o secretário-geral assistente para direitos humanos da ONU, Ivan Simonovic.

Massacres, detenções arbitrárias e violência sexual são algumas das outras violações registradas no país. "Várias crianças soldado estão sendo recrutadas para o chamado Exército Branco", afirmou Simonovic, em referência à milícia da tribo Nuer no Estado de Jonglei. "Estamos investigando essas denúncias."

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O conflito no Sudão do Sul começou em 15 de dezembro com a disputa política, mas rapidamente se transformou em uma disputa étnica entre seguidores do presidente, da etnia Dinke, e a do ex-vice-presidente, a Nuer.

Somonovic disse que uma comissão independente e imparcial deve ser estabelecida para investigar e responsabilizar os envolvidos nos crimes. "Os atos são passivos de punição não apenas para quem comandou e cometeu um crime, mas para quem não evitou que isso acontecesse", afirmou o funcionário da ONU. Fonte: Associated Press.

Cerca de 10 mil pessoas fugiram para o Sudão, do Sudão do Sul, onde as tropas do governo e rebeldes têm se enfrentado desde o mês passado, segundo a agência de refugiados da ONU.

"Estas são pessoas que confirmaram que cruzaram a fronteira, que fugiram do conflito", disse Nicolas Brass, diretor de relações externas do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) à AFP. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Autoridades da Etiópia afirmaram hoje que as negociações de paz no Sudão do Sul estão paralisadas em função das discussões sobre prisioneiros políticos. A violência no país se intensificou desde o dia 15 de dezembro, quando o presidente sudanês Salva Kiir alegou que o ex-vice-presidente Riek Machar tentou dar um golpe de estado. Machar exige a libertação de 11 detidos pelo governo.

Dois funcionários do governo etíope descreveram as conversas como "indo e vindo", depois que o enviado especial do bloco de países do Leste Africano viajou ao Sudão do Sul para negociar a questão dos presos. O presidente Kiir disse que só liberará os presos depois dos procedimentos judiciais. Fonte: Associated Press.

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O governo do Sudão do Sul e os rebeldes que tentam depor o governo iniciaram negociações de paz formais hoje em Adis-Abeba, capital da Etiópia.

O objetivo do diálogo é pôr fim a uma rebelião iniciada há apenas três semanas e que já deixou cerca de mil mortos e desalojou centenas de milhares de pessoas na mais jovem nação do planeta.

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"Eles começaram a negociar", declarou Getachew Reda, porta-voz do governo da Etiópia à AFP. O início do diálogo ocorre depois de dias de tentativas frustradas de reunir representantes do governo e dos rebeldes para discutir um cessar-fogo.

O conflito no Sudão do Sul teve início em 15 de dezembro, contrapondo soldados leais ao presidente Salva Kiir a uma aliança de milícias étnicas e oficiais amotinados liderados pelo ex-vice-presidente Riek Machar, demitido em julho último. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os dois grupos opositores do Sudão do Sul realizaram conversações diretas de paz neste domingo (5) pela primeira vez desde o início do conflito no país, em dezembro. As negociações, concentradas no cessar-fogo e libertação de prisioneiros políticos, colocou representantes do presidente Salva Kiir e do ex-vice-presidente Riek Machar frente a frente em Adis Abeba, na Etiópia.

A violência no Sudão do Sul se estende há três semanas. Kiir diz que tudo começou com uma tentativa de golpe em 15 de dezembro, mas aliados de Machar negam a acusação. Os confrontos começaram como uma disputa política, mas tomaram dimensões étnicas desde então e as tribos estão atacando umas às outras.

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Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 1.000 pessoas morreram e cerca de 200 mil estão desalojadas. Forças rebeldes leais a Machar controlam duas capitais de Estado, dentre elas Bor, que fica a 120 quilômetros ao norte da capital Juba.

Embaixadas, grupos de ajuda e a ONU retiraram seus funcionários do país por temores de que os conflitos possam tomar a capital, como aconteceu nos primeiros dois dias de confrontos.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry declarou neste domingo que o início das conversações diretas é um passo importante, mas que os dois lados precisam colocar os interesses do Sudão do Sul acima de seus próprios. Os Estados Unidos tiveram um papel importante no encerramento da guerra na região. O Sudão do Sul se separou, de forma pacífica, do Sudão em 2011.

"Eu acho que todos nós nos sentimos pessoalmente envolvidos na tentativa de evitar uma guerra tribal e conflitos étnicos, assim como qualquer tipo de resolução de diferenças políticas pela força", declarou Kerry em Jerusalém.

O secretário de Estado afirmou que os Estados Unidos não apoiarão qualquer lado que usar a força para tomar o poder, o que pareceu ser uma mensagem para Machar. Os Estados Unidos também pediram ao governo de Kiir que liberte prisioneiros políticos ligados a Machar para que possam participar das negociações. Fonte: Associated Press.

O secretário-executivo do bloco de Estados do Leste Africano conhecido como IGAD, Mahboub M. Maalim, disse que as negociações diretas entre os grupos no Sudão do Sul foram adiadas. A autoridade está trabalhando para organizar as negociações de paz entre as partes em conflito no país.

Segundo Maalim, as negociações foram adiadas em parte porque nenhum cronograma foi definido ainda. Autoridades esperavam que as negociações diretas de paz começariam neste sábado, depois de conversas preliminares na sexta-feira.

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A onda de violência entrou em uma espiral em todo o Sudão do Sul desde 15 de dezembro. O presidente Salva Kiir acusa o ex-vice-presidente Riek Machar de uma tentativa de golpe. Machar nega a acusação, mas as forças leais a ele agora controlam duas capitais, incluindo a cidade de Bor, cerca de 120 quilômetros ao norte da capital do país, Juba. Fonte: Associated Press.

O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, disse que os líderes regionais irão se unir para "derrotar" o ex-vice-presidente do Sudão do Sul se ele não aceitar a proposta do governo, em um alerta para que o líder rebelde aceite o cessar fogo oferecido pelo presidente do Sudão do Sul.

O vice-presidente do Sudão do Sul, Riek Machar, é acusado de participar de um golpe fracassado no mais novo país do mundo. Museveni disse que Machar tem quatro dias para responder à proposta de cessar fogo.

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O presidente de Uganda disse que após esse prazo o bloco conhecido como Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD, na sigla em inglês) irá retaliar contra Machar.

Um encontro de líderes do leste africano na semana passada congratulou o compromisso do governo do Sudão do Sul em cessar fogo contra os rebeldes e insistiu que os dois lados deem início a negociações de paz. A violência desde meados de dezembro levou até 180 mil pessoas a deixarem suas casas desde então, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) na segunda-feira.

Uganda exerce uma forte influência sobre o país, disponibilizando forças especiais à pedido do presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir. Isso levantou questionamentos sobre a imparcialidade de Uganda como um possível mediador do conflito. No entanto, o embaixador da França para a ONU, Gerard Araud, lembrou que o país tem respaldo nas leis internacionais para procurar ajuda de países vizinhos para se defender. Fonte: Associated Press.

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O Conselho de Segurança da ONU autorizou nesta terça-feira (24) o envio de mais soldados para reforçar a ajuda humanitária no Sudão do Sul e tentar proteger os civis em meio a uma crise que deixa o mais novo país do mundo à beira de uma guerra civil.

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Os quinze membros do Conselho aprovaram por unanimidade uma resolução que eleva o teto autorizado de efetivos militares da missão de 7 mil para 12.500 soldados. O número de policiais vai ultrapassar 1.300, contra os 900 atuais.

As agências humanitárias precisam de US$ 166 milhões ao longo dos próximos três meses para ajudar os civis afetados pela violência no Sudão do Sul, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) nessa quarta-feira (25).

O montante é necessário para manter a saúde e o saneamento, a distribuição de alimentos e a administração de acampamentos para os deslocados pelos recentes conflitos étnicos, comunicou o Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

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De acordo com a ONU, o dinheiro também seria utilizado para ajudar cerca de 200 mil refugiados do Sudão, que fugiram para o território do Sudão do Sul.

"Há pelo menos 90 mil pessoas que foram deslocadas nos últimos 10 dias. Isto inclui 58 mil pessoas que estão abrigadas em bases de paz da ONU", afirmou Toby Lanzer coordenador humanitário da ONU no Sudão do Sul. "Este é um momento extremamente difícil para as pessoas desta nova nação e é fundamental que as agências humanitárias tenham os recursos necessários para salvar vidas nos próximos meses", completou.

Além disso, Lanzer expressou esperança de que os doadores "ajam rapidamente" para levantar os fundos necessários. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, diz que as tropas do país estão prontas para atacar a cidade de Bor, que está no controle por rebeldes. "O exército está em direção a Bor neste momento", afirmou Kiir ao parlamento. O presidente disse que o contra-ataque só foi adiado porque os Estados Unidos estavam fazendo uma ação de resgate de cidadãos estrangeiros e locais com helicópteros.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de três mil cidadãos de países como Canadá, Grã-Bretanha e Quênia permanecem presos na região. Toby Lanzer, coordenador humanitário da ONU, disse que australianos, ugandenses e etíopes também estão entre as 15 mil pessoas que procuram proteção na base da ONU em Bor.

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Em uma semana de conflitos, o número de mortos por violência no Sudão do Sul provavelmente já superou a marca de mil pessoas, embora não existam números oficiais. De acordo com a ONU, os refugiados já somam mais de cem mil. Lanzer explica que está buscando assistência financeira com urgência por parte da comunidade internacional. "Eu não posso esperar por qualquer atraso em recursos agora", disse o coordenador. "Nunca houve tanta necessidade por parte do Sudão do Sul", completou.

A cidade de Bor foi o palco onde os rebeldes dispararam contra três aviões militares norte-americanos no último sábado, forçando os helicópteros dos EUA a abortar sua missão de evacuação. Cerca de 46 soldados dos Estados Unidos se somaram aos 45 que já estavam no Sudão do Sul para ajudar na retirada dos cidadãos norte-americanos. O presidente Barack Obama enviou uma carta neste fim de semana aos líderes do Congresso para liberar qualquer outra ação militar no país africano.

A violência no país começou na noite de 15 de dezembro. Salva Kiir disse na semana passada que uma tentativa de golpe militar foi a causa dos conflitos, culpando o ex-vice-presidente do país, Riek Machar, pelo episódio. Os líderes da África Oriental estão liderando esforços diplomáticos para evitar uma nova guerra civil no país. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O governo do Sudão do Sul perdeu o controle de Bentiu, capital do estado produtor de petróleo de Unity, para tropas leais ao ex-vice-presidente Rick Machar. Segundo o porta-voz do Exército, coronel Philip Aguer, "Bentiu está nas mãos de um comandante que declarou apoio a Machar. Bentiu não está nas nossas mãos".

Nos últimos dias, os rebeldes teriam tomado o controle de vários campos produtores de petróleo, produto que responde por 99% da receita do governo. Embora Juba, a capital do Sudão do Sul, esteja em calma, uma semana depois de um conflito entre membros da guarda presidencial terem dado início a combates em vários pontos do país, os confrontos continuam em outras regiões, especialmente nos estados de Unity e Jonglei.

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As informações disponíveis são de que os combates são mais intensos em Bor, a capital de Jonglei. Em Washington, o Departamento de Estado dos EUA disse que tropas norte-americanas conseguiram retirar cerca de 380 cidadãos do país de Bor, além de 300 cidadãos de países aliados. Eles foram transportados para Nairóbi, no Quênia, e para Uganda.

A missão da ONU no Sudão do Sul informou que todos os seus funcionários não essenciais estão sendo removidos de Juba para Uganda, numa "medida preventiva para reduzir as pressões sobre recursos limitados". A ONU disse que continua a prestar assistência humanitária e abrigo a mais de 20 mil civis que se refugiaram em seu complexo em Juba.

"Estamos aqui para ficar e vamos continuar com nossa determinação coletiva de trabalhar com e para o povo do Sudão do Sul. Para quem quer que queira nos ameaçar, nos atacar ou colocar obstáculos em nosso caminho, nossa mensagem continua alta e clara: nós não seremos intimidados", disse a enviada especial do secretário-geral da ONU para o Sudão do Sul, Hilde Johnson.

No sábado, três aviões militares Osprey dos EUA foram atingidos por rebeldes quando tentavam pousar em Bor para retirar civis norte-americanos; quatro militares dos EUA ficaram feridos nesse ataque, que obrigou os aviões a rumarem para Uganda.

Os conflitos começaram há uma semana com um confronto entre soldados de etnias diferentes da guarda presidencial. O presidente Salva Kiir é da etnia Dinka, enquanto o ex-vice-presidente Machar é da etnia Nuer. Em poucos dias, o conflito se espalhou para outras regiões do país.

O ministro da Informação, Michael Makuei Lueth, disse acreditar que Machar está escondido em algum lugar no estado de Unity. "Ele é um rebelde, um renegado, e estamos procurando por ele", disse o ministro.

O Sudão do Sul separou-se do Sudão em 2011, depois de décadas de guerra civil.

Três aeronaves militares dos Estados Unidos foram atingidas por tiros ontem quando tentavam retirar cidadãos norte-americanos de uma região remota do Sudão do Sul que virou um campo de batalha entre tropas do governo e rebeldes. O ataque deixou quatro norte-americanos feridos.

As aeronaves estavam prestes a pousar em Bor, capital do Estado de Jonglei, quando foram atingidas. Segundo fontes militares, o estado de saúde dos quatro feridos é estável. As aeronaves são do modelo CV-22 Osprey, que pode voar como helicóptero e avião.

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"Após receber tiros ao se aproximar do local, as aeronaves alteraram a rota e foram para um campo de pouso fora do país, abortando a missão", disseram militares norte-americanos em comunicado. Os aviões foram para Entebbe, em Uganda, e os feridos foram levados para Nairóbi, de acordo com o comunicado.

Segundo uma fonte que pediu para não ser identificada, os norte-americanos não informaram o principal comandante em Bor - o general Peter Gadet, que desertou esta semana - de que estavam se aproximando, o que pode ter motivado o ataque. Os militares dos EUA disseram não saber se os tiros partiram de tropas do governo ou de rebeldes.

O porta-voz militar do Sudão do Sul, coronel Philip Aguer, disse que as tropas do governo não têm o controle de Bor, então o ataque às aeronaves norte-americanas só pode ter sido realizado pelos rebeldes. "Bor está sob o controle das forças de Riek Machar", afirmou, referindo-se ao ex-vice-presidente do país, da etnia Nuer, deposto em julho.

O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit, da etnia Dinka, disse esta semana que uma tentativa de golpe orquestrada por Machar desencadeou uma onda de violência étnica no país. Suspeita-se, entretanto, que a confusão tenha começado com uma briga entre os membros Nuer e Dinka da própria guarda presidencial.

A violência no Sudão do Sul nos últimos dias já deixou centenas de mortos e líderes mundiais temem que uma guerra civil esteja começando. O país recém criado se separou do Sudão em 2011, após um referendo. O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) disse nesta sexta-feira que a violência resultante da disputa política pode afetar não somente o Sudão do Sul, mas outros países da região.

Esta semana, o presidente dos EUA, Barack Obama, ordenou o envio de tropas para proteger a embaixada do país na capital do Sudão do Sul, Juba. A unidade já retirou pelo menos 450 norte-americanos e pessoas de outras nacionalidades da cidade. Outros países, como Reino Unido, Alemanha e Itália também estão retirando seus cidadãos do país. Fonte: Associated Press.

O ministro da Informação do Sudão do Sul, Michael Makuei Lueth, disse que as tropas do governo estão tentando retomar o controle de Bor, e que rebeldes estavam atirando indiscriminadamente contra civis, deixando vários corpos espalhados pela cidade. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu ao Congresso para incrementar a ação militar no Sudão do Sul com o objetivo de proteger os norte-americanos que estão no país. Neste domingo, o governo central admitiu que perdeu o controle de Bentiu, capital do estado produtor de petróleo de Unity, para tropas leais ao ex-vice-presidente Rick Machar.

Em uma carta ao Congresso, Obama disse que 46 soldados norte-americanos desembarcaram no Sudão do Sul para socorrer os cidadãos norte-americanos. Outros 46 militares já estavam no país para reforçar a segurança da Embaixada dos Estados Unidos em Juba.

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O presidente norte-americano está em suas férias de inverno anuais no Havaí, mas assegurou que está acompanhando de perto os conflitos que assolam o Sudão do Sul.

Os novos enfrentamentos no país aumentaram os temores de que o país seja cenário de uma guerra civil.

No sábado, quatro militares norte-americanos ficaram feridos. Segundo a Casa Branca, a condição dos quatro é estável. Fonte: Associated Press.

O presidente Barack Obama disse que qualquer esforço no Sudão do Sul para intensificar o poder por meio da força militar levará os EUA e outros países a cortarem o apoio à nação africana.

A Casa Branca disse que Obama, que está de férias no Havaí, falou com sua equipe de segurança nacional neste sábado sobre a situação do Sudão do Sul. A conselheira de segurança nacional de Obama, Susan Rice, informou o presidente por telefone após conduzir uma reunião com conselheiros em Washington.

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Mais cedo, três aviões militares dos EUA foram atingidos por disparos ao tentarem resgatar americanos em uma região remota do país, que se tornou um campo de batalha entre o Exército do Sul e tropas renegadas. Segundo a Casa Branca, quatro soldados norte-americanos feridos no ataque estão em condição de saúde estável.

A Casa Branca disse também que Obama falou a seus conselheiros que o conflito só poderá ser resolvido pacificamente através de negociações. Fonte: Associated Press.

Rebeldes do Sudão do Sul atiraram neste sábado contra duas aeronaves militares dos Estados Unidos, ferindo três norte-americanos. As unidades se dirigiam para a cidade de Bor, capital do Estado de Jonglei, onde o governo enfrenta desertores do exército que assumiram o controle da região.

Segundo fontes, um dos norte-americanos feridos está em estado grave. Após o ataque, as aeronaves fugiram para Kampala, em Uganda, de onde os feridos foram levados para Nairóbi, no Quênia, para receber tratamento médico. De acordo com pessoas com conhecimento do assunto, as aeronaves seriam do modelo Osprey, que pode voar como helicóptero e avião.

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O porta-voz militar do Sudão do Sul, coronel Philip Aguer, disse que as tropas do governo não têm o controle de Bor, então o ataque às aeronaves norte-americanas só pode ter sido realizado pelos rebeldes. "Bor está sob o controle das forças de Riek Machar", afirmou, se referindo ao ex-vice-presidente do país, da etnia Nuer, deposto do cargo em julho.

O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit, da etnia Dinka, disse esta semana que uma tentativa de golpe orquestrada por Machar desencadeou uma onda de violência étnica no país. Suspeita-se, entretanto, que a confusão começou com uma briga entre os membros Nuer e Dinka da própria guarda presidencial.

A violência no Sudão do Sul nos últimos dias já deixou centenas de mortos e líderes mundiais temem que uma guerra civil esteja começando. O país recém criado se separou do Sudão em 2011, após um referendo. O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) disse nesta sexta-feira que a violência resultante da disputa política pode afetar não somente o Sudão do Sul, mas outros países da região.

Esta semana o presidente dos EUA, Barack Obama, ordenou o envio de tropas para proteger a embaixada do país na capital do Sudão do Sul, Juba. A unidade organizou pelo menos cinco operações de emergência para retirar cidadãos norte-americanos da região. Outros países, como Reino Unido, Alemanha e Itália também estão retirando seus cidadãos do país. Fonte: Associated Press.

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