Tópicos | Tábua de Mortalidade

O aumento na esperança de vida dos brasileiros levou a uma redução de até 0,92% na aposentadoria dos homens e de 0,78% na das mulheres, segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Estudos Previdenciários (Ibep), com base nas Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2013, divulgadas nesta segunda-feira, 01, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A esperança de vida ao nascer aumentou para 74,9 anos em 2013, 3 meses e 25 dias a mais do que em 2012, quando era de 74,6 anos. O dado é usado pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

##RECOMENDA##

Um homem de 60 anos de idade e 35 anos de contribuição pelo salário teto do INSS (de R$ 4.390,24), receberia R$ 3.767,73 mensais caso tivesse requisitado a aposentadoria até a última sexta-feira, dia 28 de novembro. A partir de hoje, um contribuinte nas mesmas condições de idade e tempo de contribuição que der entrada no benefício receberá R$ 3.733,16, o equivalente a R$ 34,57 a menos.

Já uma mulher de 55 anos de idade e outros 30 anos de contribuição receberia de aposentadoria R$ 2.630,68 se o pedido tivesse sido feito até sexta-feira. A partir de hoje, o benefício cai a R$ 2.610,21, o equivalente a R$ 20,47 a menos.

"A diferença não é tão grande de um ano para o outro porque as Tábuas do IBGE de 2013 foram feitas com base em projeções, não em contagem populacional", explicou Luciano Gonçalves de Castro e Silva, atuário do Ibep.

A expectativa de vida do brasileiro de ambos os sexos ao nascer passou de 74,6 anos em 2012 para 74,9 anos em 2013, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, (1°) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento, embora pequeno, mantém a tendência de crescimento da taxa por anos consecutivos.

Em 2011, a esperança de vida do brasileiro era de 74,1 anos. Em 2002, há cerca de dez anos, por exemplo, o índice era de 71 anos. Os dados estão na Tábua Completa de Mortalidade, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

##RECOMENDA##

A taxa de mortalidade infantil em 2012 foi de 15,7 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos. Em 2011, essa taxa foi de 16,4, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta segunda-feira, 2, as Tábuas Completas da Mortalidade para o Brasil 2012. Apesar da melhora, o resultado brasileiro ainda está longe do verificado em países desenvolvidos, onde as taxas de mortalidade infantil situam-se em torno de cinco óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos.

Apesar dos declínios observados nos últimos anos na taxa de mortalidade infantil brasileira, ainda há espaço para avanços significativos. Os riscos de morte no primeiro ano de vida são elevados. Em 2012, a esperança de vida ao nascer foi de 74,6 anos, mas, se essa criança sobrevivesse aos riscos de morte dos primeiros meses e atingisse o primeiro ano de vida, a expectativa de vida aumentaria: passaria a 74,8 anos, vivendo, em média, 75,8 anos.

##RECOMENDA##

A partir de um ano de vida, a tendência da série volta a ser decrescente: conforme aumenta a idade diminui a expectativa de vida. No entanto, em 2012, houve aumento na expectativa de vida dos brasileiros em todas as idades, beneficiadas com a diminuição da mortalidade.

Houve melhora principalmente nos extremos da distribuição etária, além do avanço na esperança de vida para os menores de um ano de idade, foi registrado aumento também para o grupo aberto de 80 anos ou mais, sobretudo para a população feminina. Na passagem de 2011 para 2012, para o grupo de 80 anos ou mais de idade, enquanto a expectativa de vida dos homens aumentou em 2 meses e cinco dias, a das mulheres se expandiu em 6 meses e 25 dias.

Também houve avanço na fase adulta, de 15 a 59 anos de idade. Em 2011, a cada 1.000 pessoas que atingiriam os 15 anos, 846 aproximadamente completariam os 60 anos de idade. Em 2012, destas mesmas 1.000 pessoas, 848 atingiriam os 60 anos.

A mortalidade entre as mulheres é menor que entre os homens desde o berço. A cada mil meninos nascidos vivos no País, 17 deles não completariam o primeiro ano de vida, uma probabilidade de 0,01703, segundo as Tábuas Completas da Mortalidade 2012, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre as meninas, a cada mil nascidas vivas, cerca de 14 delas não chegariam a um ano, uma probabilidade de 0,01428.

A esperança de vida das mulheres é tradicionalmente maior do que a dos homens porque, em geral, eles são mais vulneráveis a mortes violentas. Na passagem de 2011 para 2012, diminuiu ainda a mortalidade feminina dentro do período fértil, que vai dos 15 aos 49 anos de idade.

##RECOMENDA##

Em 2011, a cada cem mil meninas nascidas vivas, 98.038 iniciariam o período reprodutivo e, destas, 93.410 completariam este período. Em 2012, de cada cem mil nascidas vivas, 98.105 atingiriam os 15 anos de idade e, destas, 93.568 chegariam ao final dos 49 anos.

O IBGE lembra que, em 1940, de cada 100.000 crianças nascidas vivas do sexo feminino, 77.777 iniciariam o período reprodutivo e destas, 57.336 completariam este período. Ou seja, a probabilidade de uma recém-nascida completar o período fértil em 1940, que era de 57,3%, passou para 93,6% em 2012.

A esperança de vida ao nascer no Brasil subiu para 74,6 anos em 2012, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas Tábuas Completas de Mortalidade. Em 2011, a esperança de vida ao nascer era de 74,08 anos.

As Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

##RECOMENDA##

Mesmo que ligeiro, o aumento da esperança de vida afeta o bolso dos brasileiros. Quando a expectativa de vida aumenta, maior é o desconto do fator previdenciário nas aposentadorias, ou seja, menor é o valor do benefício.

Homens

A esperança de vida ao nascer dos homens brasileiros aumentou em 4 meses e 10 dias, passando de 70,6 anos em 2011 para 71,0 anos em 2012, segundo a Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil. As mulheres, que já vivem mais do que os homens, tiveram aumento ainda maior na expectativa de vida ao nascer, saindo de 77,7 anos em 2011 para 78,3 anos em 2012, um acréscimo de 6 meses e 25 dias.

A Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil de 2012 tem como base a Projeção da População para o período 2000-2060 e incorpora dados populacionais do Censo Demográfico 2010, estimativas da mortalidade infantil com base no mesmo levantamento censitário e informações sobre notificações e registros oficiais de óbitos por sexo e idade.

Os dados são usados pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando