Movimentos leves, concentração e música relaxante no fundo. Pode não parecer, mas todas essas características se referem a uma arte marcial: o tai-chi-chuan. Com suas raízes ligadas à orientação taoista, a arte chinesa foi criada por volta do ano 1300 pelo monge Chang San Feng, que visualizando uma luta entre uma garça e uma cobra criou a prática, envolvendo movimentos milenares aliados a respiração.
Apesar de ser considerado uma arte marcial, no Brasil, a prática segue o caminho de outra vertente, a da meditação. O Tai-chi ainda pode ser uma ferramenta no tratamento de doenças, principalmente as que tem relação com movimentos do corpo. São cinco estilos, que envolvem desde luta a meditação: Chen, Yang, Wu/Hao, Wu e Sun. Cada nome tem relação com pessoas que criaram os movimentos conhecidos hoje como ‘forma’.
##RECOMENDA##“Um corpo crescente de pesquisas cuidadosamente conduzidas está construindo um caso convincente para o tai chi como um complemento ao tratamento médico padrão para a prevenção e reabilitação de muitas condições comumente associadas à idade. Uma terapia adjunta usada em conjunto com tratamentos médicos primários, para tratar uma doença em si ou seus sintomas primários ou, de maneira mais geral, para melhorar o funcionamento e a qualidade de vida de um paciente”, revela uma pesquisa realizada na conceituada universidade de Harvard.
O LeiaJá foi até o clube Português, no Recife, para tentar entender melhor os benefícios de quem realiza a atividade. O mestre Júlio Kushida, que conheceu o Tai Chi há mais de 30 anos falou com nossa reportagem e esclareceu os motivos e os benefícios do Tai-Chi.
Confira:
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