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Se depender da vontade de Dudu Capixaba, o status de treinador interino do Náutico cairá por terra. Após a saída de Roberto Fernandes, o ex-comandante do Sub-20 do Timbu assumiu a equipe principal. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (8), ele garantiu que está preparado para ser o técnico definitivo.

Para Dudu Capixaba, a oportunidade é valiosa e a sua experiência no futebol o garante a confiança necessária para comandar o time alvirrubro. “É uma oportunidade que todo treinador da base quer. Me sino preparado, claro. Já trabalhei com vários treinadores, o Roberto foi o sétimo. Estudei, me capacitei bastante”, argumentou Dudu, salientando suas passagens pelo Salgueiro e ABC.

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“Foi muito gratificante trabalhar no Salgueiro como auxiliar técnico de Sergio China. É um clube que aprendi bastante. Fomos vice-campeões estaduais”, acrescentou Dudu, ao relembrar a final de 2015 contra o Santa Cruz.

Em 2016, ele foi para o Timbu e assumiu o caro de auxiliar técnico do treinador Gilmar Dal Pozzo. Depois, passou a comandar a equipe Sub-20. “Dei início em 2016 nessa parte de análise, mas sempre deixando claro que o meu lado maior é o campo. Foram muito boas as passagens com Dal Pozz, Galo, o professor Givanildo...”, descreveu. 

Ao receber o convite para comandar o Náutico até então de maneira interina, a diretoria do Náutico enalteceu o fato de Dudu ter trabalhado com vários atletas da base que hoje estão no time principal. “Foram 15 atletas que saíram do Sub-20. A gente apresentou o projeto para Roberto e o clube tem essa cultura, eles querem introduzir os atletas da casa. O clube precisa colocar atletas na vitrine para negociar. Eu tenho o domínio desses atletas, fui bem abraçado pelo grupo. Os mais ‘cabeça’ já chegaram, estamos conversando bastante, porque no final quem resolve são eles. Conheço bastante o Robinho, Tarcísio, Bruno... Não teve uma atleta da base que não passou pelas minhas mãos”, disse Dudu.

Caso se mantenha no comando alvirrubro, Dudu Capixaba terá um grande desafio. Sábado, na Arena de Pernambuco, o Timbu enfrenta o Salgueiro, às 19h, pela Série C do Brasileiro. Só a vitória interessa ao time recifense, uma vez que o Náutico ocupa a lanterna do Grupo A. 

Se depender do atacante André, que marcou três gols na vitória do Sport diante do Grêmio, Daniel Paulista pode voltar ao comando do Leão de forma definitiva. Após o jogo deste domingo (28), em entrevista à Rádio Jornal, o rubro-negro não economizou nos elogios para o treinador interino.

De acordo com o atacante, Daniel Paulista teve um papel fundamental na vitória deste domingo (28). O Sport começou a partida perdendo por 2x0 e conseguiu uma virada que dá moral para os próximos jogos.

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“Não desmerecendo o Ney Franco, que é um grande treinador, mas a decisão do Daniel de ter ficado foi muito certa – como auxiliar técnico -. Um cara que conhece o grupo, conhece a história. Hoje ele foi determinante”, declarou André.

Também após a partida, Daniel Paulista conversou com a imprensa e revelou que, até o momento, a diretoria rubro-negra não falou em sua efetivação. Ele reforçou que é funcionário do clube e está à disposição, independente da decisão dos diretores do Leão. O próximo jogo da equipe pernambucana é na próxima quarta-feira (31), contra o Botafogo, pela Copa do Brasil.

Para um time que está tentando encontrar o bom futebol e se recuperar da perda do título da Copa do Nordeste, a vitória do Sport diante do Grêmio traz vários aspectos positivos. Foi uma virada histórica neste domingo (28), após o Leão levar 2x0 e alcançar quatro gols. Outro fator marcante do jogo é o fato do time ter sido comandado por Daniel Paulista, que voltou à gestão do grupo de forma interina, após a saída de Ney Franco.

Sobretudo, a vitória abre os caminhos até para uma manutenção de Daniel no comando técnico do Sport, apesar da diretoria deixar claro que está tentando fechar com um novo treinador. Questionado sobre se houve algum contato para sua permanência, Daniel Paulista informou que continua de forma interina, pelo menos até uma segunda ordem.

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“Eu sou profissional do clube hoje, sei muito bem minha posição de auxiliar técnico. Estou à disposição sempre da diretoria. Enquanto a diretoria não decidir um nome, o trabalho tem que continuar”, disse Daniel Paulista. Ela ainda declarou que não houve, por enquanto, uma conversa sobre sua efetivação. “A princípio ainda não fui comunicado de nada”, declarou.

Se o Sport não anunciar um novo técnico nos próximos dias, Daniel Paulista deverá comandar o Leão na próxima quarta-feira (31). Na ocasião, o Rubro-Negro enfrentará o Botafogo, às 21h45, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Na primeira partida, realizada no Rio de Janeiro, o time pernambucano perdeu por 2x1 e precisa apenas de uma vitória simples na ilha, por 1x0, para seguir na competição nacional.

Mesmo interino, o técnico Adriano Teixeira conseguiu ser um dos grandes responsáveis pelo empate conquistado pelo Santa Cruz diante do Vitória, no Barradão, no último domingo (14). Colocando em campo o volante Danilo Pires, o meia Matías Pisano e o atacante Wallyson, ele viu todos os três participarem da jogada que garantiu o gol de empate e um ponto conquistado fora de casa. Segundo Adriano, o fato de já conhecer o elenco facilitou no momento das alterações, mas além disso, ele também exaltou o poder de reação do time.

“O tempo que a gente passa dentro do grupo passamos a conhecer bem o elenco. A equipe também se comportou muito bem, infelizmente levamos gols precoces tanto no primeiro quanto no segundo tempo, mas o que prevaleceu foi o poder de reação da equipe. Antes estavamos tomando o gol e estavamos desestabilizando, hoje a gente soube ter traquilidade, colocar a bola no chão e tivemos oportunidade de ganhar o jogo no final. Infelizmente não conseguimos a vitória, mas um ponto aqui é importante”, comentou apontando o crescimento do time nos momentos finais da partida.

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Porém, Adriano também destaca que contou com o auxílio de Doriva, novo técnico coral, que assistiu ao confronto das tribunas do Barradão. O interino afirma que a posição privilegiada do treinador ajudou a ajustar alguns posicionamentos do time. “O Doriva tava ali em cima (nas tribunas do estádio) então a visão dele é muito melhor do que a minha que estava aqui embaixo. Ele passou que tinhamos condições de conseguir um empate se botassemos a bola no chão, os dois volantes encostassem mais e o Uillian e o João saíssem mais de trás poderiamos melhorar e foi o que deu”, exaltou.

Agora, já mirando o futuro, Adriano vê na semana de treinos a oportunidade do novo técnico já dar sua cara a equipe. “Temos uma semana importante para colocar as coisas em ordem e começar a ganhar em casa que é o mais importante”, concluiu lembrando do próximo compromisso diante do Fluminense no Arruda.

O Santa Cruz venceu e convenceu na primeira partida do Campeonato Brasileiro. Melhor, goleou. Bateu o Vitória por 4 a 1. Mas o time do técnico Milton Mendes não teve o treinador na beira do campo - porque cumpre suspensão e só volta contra a Chapecoense, em 28 de maio - e foi comandado pelo assistente Ednélson Silva. O interino elogiou a atuação coral após um início de jogo complicado e creditou o sucesso ao planejamento feito pela comissão técnica e a diretoria em poupar os titulares da Copa do Brasil e se preparar melhor para a Série A.

"Foi importante o planejamento feito durante a semana. A gente sempre faz isso, planeja tudo antes. Dessa forma fomos muito felizes em colocar uma equipe para trabalhar e descansar durante toda semana e outra para jogar na Copa do Brasil", disse Edinelson Silva. O interino ainda lembrou o treinador, apesar de não ter participado do jogo em si. "Milton Mendes está presente em todos os momentos. O trabalho da semana foi feito estrategicamente por ele durante toda a semana com foco nesse jogo."

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A dificuldade coral no início da partida foi gerado por conta das subidas dos cabeças-de-área Amaral e Marcelo, de acordo com Edinelson Silva. Foi na parada técnica, para se refrescar e amenizar o calor, que o técnico interino conseguiu consertar o posicionamento. "A gente teve um pouco de problema na saída porque eles estava fechando com dois volantes, mas a gente conversou e depois os jogadores acertaram essa saída e o time cresceu no jogo", comentou.

Outro ponto destacado por Edinelson Silva foi em relação à maneira como o Santa Cruz suportou a condição climática, o calor imposto por um jogo às 11h - horário que o atacante Grafite chamou de 'desumano' - e não teve problemas de vigor físico. "Temos toda uma equipe para fazer a recuperação, de fisiologia, fisioterapia, com suplementos e hidratação e preparação física. A comissão técnica está fazendo isso muito bem", falou. O interino segue no comando do Tricolor nas próximas duas partidas, contra Fluminense e Cruzeiro.  

Em seu último jogo no comando do Sport, como técnico interino, Thiago Gomes viu sua equipe sucumbir, sem demonstrar motivação para buscar o resultado, diante do Aparecidense, em plena Ilha do Retiro. Diante da situação, ele afirmou, após a partida, que parte dos atletas “não honrou a camisa do clube” e, por isso, admitiu que as vaias que ecoaram do discreto público de 1599 torcedores têm sentido.

“A torcida está completamente correta. A atuação do time foi muito abaixo do esperado. Saio daqui irritado com o que presenciei em campo”, declarou. E completou: “Sabemos que a Copa do Brasil não era a prioridade da diretoria do Sport, mas, quando vestimos a camisa desse clube, temos de honrá-la. Parte do time o fez e alguns outros, não. Eu sei ser educado quando acho válido e sei ser duro quando preciso. Podem ter certeza de que, em muitos momentos, fui duro com o elenco”.

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Thiago Gomes assumiu o Sport como interino nas semifinais do Campeonato Pernambucano e, apesar do sufoco, conseguiu a classificação à decisão. Motivo que o faz avaliar como positiva a sua passagem na área técnica rubro-negra. “Tive a missão de chegar à final e consegui”, resumiu. Agora, ele permanece auxiliando Oswaldo de Oliveira até o término do Estadual, quando seu vínculo com o Leão se encerra.

As vais da torcida do Sport contra o próprio time no final do jogo desta quinta-feira (21), diante do Salgueiro, realçam um desempenho que ainda está bem longe de ser o ideal para o Leão. Nem mesmo a vitória no primeiro jogo da semifinal do Pernambucano escondeu o descontentamento dos rubro-negros que foram à Ilha do Retiro. Até o técnico interino Thiago Gomes concordou com as vais do público e reconheceu que a equipe atuou mal, principalmente no segundo tempo da partida.

“Concordo com as vaias, não gostei do segundo tempo. Voltamos a repetir alguns erros. Vejo que caímos muito de produção em relação ao primeiro tempo de jogo. Mas também vejo um time em evolução”, disse Gomes, em entrevista à imprensa, após a vitória do Sport por 1 a 0 em cima do Salgueiro.

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De fato o Sport não jogou o melhor de seu futebol. Somado a isso estava um Salgueiro bastante marcador e arisco nos contra-ataques. Em vários momentos da partida, o time rubro-negro abusou de tocar a bola para trás, chegando até no goleiro Danilo Fernandes. Lances arriscados e que deram sustos nos torcedores. Sobre o contínuo recuo de bola, Thiago Gomes acredita que é preciso achar um equilíbrio.

“Temos que ter um equilíbrio. Precisamos minimizar o risco. Quando a gente toca a bola, sem criar perigo para o adversário, isso se torna inútil. Tem que sair da pressão e levar perigo para o adversário”, declarou o técnico interino.

Thiago Gomes ainda foi questionado sobre a “falta de vontade do Sport em brigar pelo título”. O treinador rebateu a colocação e afirmou que o Rubro-Negro pode até não jogar bem, mas o que há de primordial é a gana pelo primeiro lugar. “A sede de título é muito grande. Se o time oscilou, não quer dizer que perdemos a vontade de vencer. O torcedor pode esperar um Sport indo buscar a vitória em Salgueiro. Nós estamos na vantagem, mas iremos jogar para vencer”, prometeu.

Em apenas dois treinamentos, o técnico interino do Náutico, Levi Gomes, optou por mudar a equipe titular. Para enfrentar o Piauí, o Timbu entrará em campo com duas alterações: Guilherme no lugar de David e Hélder Ribeiro na vaga de Josimar. Assim, a formação da equipe será alterada e o atacante Patrick Vieira será beneficiado, como explicou o treinador.

“Vou colocar Guilherme na lateral direita. Gosto do futebol dele e vou dar essa oportunidade. E, no ataque, pretendo dar mais liberdade para Patrick Vieira, porque é um jogador inteligente. Com isso, também vou preencher mais o meio-campo”, afirmou Levi Gomes.

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Com estas alterações, o técnico pretende deixar a equipe mais compacta, aproximando os setores. Esse foi um dos problemas identificados por Levi Gomes nos últimos jogos do Náutico na Copa do Nordeste e no Campeonato Pernambucano.

“Pretendo ter uma equipe mais compacta do meio para frente. O Náutico sempre teve problemas no meio contra o adversários. Então, quero compactar para que a gente ganhe força para criar e finalizar mais. Temos um grupo jovem, que precisa compactar. É isso que estou pensando para ter um time mais sólido defendendo e atacando. Sempre procurando mais gente durante a partida, uma solidez para criar e marcar”, ressaltou o treinador.

Nesta quinta-feira (5), na Arena Pernambuco, pela Copa do Nordeste, o Timbu entrará em campo com: Júlio César; Guilherme, Diego, Elivélton e Gastón Filgueira; João Ananias, Fillipe Soutto e Hélder Ribeiro; Bruno Alves, Renato e Patrick Vieira.

Levi Gomes é o bombeiro no Náutico. Sempre que um treinador é demitido, ele vai lá e assume o time interinamente. Nos últimos dois anos, isto aconteceu diversas vezes e o assistente dá mostras de que está um pouco cansado desta situação. Agora, ele não quer ser mais apenas um ‘tapa-buraco’ no clube. Desta vez, substituindo Moacir Júnior, Levi espera ter a chance de mostrar o seu potencial. 

“Espero que seja a minha vez. Que o resultado venha e que os diretores se conscientizem que o profissional que está aqui pode ter uma sequência”, disse. “Desejo, sim, ter uma oportunidade. Sempre pego o time com dois ou três dias para trabalhar e ainda com a obrigação de ter o resultado. Outros tiveram meses. Espero ter uma chance para dar uma sequência naquilo que quero”, completou.

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O desejo ele não esconde, mas também não cria expectativa. Levi Gomes sabe que só terá essa chance caso conquiste os resultados. O primeiro obstáculo será o Piauí, nesta quinta-feira (5), na Arena Pernambuco, pela Copa do Nordeste. É este o foco do técnico interino.

“Procuro dar o meu melhor. Futebol é resultado e vejo o hoje. Vou trabalhar para o jogo contra o Piauí. Meu pensamento está focado apenas para este jogo”, garantiu o treinador. Além do resultado, outro objetivo de Levi Gomes é fazer com que o Náutico mostre um futebol melhor.

“Estão me dando essa oportunidade e vou agarrar. Quero mostrar que houve evolução (no time) e isso vai depender do resultado. Mas espero mostrar a direção que devo dar continuidade. Sou suficientemente tranquilo daquilo que posso render. Há muito tempo estou no futebol e tenho muito a dar e a aprender”, finalizou.

O Santa Cruz passa por um momento de transição na temporada. Durante a semana, Sérgio Guedes foi demitido e Oliveira Canindé contratado. Entre a saída do antigo para a chegada do novo comandante, o Tricolor enfrentará o Icasa-CE, neste sábado (20), no Arruda, e com um técnico interino. Adriano Teixeira, ex-zagueiro do clube e auxiliar técnico, mandará o time a campo.

Sem ter muito tempo para treinar, o interino garantiu que não fará muitas mudanças na equipe. No entanto, ressaltou a importância de ter o apoio da torcida neste confronto. O Santa Cruz perdeu os dois últimos jogos, está 12° colocação com 32 pontos e a oito do G4 da competição.

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“Não vamos ter vida fácil contra o Icasa-CE. Por isso, precisamos da ajuda do torcedor, pois eles incentivam o Santa Cruz e o apoio será muito importante”, afirmou Adriano Teixeira, que fará ajustes na equipe na base da conversa.

“Sabemos das nossas deficiências e oscilações, mas agora é procurar ajustar, conversar com os atletas e conseguir a vitória que será muito importante. Claro, sempre, respeitando o Icasa-CE, que é uma boa equipe”, ponderou.

Nos últimos anos, sempre que um treinador foi demitido no Náutico, Levi Gomes assumiu interinamente. Foi assim nas transições de Waldemar Lemos, Gallo, Jorginho, Zé Teodoro e, agora, de Sidney Moraes.  Mas não aconteceu o mesmo com Lisca. O assistente técnico foi afastado pelo então comandante e passou a trabalhar com os jogadores que treinam em separado, nos Aflitos, desde fevereiro. 

A situação mudou um pouco com a saída de Lisca. Houve uma reaproximação com o elenco profissional. Por isso, foi ele o escolhido para comandar o time interinamente contra o Vasco, nesta terça-feira, na Arena Pernambuco, após a demissão de Sidney Moraes. É um recomeço para o profissional no clube, que não o assusta.

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“Não é novidade, faz parte do meu cotidiano. Estou muito tranquilo e confio no que vou fazer. Não estava acompanhando o dia a dia, mas acompanhei os jogos. Estava sempre buscando informações com os amigos que tenho aqui”, contou, detalhando qual foi o seu serviço no Timbu durante este período afastado.

“Fiquei à disposição do clube e treinando os jogadores que estavam nos Aflitos. Com Sidney foi diferente porque fiquei aqui (no CT), observei alguns jogos e troquei ideias sobre o que precisávamos”, disse, sem lamentar o acontecido com Lisca. “Aceitei a situação tranquilamente e nunca baixei a cabeça. Sei que tenho grande potencial e os dirigentes confiam no meu trabalho”, complementou.

O momento que Levi Gomes pega o Náutico não é muito diferente das outras vezes. Time em crise e salários atrasados é apenas alguns dos problemas que terão de ser resolvidos. A receita ele já tem. “Já encontrei outras vezes a equipe em situação adversa. Mas, tem como reverter esse quadro. Vou conversar olho no olho com os atletas e expor o que quero”, pontuou.

O Náutico praticamente já desistiu da Copa do Brasil. Depois de perder por 3x0, no jogo de ida, o Timbu enfrentará o América-RN, nesta terça-feira (13), na Arena Pernambuco, com um time misto. Alguns jogadores da base serão testados e cinco titulares serão poupados: o lateral direito Jackson, o lateral esquerdo Raí, o volante Dê, o meia Zé Mário e o atacante Rodrigo Careca.

Apesar de não ter confirmado, o técnico interino Sérgio China deve montar a equipe com: Alessandro; Deivid, Leonardo Luiz, Flávio e João Ananias; Yuri, Vinícius e Marcos Vinícius; Renato e Marcelinho.  “Conversei com os atletas e modificaremos algumas peças. Puxei também dois meninos da base, Piauí e Deivid, que estão em ritmo de competição”, explicou.

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Apesar de reconhecer a situação complicada do Náutico na competição e de poupar titulares, China afirmou que não abdicou da Copa do Brasil. Pelo contrário. De acordo com o treinador, o time escalado vai brigar para se classificar à próxima fase.

“Os atletas terão que ter atitude para dar uma resposta a eles mesmos. O grupo é qualificado, mas não tem como pensar em quatro gols antes de fazer o primeiro. Não pode haver desespero. Temos que partir desse principio”, completou.

Depois da saída de Lisca, na última quarta-feira (7), o interino Sérgio China assumiu o comando da equipe do Náutico. O treinador conversou com os jogadores e admitiu que o time não sofrerá grandes mudanças para enfrentar o Joenville, que será disputado neste sábado, às 16h20, em Santa Catarina.

“Não vou mudar peças e nem posso fazer isso. Mas pelo que entendo, a ideia é colocar o mínimo de dificuldade possível para os atletas. Vinha acompanhando o time mais pela televisão. Gosto de um time jogando pra frente, independentemente de jogar dentro ou fora de casa”, explicou.

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O comandante não poderá contar com o atacante Marinho, que voltou a ser vetado pelo departamento médico. “Dentro desse desfalque, vou ter que encontrar uma alternativa. Preciso conversar com alguns jogadores para ver a melhor opção. Gosto, por exemplo, das características do Marcos Vinícius, treno várias opções no time”, afirmou.

Invicto no comando do Sport, o técnico interino Eduardo Baptista elogiou o time após a goleada por 4x0, diante do Salgueiro, na Ilha do Retiro, nesta quarta-feira (12). No entanto, o treinador descartou ser o principal responsável pela boa fase rubro-negra, muito menos pela postura diferente da equipe nas últimas partidas.

“Essa sequência positiva se deve à aplicação de todos os jogadores. Conseguimos fazer um placar elástico hoje, mas precisamos ser pacientes e cautelosos. Felizmente, nossa marcação encaixou bem e as jogadas ofensivas fluíram inclusive em situações de contra-ataque”, analisou Eduardo Baptista.

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Sobre a possibilidade de ser efetivado, já que a diretoria está tendo dificuldades em contratar um treinador, Baptista manteve o discurso. Não revelou o desejo em permanecer, mas também não descartou a possibilidade.

“Não estou preocupado com isso agora. Sou funcionário do clube, me deram essa responsabilidade e estou tentando fazer da melhor maneira possível. Já me passaram que faço o jogo de domingo e assim vou caminhando. Vou seguir na mesma humildade e deixando as cosias acontecerem no dia a dia”, finalizou.

Aos poucos, com bons resultados, o técnico interino Eduardo Baptista vai ganhando a confiança da torcida. Após a classificação, o preparador físico até deixou em aberto a possibilidade de ser efetivado. Porém, a diretoria rubro-negra ainda não pensa nisto. A ideia do Leão é contratar um técnico experiente.

“O Sport não quer desperdiçar esse talento. Eduardo vem fazendo um grande trabalho, mas não é o momento de efetivá-lo, por isso estamos em busca de um treinador. Queremos trazer um técnico para dirigir o Sport até o fim do ano, com essa diretoria”, afirmou o vice-presidente de futebol, Sérgio Kano.

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A procura dos dirigentes rubro-negros, portanto, é por um treinador com bagagem. No entanto, não está sendo fácil. Muitos deles estão colocando dificuldades e os altos salários acabam se tornando uma barreira para concluir o acerto.

“Não está sendo fácil encontrar alguém para o comando técnico. Tem que ter experiência, mas que possamos pagar. Atualmente, isso é difícil. Chegamos a conversar com alguns treinadores, que cobraram o que não podíamos ou que, por um motivo ou outro, não se enquadram no perfil esperado”, pontuou.

Chamado para comandar o Sport interinamente, Eduardo Baptista assumiu a função já descartando uma possível efetivação. Contudo, após duas vitórias e a classificação na Copa do Nordeste, o preparador físico já admite a possibilidade de seguir como o técnico da equipe no restante da temporada.

Após o triunfo contra o Botafogo-PB, na Ilha do Retiro, Eduardo Baptista, ao ser questionado sobre a chance de isto se tornar realidade, deixou nas mãos da diretoria a decisão de ficar na função.

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“Sou funcionário do Sport e estou no cargo de interino. Se os dirigentes mandarem seguir, eu sigo. O que estou fazendo é o dia a dia. Estou estudando, trabalhando e fazendo muito para desempenhar minha função da melhor maneira possível”, afirmou.

Enquanto isso, a diretoria rubro-negra segue em busca de um comandante. Após a negativa de Jorginho, outros nomes surgiram, mas nenhum chegou a um acerto com o Leão.

Interinamente no cargo de treinador, Eduardo Baptista recusou receber os louros pela classificação do Sport na Copa do Nordeste. O comandante rubro-negro destacou que foram os atletas os responsáveis por este feito, que até semana passada era considerado quase impossível.

“Não teve dedo meu, foi uma mudança de postura dos jogadores. Alertei sobre o que era necessário uma mudança no quesito de organização. Buscamos duas vitórias e todos os méritos são dos atletas. Eles tinham que mudar e fizeram isso”, afirmou Eduardo Baptista.

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Sobre a vitória diante do Belo, na Ilha do Retiro, por 1x0, o técnico comentou a qualidade do adversário e valorizou a vitória, apesar do placar apertado.

“Foi um jogo dificílimo. O Botafogo-PB é uma equipe qualificada, com meias que se movimentam bem. 1x0 foi um excelente resultado para a gente. Conseguimos salvar um início de ano que estava caminhando para ser ruim. O Sport merece estar nesse mata-mata”, pontuou.

O elenco do Sport prefere ficar alheio à decisão da diretoria pelo novo treinador para comandar a equipe. O lateral-direito Patric e o zagueiro Ewerton Páscoa não comentaram nem se têm preferência pelo técnico. Deixam o assunto apenas com os dirigentes.

“Não estamos pensando em quem vai vir ou deixar de vir. O treinador chegará para somar”, comentou Patric. “Nós jogadores comentamos pouco sobre isso, fica para a diretoria. Nós procuramos apenas treinar”, completou Páscoa.

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No entanto, os dois atletas elogiaram o técnico interino Eduardo Baptista. “Ele tem conseguido, mesmo com pouca experiência, nos dar os mínimos detalhes dos adversários e dos jogadores. Tem parado muito os treinos para falar disso e mostrar que somos capazes de ter disciplina tática”, afirmou o lateral-direito.

Já o zagueiro Ewerton Páscoa atribuiu o crescimento do time ao início de trabalho do preparador físico que está no comando interinamente. “Hoje o técnico é o Eduardo, que está fazendo um grande trabalho e estamos procurando assimilar o que ele vem passando. Vem conquistando a equipe e, consequentemente, estamos crescendo”, concluiu.

Uma das novidades do técnico interino Eduardo Baptista foi a entrada do atacante Érico Júnior. O jovem jogador teve função importante, além de marcar o segundo gol na goleada contra o Náutico, o rubro-negro ajudou muito a equipe na composição do sistema defensivo.

“Graças a Deus recebe a oportunidade e pude contribuir. Fiz o que o Eduardo (Baptista) me pediu e fui bem. Foi um jogo difícil e acabei fazendo um gol, que foi muito importante”, comentou o atacante.

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Em 2013, Érico Júnior começou a temporada como titular, mas perdeu espaço no elenco. Situação que ele espera que não se repita. “Adquiri alguma experiência ano passado e agora estou com a cabeça mais madura. Pude mostrar dentro de campo e pretendo seguir assim”, concluiu.

O Sport entrou com um time reformulado e com uma postura diferente diante do Náutico. Além das cinco mudanças, alguns jogadores realizaram um papel que não estavam acostumados a fazer com Geninho. Contudo, foi com a opinião do elenco que o técnico interino Eduardo Baptista montou a equipe para enfrentar o Timbu.

“Conversei com os atletas e perguntei onde cada um funcionava melhor. Então, decidimos o esquema e pedi para que fosse seguido do começo ao fim”, explicou o treinador, destacando um jogador em especial.

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“A partida do Pelezinho (Érico Júnior) foi de emocionar. Disse que ele poderia ficar sem tocar na bola por um tempo e ele fez exatamente o que pedi. Essa entrega de todos foi fundamental para a nossa vitória”, completou.

Filho de Nelsinho Baptista, Eduardo conversou com o pai e recebeu conselhos importantes para fazer tantas mudanças no time. “Ele é o meu mentor. Então, liguei para ele e contei a situação e que precisava fazer mudanças, mas não sabia até onde poderia ir. Ele perguntou quem era o técnico do Sport e mandou fazer o que fosse preciso. A parti daí, chamei o Pedro Gama (analista de desempenho e auxiliar técnico interino) e montamos uma estratégia”, pontuou de forma emocionada.

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