Tópicos | Teoria de Gênero

Em um livro-entrevista publicado na Itália nesta terça-feira (11), o papa Francisco critica a "teoria de gênero" que, segundo afirma, "quer minar a humanidade em todas as variações educacionais possíveis". Além disso, Francisco se coloca em sintonia com o pensamento do papa polonês João Paulo II no que diz respeito ao ensinamento sobre o celibato na igreja. 

Marcado como um papa nada tradicional, Francisco afirma no livro "San Giovanni Paolo Magno" que suas observações sobre a "teoria de gênero" não se referem de maneira alguma aos homossexuais, que são bem-vindos à Igreja Católica. 

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"Minha referência é mais ampla e se refere a uma perigosa raiz cultural. Ela se propõe, de forma implícita, a destruir o projeto de Deus para a criação que Deus quis para cada um de nós: a diversidade, distinção. Quer converter tudo em homogêneo, neutro. É um ataque à diferença, à criação de Deus e a homens e mulheres", esclarece o pontífice.

Francisco continua sua avaliação sobre o assunto dizendo que "na teoria de gênero se quer impor uma ideia à realidade, de maneira sutil. O objetivo é minar a base da humanidade em todos os âmbitos e em todos os programas educativos possíveis, e está se convertendo em uma imposição cultural que, em vez de nascer de baixo é imposta do alto por alguns Estados como único caminho cultural possível a se adequar", declara Francisco.

Sobre o celibato, a Gazeta do Povo mostra que o líder máximo da Igreja Católica se referiu à condição como uma "graça". "Estou convencido de que o celibato é um dom, uma graça e, seguindo os passos de Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI, sinto fortemente a obrigação de pensar no celibato como uma graça decisiva que caracteriza a Igreja Católica Latina. Repito: é uma graça", pontua o papa.

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