Tópicos | Tiro Esportivo

Com a diferença de uma hora, o Brasil ganhou duas medalhas de ouro no tiro esportivo dos Jogos Pan-Americanos. Após Julio Almeida, na pistola 50 metros, Cassio Rippel garantiu o lugar mais alto do pódio em Toronto na carabina deitado. No domingo, o País também já havia ganhado o título na pistola de ar 10 metros, com Felipe Wu. Emerson Duarte levou a prata na pistola de tiro rápido 25 metros.

Assim, o Brasil já tem, de longe, o seu melhor desempenho na história do tiro esportivo nos Jogos Pan-Americanos. Desde que o programa foi reduzido para conter apenas as provas olímpicas, em 1999, o Brasil havia conquistado apenas uma medalha de ouro em três edições do Pan: com Ana Luiza Mello, em Guadalajara, em 2011.

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Das quatro conquistas em Toronto até aqui, a mais importante até aqui foi a de Julio Almeida, porque, junto com o ouro, garantiu ao Brasil uma vaga nos Jogos Olímpicos. O país sede recebeu credencial para nove das 15 provas olímpicas do tiro esportivo, mas a pistola 50 metros não está entre elas.

Na carabina deitado e na pistola de ar 10 metros, o Brasil tinha convite condicional. Como conseguiu a vaga pelo título no Pan, abre mão da utilização do convite e pode, na etapa de Copa do Mundo de Gabala (Azerbaijão), no mês que vem, tentar uma segunda vaga. A Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), entretanto, deverá tentar convencer a federação internacional (ISSF) a transferir os convites para outras provas.

Assim como na final da pistola 50 metros, mais cedo, o Brasil teve dois representantes na decisão das medalhas na carabina deitado. Quinto colocado no Mundial do ano passado (melhor resultado de um brasileiro em prova olímpica em todos os tempos), Cassio foi muito bem na classificação. Com 625,9 pontos, bateu o recorde da competição. Bruno Heck passou com 623,8 pontos, em terceiro.

Na final, agora tudo começa do zero. A partir deste ciclo olímpico, as finais das provas de carabina e pistola são disputadas no sistema de eliminação. O pior na soma total de pontos a cada rodada é eliminado.

Heck, militar de 28 anos, segurou-se por quatro rodadas até ser eliminado, terminando em quinto. Já Rippel, de 37 anos, 18.º do ranking mundial, ficou em primeiro durante toda a prova. Terminou a final com 207,7 pontos, contra 205,5 do norte-americano Michael Mcphail. O rival é o melhor do mundo na atualidade. Lidera o ranking e venceu duas das três etapas da Copa do Mundo deste ano.

No domingo, Heck compete na prova de carabina três posições, na qual conquistou medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011. Terá sua terceira chance de ir ao pódio e, mais do que isso, de garantir uma vaga para o Brasil na próxima Olimpíada. Na carabina de ar 10 metros, segunda-feira, terminou no quarto lugar. Precisava ter chegado em segundo.

O guatemalteco Enrique Brol Cárdenas viveu, nesta quinta-feira, uma situação bastante peculiar nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Na semifinal da fossa double, prova do tiro ao prato, precisava ir bem o suficiente para disputar a medalha de bronze, mas mal o bastante para não ficar à frente do irmão.

Afinal, a competição daria vaga olímpica ao melhor classificado, com exceção dele mesmo (Enrique que já assegurou uma credencial para a Guatemala) e dos EUA (que já têm duas vagas). E, seu irmão caçula, Herbert Brol Cárdenas, estava em busca da classificação. O plano deu certo e os dois virão juntos ao Rio.

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Na semifinal, Enrique ficou exatamente onde devia: logo atrás do irmão, classificado para a disputa do bronze, que ele conquistou vencendo um norte-americano. Herbert avançou à final, venceu o dominicano Sergio Piñero por 27 a 26 e garantiu não apenas o ouro como também a classificação para a Olimpíada.

Até aqui, a Guatemala tem apenas quatro medalhas: ouro e bronze dos irmãos Brol, e mais um ouro e um bronze conquistados na ginástica artística. A conta poderia ser ampliada se no Pan houvesse disputa por equipes na fosse double. Nos Jogos Centro-Americanos, ano passado, os guatemaltecos faturaram o ouro, acompanhados de um primo.

FRUSTRAÇÃO - Para o Brasil, ficou o sentimento de frustração. Afinal, a fossa double era uma das provas mais importantes para o País no Pan, porque oferecia chance real de classificação para os Jogos Olímpicos do Rio-2016 numa disputa para a qual o país sede não tem convite, apesar de contar com três atletas no Top 50 do mundo.

Bronze em Guadalajara, em 2011, e 48.º do ranking mundial, Luiz Fernando Graça chegou à semifinal, mas acabou eliminado no tiro desempate. Acertou 26 de 30 pratos, assim como Enrique Cárdenas e o norte-americano Glenn Eller. No tiro desempate, teve 11 pontos, contra 12 dos dois rivais, que foram para a disputa do bronze.

Na fase de classificação, Luiz Fernando passou raspando, em sexto, com 119 pratos acertados, em 150 possíveis. Jaison Santin, número 37 do mundo, ficou com 118, em oitavo, fora da semifinal.

O Brasil ainda tem mais duas chances para se classificar para a Olimpíada na fossa double. Duas vagas estarão em jogo na etapa de Gabala (Azerbaijão) da Copa do Mundo de Tiro ao Prato, em agosto, e outras duas no Mundial de Lonato (Itália), em setembro.

Quinto colocado no Campeonato Mundial de Tiro Esportivo do ano passado e recordista dos Jogos Pan-Americanos, o veterano Rodrigo Bastos decepcionou em Toronto. Aos 48 anos, o paranaense foi eliminado como 13.º colocado na fase de classificação da fossa olímpica, prova de tiro ao prato. Apenas os seis primeiros avançavam à semifinal.

Bronze no Pan de Indianópolis (1987) e prata em Santo Domingo (2003), Rodrigo havia terminado o primeiro dia da classificação no terceiro lugar. O dentista foi mal na segunda etapa, nesta terça-feira. Acertou apenas 60 de 75 pratos disparados e terminou com 105 acertos de 125 possíveis.

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Como comparação, havia feito 123 pontos no Mundial do ano passado, quando avançou à final para terminar em quinto. Naquele torneio, três vagas nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 estavam em jogo. No Pan, são mais duas, e a expectativa era que Rodrigo pudesse enfim alcançá-las.

Agora, só resta mais duas tentativas, na etapa de Copa do Mundo em Gabala (Azerbaijão), em agosto, e no Mundial de Lonato (Itália), em setembro - cada um dos eventos vai distribuir duas vagas. O Brasil tem direito a convite na fossa olímpica masculina na Olimpíada, mas pretendia não precisar deles, para poder reivindicar lugar em outras provas, em troca.

Na fossa olímpica de Toronto, o Brasil ainda teve Eduardo Correa, que também decepcionou, com 105 pontos, no 14.º lugar, logo abaixo de Rodrigo. Aos 50 anos, ele vinha passando de 119 pontos regularmente em competições internacionais. No Pan, teria sido suficiente para ficar em primeiro lugar.

MAIS PAN - Outro veterano do tiro esportivo brasileiro, Emerson Duarte, de 43 anos, terminou em terceiro na primeira parte da fase de classificação da pistola de tiro rápido 25m. Somou 288, de 300 possíveis. Iosef Forma é o 12.º. Na prova feminina, Rachel Silveira é apenas a 16.ª colocada. Em ambas as disputas o Brasil tem convite para a Olimpíada.

Por muito pouco o brasileiro Bruno Heck não garantiu uma nova vaga olímpica para o Brasil no tiro esportivo. Depois de um resultado aquém do que está acostumado na fase de classificação da carabina de ar 10m, ele começou bem na final, mas foi eliminado na sexta rodada, terminando em quarto. Tivesse ficado entre os dois primeiros, receberia a vaga no Rio-2016 para o País.

Heck fechou a fase de classificação com 614,3 pontos, contra 623,3 que fez na etapa de Munique da Copa do Mundo, por exemplo. Mesmo assim, avançou à final em sexto, aproveitando-se de um nível técnico baixo na fase de classificação.

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Neste ciclo olímpico as regras das finais das provas de carabina e pistola foram alteradas, para deixar a modalidade mais interessante para o torcedor. A cada tiro, o pior colocado na soma de pontos é eliminado. Heck manteve-se na disputa por cinco rodadas. Na sexta, teve seu pior tiro, de 9,0 pontos, e acabou eliminado com 160,4. O norte-americano Bryant Wallizer tinha 160,7 naquele momento.

Wallizer acabou com o bronze, enquanto o também norte-americano Connor Davis faturou o ouro na disputa direta contra Julio Iemma, da Venezuela. Os dois se garantiram nos Jogos Olímpicos. O Brasil só terá mais uma chance de tentar participar da carabina de ar 10m no Rio: três vagas estarão disponíveis na Copa do Mundo de Gabala (Azerbaijão), a partir de 6 de agosto. Heck não precisará ficar necessariamente entre os três primeiros, porque quem já garantiu vaga fica fora da disputa.

OUTRAS PROVAS - Também nesta segunda-feira, Rosane Ewald, ficou apenas no 16.º lugar na prova feminina da carabina de ar. Somou 404,8 pontos, contra 408,9 da última classificada para a final. Atleta de 42 anos, teve o melhor resultado da carreira.

O Brasil tem convite para esta prova nos Jogos Olímpicos e Rosane é favorita a ficar com a vaga. Sua rival é Raquel Gomes, 28.ª e última colocada da fase de classificação do Pan.

Já na fossa olímpica, modalidade do tiro ao prato, nesta segunda-feira foi disputada apenas uma parte da fase eliminatória. Rodrigo Bastos, recordista dos Jogos Pan-Americanos, acertou 45 de 50 pratos e está empatado no terceiro lugar. Na terça-feira serão mais três baterias de tiros, totalizando 75 pratos.

Medalhista de prata nos Jogos da Juventude de Cingapura, em 2010, Felipe Wu voltou a colocar o seu nome na história do tiro esportivo brasileiro. Neste domingo, o jovem de apenas 23 anos obteve a segunda medalha de ouro do País nos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, na pistola de ar 10 metros, e de quebra garantiu uma vaga para o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio, a primeira da modalidade obtida em competição.

Esta é a terceira edição seguida do Pan que o Brasil vai ao pódio na pistola de ar 10 metros. Julio Almeida havia garantido a prata em 2007 e o bronze em 2011. O veterano de 45 anos, um dos nomes mais importantes do tiro esportivo na história recente de modalidade no País, também participou da final pan-americana deste domingo, terminando no sétimo lugar.

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O ouro para Wu não chega a ser uma surpresa, uma vez que ele é o grande nome da nova geração do tiro no Brasil. O jovem, entretanto, ocupa apenas o 52.º lugar do ranking mundial, tendo sido 30.º colocado no Campeonato Mundial do ano passado.

No Pan, estava em jogo apenas uma vaga olímpica, que ficou com Wu. O brasileiro somou 201,8 pontos durante toda a final, contra 199,0 do norte-americano Jay Shi com quem disputou a última etapa da competição - a partir deste ciclo olímpico, a cada rodada da final o último colocado é eliminado, até ficarem apenas dois adversários.

O Brasil já tinha convite para disputar a pistola de ar 10 metros nos Jogos do Rio. A Confederação Brasileira de Tiro (CBTE) inicialmente acreditava que novas vagas se somariam ao convite, mas o regulamento olímpico diz que o convite só pode ser utilizado se o Brasil não obtiver a vaga no estande de tiro.

Como país-sede dos Jogos, o Brasil tem um total de nove convites para a Olimpíada. A vaga obtida neste domingo por Wu é a primeira conquistada no estante de tiro.

Não será em 2014 que o Complexo de Deodoro, principal legado estrutural dos Jogos Pan-Americanos do Rio/2007, será testado como palco do tiro esportivo na Olimpíada de 2016. O Rio havia conquistado o direito de sediar uma etapa da Copa do Mundo no ano que vem, mas o Brasil abriu mão de receber a competição. Falta recursos para organizar o evento e para reformar o Centro Nacional de Tiro Esportivo (CNTE). Neste ano, o Athina Onassis Horse Show, evento de hipismo que seria em Deodoro, também foi cancelado. Ambos serviriam com teste olímpico.

"Tínhamos que buscar um recurso, que havia sido disponibilizado pelo Ministério do Esporte, mas o período de captação ia coincidir com a data do evento. Já que não teria o recurso, preferimos desistir de organizar", explica Luciano Parreira Alves, secretário geral da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE).

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A Copa do Mundo da modalidade tem três tipos de eventos: etapas só de tiro ao prato, etapas só de rifle e pistola, e etapas com todas as provas olímpicas. A do Rio seria na primeira quinzena de abril de 2014, apenas com tiro ao prato. No Mundial da categoria, no fim de agosto, em Lima, Roberto Bastos foi oitavo colocado na Fossa Olímpica.

"Usualmente o repasse do Ministério tem sido no final de março, começo de abril, exatamente quando aconteceria a Copa do Mundo. A gente não poderia tentar fazer o evento sem recurso, porque pelo convênio a gente não pode pagar nada retroativo", explica Alves.

Apesar do cancelamento da etapa de 2014, a CBTE tem certeza que receberá a Copa do Mundo em 2015, num evento com todas as provas olímpicas. Para isso, pedirá ao Ministério do Esporte dinheiro para realizar duas obras cobradas pela federação internacional: colocar uma barreira visual ao fundo do estande (atualmente pode-se ver a Avenida Brasil ao fundo, o que atrapalha o atirador) e fazer a terraplenagem do local. "É uma área de aterro, com o tempo isso foi cedendo", justifica o dirigente.

Deodoro recebeu a Copa do Mundo em 2008, logo depois de o local ser construído para o Pan, mas em seguida o Rio saiu do calendário. Quando voltar, também terá que trocar todos os alvos eletrônicos das provas de rifle e pistola, por equipamentos mais novos. A CBTE ainda quer fazer um "upgrade" sustentável no maquinário de lançamento de pratos, adquirindo equipamentos que funcionam com luz solar.

"Queremos que fique tudo pronto em 2015. Não só pensando na Olimpíada, mas para que a equipe brasileira possa treinar um pouco mais com o que vai ser em 2016", comenta Alves. A ideia da CBTE é contratar um treinador cubano e deixá-lo morando no Rio, para treinar os atletas que se deslocarem até Deodoro.

Neste ano, o complexo esportivo recebeu uma etapa da Copa do Mundo de Pentatlo Moderno, mas viu ser cancelado o Athina Onassis Horse Show, principal evento de hipismo realizado no País, programado para o fim de outubro. "A insegurança causada pelas dificuldades no cumprimento do cronograma de obras de infraestrutura do centro de hipismo e de seu entorno inviabilizou a realização do evento", explicaram os organizadores, na ocasião.

O Brasil faturou até esta quinta-feira 12 medalhas no Campeonato Ibero-Americano de Tiro Esportivo e está na liderança da competição. No total foram sete medalhas no individual e cinco por equipes.                        

Os atletas brasileiros ainda irão competir em mais quatro disputas e o país conquistou sua melhor campanha em três edições do torneio.

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Durante o congresso técnico, que aconteceu antes das competições, o Brasil atendeu uma solicitação da Argentina e retirou sua candidatura à sede da etapa de 2014. Assim, o plenário aprovou Buenos Aires como detentora do torneio daqui a dois anos.

A competição prossegue até domingo, dia 14, no estande Juan Carlos I, em Granada, na Espanha.

Campanha brasileira no campeonato:

carabina de ar masculina:

Paulo Muller - bronze

equipe - prata

pistola de ar feminina:

equipe - bronze

pistola tiro rápido masculina:

Emerson Duarte - prata

Julio Almeida - bronze

equipe - prata

pistola de ar:

Julio Almeida - ouro

equipe - ouro

pistola 25m feminino:

equipe - bronze

carabina deitado:

Leonardo Moreira - prata

Cassio Ripel - bronze

Rosane Ewald - bronze

O pernambucano Roberth Vieira segue na liderança da categoria Skeet, classe C, da Copa Brasil de tiro esportivo. Ele segurou a ponta do campeonato depois da realização da oitava etapa, que ocorreu em Curitiba-PR, no último final de semana.

Áureo Alves Vilar, também de Pernambuco, terminou a 8ª etapa na 18ª colocação da fossa olímpica da classe C. Participaram atletas de oito estados: Alagoas, Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul.

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O campeão da Copa Brasil de 2012 será definido após a realização da 11ª etapa, que será realizada no mês de dezembro, na cidade catarinense de Chapecó.

Começa neste sábado (8), a oitava etapa do Campeonato Brasileiro de Trap Americano. As disputas serão realizadas pelo departamento de tiro do Caxangá Golf & Country Club - sede do torneio. A competição iniciará a partir das 10h e será finalizada no domingo (9).

Pernambuco só terá representantes na categoria TOP 100. Sete atletas do estado estão inscritos na disputa: André Luis Barros Rabêlo, Áureo Alves Vilar, Everaldo Rufino da Silva, Giulio Nicolas Zinni Mansour, Ricardo Spiro, Roberth Vieira e Rodrigo Rodrigues de Sousa.

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O Trap Americano consiste em um competidor que atira com espingarda calibre 12 e munição de 24g de chumbo, tendo como objetivo acertar três posições de pratos (feitos de argila, calcário e alcatrão), que saem a 15 metros de distância do atleta e caem a 46 metros. A categoria TOP 100 exige que o participante realize a tentativa de atingir 100 pratos, divididos em quatro séries de 25, cada uma em um local diferente, chamados de postos.

O brasileiro Carlos Garletti terminou na 15ª colocação, com 1122 pontos na prova de tiro esportivo, carabina 50 m – 3 posições, da classe SH-1, na manhã desta quarta-feira, na Royal Artillery Barracks. Esta foi sua terceira participação nos Jogos Paralímpicos e seu melhor desempenho foi nesta prova.

Após esta competição, o brasileiro encerrou sua participação nos Jogos sem conquistar medalhas. A estreia foi na carabina 10 m SH-1, realizada na última sexta-feira, quando Garletti somou 563 pontos e terminou na 26ª colocação, longe da briga por medalhas.

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A sua segunda prova foi na carabina 50 m SH-1 onde terminou na 19ª posição, com 583 pontos. A expectativa era conseguir uma melhor colocação nesta quarta-feira, última prova na capital britânica.

Carlos Garletti não conseguiu medalhas para o Brasil na prova de tiro esportivo carabina 50 m SH-1, para atiradores que não precisam de suporte para a arma. O paratleta terminou na 19ª posição, com apenas 583 pontos, nesta terça-feira (4). O brasileiro volta a competir nesta quarta (5), às 5h, na prova de carabina 50 m -3 na posição SH-1.

O ouro ficou com Abdulla Sultan Alaryni, dos Emirados Árabes com 694,8 pontos, na segunda colocação ficou o espanhol Juan Antonio, com 694,6 e o britânico Matthew Skelhon fechou o pódio com 693,2 pontos.

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O brasileiro é recordista do país nas provas que está disputando em Londres, mas desta vez não está conseguindo ter bons resultados. Na carabina 10 m SH-1, realizada na última sexta-feira (31), ele somou 563 pontos e terminou na 26ª colocação, fora da final.

Carlos Garletti ficou fora das finais da prova de tiro esportivo nos Jogos Paralímpicos de Londres neste sábado (1º). O brasileiro terminou apenas na 27ª posição. Com oito adversários tirando 600 pontos, o brasileiro conseguiu marca apenas 596.

O atleta havia ficado com quatro pontos a menos do primeiro colocado na primeira fase, da carabina de ar de 10m mista.

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Em uma competição bastante equilibrada, o medalhista de ouro foi o francês Cedric Fevre, com 706.7 de pontuação total, apenas 0.3 na frente do britânico Matthew Skelhon, o segundo colocado. O bronze foi para a chinesa Cuiping Zhang, com 705.8.

O brasileiro Carlos Garletti foi eliminado na sua estreia nos Jogos Paralimpícos de Londres, nesta sexta-feira (31), na Royal Artillery Barracks. Carlos terminou na 26ª posição depois de somar 563 pontos no tiro esportivo carabina 10 m SH-, que são para atiradores de pistola e rifle que não precisam de suporte para a arma.

Com a baixa pontuação o brasileiro não se classificou para a final da competição, que será realizada ainda nesta sexta.  Carlos é o recordista do Brasil na modalidade, já que venceu todas as competições nacionais que disputou desde 2004.

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O vencedor  foi o chinês Chao Dong, que conquistou 596 pontos e igualou o recorde mundial, seguido pelo alemão Josef Neumaier, com 594, e por Jonas Jakobsson, da Suécia, com 593. Apenas os oito melhores das eliminatórias avançaram à final.

A primeira medalha de ouro dos Jogos Paralímpicos foi para a chinesa Cuiping Zhang, de 24 anos, no tiro esportivo, no primeiro dia de competições. A atleta asiática somou 500,9 pontos e foi a melhor na carabina de ar de 10m SH1 (atletas que podem suportar o peso de sua arma de fogo sem apoio).

A prata ficou com a alemã Manuela Schmermund, que somou 493.6 pontos. O bronze foi para a australiana Natalie Smith (492.4). Cuiping Zhang pegou poliomielite aos três anos de idade, sofreu paralisia infantil e por isso não pode mais andar. Após a conquista, Cuiping foi questionada sobre sua aposentadoria. "Vou continuar competindo e eu não sei quando vou me aposentar", disse.

Sobre a quebra do recorde, ela disse que só "queria aproveitar o momento". "Quando eu disparei o último tiro e vi na tela, eu não queria colocar a arma no chão. Eu só queria aproveitar o momento", afirmou.

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O atirador brasileiro Filipe Fuzaro terminou a etapa classificatória do tiro esportivo em 17º, na categoria fossa dupla, e está fora das Olimpíadas de Londres. A prova foi realizada na manhã desta quinta-feira (2) e apenas os oito primeiros se classificaram para a final.

Fuzaro, que disputa sua primeira Olimpíada, anotou 131 pontos a menos que último classificado, o húngaro Richard Bognar. A liderança ficou com o britânico Peter Russell, com 143 pontos, seguido pelo russo Vasily Mosin e o kuaitiano Fehaid Aldeehani. A final do torneio será ainda hoje (2), às 11h.

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Ontem (1°), Ana Luiza Ferrão foi eliminada da competição. Com isso, o País não tem  mais atletas na modalidade.

Mais velha mulher brasileira nos Jogos de Londres, Ana Luiza Ferrão, de 38 anos, deu adeus à sua participação na Olimpíada nesta quarta-feira com um desempenho frustrante. Ela foi a última colocada na disputa da pistola de 25 metros no tiro esportivo e, com isso, não conseguiu avançar à final da prova, que acontece à tarde.

Ana Luiza havia feito história no ano passado ao se tornar a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha de ouro no tiro esportivo em Jogos Pan-Americanos. Na ocasião, ela fez 570 pontos na fase eliminatória para, na final, bater o recorde pan-americano.

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Em Londres, ela ficou longe de repetir o desempenho do México. Marcou 560 pontos (280 em cada fase) e acabou apenas na 39.ª posição. Se tivesse feito igualado a pontuação de Guadalajara, subiria cinco lugares, mas mesmo assim ficaria fora da final, restrita às oito primeiras.

A brasileira já havia competido em Londres na prova de pistola de ar de 10 metros do tiro esportivo, no domingo. Na ocasião, também não conseguiu se classificar para a final. Nas eliminatórias, ela ficou apenas na 43ª colocação - de 49 competidoras - ao marcar 367 pontos.

RECORDE - Na prova de Ana Luiza caiu o recorde olímpico da pistola de 25 metros. A nova marca, de 591 pontos, pertence à sul-coreana Jangmi Kim, de apenas 19 anos. O antigo recorde, 590 pontos, havia sido feito pela chinesa Luna Tao, em Sydney/2000.

 

O tiro esportivo no Brasil continua se destacando em competições para garantir mais vagas para os Jogos de Londres. Dois atletas conquistaram vaga para a competição: Ana Luiza Ferrão, na prova de pistola 25 metros, e Filipe Fuzaro, na fossa olímpica.

O atleta Cassio Rippel competiu na Copa do Mundo de Milão, na Itália, no início do mês, mas não garantiu a vaga. Ele bateu o recorde brasileiro e sul-americano na prova de carabina deitado, com 598 pontos alcançados de 600 possíveis.

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“No tiro esportivo temos um gasto particular muito grande com os equipamentos, armamentos, acessórios e munição também. O programa oferece o suporte para que eu possa me manter em constante treinamento sem que tenha que realocar toda a demanda de nossa verba familiar para o esporte”, afirma o atleta de 34 anos, praticante da modalidade há 17.

Sobre a competição na Itália, Cassio afirma que precisou contornar as condições de vento durante a prova, que dificultaram o desempenho dos atiradores. “A competição foi muito tensa. As condições climáticas em Milão são muito difíceis para os atiradores e o vento forte e inconstante trouxe adversidades para os bons resultados. Na minha prova fui muito feliz em poder realizar o trabalho corretamente e disparar nos momentos adequados”, pontuou.

O tiro esportivo do Brasil segue mantendo a média de uma medalha por dia nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Nesta sexta-feira, o brasileiro a chegar ao pódio foi Bruno Heck, que faturou o bronze na disputa da carabina 3 posições, prova em que o atirador tem que acertar tiros a uma distância de 50 metros do alvo, em três posições: deitado, ajoelhado e em pé. Outro brasileiro na prova, Rocco Rosito terminou em nono.

Para ficar com sua primeira medalha pan-americana, Bruno Heck somou 1245.0 pontos, contra 1249.1 de Jason Alan Parker (EUA), medalhista de ouro, e 1247.0 do também norte-americano Matthew Joel Wallace, que ficou com a prata. Parker repetiu o título conquistado no Rio, há quatro anos, e, de quebra, faturou a vaga olímpica que estava em jogo na prova.

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Esta foi a sexta medalha do tiro esportivo do Brasil em Guadalajara. Antes, Julio Almeida havia conquistado dois bronzes, na pistola de ar 10 metros e na pistola 50 metros, Luiz Fernando Graça foi terceiro na fossa olímpica dupla e Roberto Schmits ficou com o bronze na fossa olímpica. O único ouro foi de Ana Luiza Mello, na pistola 25 metros.

O Brasil segue a sua rotina de quebrar tabus nos Jogos Pan-Americanos. Hoje à tarde, Ana Luiza Mello Ferrão foi a primeira mulher a conseguir uma medalha de ouro no tiro esportivo para o Brasil. Ela ganhou na categoria com pistola de 25 metros.

Mesmo já estando classificada para a edição dos Jogos Olímpicos de Londres, a brasileira brilhou e ainda estabeleceu o novo recorde do torneio, com a pontuação de 773,9. O vice-campeonato ficou com Sandra Uptagrafft, que era a atual vencedora Pan-Americana, já que havia levado o título na edição do Rio de Janeiro, em 2007. O terceiro lugar foi alcançado pela venezuelana Maribel Pineda.

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Com a vitória da atiradora, ao todo, o país já conquistou quatro medalhas na modalidade durante a edição de 2011 dos Jogos, sendo uma de ouro e outras três de bronze.

 

O brasileiro Julio Almeida conquistou, nesta terça-feira, a sua segunda medalha no tiro esportivo dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara ao ficar com o bronze na disputa da pistola 50 metros. A terceira colocação, porém, mais uma vez não foi suficiente para classificá-lo à Olimpíada de Londres, acabando com o sonho olímpico do brasileiro, que participou de três provas nos Jogos de Pequim.

Julio Almeida somou 639,9 pontos na final da pistola livre 50 metros, nesta terça-feira, para ficar com a medalha de bronze. O norte-americano Daryl Szarenski faturou a prata com apenas 0,1 ponto a mais: 640. O ouro e a única vaga olímpica em jogo ficou com o guatemalteco Sérgio Sanchez, que marcou 648,9 pontos. Outro brasileiro na final, Stenio Yamamoto, terminou em sétimo lugar, com 631,5.

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A medalha pan-americana conquistada nesta terça-feira é a quinta da carreira de Julio Almeida, a segunda dele em Guadalajara. No domingo, ele já havia faturado o bronze na pistola de ar 10 metros. Ele precisava ser medalhista de ouro para ter conquistado a vaga olímpica. O brasileiro não tem mais chances de se classificar para a Olimpíada de Londres.

FEMININO - Entre as mulheres, foi realizada nesta terça-feira a disputa da fossa olímpica. A melhor brasileira na prova foi Karla de Bona, que terminou na quinta posição ao somar 83 pontos. Janice Teixeira terminou em nono, com 58. O ouro e a vaga olímpica foi para Miranda Wilder, dos EUA, seguida da canadense Lindsay Boddez e pela também norte-americana Kayle Browning, medalhistas de prata e bronze, respectivamente.

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