Tópicos | Tráfico internacional de armas

A deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP) solicitou ao Ministério Público Federal (MPF), nesta sexta-feira (10), a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tráfico internacional de arma de fogo, peculato (roubo praticado por servidor público) e improbidade administrativa, segundo a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles. 

De acordo com a parlamentar, Bolsonaro cometeu crime de tráfico internacional de arma de fogo por ter chegado ao Brasil sem declarar ou registrar os armamentos. O fuzil, no entanto, dependeria de uma outra autorização, já que se trata de uso restrito. 

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Bolsonaro possivelmente cometeu crime de peculato ao se apropriar de bens públicos e tomar para si presentes dados à Presidência da República. Além disso, ele teria cometido improbidade administrativa ao descumprir uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que envolveu outros presentes recebidos pela comitiva presidencial na viagem de 2019. 

O TCU chegou a ordenar, no mês passado, a devolução de relógios de luxo, e considerou que os itens violam as regras do tribunal. “O ex-presidente Bolsonaro trouxe armas no avião presidencial. Isso caracteriza os crimes de peculato, porte ilegal de armas de fogo e tráfico internacional de armas de fogo. Um crime hediondo. Além de improbidade administrativa, por ter violado o acórdão do TCU”, disse a deputada. 

A arma foi entregue ao ex-presidente dentro do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e, de acordo com integrantes da comitiva, Bolsonaro cumpriu todos os procedimentos formais relacionados à arma. 

Nesta segunda (21), o cantor e ex-integrante do grupo Polegar, Rafael Ilha, foi detido pela Polícia Federal (PF) após tentar cruzar a fronteira brasileira com uma espingarda. O crime ocorreu durante a tarde na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu (PR), na divisa do Brasil com o Paraguai.

Segundo a PF, Ilha e uma mulher atravessavam a ponte em dois mototáxis. Quando Ilha passou primeiro e foi abordado por agentes da Receita, a mulher que vinha atrás tentou sair da fila e voltar ao Paraguai. Mas os agentes encontraram com ela uma espingarda calibre 12 e munição.

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Ainda de acordo com a PF, Ilha assumiu a responsabilidade da arma e os dois foram encaminhados delegacia. Caso a espingarda não tenha registro, o casal pode ser indiciado sob suspeita de tráfico internacional de armas. Famoso pelo grupo Polegar, que estourou na década de 1980, Rafael Ilha, 41 anos, tem histórico de dependência química e foi internado várias vezes. Além disso, o cantor já foi preso por tentativa de roubo e porte de drogas.

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