Tópicos | Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade

A Lei 14.420, de 2020, publicada no da última quarta-feira (20), prevê que a Semana Nacional de Conscientização sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) deverá ser realizada no período que abrange o dia 1º de agosto de cada ano. 

 O objetivo é conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoce do transtorno. A norma teve origem no PL 4.254/2019, aprovado no Plenário em 28 de junho, sob a relatoria da senadora Zenaide Maia (Pros-RN), que é médica. 

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No parecer, Zenaide destaca que o TDAH não é uma doença, portanto, não existe cura para solucioná-lo. A relatora apontou que, com diagnóstico e tratamento apropriado, é possível que as pessoas que apresentam TDAH tenham um rendimento adequado e uma boa qualidade de vida. Conforme estudos recentes, acrescentou Zenaide, o tratamento precoce é o ponto chave para que a vida daqueles que têm o transtorno seja mais saudável, produtiva e com mais qualidade 

 "O diagnóstico e o tratamento precoces são imprescindíveis para a escolha da melhor estratégia a ser adotada em cada caso", registrou a senadora.   

TDAH

Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, o TDAH é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. O TDAH se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Também segundo a entidade, é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados: ocorre em 3 a 5% das crianças. Em mais da metade dos casos, o transtorno segue na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos .

*Da Agência Senado

Dificuldade em prestar atenção na aula, pouca paciência para estudar, distrair-se facilmente e ficar disperso enquanto o professor explica a matéria. Esse são alguns sinais dados pelos portadores do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e que devem ascender o sinal de alerta dos pais e educadores. 

O TDAH é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e pode acompanhar a pessoa por toda a sua vida. E esse é um transtorno mais comum que se imagina. Uma pesquisa realizada pelo psiquiatra brasileiro Guilherme Polanczyk, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, aponta que o TDAH atinge, aproximadamente, 5,29% da população em todo o mundo.

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A maioria dos pais e responsáveis quando recebem o diagnóstico, ficam cheios de perguntas. Uma delas é, devo procurar uma escola especial? Segundo o neurologista Marco Antônio Arruda, especialista em TDAH e diretor do Instituto Glia Cognição e Desenvolvimento de Ribeirão Preto, a resposta é não. A maioria das escolas tem condições de trabalhar em conjunto com o especialista que faz o acompanhamento médico do paciente e com os familiares para colaborar com a superação dos desafios próprios do transtorno.

Ainda segundo Dr. Marco, é fundamental que haja interação entre os pais e a escola, já que o tratamento do TDAH deve ser multidisciplinar, ou seja, uma combinação de acompanhamento médico, psicoterapêutico, orientação aos pais, família e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador para facilitar o dia a dia da criança.

“É indispensável um trabalho conjunto. Todos devem ter conhecimento sobre o transtorno, estar alinhados para planejar e implementar as técnicas e as estratégias de ensino que melhor atendam às necessidades destes alunos. O mais importante é que não haja a exclusão do paciente com o TDAH”, destaca o neurologista.

Manter os tratamentos recomendados é fundamental para o sucesso na escola e em outros ambientes em que a criança conviva. É preciso que os pais sigam as orientações médicas, inclusive o uso de medicamentos, quando necessário. 

Com informações da assessoria de imprensa.

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